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Colégio Militar Da Polícia Militar





























Religião e Cultura:O Cristianismo e a Formação Cultural do Ocidente





















Manaus-Am
2022
Ana Sofia Moreira Barbosa 2º09




















Religião e Cultura:O Cristianismo e a Formação Cultural do Ocidente









Trabalho Solicitado para obtenção de nota da
Verificação Imediata do 2º trimestre ,solicitado
Pelo professor
















Manaus-Am
2022
Sumário


1. Introdução………………………………………..6
2. I.O Cristianismo e a cultura Ocidental…………………………………..7
3. II.O Papel fundamental do Cristianismo na cultura ocidental…………………………………8
4. III.Como se Formou a Cultura Ocidental…………………………………..8
5. IV.Qual a Diferença entre a cultura oriental e ocidental…………………………9
6. V.A Divisão da Igreja no Cristianismo..………………………………..9
7. VI.Influência do Cristianismo………………………………………10
8. Conclusão………………………………..11
9. Referência bibliográfica……………………………12










































Introdução

A cultura ocidental não se pensa sem a história do cristianismo. Ele
permeou-a em todos os campos, desde o estritamente religioso até o
político, passando pelo artístico. Qualquer turista que visita a Europa
extasia-se diante das monumentais obras do cristianismo.













































I.O Cristianismo e a Cultura Ocidental


O cristianismo é uma doutrina religiosa surgida na Antiguidade, durante
o Império Romano (I a.C. – V), de caráter monoteísta, ou seja, que professa
sua fé em apenas um Deus.

Ao longo dos séculos, o cristianismo passou por diversas transformações,


dando origem a várias religiões que existem ainda hoje. Dessa forma, o
cristianismo foi um importante agente cultural que influenciou a formação
da sociedade ocidental.

Para entender o que é a cultura ocidental antes se deve
compreender o que é cultura.
Cultura é uma palavra de origem latina que significa “ação de
tratar”, “fazer crescer”, “cultivar”.
A palavra também é utilizada na agropecuária justamente por
se originar nessa área.
Dessa maneira, a palavra cultura passa a designar os fatores
que predispõem o homem no processo de desenvolvimento da
alma.
É o conjunto de crenças, leis e artes que existem na sociedade
em que a pessoa nasce, influenciando e orientando sua vida.
A cultura ocidental é o conjunto da Filosofia Grega, do
Direito Romano e da Religião Católica. Esses 3 pilares
baseiam o modo de pensar e, consequentemente, de agir das
pessoas educadas no hemisfério ocidental.

Embora seja constantemente atacada, a cultura ocidental


trouxe contribuições históricas essenciais para a vida que se
tem hoje. Os três pilares citados que a compõem influenciam a
vida de todos, mesmo ateus ou filósofos modernos, que são os
grupos que mais a rejeitam.

No silêncio deixado por Bento XVI com a renúncia, surge a pergunta:


que impacto tal fato terá sobre a cultura ocidental? Ele não teria
antevisto o crescimento da descristianização da Europa e se sentiu
impotente diante de tal avalanche? A União Europeia não tinha
rejeitado reconhecer o cristianismo como pedra fundamental da
constituição da Europa dos dois milênios depois da primeira
evangelização?

Armaram-se quatro hipóteses sobre a relação entre o cristianismo e a


cultura europeia e na sua prolongação em relação à toda cultura
ocidental. A primeira, drástica, anuncia sem mais o fim do cristianismo.
Vários livros se escreveram sobre tal tema. Com seu
desaparecimento, a fé cristã também cessaria de ter presença como
tal. Não responderia a nenhum centro de sentido que norteasse a vida
das pessoas e da sociedade. Tudo correria como se ele já não
existisse e tivesse perdido toda força impactante. Posição extrema
que até hoje não se verifica, mas alguns julgam ver-lhe os sinais
anunciadores.

O cristianismo continua, sim, mas dissolve-se na cultura ocidental,


como sal na água. Não se vê o sal, mas sente-se a água salgada.
Neste sentido, a cultura ocidental continua a ostentar valores que ela
recebeu e aprendeu da tradição cristã. A conversão do Império
Romano e a criação da cristandade marcaram definitivamente o
Ocidente com elementos da revelação bíblica interpretada e vivida
pelos cristãos à luz do mistério da encarnação, morte e ressurreição
de Jesus Cristo. Conquistas da modernidade, que pareciam ser da
pura razão, de fato se alimentaram da tradição cristã, como, por
exemplo, a dignidade inegociável da pessoa humana.

Abre-se terceira possibilidade. João Paulo II apostou nela. Procurou


revitalizar, restaurar, restabelecer expressões cristãs em decréscimo
pelo impacto da razão moderna secularizastes, pelos filósofos da
suspeita e por outros fatores dissolventes da modernidade e pós-
modernidade. Teve parte de êxito. No entanto, o processo de
destituição social do cristianismo prossegue.

