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COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II

SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

1ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 1ª semana 03 a 05 DE FEVEREIRO
2ª semana 08 A 12 DE FEVEREIRO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO
O CRISTIANISMO EXPLICA A
MALDADE.
SIMBOLOS, RITOS E MITOS RELIGIOSOS.

VIDEO https://youtu.be/KmpucxGB1jA 30 minutos

SÉCULO IV – O CRISTIANISMO EXPLICA A MALDADE.


Porque o cristianismo se tornou uma ameaça ao Império Romano?
As ideias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao
imperador como deus vivo e pregavam igualdade entre os homens. Dessa forma, no decorrer dos séculos,
essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos.
Quais foram os impactos causados pelo cristianismo entre os romanos?

Elas fortaleciam o povo cristão, que se expandia por todo o Império Romano, primeiramente entre as
populações mais pobres, como os escravos, chegando aos mais abastados da população. Foi a chegada de
Constantino ao poder que mudou a relação do Império com o Cristianismo.

O que Nero fez com os cristãos?

A primeira perseguição aos cristãos organizada pelo governo romano ocorreu sob o imperador Nero, em 64
d.C., após o Grande Incêndio de Roma. O edito de Tolerância foi emitido em 311 d.C. pelo imperador romano
Galério, encerrando oficialmente a perseguição diocleciana ao Cristianismo no Oriente.

Qual foi o papel do cristianismo durante a crise do Império Romano?


Por fim, o crescimento do cristianismo foi um outro fator de relevância para o agravamento dessa crise, uma
vez que o avanço dessa religião provocou o enfraquecimento da figura do imperador, já que os cristãos não
aceitavam prestar-lhe culto religioso, como era o costume na época.

Em que século surgiu o cristianismo?

século I
O Cristianismo nasceu no século I, na região conhecida como Palestina. Criada por Jesus de Nazaré, a
doutrina se espalhou ainda no período de expansão do Império Romano.

Quem foi que mandou matar Jesus?


Jesus foi executado na província romana da Judeia pelo prefeito da província, Pôncio Pilatos. Só isso.
Inclusive a data, provavelmente em torno de 28 depois de Cristo, é uma suposição baseada em dados”.

Por que o cristianismo foi a única religião proibida em Roma?


Os cristãos recusavam-se a participar nas celebrações coletivas, não prestavam culto aos deuses
de Roma ou ao imperador e eram, portanto, encarados com suspeita e hostilidade pela generalidade dos
cidadãos romanos.

Como era a situação das pessoas escravizadas em Roma antiga?


Quando uma pessoa se tornava escravo de alguém ela passava a exercer diversas funções para o seu
patrão. Assim, passavam a atuar não só na agricultura como também nas manufaturas e na vida
administrativa. Atuavam também como gladiadores e como professores. Realizavam diversas tarefas para
seus patrões.

Por que Nero culpou os cristãos?


Nero condenou os cristãos por um crime de direito comum e não por sua fé. O processo se circunscreveu à
capital. Fora de Roma e nas províncias, os cristãos não foram incomodados

O cristianismo é uma doutrina religiosa surgida na Antiguidade, durante o Império Romano (I a.C. – V), de
caráter monoteísta, ou seja, que professa sua fé em apenas um Deus. Ao longo dos séculos, o cristianismo
passou por diversas transformações, dando origem a várias religiões que existem ainda hoje. Dessa forma,
o cristianismo foi um importante agente cultural que influenciou a formação da sociedade ocidental.

Origem e expansão
O Império Romano dominou extensos territórios que se estendiam pela Europa, Ásia e Norte da África.
Nessas regiões, viviam povos das mais diferentes origens que acabaram conquistados pelos romanos.
A religião dos romanos era politeísta, ou seja, possuía vários deuses e era muito influenciada pela cultura
grega. A partir do século I, surgem as primeiras manifestações de pessoas que seguiam as ideias de Jesus
Cristo, dando origem à doutrina que ficaria conhecida como cristianismo.
Segundo os Evangelhos, textos sagrados para os cristãos e que contam a história de Cristo, Jesus nasceu
em Belém de Judá, uma região da Palestina dominada pelos romanos, durante o reinado de Augusto.
De acordo com a crença cristã, Jesus era o Messias que havia sido enviado por Deus para restabelecer a
aliança com os homens, que havia sido quebrada com o pecado de Adão e Eva.

A vida de Cristo foi relatada nesses textos, que posteriormente deram origem à Bíblia Sagrada, principal
livro do cristianismo. Aos 30 anos de idade, Jesus reuniu 12 apóstolos e iniciou sua pregação, na qual dizia
ser o filho enviado por Deus para redimir os pecados dos homens e prometendo um reino de justiça e vida
eterna para os justos. Ainda segundo os textos cristãos, as ações de Cristo teriam incomodado o Império, já
que ele pregava a adoração de um só Deus, não aceitando o politeísmo romano e questionando a divindade
do imperador, assim como as práticas das autoridades romanas. Em razão disso, Cristo foi condenado à
morte na cruz, uma das principais punições existentes na época.

Expansão e consolidação
Para seus seguidores, a crucificação era parte do plano divino para redimir os pecados da humanidade. A
partir de então, surgiram diversos relatos sobre a vida de Cristo, e seus seguidores propagaram suas
palavras pelas diversas regiões do Império. Em conjunto com o cristianismo, nasceu a Igreja Cristã, uma
nova instituição que tinha por objetivo sistematizar os dogmas do cristianismo, reforçar e expandir sua fé, e
proteger os fiéis de perseguições.
Durante a crise do Império, a Igreja ganhou força, se aproximou do poder político, deixou de ser perseguida
e, no século IV, se tornou a religião oficial de Roma. Com o fim do Império, a Igreja se fortaleceu ainda mais e
se tornou a principal instituição da Idade Média, liderada pelo bispo de Roma, que adotou o título de papa.
A divisão da Igreja
Com o fim do Império Romano e o fortalecimento da figura do papa, aumentaram as tensões entre a Igreja do
Ocidente, sediada em Roma, e a Igreja do Oriente, sediada em Bizâncio (Constantinopla).
Em 1054 esses conflitos se tornaram insustentáveis e houve a separação da Igreja cristã entre Igreja
Católica Apostólica Romana (Igreja Católica), e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa (Igreja Ortodoxa). Essa
separação ficou conhecida como “Cisma do Oriente” e permanece até os dias de hoje.
Apesar das disputas políticas que levaram à cisão da Igreja, questões doutrinárias também influenciaram
nessa divisão, como o uso de imagens em templos, o culto à virgem Maria e a interpretação sobre a
ressurreição de Cristo. Outra diferença está no fato de que a Igreja Católica Romana procurou se constituir
de maneira autônoma e influenciando os líderes políticos da Europa, enquanto a Igreja Ortodoxa estava
submetida ao Império Bizantino, e a função de chefe da Igreja era ocupada pelo imperador.

