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1ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 1ª semana 03 a 05 DE FEVEREIRO
2ª semana 08 A 12 DE FEVEREIRO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO
O CRISTIANISMO EXPLICA A
MALDADE.
SIMBOLOS, RITOS E MITOS RELIGIOSOS.
Elas fortaleciam o povo cristão, que se expandia por todo o Império Romano, primeiramente entre as
populações mais pobres, como os escravos, chegando aos mais abastados da população. Foi a chegada de
Constantino ao poder que mudou a relação do Império com o Cristianismo.
A primeira perseguição aos cristãos organizada pelo governo romano ocorreu sob o imperador Nero, em 64
d.C., após o Grande Incêndio de Roma. O edito de Tolerância foi emitido em 311 d.C. pelo imperador romano
Galério, encerrando oficialmente a perseguição diocleciana ao Cristianismo no Oriente.
século I
O Cristianismo nasceu no século I, na região conhecida como Palestina. Criada por Jesus de Nazaré, a
doutrina se espalhou ainda no período de expansão do Império Romano.
O cristianismo é uma doutrina religiosa surgida na Antiguidade, durante o Império Romano (I a.C. – V), de
caráter monoteísta, ou seja, que professa sua fé em apenas um Deus. Ao longo dos séculos, o cristianismo
passou por diversas transformações, dando origem a várias religiões que existem ainda hoje. Dessa forma,
o cristianismo foi um importante agente cultural que influenciou a formação da sociedade ocidental.
Origem e expansão
O Império Romano dominou extensos territórios que se estendiam pela Europa, Ásia e Norte da África.
Nessas regiões, viviam povos das mais diferentes origens que acabaram conquistados pelos romanos.
A religião dos romanos era politeísta, ou seja, possuía vários deuses e era muito influenciada pela cultura
grega. A partir do século I, surgem as primeiras manifestações de pessoas que seguiam as ideias de Jesus
Cristo, dando origem à doutrina que ficaria conhecida como cristianismo.
Segundo os Evangelhos, textos sagrados para os cristãos e que contam a história de Cristo, Jesus nasceu
em Belém de Judá, uma região da Palestina dominada pelos romanos, durante o reinado de Augusto.
De acordo com a crença cristã, Jesus era o Messias que havia sido enviado por Deus para restabelecer a
aliança com os homens, que havia sido quebrada com o pecado de Adão e Eva.
A vida de Cristo foi relatada nesses textos, que posteriormente deram origem à Bíblia Sagrada, principal
livro do cristianismo. Aos 30 anos de idade, Jesus reuniu 12 apóstolos e iniciou sua pregação, na qual dizia
ser o filho enviado por Deus para redimir os pecados dos homens e prometendo um reino de justiça e vida
eterna para os justos. Ainda segundo os textos cristãos, as ações de Cristo teriam incomodado o Império, já
que ele pregava a adoração de um só Deus, não aceitando o politeísmo romano e questionando a divindade
do imperador, assim como as práticas das autoridades romanas. Em razão disso, Cristo foi condenado à
morte na cruz, uma das principais punições existentes na época.
Expansão e consolidação
Para seus seguidores, a crucificação era parte do plano divino para redimir os pecados da humanidade. A
partir de então, surgiram diversos relatos sobre a vida de Cristo, e seus seguidores propagaram suas
palavras pelas diversas regiões do Império. Em conjunto com o cristianismo, nasceu a Igreja Cristã, uma
nova instituição que tinha por objetivo sistematizar os dogmas do cristianismo, reforçar e expandir sua fé, e
proteger os fiéis de perseguições.
Durante a crise do Império, a Igreja ganhou força, se aproximou do poder político, deixou de ser perseguida
e, no século IV, se tornou a religião oficial de Roma. Com o fim do Império, a Igreja se fortaleceu ainda mais e
se tornou a principal instituição da Idade Média, liderada pelo bispo de Roma, que adotou o título de papa.
A divisão da Igreja
Com o fim do Império Romano e o fortalecimento da figura do papa, aumentaram as tensões entre a Igreja do
Ocidente, sediada em Roma, e a Igreja do Oriente, sediada em Bizâncio (Constantinopla).
Em 1054 esses conflitos se tornaram insustentáveis e houve a separação da Igreja cristã entre Igreja
Católica Apostólica Romana (Igreja Católica), e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa (Igreja Ortodoxa). Essa
separação ficou conhecida como “Cisma do Oriente” e permanece até os dias de hoje.
Apesar das disputas políticas que levaram à cisão da Igreja, questões doutrinárias também influenciaram
nessa divisão, como o uso de imagens em templos, o culto à virgem Maria e a interpretação sobre a
ressurreição de Cristo. Outra diferença está no fato de que a Igreja Católica Romana procurou se constituir
de maneira autônoma e influenciando os líderes políticos da Europa, enquanto a Igreja Ortodoxa estava
submetida ao Império Bizantino, e a função de chefe da Igreja era ocupada pelo imperador.
Reforma e Contrarreforma
Depois de se consolidar como a principal instituição da Idade Média, a Igreja Católica sofreu um forte
questionamento no século XVI, no movimento que ficou conhecido como Reforma Religiosa.