Outra chance surge para o cristianismo. Bem diferente. Acabou


inexoravelmente o sistema religioso, ligado à modernidade do
Ocidente e muito dependente dela. O cristianismo na configuração
tipicamente europeia ou mesmo ocidental sofre forte desgaste. No
entanto, algo está a surgir. Apenas vislumbramos.
Estamos na linha de partida, na margem de nova era da humanidade
em que o Evangelho tem a palavra precisamente inaugural que abre o
espaço de vida. Nisso apostamos. Se o Evangelho constitui-se, aqui e
agora, a palavra iluminadora da vida, tudo se arruma. Desloca-se a
preocupação para a evangelização no sentido etimológico: "evangelho
em ação". Os problemas da Igreja recuam para segundo plano,
mesmo se ficam sem resposta.
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II.O Papel fundamental do Cristianismo na Cultura Ocidental

Uma crítica tão incisiva da parte de Dawson não é de surpreender, visto ser ele um
dos maiores intelectuais católicos de seu ou de qualquer outro tempo.

Viveu boa parte do século XX e sua profunda preocupação com esse período
tempestuoso refletiu na sua produção intelectual. Ele deixou um legado de mais de
30 livros e 200 artigos sobre a história da humanidade, com foco na sociedade
ocidental e na Igreja Católica Romana.

De modo a apreciar a totalidade do argumento de Dawson em A Crise da Educação


Ocidental, é importante situá-lo no contexto de sua abrangente e sucinta visão
acadêmica.

Podemos entender melhor sua visão se considerarmos sua infância e sua educação
formal, pois ambas, de forma extraordinária, fizeram com que ele se tornasse
consciente da natureza das mudanças radicais na cultura ocidental e do advento da
modernidade.

Segundo Dawson, a crise do século XX surgiu, principalmente, pela falha dos


modernistas em compreender, em sua plenitude, o papel do Cristianismo na
formação e no espírito da Europa, e esta omissão, por sua vez, se deu pela
inabilidade – ou falta de vontade – de compreender o papel fundamental da religião
na vida humana.

Tal visão unitária da cultura – apenas parcialmente presente na visão humanista


clássica – foi, segundo Dawson, substituída por um humanismo secular, muitas
vezes anticristão e impulsionado pelos ataques violentos do utilitarismo, da
especialização científica e da tecnologia.

Em primeiro lugar, o “estudo geral” da civilização ocidental, almejando um estudo


geral e integrado da cultura, ou um “núcleo” de disciplinas, falhou em alcançar o a
visão Cristã do cosmos como o princípio unificador da cultura ocidental.
Como resultado dessa falha, essa perspectiva geral acaba viciando as tentativas de
interpretar nosso passado, dado a aversão inerente que ela traz ao não material,
que, de fato, acaba por transformar todos esses assuntos “numa coleção amorfa de
cursos alternativos”.
Para Dawson, a cultura deveria ser entendida como um assunto que constitui todo o
padrão da vida e pensamento humanos numa sociedade viva.

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III.Como se Formou a Cultura Ocidental

Segundo o historiador Thomas Woods, a cultura ocidental se


formou de forma orgânica pela união da Filosofia grega, do
Direito Romano e do Cristianismo através da Igreja Católica.
Com uma parcela da cultura dos povos bárbaros.
Após o Império Romano haver cessado as perseguições à
Igreja, ela terminou o processo de assimilação dos outros dois
fatores.
A filosofia grega já buscava o logos (λόγος), a razão da
existência, e foi justamente com esse nome que Jesus foi
nomeado pelo seu apóstolo São João.
Já o Direito Romano foi utilizado para organizar as estruturas
internas da Igreja. Devido ao seu enorme crescimento, era
necessário uma ordem maior para conseguir organizar as
mensagens de evangelização.
Com a queda do Império Romano, foi a Igreja quem manteve
as 3 colunas da cultura ocidental.
Os bárbaros, em sua maioria, destruíram todas as bibliotecas
que encontravam por não se importar com o conhecimento dos
seus antigos inimigos romanos.
A Igreja conservou os 3 pilares e catequizou os novos reis da
Europa, assimilando o que havia de bom em sua cultura
Dessa maneira se originaram a maioria das nações
contemporâneas do Ocidente e grande parte do Oriente. Com
a união entre as 3 bases antigas e uma pequena parte da
cultura dos povos bárbaros.

