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Introdução
A cultura ocidental se originou na bacia do mar Mediterrâneo e
seus arredores, sendo que a Grécia e a Roma antigas são
frequentemente citadas como seus criadores. Com o tempo,
seus respectivos impérios cresceram primeiro para o leste e
para o oeste, incluindo o resto do Mediterrâneo e áreas
costeiras do mar Negro, conquistando, absorvendo e sendo
influenciados por grandes civilizações do antigo Oriente Médio
muito mais antigas (como a fenícia e a egípcia. Mais tarde,
expandiu-se para o norte do mar Mediterrâneo, passando a
Divisão do Império Romano após a
morte de Teodósio, em 395,
incluir a Europa Ocidental, a Europa Central, os Bálcãs, o Leste
sobreposta às fronteiras modernas. Europeu e a Europa Setentrional. A cristianização da Bulgária
(século IX), da Rússia de Quieve (Rússia, Ucrânia e
Império Romano do Ocidente
Bielorrússia, no século X), da Escandinávia (século XII) e da
Império Romano do Oriente
Lituânia (século XIV) trouxe o resto dos países europeus para a
civilização ocidental (ver: impacto do cristianismo na
civilização).
Historiadores, como Carroll Quigley em A Evolução das Civilizações,[8] afirmam que a civilização
ocidental nasceu no final do século V, após o colapso total do Império Romano do Ocidente,
deixando um vácuo para o florescimento de novas ideias que eram impossíveis nas sociedades
clássicas. Em qualquer ponto de vista, entre a queda do Império Romano do Ocidente e o
Renascimento, o Ocidente passou por um período de declínio considerável, conhecido como Idade
Média, as Cruzadas.[9]
O conhecimento do mundo antigo ocidental foi parcialmente preservado durante este período
devido à sobrevivência do Império Romano do Oriente e das instituições da Igreja Católica, além
da ampla contribuição dos árabes[10] e principalmente pela ascendência concorrente da idade de
ouro islâmica.[11] A importação árabe, tanto de antigas quanto de novas tecnologias a partir do
Oriente Médio e do Oriente para a Europa renascentista representou "uma das maiores
transferências tecnológicas na história do mundo".[12][13]
Cultura
O termo "cultura ocidental" é usado de forma muito ampla
para se referir a uma herança de normas sociais, valores éticos,
costumes tradicionais, crenças religiosas, sistemas políticos e
artefatos e tecnologias específicas.
O termo tem sido aplicado a regiões cuja história é fortemente marcada pela imigração ou
colonização europeia, como a América e Austrália, e não está restrito à Europa.
Algumas tendências que definem as sociedades ocidentais modernas são a existência do pluralismo
político, do laicismo, da generalização da classe média, das subculturas proeminentes ou
contraculturas (tais como movimentos da Nova Era), aumentando o sincretismo cultural
resultante da globalização e da migração humana. A forma moderna destas sociedades é
fortemente baseada na Revolução Industrial e em problemas sociais e ambientais, tais como a luta
de classes e a poluição, bem como as reações a eles, tais como o sindicalismo e o ambientalismo.
Definição
Originalmente, a expressão indicava as áreas da Europa tradicionalmente católicas ou
protestantes. A diferença entre o Ocidente e a sua contrapartida o Oriente é mais velha: no Império
Romano já havia diferença entre a parte ocidental latina e o parte oriental, dominada pelos gregos.
A separação do Império Romano em uma parte
Ocidental e uma parte Oriental em 395 e o
cisma de 1054 também reforçaram esta
diferença. Ao longo dos séculos, o Grande
Cisma causou diferenças determinantes na
estrutura social, nas formas dominantes, no
domínio das tecnologias aplicadas e
desenvolvimento econômico, na filosofia e na
ética, na arquitetura, nas artes e no vestuário.
Países que falam línguas indo-europeias.
Com a expansão da religião cristã na Europa, a
diferença foi levada às outras partes da Europa.
Por exemplo, a Rússia e a Bulgária foram
convertidas a partir de Constantinopla e fazem
parte do "Oriente", enquanto os irlandeses e os
neerlandeses pertencem ao Ocidente. Depois da
Idade Média, o Ocidente foi caracterizado por
um grande número de correntes de
desenvolvimento filosófico, tais como o
Renascimento, o iluminismo, o protestantismo
e o humanismo.
Ocidente e Oriente em 1980, definido pela Guerra
Hoje em dia, usam-se várias definições para o Fria.
Ocidente:
Definição clássica;
Culturas dominantes desde a época
colonial;
Países da OTAN durante a guerra fria;
Países ao ocidente da Ásia;
Definições de governos.
Durante a Guerra Fria, a expressão "Mundo Ocidental" se referia de maneira muito genérica aos
países capitalistas desenvolvidos. Esta definição inclui os Estados Unidos, o Canadá, a Europa
Ocidental, a Austrália, a Nova Zelândia, e também o Japão e Israel.