Reforma e Contrarreforma
Depois de se consolidar como a principal instituição da Idade Média, a Igreja Católica sofreu um forte
questionamento no século XVI, no movimento que ficou conhecido como Reforma Religiosa.
Membros da Igreja e religiosos, como o monge germânico Martinho Lutero, iniciaram uma série de
contestações a alguns dogmas e ações da Igreja, como a venda de indulgências.
Esse movimento resultou criação de novas religiões, chamadas de protestantes. Estes, permaneciam fiéis
ao cristianismo, mas não seguiam mais os dogmas católicos, tampouco estavam sob a autoridade do papa.
Para conter esse movimento e a perda de fiéis, a Igreja Católica deu início ao processo de Contrarreforma.
Com isso, a Igreja de Roma procurou reafirmar os dogmas católicos, punindo os hereges (aqueles que
contrariavam esses dogmas) através da Inquisição, convertendo novos fiéis através da catequização de
povos nativos nas Américas, e proibindo a circulação de livros considerados profanos.

COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II


SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

1ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 1ª semana 03 a 05 DE FEVEREIRO
2ª semana 08 A 12 DE FEVEREIRO
OBJET O DE O CRISTIANISMO EXPLICA A MALDADE.
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO SIMBOLOS, RITOS E MITOS RELIGIOSOS.

VIDEO https://youtu.be/M7fTjcND6vg 20 minutos


SIMBOLOS, RITOS E MITOS RELIGIOSOS
O que são símbolos, ritos e mitos religiosos?
Os ritos, mitos e símbolos religiosos são formas de linguagem que as tradições religiosas utilizam para se comunicar
com seus seguidores. Neste livro, analisaremos a percepção de como cada um desses elementos é importante para
a compreensão do ser humano e da sociedade em que vivemos – desde as antigas até as atuais.
Quais são os tipos de mitos religiosos?
Os mitos são classificados de duas formas: mitos cosmogônicos e mitos de origem. Os primeiros estão relacionados
a eventos que explicam o surgimento do Universo, enquanto os mitos de origem explicam o surgimento de um local
ou de uma tradição.
O que são símbolos sagrados e seus significados?
Nesse sentido, o símbolo religioso é uma manifestação ou sinal da crença, expressa uma fé. É uma representação
visual do sagrado. Para se tornar um símbolo religioso, faz-se necessário que haja uma motivação a partir de uma
crença religiosa.

O que são símbolos religiosos exemplos?


Os símbolos religiosos presentes em cada religião representam o sagrado, a fé, a esperança, a natureza, a vida, o
universo. Eles se tornaram tradicionais entre seus fiéis pelo fato de serem considerados elementos poderosos.
Símbolos do Cristianismo ​Cruz​Símbolo do Cristianismo, a cruz...

O que é ritos da religião?


São ações relacionadas ao misticismo e à religião, que podem ser praticadas individualmente ou não. Pode ser
cerimonial, quando há a necessidade de uma preparação quanto ao local, à vestimenta, aos materiais e aos
instrumentos utilizados; ou psíquico, quando se pretende interferir e/ou transformar algo no mundo físico.
O que é um mito religioso?
O mito religioso explica a realidade por meio de histórias sagradas. As lendas são narrativas antigas que misturam
fatos, lugares reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. Elas procuram dar explicações para
acontecimentos misteriosos e sobrenaturais. Exemplo: Boitatá e Curupira

Qual a importância dos ritos e mitos na crença religiosa?


Além de doutrina, mitos e fundador os rituais assumem o papel importante na manutenção do conteúdo original e ao
mesmo assume as modificações necessárias para que o conteúdo religioso seja compreendido pelos novos adeptos.

Qual é a diferença que existe entre mito e rito?


O mito pede ouvintes, o rito, protagonistas. O rito é ação, invocação cercada de simbolismo. O mito pode ser
colocado no mesmo patamar da criação literária da sociedade não indígena e o rito é também arte: arte do
movimento, dos gestos, das vozes.

Quais são os três tipos de mitos?


Mito teológico – é aquele que trata do nascimento, das histórias, casamentos e genealogias dos
deuses. Mito antropogônico – é aquele que trata da origem do homem. Mito antropológico – é o prolongamento
do mito anterior, em que o desenvolvimento e as características dos seres humanos são narrados.
Que são ritos e rituais religiosos atividades?

Os ritos religiosos são gestos sagrados simbólicos. Os rituais ou cerimônias são uma série de ritos. Existem os
rituais litúrgicos, como a missa, o culto, as reuniões de oração ou meditação. Por meio dos rituais de passagem as
pessoas celebram mudanças de uma fase da vida para outra.

Quais são os símbolos do cristianismo?


Os símbolos visuais mais conhecidos da fé cristã são a cruz e o ΙΧΘΥΣ (ICHTHYS, que em grego significa “peixe”).
Os símbolos conceituais – ou, mais exatamente, litúrgicos – também podem ser resumidos em dois: a oração do
Pai-nosso e o Credo Apostólico.

Qual é o mais antigo símbolo do cristianismo?


Ichthys ou Ichthus (do grego antigo ἰχθύς, em maiúsculas ΙΧΘΥΣ ou ΙΧΘΥC, significando "Jesus Cristo, Filho de
Deus, Salvador") é um símbolo que consiste em dois arcos que se cruzam para formar o perfil de um peixe, sendo
um dos símbolos mais antigos do cristianismo.

Qual é o símbolo de Deus?


Jesus, símbolo de Deus.
Quais são os símbolos da Páscoa?
Durante a Semana Santa, vários símbolos fazem parte do ritual das comemorações, entre eles:
Ovo de Páscoa. Por representar o nascimento e a vida, presentear com ovos era um costume antigo entre os povos
do Mediterrâneo.
Coelho de Páscoa.
Cordeiro.
Círio Pascal (vela).
Ramos de palmeira.
Pão e vinho.
Sinos.
Peixe.
Quais são os principais símbolos da igreja?
Os símbolos e os sentidos simbólicos dos objetos sacros da religião Católica são imensos e complexos, contudo os
objetos que serão aqui estudados são: a Cruz, o Cálice, a Ambula ou Cibório, o Ostensório e o Sacrário.