Membros da Igreja e religiosos, como o monge germânico Martinho Lutero, iniciaram uma série de
contestações a alguns dogmas e ações da Igreja, como a venda de indulgências.
Esse movimento resultou criação de novas religiões, chamadas de protestantes. Estes, permaneciam fiéis
ao cristianismo, mas não seguiam mais os dogmas católicos, tampouco estavam sob a autoridade do papa.
Para conter esse movimento e a perda de fiéis, a Igreja Católica deu início ao processo de Contrarreforma.
Com isso, a Igreja de Roma procurou reafirmar os dogmas católicos, punindo os hereges (aqueles que
contrariavam esses dogmas) através da Inquisição, convertendo novos fiéis através da catequização de
povos nativos nas Américas, e proibindo a circulação de livros considerados profanos.
1ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 1ª semana 03 a 05 DE FEVEREIRO
2ª semana 08 A 12 DE FEVEREIRO
OBJET O DE O CRISTIANISMO EXPLICA A MALDADE.
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO SIMBOLOS, RITOS E MITOS RELIGIOSOS.
Os ritos religiosos são gestos sagrados simbólicos. Os rituais ou cerimônias são uma série de ritos. Existem os
rituais litúrgicos, como a missa, o culto, as reuniões de oração ou meditação. Por meio dos rituais de passagem as
pessoas celebram mudanças de uma fase da vida para outra.
Os símbolos.
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II
2ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 3ª semana 12 a 16 DE FEVEREIRO
4ª semana 19 A 23 DE FEVEREIRO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/ MANIFESTAÇÕES E TRADIÇÕES RELIGIOSAS.
CONTEÚDO
https://youtu.be/T8WmPJRHHMw 9 minutos
https://youtu.be/iuEdn-Tjnvw 2 minutos
2ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 3ª semana 12 a 16 DE FEVEREIRO
4ª semana 19 A 23 DE FEVEREIRO
OBJET O DE
CONHECIMENTO/ MANIFESTAÇÕES E TRADIÇÕES RELIGIOSAS.
CONTEÚDO
«O Homem aprendeu a lidar com todas as questões de importância sem o recurso a Deus como uma hipótese
funcional. Em questões que concernem a ciência, arte e até mesmo a ética, compreende-se que raramente se
atrevem a pender a isso. Mas durante os últimos cem anos, ou algo assim, tem sido cada vez mais verdade às
questões religiosas também: está a tornar-se evidente que tudo corre bem sem “Deus” tal como antes.» [p. 36]
«O nome desta profundidade e base infinita e inesgotável de todos os seres é Deus. Essa profundidade é o que a
palavra Deus significa. Se essa palavra não tiver significado para você, traduza-a e fale da profundidade da sua
própria vida, a fonte do seu próprio ser, da preocupação máxima que você leva a sério sem reservas... Aquele que
sabe acerca de profundidade sabe acerca de Deus.» [p. 22]
«... como ele [Tillich] diz: o teísmo como é normalmente compreendido “fez de Deus um uma pessoa divina,
completamente perfeita que preside a todo o mundo e à humanidade”» [p. 39] «... Estou convencido de que Tillich
tem razão em dizer que o protesto do ateísmo contra tal pessoa mais elevada é correto.» [p. 41]
«Não seremos mais capazes de convencer os homens da existência de um Deus “lá fora” a quem têm de chamar
para dar ordem às suas vidas do que os persuadir a levar a sério os Deuses do Olimpo.» [p.43]; «dizer que “Deus é
pessoal” é dizer que a personalidade é de suprema importância na constituição do universo, que em relações
pessoais tocamos no sentido final da existência como nenhum outro.» [pp. 48–9]
Distinguindo, como teólogos fazem, entre a realidade e a existência, o Bispo afirmava que Deus era, em última
análise, real, mas que ele não existia, visto que para existir implicava ser limitado no tempo e no espaço, e assim ser
parte do universo.
Se a ideia de um ser supremo foi desafiada, a compreensão tradicional de Jesus também foi. Uma reinterpretação
do Novo Testamento e da pessoa de Jesus também esteve em andamento no pensamento em círculos teológicos
avançados do século XX. Em 1906, Albert Schweitzer tinha publicado uma obra sob o título traduzido em inglês
como The Quest of the Historical Jesus [A Procura do Jesus Histórico], em que ele apresentou Jesus como um
profeta judeu com ideias um pouco enganadas e sendo muito uma criatura do seu tempo. Uma «desmitificação»
mais radical e crítica foi levada a cabo por Rudolf Bultmann que, no início da década de 1940, mostrou como os
Evangelhos estavam completamente sujeitos aos mitos no momento em que foram escritos. Ele procurou
demonstrar como alguns dos conceitos usados nos Evangelhos poderiam ser aceites pelo homem do século XX. Ele
viu a mensagem para a humanidade contida no Novo Testamento muito em termos da filosofia existencialista alemã:
o Cristianismo tornou-se um guia para a vida moral do indivíduo, mas ele o viu como não sendo já mais credível
como um corpo de ensinamentos sobre a criação de Deus e o seu governo do mundo. O trabalho de Bultmann fez
surgir novas dúvidas sobre a afirmação tradicional de que Jesus foi Deus em carne e osso e a partir daí espalhou a
dúvida sobre todo o ensinamento Cristológico da Igreja. Esse relativismo encontrou mais expressão numa obra
intitulada The Myth of God Incarnate [O Mito de Deus Encarnado em tradução livre] (editado por John Saloia) e
publicado em 1977, no qual um número dos teólogos Anglicanos mais ilustres contestaram a doutrina ortodoxa
tradicional Cristã, estabelecida no Conselho de Calcedónia [451 A.C.] da relação de Deus para com o homem Jesus.