A cosmovisão ocidental permitiu o surgimento da ciência. A


visão grega de que a realidade tem uma ordem intrínseca
(λόγος) se uniu com a revelação Cristã. A crença em um Deus
inteligente que criou o universo com sabedoria para os
homens, impeliu os mesmos homens a buscarem conhecer o
cosmos.
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IV.Qual diferença entre cultura oriental e ocidental?

A diferença entre a cultura Oriental e Ocidental está na visão


de mundo de cada hemisfério. Na cultura oriental predominam
as filosofias e religiões panteístas e gnósticas A cultura
ocidental é pautada na razão e na realidade em si.
O panteísmo prega que tudo é Deus. Um exemplo desta
cosmovisão é o hinduísmo. Já o gnosticismo prega que o
homem possui uma partícula de Deus adormecida em si. Seu
principal expoente é o budismo e diversas linhas esotéricas.
Não há uma filosofia ou religião que defenda a razão como o
ponto central do universo e da vida. Em ambas as correntes
dominantes há uma um objetivo de abandonar a razão e
encontrar o divino por outro meio.
Por isso não há ciência fora do Ocidente. As descobertas
técnicas mais importantes como carros, aviões e tecnologia
elétrica foram todas do Ocidente para o Oriente.
V.A Divisão da Igreja no Cristianismo
Com o fim do Império Romano e o fortalecimento da figura do papa,
aumentaram as tensões entre a Igreja do Ocidente, sediada em Roma, e
a Igreja do Oriente, sediada em (Constantinopla).

Em 1054 esses conflitos se tornaram insustentáveis e houve a separação da


Igreja cristã entre Igreja Católica Apostólica Romana (Igreja Católica), e Igreja
Católica Apostólica Ortodoxa (Igreja Ortodoxa). Essa separação ficou
conhecida como “Cisma do Oriente” e permanece até os dias de hoje.

Apesar das disputas políticas que levaram à cisão da Igreja, questões


doutrinárias também influenciaram nessa divisão, como o uso de imagens em
templos, o culto à virgem Maria e a interpretação sobre a ressurreição de
Cristo.

Outra diferença está no fato de que a Igreja Católica Romana procurou se


constituir de maneira autônoma e influenciando os líderes políticos da Europa,
enquanto a Igreja Ortodoxa estava submetida ao Império Bizantino, e a função
de chefe da Igreja era ocupada pelo imperador.

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VI.influência do Cristianismo

O cristianismo desempenhou um importante papel na extinção de práticas como


o sacrifício humano, a escravidão,[12] o infanticídio e a poligamia.[13] Ele, em geral, afetou
o estatuto das mulheres, condenando o infanticídio (bebês do sexo feminino tinham maior
probabilidade de serem mortos), o divórcio, incesto, infidelidade, poligamia, controle de
natalidade, aborto e a defesa do casamento.[14] Embora o ensino oficial da Igreja considera
que apenas homens e mulheres são complementares.
Influência do cristianismo não se restringe sobre a civilização ocidental, os cristãos também
têm desempenhado um papel de destaque nos recursos de desenvolvimento e pioneiro
da civilização islâmica.

A influência cultural da Igreja tem sido muito grande. Festas como a Páscoa e o Natal são
marcados universalmente como feriados; o calendário gregoriano(do Papa Gregório XIII) foi
adotado internacionalmente como o calendário civil; e o próprio tempo é medido pelo
Ocidente a partir da data prevista de nascimento do suposto fundador da Igreja, Jesus de
Nazaré: a AD Um Ano ). Na lista das 100 Pessoas Mais Influentes na história humana, 65 por
cento figuras cristãs de diversas áreas.

Influência cultural no Ocidente


Origem
O conceito da parte ocidental do mundo tem sua origem na civilização greco-
romana na Europa, com o Cristianismo.

A Vênus de Milo definiu muitos dos principais parâmetros da arte da


Renascença e do Neoclassicismo, é uma referência das mais relevantes nos
dias de hoje para toda a cultura do Ocidente.

O Ocidente é principalmente constituído pela Europa.

A Europa, nomeadamente a Grécia Antiga, é considerada o berço da cultura


ocidental.

É um termo que se refere a diferentes nações.

Além de terem uma população significativa de ascendência europeia possuem


culturas e sociedades fortemente influenciadas ou ligadas pela Europa.

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Conclusão


Cristianismo uma parte importante da cultura ocidental e ao longo da história
precisou se posicionar diante de diferentes acontecimentos, estruturas e diante de
outras expressões culturais, especialmente religiosas e intelectuais. Mas nunca o
cristianismo se viu tão imerso em diferentes expressões culturais e,
consequentemente, diante de tantas expressões religiosas.










































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Referência Bibliográfica



HTTPS://www.otempo.com.br

HTTPS://www.erealizacoes.com.br

HTTPS://querobolsa.com.br

HTTPS://www.brasilparalelo.com.br








































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