Quais são as principais religiões do Brasil?


Religião dos brasileiros
● Católica: 50%
● Evangélica: 31%
● Não tem religião: 10%
● Espírita: 3%
● Umbanda, candomblé ou outras religiões afro-brasileiras: 2%
● Outra: 2%
● Ateu: 1%
● Judaica: 0,3%

Os símbolos.
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II

SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

2ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 3ª semana 12 a 16 DE FEVEREIRO
4ª semana 19 A 23 DE FEVEREIRO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/ MANIFESTAÇÕES E TRADIÇÕES RELIGIOSAS.
CONTEÚDO

VIDEO https://youtu.be/1006SsFVSfY 26 minutos

https://youtu.be/T8WmPJRHHMw 9 minutos

https://youtu.be/iuEdn-Tjnvw 2 minutos

MANIFESTAÇÕES E TRADIÇÕES RELIGIOSAS.


Qual é a tradição religiosa do Brasil?
O Brasil é considerado um Estado Laico e, por isso, se posiciona de forma neutra no campo religioso. Dentre as
principais religiões praticadas no país, estão: Catolicismo, Evangelismo, Budismo e Candomblé.
Quais os tipos de manifestações culturais e religiosas?

→ Diversidade de manifestações culturais


● Folia de Reis;
● congada;
● bumba meu boi;
● Festa do Divino;
● Círio de Nazaré;
● festa junina;
● festa do peão;

Qual é a função das tradições religiosas?


As festas religiosas são manifestações culturais que mobilizam a comunidade como fator de integração social,
perpetuando tradições, crenças, valores, fortalecendo o sentimento de pertença de cada indivíduo ao grupo com o
qual compartilha as mesmas convicções religiosas.

Qual é a importância das tradições religiosas?


Os rituais estabelecem uma ponte entre o passado e futuro criando um fio condutor desde os tempos antigos até aos
tempos modernos. Nos últimos anos as religiões tradicionais deixaram seus ambientes de origem e cruzaram as
fronteiras levando seus conteúdos para os novos ambientes culturais e religiosos.
O que são as manifestações culturais e religiosas?
Manifestação cultural é toda forma de expressão humana na qual o ser humano expressa a sua cultura, seja por
meio de celebrações ou rituais, ou nas danças e festas.

Quais são as primeiras manifestações religiosas do povo brasileiro?


Quanto aos indígenas, estes viviam segundo uma crença religiosa xamanista. A missionação e a miscigenação das
populações e das crenças por elas seguidas resultaram em novas práticas religiosas como o Catimbó e o
Candomblé, que subsistiram até aos dias de hoje.

Quais são as principais religiões do Brasil?


Religião dos brasileiros
Católica: 50%
Evangélica: 31%
Não tem religião: 10%
Espírita: 3%
Umbanda, candomblé ou outras religiões afro-brasileiras: 2%
Outra: 2%
Ateu: 1%
Judaica: 0,3%

Os principais grupos religiosos


Cristianismo (31.2%)
Islamismo (24.1%)
Irreligião (16%)
Hinduísmo (15.1%)
Budismo (6.9%)
Religiosidade popular (5.7%)
Siquismo (0.29%)
Judaísmo (0.18%)

Por que é tão comum no Brasil identificar diferentes tradições religiosas?


No Brasil, essa diversidade de credos e religiões marcou a construção de nossa cultura ― inclusive, o sincretismo
religioso (quando religiões diferentes cruzam seus dogmas, divindades e rituais) faz parte da nossa riqueza cultural.
A coexistência religiosa é vital para a diversidade.

Qual a contribuição que as tradições religiosas podem oferecer?


Atualmente, muitos apontam a contribuição das tradições religiosas como portadoras de uma mensagem de paz
para a humanidade. Contudo, paz e religião parecem ser duas realidades de difícil convivência. Efetivamente, é mais
comum o binômio violência e religião.

Quais são os princípios éticos em diferentes tradições religiosas?


No entanto, alguns valores podem ser comuns a diferentes religiões, como: o amor, a solidariedade, o respeito e a
própria fé. Esses valores servem de orientação para as ações das pessoas e se relacionam diretamente com os
ensinamentos de cada uma das tradições religiosas.
Budismo é uma doutrina filosófica e espiritual, com um objetivo espiritual surgida na Índia,
nos séc. VI a.C. e tem como preceito a busca pelo fim do sofrimento humano e assim,
alcançar a iluminação. Seus princípios baseiam-se nos ensinamentos de Siddhārtha
Gautama, conhecido como Buda, que significa "Desperto" ou "Iluminado".
Qual é o sentido do budismo?
Budismo - Religião
É uma religião e filosofia fundamentada nos ensinamentos de Buda, e tem
aproximadamente 2.500 anos. Ela tenta condicionar a mente de maneira a levá-la à paz,
sabedoria, alegria, serenidade e liberdade. O budismo tem por objetivo trabalhar o
espiritual do homem, pois um espírito sadio significa um corpo saudável.
Que tipo de religião e o budismo?
Budismo - Religião
O Budismo é uma doutrina espiritual e filosófica criada pelo indiano Siddhartha Gautama, o
Buda, que considera o poder da reencarnação humana, de animais e das plantas, e
acredita que as escolhas para se chegar à libertação dos sofrimentos estão no
autoconhecimento.

A DIVERSIDADE DENTRO DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS


A diversidade entre as religiões é complementada com a diversidade dentro de religiões, e isto até mesmo dentro de
uma autêntica tradição ortodoxa, que é o mesmo que dizer, sem tomar em consideração as várias manifestações de
dissidência a que já tivemos ocasião de aludir. Deve-se reconhecer que a uniformidade não é um primeiro desejo
para a religião, e que mesmo no Cristianismo, que tem gozado de uma forma sistemática com padrões muito mais
estruturados de doutrina e organização do que qualquer outra religião, não obstante sustenta formulações
imprecisas, ambiguidades, incoerências e até contradições de doutrina. De facto, a linguagem religiosa tradicional do
Cristianismo nem sempre elimina ambiguidades, mas às vezes nem sequer procura mantê-las. Tais funções da
linguagem não são apenas, nem necessariamente nem primariamente, para denotar propriedades. Tem funções
igualmente importantes em reunir respostas emocionais e prescrever valores e posições. O cognitivo, emotivo e
avaliativo está inextricavelmente interligado de uma forma muito diferente às formas de pensamento cientificamente
informado. Em consequência desta multifuncionalidade, a linguagem da religião, quando vista cientificamente ou
investigada legalmente, frequentemente tem uma falta de clareza, definição e especificidade. Pode ser que isso seja
visto como normal na religião, mesmo quando, como no caso do Cristianismo, fez-se um esforço intelectual durante
séculos para articular doutrinas religiosas de uma forma coerente.