Teólogos modernos achavam difícil de acreditar que Deus tinha-se tornado o homem da forma que a Igreja tinha
ensinado nos quinze séculos anteriores.
Estas várias correntes de argumento teológico — a rejeição considerada do conceito de um Deus pessoal; o
abandono do teísmo, a recente ênfase no relativismo da Bíblia, e o desafio de conceitos aceites da natureza de
Cristo e sua relação com o divino — tudo equivale a um grave desvio da compreensão recebida do Cristianismo e da
fé da maioria dos crentes laicos. Desta forma, emitir opiniões até mesmo de fontes Cristãs que dizem respeito à
natureza da religião, colocaria agora em questão o critério Cristão de uma forma implícita pelo qual a religião tinha
sido previamente definida.
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II
3ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 5ª semana 26/02 a 01 DE MARÇO
6ª semana 04 A 08 DE MARÇO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO PRÁTICAS RELIGIOSAS.
VIDEO https://youtu.be/rXuh2NuWD5M 3 minutos
https://youtu.be/VbGfB-Tk9GQ 7 minutos
https://youtu.be/CJRrTnegyYw 16 minutos
PRÁTICAS RELIGIOSAS.
As práticas religiosas podem incluir rituais, sermões, festivais, venerações (de divindades ou santos),
sacrifícios, festas, transes, iniciações, serviços matrimoniais e funerários, meditações, orações, músicas,
artes ou danças.
O que é prática religiosa exemplo?
Entende-se aqui como prática religiosa cumprir com os rituais que a religião solicita, como por exemplo:
idas ao templo, orações, jejuns e leitura Bíblica, no caso do cristianismo.
RELIGIÃO
Religião é o sentimento de devoção a tudo que é considerado sagrado. Cada cultura desenvolve crenças
baseadas em princípios, doutrinas e livros sagrados. Algumas regiões possuem movimentos religiosos
predominantes, como no Oriente Médio onde 90% da população segue o Islamismo. O Brasil é considerado
um Estado Laico e, por isso, se posiciona de forma neutra no campo religioso. Dentre as principais religiões
praticadas no país, estão: Catolicismo, Evangelismo, Budismo e Candomblé. Intolerância Religiosa e
comportamentos xenofóbicos causam muitos conflitos em todo o mundo. Por isso, é importante conhecer e
divulgar a história de cada crença e valorizar costumes e tradições dos povos mais distantes.
Catolicismo
O catolicismo é a prática dos religiosos da Igreja Católica Romana e Ortodoxa. É um estilo de fé baseado em
Cristo e seus preceitos.
Igreja Ortodoxa
A igreja Ortodoxa russa está presente no mundo, inclusive no Brasil, onde chegou por meio de emigrantes,
oriundos de regiões ortodoxas.
Anglicanismo
O Anglicanismo foi fundado na Inglaterra, por Henrique VII, com tradição protestante mas com elementos em
comum com a Igreja Católica.
Símbolos do natal
Os símbolos do natal são mais do que simples peças de decoração. Eles têm significados e cada um traz
uma história que conta a sua origem.
Xiitas e sunitas
Os xiitas e sunitas são grupos muçulmanos que vivem em conflito por diferenças em algumas práticas. Os
sunitas são os mais tradicionais.
Deus Dionísio
O Deus Dionísio é um dos mais importantes deuses da mitologia e religião grega. Ele também é conhecido
como deus Baco na mitologia romana.
Luteranismo
O luteranismo surgiu a partir das críticas de Lutero aos dogmas católicos. Como consequência, permitiu que
novas religiões se formassem.
Deusa Hera
Filha de Cronos e de Rea, a deusa Hera foi a mais importante do panteão grego. Soberana entre os outros
deuses, era irmã e esposa de Zeus.
Teocentrismo
O Teocentrismo valoriza o sagrado. Surgiu na Idade Média e tinha posicionamento contrário ao
Antropocentrismo e ao Humanismo Renascentista.
Deuses do Olimpo
Conheça os deuses do Olimpo: Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto,
Afrodite, Hermes e Dionísio.
Dogmatismo
Dogmatismo é a crença absoluta em algo mesmo sem comprovação científica para a afirmação. O dogmático
aceita a afirmação sem contestar.
Osíris
Osíris é um dos deuses mais conhecidos do Egito, pois usava da bondade para ensinar a população acerca
das questões agrícolas e domésticas.
Aquiles
Aquiles é um dos mais famosos heróis gregos que participou, junto com outros, de diversas batalhas na
Grécia, como a famosa Guerra de Troia.