Definições de governos servem um alvo legal e administrativo. Às vezes, elas têm pouca relação
com definições que foram apresentados acima. Por exemplo, o governo dos Países Baixos
considera os imigrantes da Indonésia (uma ex-colônia holandesa) como imigrantes ocidentais.
Ver também
Mundo oriental
Oriente
Grande Divergência
Hemisfério ocidental
Cultura ocidental
História da arte ocidental
Cristianismo
Referências
1. THE WORLD OF CIVILIZATIONS: POST-1990 (http://s02.middlebury.edu/FS056A/Herb_war/cl
ash3.htm) scanned image Arquivado (https://web.archive.org/web/20070312101415/http://s02.
middlebury.edu/FS056A/Herb_war/clash3.htm) 2007-03-12 no Wayback Machine
2. Huntington, Samuel P. (1991). Clash of Civilizations 6th ed. Washington, DC: [s.n.] pp. 38–39.
ISBN 978-0-684-84441-1 – via
http://www.mercaba.org/SANLUIS/Historia/Universal/Huntington,%20Samuel%20-
%20El%20choque%20de%20civilizaciones.pdf (in Spanish). "The origin of western civilization
is usually dated to 700 or 800 AD. In general, researchers consider that it has three main
components, in Europe, North America and Latin America. [...] However, Latin America has
followed a quite different development path from Europe and North America. Although it is a
scion of European civilization, it also incorporates, to varying degrees, elements of indigenous
American civilizations, absent from North America and Europe. It has had a corporatist and
authoritarian culture that Europe had to a much lesser extent and America did not have at all.
Both Europe and North America felt the effects of the Reformation and combined Catholic and
Protestant culture. Historically, Latin America has been only Catholic, although this may be
changing. [...] Latin America could be considered, or a sub-civilization within Western
civilization, or a separate civilization, intimately related to the West and divided as to its
belonging to it."
3. Western Civilization (http://www.mmisi.org/ir/39_01_2/kurth.pdf), Our Tradition; James Kurth;
Acessado em 30 de agosto de 2011
4. A Strategy for Israel in the Nineteen Eighties (The "Yinon Plan") (http://www.voltairenet.org/artic
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5. Thompson, William; Joseph Hickey (2005). Society in Focus. Boston, MA: Pearson. 0-205-
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6. «Embassy of Brazil - Ottawa» (https://web.archive.org/web/20110429013145/http://www.brase
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7. Falcoff, Mark. «Chile Moves On» (https://web.archive.org/web/20090417075124/http://www.aei.
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Arquivado do original (http://www.aei.org/publications/pubID.11413/pub_detail.asp) em 17 de
abril de 2009
8. A Evolução das Civilizações - pg. 84 (http://archive.org/details/CarrollQuigley-TheEvolutionOfCi
vilizations-AnIntroductionTo). Acessado em 15 de janeiro de 2013.
9. Middle Ages Enciclopédia Britânica (http://www.britannica.com/EBchecked/topic/195896/history
-of-Europe)
Por algumas gerações depois de Maomé (570 d.C. - 632 d.C.), a mente árabe foi,
como havia sido, moldada, e produziu poesia e muita discussão religiosa; sob o
estímulo do sucesso nacional e racial, ela presentemente resplandece com brilho
somente superado pelos gregos em seu melhor período. Com um novo ângulo e
com um fresco vigor, ela assumiu aquele sistemático desenvolvimento de
conhecimento positivo que os antigos gregos haviam começado e abandonado. Ela
reviveu o propósito humano do conhecimento. Se os gregos foram os pais, então
os árabes foram os padrastos do método de lidar com a realidade, ou seja, a
absoluta franqueza, a máxima simplicidade de declaração e explicação, registro
exato, e criticismo exaustivo. Foi mediante os árabes, e não através da rota latina,
que o mundo moderno recebeu o presente da luz e do poder.
11. Lewis, Bernard (2002). What Went Wrong. [S.l.]: Oxford University Press. 3 páginas. ISBN 0-
06-51605-4 Verifique |isbn= (ajuda)
Bibliografia
Ankerl, Guy (2000). Coexisting contemporary civilizations: Arabo-Muslim, Bharati, Chinese,
and West. Col: INU societal research. Vol.1:. Geneva: INU Press. ISBN 2-88155-004-5
Bavaj, Riccardo: "The West": A Conceptual Exploration (http://nbn-resolving.de/urn:nbn:de:015
9-2011112107), European History Online, Mainz: Institute of European History, 2011, retrieved:
28 November 2011.
Daly, Jonathan. "The Rise of Western Power: A Comparative History of Western Civilization (htt
p://www.bloomsbury.com/uk/the-rise-of-western-power-9781441161314/)" (London and New
York: Bloomsbury, 2014). ISBN 9781441161314
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