Tolerância Religiosa e Diversidade Religiosa

XXI. A DIVERSIDADE RELIGIOSA E EVOLUÇÃO


O facto de que as religiões evoluem contribui em certa medida para a diversidade interna de uma tradição ortodoxa.
Tal evolução é diretamente evidente nas escrituras judaico-cristãs, e sem o reconhecimento desse processo há uma
dificuldade em conciliar a divindade tribal vingativa, registrada no Antigo Testamento dos antigos Israelitas com a
maior espiritualidade concebida e o ser universal dos escritos dos profetas posteriores e o Novo Testamento.
Tentativas de fazer estes pontos de vista divergentes de divindades serem compatíveis, tem dado origem a disputas
entre as igrejas e movimentos, e entre teólogos. As suposições básicas de teólogos Cristãos têm vindo a mudar ao
longo dos séculos, mas não há nada como um consenso entre eles, enquanto entre os Cristãos laicos há atitudes
muito mais amplamente diversas que podem ser encontradas a respeito de todos os fundamentos da fé. Algumas
dessas atitudes são características de posições mais gerais de séculos passados, e a sua persistência entre alguns
laicos torna evidente a necessidade de uma apreciação do fenómeno da evolução religiosa, se se quiser
compreender a diversidade no período da tradição ortodoxa. Assim, para fornecer exemplos, Cristãos mais liberais,
autodenominados como «esclarecidos», hoje em dia, já não acreditam no inferno ou no Diabo, mas há muitos
Cristãos que acreditam, e não são só aqueles denominados como «fundamentalistas». Ou mais uma vez,
nos séculos XVIII e XIX, a maioria dos Cristãos professava a fé na ressurreição literal do corpo, mas hoje em dia
apenas uma minoria de crentes ortodoxos parece estar de acordo a este objeto de fé. No entanto, Cristãos
contestaram durante séculos o tempo profetizado do início do milénio, se isso precedia ou vinha depois do segundo
advento de Cristo, enquanto muitos parecem ter abandonado esta perspectiva.
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II
SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.


COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

2ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 3ª semana 12 a 16 DE FEVEREIRO
4ª semana 19 A 23 DE FEVEREIRO
OBJET O DE
CONHECIMENTO/ MANIFESTAÇÕES E TRADIÇÕES RELIGIOSAS.
CONTEÚDO

MANIFESTAÇÕES E TRADIÇÕES RELIGIOSAS.


Por que é importante respeitar as tradições religiosas dos outros?
Podemos dizer que respeitar a diversidade religiosa é uma das atribuições de ser cidadão, valorizando assim, as
contribuições que cada cultura religiosa teve ao longo da história. Por isso, é fundamental considerar as diferentes
tradições religiosas nos conteúdos escolares.

Como as tradições religiosas têm poder de influência na nossa vida?


As tradições religiosas têm poder de influências na vida de seus seguidores, tanto em nível pessoal como na
vivência coletiva. As crenças religiosas direcionam os comportamentos humanos como: o modo de falar, de se
alimentar, de praticar o lazer, de se vestir e outras dimensões da vida.
Como são as tradições as tradições religiosas?
A tradição é a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, para pessoas de
uma comunidade, sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da cultura. Para que algo se
estabeleça como tradição, é necessário bastante tempo, para que o hábito seja criado.

O que é tradição e costumes?


O vocábulo costume é repertório coloquial e diz respeito a usos costumeiros, portanto à cultura – outra noção
bastante genérica, de aplicação comum. A noção de tradição também diz respeito à cultura e é posta ao lado ou em
confronto com a ideia de costumes.

Qual a maior manifestação religiosa do Brasil?


Círio de Nazaré
Círio
O Círio é a maior manifestação católica do Brasil — e um dos maiores eventos do mundo — reunindo mais de dois
milhões de pessoas em uma só manhã. Sendo, em 2004, reconhecido como patrimônio cultural imaterial pelo Iphan
e, em dezembro de 2013, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Qual foi considerada a primeira manifestação religiosa?


A arte rupestre foi a primeira indicação alusiva ao universo religioso, ou seja, foi na arte rupestre que se encontrou
os primeiros indícios da manifestação religiosa do ser humano, através das pinturas pré-históricas.
Qual é a principal religião do mundo?
São: Cristianismo: É a maior religião do mundo, com cerca de 2.106.962.000 de seguidores.
Quais são os tipos de tradições religiosas?
Budismo.
Umbanda.
Cristianismo.
Candomblé
Wicca.
Paganismo.
Judaísmo.
Hinduísmo.

As tradições religiosas e os seus sistemas de valores


Religiões como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo possuem uma forte ligação com a ideia do respeito às leis
religiosas e da pureza. Já religiões como o budismo, o hinduísmo, o candomblé e a umbanda possuem uma ligação
mais intensa com a natureza.
Tolerância Religiosa e Diversidade Religiosa
Bryan R. Wilson, Ph.D.
Membro Emérito
Universidade de Oxford
Inglaterra28 de abril de 1995

XXII. OPINIÕES TEOLÓGICAS E CRENÇAS RELIGIOSAS


Se uma tolerância de diferentes religiões aumentou, um fator que talvez tenha feito incidentalmente que tolerância
de outros fosse difícil de ocultar, foi a crescente disparidade entre as crenças entre os teólogos e alguns daqueles
laicos mais comprometidos à mesma denominação religiosa. Uma seção de laicos continua a afirmar a inspiração
literal das escrituras, enquanto outros, menos seguros da inspiração verbal, acreditam, nada menos, na
autenticidade do que eles compreendem do que as escrituras transmitem. O clero, também, apesar de muitas vezes
menos remoto aos crentes laicos comuns do que aos teólogos profissionais e académicos, hoje em dia muitas vezes
rejeitam os princípios centrais da fé. Nas últimas décadas tem havido bispos anglicanos [i.e. Igreja Episcopal] que
declararam abertamente a dissidência a tais itens básicos da fé cristã, como o nascimento virginal, a ressurreição de
Jesus e a sua segunda vinda. Algumas pessoas dentro da mesma denominação, foram profundamente perturbadas
e escandalizadas. Os teólogos foram mais longe, alguns deles discutem a existência de um ser supremo do tipo
tradicionalmente aclamado pela Igreja Cristã. Esta corrente tem sido considerada por alguns dos teólogos mais
célebres e distintos dos tempos modernos, em particular, encontram-se nos escritos de Dietrich Bonhoeffer e Paul
Tillich, mas pode ser mais facilmente representada na sua forma mais popular e expressão influente por
J.A.T.Robinson, Bispo de Woolwich. Em 1963, o Bispo resumiu esta tendência do pensamento Cristão no seu
livro best-seller, Honest to God [Juro por Deus em tradução livre]. Ele estabeleceu os argumentos para o abandono
da ideia de Deus como um ser pessoal que existia «lá fora» e ele desafiou toda a ideia do «teísmo Cristão». Ele
citou Bonhoeffer:

«O Homem aprendeu a lidar com todas as questões de importância sem o recurso a Deus como uma hipótese
funcional. Em questões que concernem a ciência, arte e até mesmo a ética, compreende-se que raramente se
atrevem a pender a isso. Mas durante os últimos cem anos, ou algo assim, tem sido cada vez mais verdade às
questões religiosas também: está a tornar-se evidente que tudo corre bem sem “Deus” tal como antes.» [p. 36]

De Tillich, o Bispo citou o seguinte:

«O nome desta profundidade e base infinita e inesgotável de todos os seres é Deus. Essa profundidade é o que a
palavra Deus significa. Se essa palavra não tiver significado para você, traduza-a e fale da profundidade da sua
própria vida, a fonte do seu próprio ser, da preocupação máxima que você leva a sério sem reservas... Aquele que
sabe acerca de profundidade sabe acerca de Deus.» [p. 22]

Por si mesmo, o Bispo diz:

«... como ele [Tillich] diz: o teísmo como é normalmente compreendido “fez de Deus um uma pessoa divina,
completamente perfeita que preside a todo o mundo e à humanidade”» [p. 39] «... Estou convencido de que Tillich
tem razão em dizer que o protesto do ateísmo contra tal pessoa mais elevada é correto.» [p. 41]

«Não seremos mais capazes de convencer os homens da existência de um Deus “lá fora” a quem têm de chamar
para dar ordem às suas vidas do que os persuadir a levar a sério os Deuses do Olimpo.» [p.43]; «dizer que “Deus é
pessoal” é dizer que a personalidade é de suprema importância na constituição do universo, que em relações
pessoais tocamos no sentido final da existência como nenhum outro.» [pp. 48–9]

Distinguindo, como teólogos fazem, entre a realidade e a existência, o Bispo afirmava que Deus era, em última
análise, real, mas que ele não existia, visto que para existir implicava ser limitado no tempo e no espaço, e assim ser
parte do universo.

Se a ideia de um ser supremo foi desafiada, a compreensão tradicional de Jesus também foi. Uma reinterpretação
do Novo Testamento e da pessoa de Jesus também esteve em andamento no pensamento em círculos teológicos
avançados do século XX. Em 1906, Albert Schweitzer tinha publicado uma obra sob o título traduzido em inglês
como The Quest of the Historical Jesus [A Procura do Jesus Histórico], em que ele apresentou Jesus como um
profeta judeu com ideias um pouco enganadas e sendo muito uma criatura do seu tempo. Uma «desmitificação»
mais radical e crítica foi levada a cabo por Rudolf Bultmann que, no início da década de 1940, mostrou como os
Evangelhos estavam completamente sujeitos aos mitos no momento em que foram escritos. Ele procurou
demonstrar como alguns dos conceitos usados nos Evangelhos poderiam ser aceites pelo homem do século XX. Ele
viu a mensagem para a humanidade contida no Novo Testamento muito em termos da filosofia existencialista alemã:
o Cristianismo tornou-se um guia para a vida moral do indivíduo, mas ele o viu como não sendo já mais credível
como um corpo de ensinamentos sobre a criação de Deus e o seu governo do mundo. O trabalho de Bultmann fez
surgir novas dúvidas sobre a afirmação tradicional de que Jesus foi Deus em carne e osso e a partir daí espalhou a
dúvida sobre todo o ensinamento Cristológico da Igreja. Esse relativismo encontrou mais expressão numa obra
intitulada The Myth of God Incarnate [O Mito de Deus Encarnado em tradução livre] (editado por John Saloia) e
publicado em 1977, no qual um número dos teólogos Anglicanos mais ilustres contestaram a doutrina ortodoxa
tradicional Cristã, estabelecida no Conselho de Calcedónia [451 A.C.] da relação de Deus para com o homem Jesus.
Teólogos modernos achavam difícil de acreditar que Deus tinha-se tornado o homem da forma que a Igreja tinha
ensinado nos quinze séculos anteriores.

Estas várias correntes de argumento teológico — a rejeição considerada do conceito de um Deus pessoal; o
abandono do teísmo, a recente ênfase no relativismo da Bíblia, e o desafio de conceitos aceites da natureza de
Cristo e sua relação com o divino — tudo equivale a um grave desvio da compreensão recebida do Cristianismo e da
fé da maioria dos crentes laicos. Desta forma, emitir opiniões até mesmo de fontes Cristãs que dizem respeito à
natureza da religião, colocaria agora em questão o critério Cristão de uma forma implícita pelo qual a religião tinha
sido previamente definida.
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II

SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

3ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 5ª semana 26/02 a 01 DE MARÇO
6ª semana 04 A 08 DE MARÇO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO PRÁTICAS RELIGIOSAS.
VIDEO https://youtu.be/rXuh2NuWD5M 3 minutos

https://youtu.be/VbGfB-Tk9GQ 7 minutos
https://youtu.be/CJRrTnegyYw 16 minutos

PRÁTICAS RELIGIOSAS.
As práticas religiosas podem incluir rituais, sermões, festivais, venerações (de divindades ou santos),
sacrifícios, festas, transes, iniciações, serviços matrimoniais e funerários, meditações, orações, músicas,
artes ou danças.
O que é prática religiosa exemplo?
Entende-se aqui como prática religiosa cumprir com os rituais que a religião solicita, como por exemplo:
idas ao templo, orações, jejuns e leitura Bíblica, no caso do cristianismo.

Quais são as práticas religiosas mais conhecidas no Brasil?


O Brasil é considerado um Estado Laico e, por isso, se posiciona de forma neutra no campo religioso.
Dentre as principais religiões praticadas no país, estão: Catolicismo, Evangelismo, Budismo e Candomblé.

Qual é a função das práticas religiosas?


As práticas religiosas podem ser diferentes entre si, porém têm a mesma função: conectar o ser humano ao
sagrado. Essa ligação pode ser individual ou coletiva. A oração e a meditação, por exemplo, podem ser
praticadas individualmente.