Folia de Reis
A Folia de Reis é feita todo dia 6 de Janeiro. Uma festa para louvar os três reis magos, que presentearam
Jesus logo após o seu nascimento.
Maomé
Maomé, segundo o Islamismo, foi o último profeta escolhido por Deus. Na política, o responsável pela
unificação de tribos e clãs árabes.
Ártemis
Ártemis era a arqueira inspiradora das amazonas. Deusa da noite clara, podia ministrar as pragas e também
curar doenças.
Inquisição
A igreja católica sentiu-se ameaçada pelas crenças que surgiram em divergência com o catolicismo. Por
isso, criou a inquisição.
Deus Eros
Deus Eros é considerado uma divindade, cuja missão é unir casais. Ele é representado como um anjo
portador de par de asas, arco e flecha.
Símbolos da Páscoa
Os símbolos da Páscoa são itens sagrados que recriam a ressurreição de Jesus Cristo. Todos os elementos
possuem um significado na fé cristã.
Orixás do Brasil
Os orixás do Brasil são divindades de origem africana ligadas as forças naturais que movimentam o
universo e a própria vida.
Deus Apolo
O deus Apolo faz parte dos deuses do Olímpio e é visto como a divindade solar. Ele foi gerado por um
adultério de Zeus com Leto.
Poseidon
Poseidon é o deus supremo dos mares e oceanos. Dono de um temperamento incontrolável, é um dos
deuses mais poderosos da Mitologia Grega.
Anúbis
Anúbis é uma divindade da mitologia egípcia. Ele é o Deus dos Mortos, guardião das pirâmides e condutor
das almas até o submundo.
Deusa Afrodite
A deusa Afrodite é uma divindade da Mitologia Grega que representa a sedução e a sexualidade. Segundo a
história, ela já nasceu adulta.
Santo Agostinho
Santo Agostinho contribuiu com as bases teóricas adotados pela Igreja Católica, foi o fundador da ordem
dos agostinianos e da Patrística.
Deus Hermes
O Deus Hermes ou Mercúrio na cultura romana, é o Deus da fertilidade, da riqueza, da adivinhação, da
diplomacia, do comércio e dos ladrões.
Deus Hórus
O deus Hórus é a divindade soberana da mitologia egípcia. Filho dos deuses Ísis e Osíris, simboliza o sol, o
poder e a realeza.
Religião
Religião, palavra do latim que significa religação, é o conjunto de crenças e símbolos para conexões com o
divino e forças sobrenaturais.
Deuses Egípcios
Os deuses egípcios são divindades mitológicas do antigo Egito, com o poder para interferir em diversos
aspectos da vida dos seus adoradores.
Odin
Odin é representado na mitologia nórdica como deus da sabedoria. A feição dele é de um velho, mas pode
assumir outras formas.
Deuses Gregos
Os deuses gregos, segundo a mitologia, são seres imortais que habitam o Olimpo, comem ambrosia e
bebiam néctar ao som da lira de Apolo.
Jesus Cristo
Jesus Cristo é um profeta da história do cristianismo visto como Filho de Deus que veio para salvar a
humanidade dos pecados.
Zeus
Zeus (Júpiter) é o Deus supremo do Olimpo na mitologia grega, é o Senhor dos Céus e dos trovões, filho do
Rei dos Titãs Cronos com Réia.
Ceticismo
O ceticismo é uma corrente de estudo que abrange o ato de suspender o juízo de fatos ou ocorrências
colocadas como verdade absoluta.
Intolerância Religiosa
Intolerância religiosa é toda prática de discriminação contra pessoas e grupos de crenças diferentes. Essa
conduta fere os direitos humanos.
Deus Ares
O Deus Ares, ou Marte na mitologia romana é o sanguinário Deus da guerra, filho de Zeus (deus dos deuses)
com Hera (rainha do olimpo).
Protestantismo
O protestantismo é um movimento religioso cristão de ruptura com os dogmas. Atualmente, existem cerca
de 801 milhões protestantes no mundo.
Estado Laico
No Estado Laico existe a separação do Estado e Igreja, sendo assim as decisões políticas não sofrem
interferência religiosa.
Zoroastrismo
O zoroastrismo é uma religião que começou por meio do profeta Zoroastro. Acredita-se que essa crença
surgiu na antiga Pérsia.
Wicca
A Wicca é uma religião politeísta direcionada para a crença em duas divindades soberanas: a Deusa Mãe e o
Deus Cornífero.
Xintoísmo
O xintoísmo é uma filosofia de vida tradicional japonesa com o objetivo de promover o respeito à natureza.
Umbanda
A Umbanda é uma crença que teve como pioneiro Zélio Fernandino de Moraes. Ela agrega elementos de
outras religiões. Exemplo: O Espiritismo.
Paganismo
O paganismo surgiu no período neolítico, quando a humanidade passou a viver quase que exclusivamente
das práticas agrícolas.
Confucionismo
O Confucionismo é a corrente moral e política que prega o equilíbrio entre os prazeres materiais e as
vontades do céu.
Taoismo
O taoismo faz parte da tradição milenar chinesa que mistura religião com filosofia de vida e prega a
harmonia com as forças da natureza.
Monoteísmo
O Monoteísmo é a corrente que reúne religiões que defendem a crença em apenas um deus.
Judaísmo
O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. A tradição judaica divide-se em três vertentes:
ortodoxo, conservador e reformista.
Hinduísmo
O Hinduísmo é terceira maior religião em número de adeptos e uma das mais antigas do mundo que une
crenças e estilo de vida.
Candomblé
O Candomblé é uma religião originária da região atual da Nigéria e Benin, introduzida no Brasil por africanos
escravizados.
Cristianismo
O Cristianismo é a religião baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo e, ao longo da sua história, dividiu-se
em três grandes doutrinas.
Islamismo
Estima-se que, atualmente, mais de 1 milhão de pessoas são seguidoras do Islamismo no Brasil.
Budismo
O Budismo chegou ao Brasil no século XX, com os primeiros imigrantes japoneses, e continua conquistando
diversos seguidores.
3ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 5ª semana 26/02 a 01 DE MARÇO
6ª semana 04 A 08 DE MARÇO
OBJET O DE
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO
PRÁTICAS RELIGIOSAS.
Evangélicos:
Parda: 43% Preta: 16% Indígena: 2%
Branca: 30% Amarela: 3% Outras: 5%
Evangélicos:
16 a 24 anos: 19% 35 a 44 anos: 22% 60 anos ou mais:
25 a 34 anos: 21% 45 a 59 anos: 23% 16%
Evangélicos
Fundamental: 35%
Médio: 49%
Superior: 15%
Renda
Católicos
Até 2 salários mínimos: 46%
De 2 a 3 salários mínimos: 21%
De 3 a 5 salários mínimos: 17%
de 5 a 10 salários mínimos: 9%
Mais de 10 salários mínimos: 2%
Evangélicos
Até 2 salários mínimos: 48%
De 2 a 3 salários mínimos: 21%
De 3 a 5 salários mínimos: 17%
de 5 a 10 salários mínimos: 7%
Mais de 10 salários mínimos: 2%
Região do país
Católicos
Sudeste: 45%
Sul: 53%
Nordeste: 59%
Centro-Oeste: 49%
Norte: 50%
Evangélicos
Sudeste: 32%
Sul: 30%
Nordeste: 27%
Centro-Oeste: 33%
Norte: 39%
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II
4ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 7ª semana 11 a 15 DE MARÇO
8ª semana 18 A 22 DE MARÇO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/ CONCEITOS DE VALOR,
CONTEÚDO
MORAL E ÉTICA.
https://youtu.be/_uSoacAFCH4 5 minutos
https://youtu.be/FEASxRw2Gb0 5 minutos
"Ética" é daquelas palavras com significado tão amplo que muita gente usa no dia a dia, mas poucos sabem defini-la
com precisão.
No dicionário ela é definida como: "o ramo da filosofia que tem o objetivo de refletir sobre a essência dos princípios,
valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e
do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas
e que norteiam o comportamento humano".
Além um ramo da filosofia, o termo "ética" pode ser um conjunto de regras que direcionam a prática profissional
—vale, por exemplo, para médicos, jornalistas e advogados, que seguem um código de ética próprio.
Apesar de estar presente em nosso dia a dia, as definições e aplicações da ética ainda levantam muitas dúvidas.
Veja como especialistas entendem as aplicações e diferenciações.
Exemplos: Tipos de ética racionalista: Utilizada e estudada pelos gregos antigos, ela explica que o indivíduo submete
sua vontade e determina suas atitudes por meio da razão. Neste caso, o pensamento racional predomina e define o
que certo ou errado.
Ética teleológica: Analisa e reflete as consequências possíveis de uma ação. O comportamento ético está
fundamentado em seu objetivo, em sua finalidade.
Ética teológica ou cristã: A ética está fundamentada na fé. Os princípios éticos e a orientação para as ações
humanas encontram-se explicados na Bíblia. A pessoa ética é aquela que se aproxima de Deus, seguindo os seus
mandamentos e ensinamentos.
4ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 7ª semana 11 a 15 DE MARÇO
8ª semana 18 A 22 DE MARÇO
OBJET O DE
CONHECIMENTO/ CONCEITOS DE VALOR, MORAL
CONTEÚDO
E ÉTICA.
O que é moral?
A moral é uma espécie de conjunto de hábitos e costumes de uma sociedade. A moral, em geral, faz-se de acordo
com a cultura de um local em um determinado espaço de tempo. Normalmente, alguns elementos da sociedade
influenciam-na, como a religião, o modo de vida da sociedade, o acesso que essa sociedade tem à informação e o
uso que as pessoas de determinado recorte social fazem da informação. A moral, normalmente, é exposta sobre
preceitos e, muitas vezes, expressa como normas de proibição e permissão.
É comum ouvirmos a frase “fulano atentou contra a moral e os bons costumes”, isso porque a moral é uma espécie
de norma de conduta social que indica algo que é certo ou errado naquela sociedade. Devido ao caráter cultural e
subjetivo da moral, algo que é permitido em uma determinada moral, pode ser proibido em outra. Apesar de várias
normas morais repetirem-se, elas são, muitas vezes, diferentes porque as sociedades construíram diferentes modos
de vida. Aquilo que uma sociedade convenciona como moralmente incorreto pode ser classificado como um tabu.