Quais são as maiores religiões do Brasil?


Religião dos brasileiros
Católica: 50%
Evangélica: 31%
Não tem religião: 10%
Espírita: 3%
Umbanda, candomblé ou outras religiões afro-brasileiras: 2%
Outra: 2%
Ateu: 1%
Judaica: 0,3%

Quais as principais práticas religiosas?


No mundo contemporâneo, as 10 religiões mais praticadas são o cristianismo, o islamismo, o hinduísmo, o
budismo, o sikhismo, o judaísmo, o espiritismo, o bahaísmo, o xintoísmo e o zoroastrismo.

RELIGIÃO
Religião é o sentimento de devoção a tudo que é considerado sagrado. Cada cultura desenvolve crenças
baseadas em princípios, doutrinas e livros sagrados. Algumas regiões possuem movimentos religiosos
predominantes, como no Oriente Médio onde 90% da população segue o Islamismo. O Brasil é considerado
um Estado Laico e, por isso, se posiciona de forma neutra no campo religioso. Dentre as principais religiões
praticadas no país, estão: Catolicismo, Evangelismo, Budismo e Candomblé. Intolerância Religiosa e
comportamentos xenofóbicos causam muitos conflitos em todo o mundo. Por isso, é importante conhecer e
divulgar a história de cada crença e valorizar costumes e tradições dos povos mais distantes.

Catolicismo
O catolicismo é a prática dos religiosos da Igreja Católica Romana e Ortodoxa. É um estilo de fé baseado em
Cristo e seus preceitos.

Sincretismo e Religiões Afro-brasileiras


Quando se fala em sincretismo no Brasil logo se associa as religiões Afro-brasileiras, pois foram
construídas após a colonização.

Igreja Ortodoxa
A igreja Ortodoxa russa está presente no mundo, inclusive no Brasil, onde chegou por meio de emigrantes,
oriundos de regiões ortodoxas.

Dez Pragas do Egito


As Dez Pragas do Egito acometeram os egípcios para o rei Faraó libertar o povo israelita da escravidão.
Faraó cedia e depois voltava atrás.

Anglicanismo
O Anglicanismo foi fundado na Inglaterra, por Henrique VII, com tradição protestante mas com elementos em
comum com a Igreja Católica.

Símbolos do natal
Os símbolos do natal são mais do que simples peças de decoração. Eles têm significados e cada um traz
uma história que conta a sua origem.

Xiitas e sunitas
Os xiitas e sunitas são grupos muçulmanos que vivem em conflito por diferenças em algumas práticas. Os
sunitas são os mais tradicionais.

Deus Dionísio
O Deus Dionísio é um dos mais importantes deuses da mitologia e religião grega. Ele também é conhecido
como deus Baco na mitologia romana.

Luteranismo
O luteranismo surgiu a partir das críticas de Lutero aos dogmas católicos. Como consequência, permitiu que
novas religiões se formassem.

Dia de todos os santos


O dia de todos os santos é um memorial aos seres sagrados cristãos e da umbanda. Acontece dia 1 de
novembro, a homenagem a todos sagrados.

Deusa Hera
Filha de Cronos e de Rea, a deusa Hera foi a mais importante do panteão grego. Soberana entre os outros
deuses, era irmã e esposa de Zeus.

Teocentrismo
O Teocentrismo valoriza o sagrado. Surgiu na Idade Média e tinha posicionamento contrário ao
Antropocentrismo e ao Humanismo Renascentista.

São Tomás de Aquino


São Tomás de Aquino foi um frade e filósofo que dedicou-se ao cristianismo. Fundou o tomismo, deixando
como legando suas doutrinas.

Deuses do Olimpo
Conheça os deuses do Olimpo: Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto,
Afrodite, Hermes e Dionísio.

Dia de Ação de Graças


O Dia de Ação de Graças é o feriado religioso com mais de 400 anos de tradição. Foi criado quando os
Estados Unidos era colônia inglesa.

Dogmatismo
Dogmatismo é a crença absoluta em algo mesmo sem comprovação científica para a afirmação. O dogmático
aceita a afirmação sem contestar.

Osíris
Osíris é um dos deuses mais conhecidos do Egito, pois usava da bondade para ensinar a população acerca
das questões agrícolas e domésticas.

Aquiles
Aquiles é um dos mais famosos heróis gregos que participou, junto com outros, de diversas batalhas na
Grécia, como a famosa Guerra de Troia.

Folia de Reis
A Folia de Reis é feita todo dia 6 de Janeiro. Uma festa para louvar os três reis magos, que presentearam
Jesus logo após o seu nascimento.

Maomé
Maomé, segundo o Islamismo, foi o último profeta escolhido por Deus. Na política, o responsável pela
unificação de tribos e clãs árabes.

Ártemis
Ártemis era a arqueira inspiradora das amazonas. Deusa da noite clara, podia ministrar as pragas e também
curar doenças.

Inquisição
A igreja católica sentiu-se ameaçada pelas crenças que surgiram em divergência com o catolicismo. Por
isso, criou a inquisição.

Deusa Grega Atena


A deusa grega Atena é a divindade da sabedoria, força, e da inteligência militar e matemática. Filha de Zeus,
foi a padroeira de toda Ática.

Deus Eros
Deus Eros é considerado uma divindade, cuja missão é unir casais. Ele é representado como um anjo
portador de par de asas, arco e flecha.

Símbolos da Páscoa
Os símbolos da Páscoa são itens sagrados que recriam a ressurreição de Jesus Cristo. Todos os elementos
possuem um significado na fé cristã.

Orixás do Brasil
Os orixás do Brasil são divindades de origem africana ligadas as forças naturais que movimentam o
universo e a própria vida.

Deus Apolo
O deus Apolo faz parte dos deuses do Olímpio e é visto como a divindade solar. Ele foi gerado por um
adultério de Zeus com Leto.

Poseidon
Poseidon é o deus supremo dos mares e oceanos. Dono de um temperamento incontrolável, é um dos
deuses mais poderosos da Mitologia Grega.

Anúbis
Anúbis é uma divindade da mitologia egípcia. Ele é o Deus dos Mortos, guardião das pirâmides e condutor
das almas até o submundo.

Deusa Afrodite
A deusa Afrodite é uma divindade da Mitologia Grega que representa a sedução e a sexualidade. Segundo a
história, ela já nasceu adulta.

Santo Agostinho
Santo Agostinho contribuiu com as bases teóricas adotados pela Igreja Católica, foi o fundador da ordem
dos agostinianos e da Patrística.