→ Exemplos de moral
Como o comportamento moral é moldado social e culturalmente, ou seja, os tabus e as permissões morais vão
sendo modelados de acordo com o desenvolvimento social dos povos. Nesse sentido, vários traços do
comportamento humano modificam-se, pois são relativos. Alguns exemplos de moral podem ser encontrados nas
seguintes relações:
A homossexualidade também é um tabu nas culturas judaico-cristãs e islâmicas por conta dos preceitos dessas
religiões, mas, na Grécia Antiga, a homossexualidade era um elemento cultural comum da sociedade, baseado,
inclusive, no alto teor patriarcal daqueles povos que tendia a colocar a mulher no simples lugar de fêmea
reprodutora, incapaz de oferecer a plenitude espiritual a um homem.
Frida Kahlo é um exemplo de mulher que lutou contra as injustiças de gênero de sua época, questionando normas
morais da sociedade onde estava inserida.
Tratamento à mulher
O domínio dos homens nas relações sociais com as mulheres é antigo. O que chamamos, hoje, de patriarcado é a
marca desse domínio, que, durante milênios (e até hoje), colocou a mulher em posição social inferior. Se pensarmos
que, até a década de 1930, as mulheres não votavam na maioria das potências republicanas e que, ainda hoje, às
mulheres são negados certos direitos básicos, como a liberdade de ir e vir e de se expressar, com base em preceitos
morais, podemos tomar como exemplo de norma moral o tratamento dado às mulheres. Hoje a ética tem o dever de
desmascarar e derrubar esse antigo domínio que subjuga e trata com inferioridade as mulheres.
A escolha pelo certo e pelo errado ou pelo bem e pelo mal
Nietzsche foi um crítico da moral cristã e da filosofia moral.
Nos livros Genealogia da moral e Além do bem e do mal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche tenta desconstruir a
imagem que a nossa sociedade tem dos valores morais, afirmando que essa visão está demasiadamente
entorpecida pela moral cristã. Segundo o filósofo, a gênese dos valores morais tem data certa de nascimento,
apesar de parecerem algo que sempre foi dado ou esteve aí. O filósofo também fala do peso da escolha, por uma ou
outra ação, que pode implicar o bem ou o mal, mas faz questão de deixar claro que esse peso moral, que é
considerado correto hoje, nem sempre foi aceito ou valorizado pela sociedade. Segundo Nietzsche, os valores
morais vigentes na Modernidade enfraquecem e desvalorizam o que há de mais fortalecedor no ser humano, a sua
natureza animal.
O que é ética?
Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado,
mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura
refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos
outros.
Em Ética prática, o filósofo australiano Peter Singer destaca e refuta quatro pontos que ele considera que não se
aplicam à ética, apesar das pessoas, insistentemente, considerarem tais pontos características do que seria a ética.
Não é um conjunto de normas em relação ao sexo: isso cabe à moral, pois a primeira é uma questão individual que,
se afeta a sociedade, diz respeito a uma má conduta do indivíduo e não ao sexo em si. Singer diz que os mesmos
problemas de má conduta de um indivíduo em relação ao sexo podem ser aplicados ao ato de dirigir um carro. Se
ele é responsável e, com suas atitudes sexuais, atinge apenas a si mesmo, ele não está agindo fora do que a ética
prediz, do mesmo modo que uma direção segura e responsável não afetaria a sociedade.
Não é uma bela abstração teórica e inexequível na prática: pensar que a ética é utópica, porque a maioria das
pessoas não age de acordo com ela, é falso. Se a ética não for aplicável na prática, não há o porquê de ela existir.
Não faz sentido apenas quando em contexto religioso: a ética é uma prática reflexiva que deve nortear as ações
cotidianas dos indivíduos, tanto em contextos religiosos quanto fora deles.
Não é relativa: ao contrário da moral, que é subjetiva, a ética tenta expressar um conjunto de práticas que devem ser
consideradas corretas por toda a sociedade. Apesar de haver um contexto de ação individual, o indivíduo ético deve
procurar fazer o que é o correto, e isso não é um traço subjetivo e individual, mas está dentro de um contexto.
A ética é, portanto, a reflexão moral acerca da ação. É a ética que vai garantir às ações das pessoas a correção
moral, sendo que, muitas vezes, uma ação moralmente ética pode não se enquadrar na moral de uma determinada
sociedade.
Por exemplo, se, em um país que segue a lei islâmica, uma mulher comete adultério, ela pode ser condenada à
morte por apedrejamento. Isso faz parte da moral daquela sociedade, mas não é eticamente correto. Se, em uma
situação hipotética, alguém salva uma mulher prestes a morrer daquela maneira, essa pessoa está atentando contra
a moral, mas está agindo certo, de acordo com a ética."
5ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 9ª semana 25 a 29 DE MARÇO
10ª semana 01 A 05 DE ABRIL
OBJETO DE
CONHECIMENTO/ ÉTICA DENTRO DAS
CONTEÚDO
RELIGIÕES.
As tradições religiosas são um pertencimento humano. Ou seja, elas fazem parte do contexto social e
cultural de um povo. Uma das razões pelas quais vários indivíduos buscam algum tipo de religião é
para "colocar ordem na vida". Por causa das intempéries do cotidiano, às pessoas buscam na fé
religiosa, sentido para vida, espiritualidade, esperança para viver e também orientações para uma
conduta correta.
A ética é um ramo da filosofia, e as religiões possuem em seu repertório doutrinário princípios éticos.
Com isso podemos concluir que: religião e filosofia andam juntas. Geralmente quando uma pessoa
procura uma religião, e adere a ela, consequentemente aceitará os princípios éticos e morais dessa
religião.
O ethos é um dos eixos temáticos dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso
(PCNER).
"É a forma interior da moral humana em que se realiza o próprio sentido do ser. É formado na
percepção interior dos valores, de que nasce o dever como expressão da consciência e como
resposta do próprio "eu" pessoal. O valor moral tem ligação com um processo dinâmico da intimidade
do ser humano e, para atingi-lo, não basta deter-se à superfície das ações humanas" (PCNER, 2009,
p. 55-56).
São analisados, de forma resumida, os princípios éticos do hinduísmo, budismo, judaísmo, islã e
cristianismo.
1. Hinduísmo.
"A ética do hinduísmo funda-se no carma, a lei moral de causa e efeito, e no darma, o conceito do
caminho moral correto que cada pessoa deve seguir. Como o caráter e as circunstancias de uma
pessoa variam, a fé lhe oferece maneiras de viver bem e seguir seu darma" (WILKINSON, 2011, p.
172).
"Aquilo que faço aqui e agora, terá consequências na próxima reencarnação". A ética hindu está
completamente ligada a lei da "causa e efeito". O fiel hindu procura a partir dos seus méritos e esforço
próprio ter uma conduta moral que lhe garanta viver melhor em outra vida.
Mas qual a diferença entre carma e darma? O termo carma vem do sânscrito que significa "ação",
"ato","trabalho", está ligado as consequências das ações feitas pelo homem, e que determinarão o
que acontecerá com ele futuramente. O carma é um código de ética coletivo, ninguém foge dele. Já
o darma é mais individual e está ligado a casta que a pessoa faz parte. Existe um darma para cada
tipo de pessoa, e cabe a cada um viver conforme o seu darma.
"A sociedade hindu é dividida numa série de classes sociais, chamadas varnas ou castas. A vida e as
ações de todos dependem da classe em que nasceram. Por tradição, o darma de uma pessoa tem
relação direta com a varna em que nasceu. [...] A casta que um hindu nasce afeta sua escolha de
trabalho, de cônjuge, e das pessoas com as quais pode comer ou de quem pode aceitar comida. A
ética hindu se ajusta a esse sistema de classe, e a pessoa deve obedecer às regras de casta para
permanecer ritualmente pura" (WILKINSON, 2011, p. 173).
Não podemos esquecer que dentro desse sistema de castas, existem castas superiores e inferiores. E
é um sistema que não permite mudanças, ou seja, quem é de uma casta inferior não pode mudar para
outra superior. Em suma, o indivíduo cresce e morre na casta que nasceu.
Mas apesar disso, independente da casta, os hindus acreditam que a vida é sagrada. A violência deve
ser evitada. E é condenável matar animais para alimentação. Essa é a causa da vaca ser um animal
sagrado para os hindus. Os hindus não comem carne de vaca, eles são essencialmente
vegetarianos.
2.Budismo.
O Budismo é uma divisão do hinduísmo, mas tomou emprestado alguns princípios éticos da antiga
religião.
"Tal como outras religiões da Índia, como o hinduísmo e o jainismo, o budismo adere à lei da
causalidade moral, ou carma, segundo a qual os seres humanos acumulam mérito ou demérito
(carma bom ou mau) como resultado de seu comportamento.[...] Nesse ínterim, esperam acumular
mérito seguindo os preceitos éticos estabelecidos quando o budismo surgiu" (WILKINSON, 2011, p.
194).
A ética budista está fundamentada no "caminho das oito vias", é através deste caminho em que o
fiel budista se esforça para se livrar do sofrimento e do desejo. Semelhante ao hinduísmo, a ética
budista é essencialmente meritória, ou seja, é pelos seu méritos que o budista alcança à libertação
dos desejos e do ciclo de reencarnações.
"Com base em sua própria experiência, Buda acreditava que o homem deve evitar os extremos da
vida. Não se deve viver nem no prazer extravagante, nem na autonegação exagerada. Ambos os
extremos acorrentam o homem ao mundo e, assim, à "roda da vida". O caminho para dar fim ao
sofrimento é o "caminho do meio", e Buda o descreveu em oito partes: (1) perfeita compreensão; (2)
perfeita aspiração; (3) perfeita fala; (4) perfeita conduta; (5) perfeito meio de subsistência; (6) perfeito
esforço; (7) perfeita atenção, e (8) perfeita contemplação" (HELLERN; NOTAKER; GAARDER, 2000,
p. 57).
Os pontos 3, 4 e 5, estabelecem código moral no budismo. A perfeita fala significa que homem deve
se abster de falar mentiras, calúnias e fofocas. O budista deve falar de forma verdadeira e amigável
com o seu semelhante. A perfeita conduta está relacionada a não matar, não roubar, não ter uma vida
promiscua, etc. A perfeita subsistência está relacionado à escolha de uma profissão. O budista não
teve escolher um trabalho que entre em confronto com os ensinamentos budistas. Por exemplo, é
incompatível um budista ser açougueiro, pois esse trabalho entra em desacordo com o princípio
budista de não matar.
3. Judaísmo.
"O judaísmo tem centenas de mandamentos, mas os judeus não veem sua fé como legalista. Como
os ensinamentos da Torá e do Talmude são muito práticos e cobrem todos os aspectos da vida, os
judeus estão conscientes de sua religião e de sua ligação com Deus em tudo o que fazem"
(WILKINSON, 2011, p. 72).
A ética judaica não é dualista, ou seja, os judeus não fazem distinção entre ética e vida religiosa. Na
Torá judaica existem ao todo 613 mandamentos, que regem vários aspectos da vida dos judeus.
"O judaísmo dá destaque a uma série de qualidades eticamente boas: generosidade, hospitalidade,
boa vontade para ajudar, honestidade e respeito pelos pais. Um princípio fundamental é não fazer mal
aos outros, ou, de maneira afirmativa: "Amará o teu próximo como a tio mesmo" (Levítico 19.18). [...]
A Bíblia exige que sejam dados de presente aos pobres os frutos da terra. Desde os tempos antigos
era hábito não colher o que desse nos cantos dos campos, para que os pobres pudessem ali entrar e
colher para si. Do mesmo modo, parte das azeitonas e das uvas era deixada nas árvores e nos
vinhedos para ser apanhada pelos pobres" (HELLERN; NOTAKER; GAARDER, 2000, p. 112).
Colocar esses preceitos em prática é uma forma do fiel judeu se aproximar do Eterno. À medida que
os mandamentos da Torá são observados e praticados; a vida social e comunitária dentro do judaísmo
se torna justa, no sentido de que os menos favorecidos sejam amparados e os mais abastados sejam
solidários.
4. Islã.
"O Islã é uma religião prática. Oferece a seus seguidores um corpo de instruções sobre como viver
suas vidas, e estabeleceu um sistema, chamado xariá, para orientar a tomada de decisões morais e
legais. Enraizadas no Corão, essas instruções morais também acolhem a opinião de líderes
religiosos" (WILKINSON, 2011, p. 134).
Todos princípios éticos islâmicos estão contidos na Xariá. É através dela que à vida do fiel
muçulmano, como da sociedade são regidos. O Corão é o principal fundamento da Xariá e da ética
muçulmana. No entanto, também existe a Suna que são os relatos da vida do Profeta
Maomé. Quando uma passagem do Corão não é bem compreendida, a Suna (Hadith) do Profeta
serve como auxilio interpretativo. Quanto mais o crente muçulmano conhece o Corão, mais aprenderá
os princípios éticos do Islã.
5.Cristianismo.
O principal fundamento da ética cristã é a vida e os ensinos de Jesus Cristo. O fiel cristão procurará
conduzir a sua vida através do que Cristo ensinou. O sermão da montanha, registrado no Evangelho
de São Mateus, é uma das bases para fundamentação da ética cristã.
"O chamado Sermão da Montanha (Mateus 5-7) é fundamental para as bases éticas do cristianismo.
Jesus começa dizendo à multidão que não veio para revogar a lei judaica de Moisés, mas sim para
cumpri-la. Ele prossegue estabelecendo um novo sistema ético que estende a lei mosaica de um
modo que se tornou fundamental para a formulação de uma moralidade cristã distinta. Amplia o
mandamento "Não matarás", fazendo-o incluir até o fato de alimentar raiva contra o outro; expande o
mandamento contra o adultério para que abranja desejos lúbricos; e reforça a injunção contra a
invocação em vão do nome do Senhor, nela inserido praguejar falando em céu, terra ou em si próprio"
(GOOGAN, 2007, p. 75).
Por ser a religião com o maior número de adeptos; é comum que os princípios éticos do cristianismo
acabem se espalhando para outras partes do planeta. Várias nações e países foram, durante sua
história, moldados em princípios éticos cristãos. Trabalhos beneficentes, decisões jurídicas e a
constituição de alguns países, foram diretas ou indiretamente fundamentados em algum principio ético
cristão.
Ao analisar resumidamente os princípios éticos dessas cinco religiões podemos concluir que:
5ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 9ª semana 25 a 29 DE MARÇO
10ª semana 01 A 05 DE ABRIL
OBJET O DE
CONHECIMENTO/ ÉTICA DENTRO DAS RELIGIÕES.
CONTEÚDO
Aristóteles
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi o primeiro filósofo a tratar da ética como uma área própria do
conhecimento, sendo considerado o fundador da ética como uma disciplina da filosofia.