Deus Hermes
O Deus Hermes ou Mercúrio na cultura romana, é o Deus da fertilidade, da riqueza, da adivinhação, da
diplomacia, do comércio e dos ladrões.

Deus Hórus
O deus Hórus é a divindade soberana da mitologia egípcia. Filho dos deuses Ísis e Osíris, simboliza o sol, o
poder e a realeza.

Religião
Religião, palavra do latim que significa religação, é o conjunto de crenças e símbolos para conexões com o
divino e forças sobrenaturais.

Deuses Egípcios
Os deuses egípcios são divindades mitológicas do antigo Egito, com o poder para interferir em diversos
aspectos da vida dos seus adoradores.

Odin
Odin é representado na mitologia nórdica como deus da sabedoria. A feição dele é de um velho, mas pode
assumir outras formas.

Deuses Gregos
Os deuses gregos, segundo a mitologia, são seres imortais que habitam o Olimpo, comem ambrosia e
bebiam néctar ao som da lira de Apolo.

Jesus Cristo
Jesus Cristo é um profeta da história do cristianismo visto como Filho de Deus que veio para salvar a
humanidade dos pecados.

Zeus
Zeus (Júpiter) é o Deus supremo do Olimpo na mitologia grega, é o Senhor dos Céus e dos trovões, filho do
Rei dos Titãs Cronos com Réia.

Ceticismo
O ceticismo é uma corrente de estudo que abrange o ato de suspender o juízo de fatos ou ocorrências
colocadas como verdade absoluta.

Intolerância Religiosa
Intolerância religiosa é toda prática de discriminação contra pessoas e grupos de crenças diferentes. Essa
conduta fere os direitos humanos.

Deus Ares
O Deus Ares, ou Marte na mitologia romana é o sanguinário Deus da guerra, filho de Zeus (deus dos deuses)
com Hera (rainha do olimpo).

Protestantismo
O protestantismo é um movimento religioso cristão de ruptura com os dogmas. Atualmente, existem cerca
de 801 milhões protestantes no mundo.

Estado Laico
No Estado Laico existe a separação do Estado e Igreja, sendo assim as decisões políticas não sofrem
interferência religiosa.

Zoroastrismo
O zoroastrismo é uma religião que começou por meio do profeta Zoroastro. Acredita-se que essa crença
surgiu na antiga Pérsia.

Wicca
A Wicca é uma religião politeísta direcionada para a crença em duas divindades soberanas: a Deusa Mãe e o
Deus Cornífero.

Xintoísmo
O xintoísmo é uma filosofia de vida tradicional japonesa com o objetivo de promover o respeito à natureza.
Umbanda
A Umbanda é uma crença que teve como pioneiro Zélio Fernandino de Moraes. Ela agrega elementos de
outras religiões. Exemplo: O Espiritismo.
Paganismo
O paganismo surgiu no período neolítico, quando a humanidade passou a viver quase que exclusivamente
das práticas agrícolas.
Confucionismo
O Confucionismo é a corrente moral e política que prega o equilíbrio entre os prazeres materiais e as
vontades do céu.
Taoismo
O taoismo faz parte da tradição milenar chinesa que mistura religião com filosofia de vida e prega a
harmonia com as forças da natureza.

Monoteísmo
O Monoteísmo é a corrente que reúne religiões que defendem a crença em apenas um deus.
Judaísmo
O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. A tradição judaica divide-se em três vertentes:
ortodoxo, conservador e reformista.
Hinduísmo
O Hinduísmo é terceira maior religião em número de adeptos e uma das mais antigas do mundo que une
crenças e estilo de vida.
Candomblé
O Candomblé é uma religião originária da região atual da Nigéria e Benin, introduzida no Brasil por africanos
escravizados.
Cristianismo
O Cristianismo é a religião baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo e, ao longo da sua história, dividiu-se
em três grandes doutrinas.
Islamismo
Estima-se que, atualmente, mais de 1 milhão de pessoas são seguidoras do Islamismo no Brasil.
Budismo
O Budismo chegou ao Brasil no século XX, com os primeiros imigrantes japoneses, e continua conquistando
diversos seguidores.

COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II


SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.


COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

3ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 5ª semana 26/02 a 01 DE MARÇO
6ª semana 04 A 08 DE MARÇO
OBJET O DE
CONHECIMENTO/
CONTEÚDO
PRÁTICAS RELIGIOSAS.

Distribuição das crenças em 2000


Distribuição da população segundo a religião ou crença, no Brasil em 2000 [4]
por situação domiciliar por sexo
Total
Religião ou crença urbana rural homens mulheres
contingente % contingente % contingente % contingente % contingente %
(total) 169.872.856 100,00 137.925.238 100,00 31.947.618 100,00 83.602.317 100,00 86.270.539 100,00
Católicas (total) 125.518.774 73,89 98.939.872 71,73 26.578.903 83,20 62.171.584 74,37 63.347.189 73,43
· Católica apostólica romana 124.980.132 73,57 98.475.959 71,40 26.504.174 82,96 61.901.888 74,04 63.078.244 73,12
· Católica apostólica brasileira 500.582 0,295 430.245 0,312 70.337 0,220 250.201 0,299 250.380 0,290
· Católica ortodoxa 38.060 0,022 33.668 0,024 4.392 0,014 19.495 0,023 18.565 0,022
Protestantes (total) 26.184.941 15,41 22.736.910 16,48 3.448.031 10,79 11.444.063 13,69 14.740.878 17,09
· de missão (total) 6.939.765 4,085 6.008.100 4,356 931.665 2,916 3.062.194 3,663 3.877.571 4,495
· · Batista 3.162.691 1,862 2.912.163 2,111 250.528 0,784 1.344.946 1,609 1.817.745 2,107
· · Adventista 1.209.842 0,712 1.029.949 0,747 179.893 0,563 538.981 0,645 670.860 0,778
· · Luteranas 1.062.145 0,625 681.345 0,494 380.800 1,192 523.994 0,627 538.152 0,624
· · Presbiteriana 981.064 0,578 904.552 0,656 76.512 0,239 427.458 0,511 553.606 0,642
· · Metodista 340.963 0,201 325.342 0,236 15.620 0,049 146.236 0,175 194.727 0,226
· · Congregacional 148.836 0,088 125.117 0,091 23.719 0,074 64.937 0,078 83.899 0,097
· · outras 34.224 0,020 29.630 0,021 4.593 0,014 15.642 0,019 18.582 0,022
· de origem pentecostal (total) 17.617.307 10,37 15.256.085 11,06 2.361.222 7,391 7.677.125 9,183 9.940.182 11,52
· · Assembleia de Deus 8.418.140 4,956 6.857.429 4,972 1.560.711 4,885 3.804.658 4,551 4.613.482 5,348
· · Congregação Cristã no Brasil 2.489.113 1,465 2.148.941 1,558 340.172 1,065 1.130.329 1,352 1.358.785 1,575
· · Igreja Universal do Reino de Deus 2.101.887 1,237 1.993.488 1,445 108.399 0,339 800.227 0,957 1.301.660 1,509
· · Evangelho quadrangular 1.318.805 0,776 1.253.276 0,909 65.529 0,205.5214 545.016 0,6526445 773.789 0,897
· · Deus é amor 774.830 0,456 649.252 0,471 125.577 0,393 331.707 0,397 443.123 0,514
· · Maranata 277.342 0,163 266.539 0,193 10.803 0,034 117.789 0,141 159.553 0,185
· · Brasil para Cristo 175.618 0,103 159.713 0,116 15.904 0,050 76.132 0,091 99.485 0,115
· · Casa da bênção 128.676 0,076 120.891 0,088 7.785 0,024 51.557 0,062 77.119 0,089
· · Nova vida 92.315 0,054 91.008 0,066 1.307 0,004 35.352 0,042 56.964 0,066
· · outras 1.840.581 1,084 1.715.548 1,244 125.033 0,391 784.359 0,938 1.056.222 1,224
· sem vínculo institucional (total) 1.046.487 0,616 945.874 0,686 100.612 0,315 454.087 0,543 592.400 0,687
· · de origem pentecostal 336.259 0,198 305.734 0,222 30.525 0,096 144.707 0,173 191.552 0,222
· · outros 710.227 0,418 640.140 0,464 70.087 0,219 309.380 0,370 400.847 0,465
· outras religiões evangélicas 581.383 0,342 526.850 0,382 54.532 0,171 250.657 0,300 330.725 0,383
Outros cristãos 1.540.064 0,907 1.441.888 1,045 98.175 0,307 646.264 0,773 893.800 1,036
· Testemunhas de Jeová 1.104.886 0,650 1.045.600 0,758 59.286 0,186 450.583 0,539 654.303 0,758
· Mórmon 199.645 0,118 195.198 0,142 4.446 0,014 92.197 0,110 107.448 0,125
· outras 235.533 0,139 201.090 0,146 34.443 0,108 103.484 0,124 132.049 0,153
Espírita 2.262.401 1,332 2.206.418 1,600 55.983 0,175 928.967 1,111 1.333.434 1,546
Umbanda 397.431 0,234 385.148 0,279 12.283 0,038 172.393 0,206 225.038 0,261
Budismo 214.873 0,126 203.772 0,148 11.101 0,035 96.722 0,116 118.152 0,137
Novas religiões orientais (total) 151.080 0,089 145.914 0,106 5.166 0,016 58.784 0,070 92.295 0,107
· Messiânica mundial 109.310 0,064 106.467 0,077 2.843 0,009 41.478 0,050 67.831 0,079
· outras 41.770 0,025 39.447 0,029 2.323 0,007 17.306 0,021 24.464 0,028
Candomblé 127.582 0,075 123.214 0,089 4.368 0,014 57.200 0,068 70.382 0,082
Judaísmo 86.825 0,051 86.316 0,063 509 0,002 43.597 0,052 43.228 0,050
Tradições esotéricas 58.445 0,034 55.693 0,040 2.752 0,009 27.637 0,033 30.808 0,036
Islâmica 27.239 0,016 27.055 0,020 183 0,001 16.232 0,019 11.007 0,013
Espiritualista 25.889 0,015 24.507 0,018 1.382 0,004 10.901 0,013 14.987 0,017
Tradições indígenas 17.088 0,010 6.463 0,005 10.625 0,033 9.175 0,011 7.913 0,009
Hinduísmo 2.905 0,002 2.861 0,002 43 0,000 1.521 0,002 1.383 0,002
Outras religiosidades 15.484 0,009 13.243 0,010 2.241 0,007 7.393 0,009 8.091 0,009
Outras religiões orientais 7.832 0,005 7.244 0,005 588 0,002 3.764 0,005 4.068 0,005
Sem religião 12.492.403 7,354 10.895.989 7,900 1.596.414 4,997 7.540.682 9,020 4.951.721 5,740
sem declaração 383.953 0,226 312.011 0,226 71.943 0,225 206.245 0,247 177.708 0,206
não determinadas 357.648 0,211 310.720 0,225 46.929 0,147 159.191 0,190 198.458 0,230

Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos da


Metrópole (CEM) da USP (Universidade de São Paulo), igrejas
evangélicas abriram cerca de 17 novos templos em média,
diariamente, no Brasil em 2019. O relatório analisa a expansão
desses estabelecimentos no período de 1920 a 2019, juntamente
com a localização dos Estados de maior predominância evangélica.
Victor Araújo, cientista político da Universidade de Zurique e
pesquisador associado ao CEM, comenta que o avanço dessas
instituições apresenta origens diversas.
50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos e 10% não têm
religião.
Pesquisa também aponta que mulheres representam 58% dos
evangélicos e são 51% entre os católicos. Levantamento foi feito
nos dias 5 e 6 de dezembro do ano passado.

Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira (13) pelo jornal


"Folha de São
Paulo" aponta que 50% dos brasileiros são católicos, 31%,
evangélicos, e 10% não têm religião. Ainda de acordo com o
levantamento, as mulheres representam 58% dos evangélicos e são
51% entre os católicos.

A pesquisa foi feita nos dias 5 e 6 de dezembro do ano passado,


com 2.948 entrevistados em 176 municípios de todo o país. A
margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para
menos.
Religião dos brasileiros
Católica: 50%
Evangélica: 31%
Não tem religião: 10%
Espírita: 3%
Umbanda, candomblé ou outras religiões afro-brasileiras: 2%
Outra: 2%
Ateu: 1%
Judaica: 0,3%

Religião por sexo


Católicos:
Mulher: 51% Homem: 49%
Evangélicos: Mulher: 58% Homem: 42%

Religião por cor


Católicos:
Parda: 41% Preta: 14% Indígena: 2%
Branca: 36% Amarela: 2% Outras: 4%

Evangélicos:
Parda: 43% Preta: 16% Indígena: 2%
Branca: 30% Amarela: 3% Outras: 5%

Religião por idade


Católicos:
16 a 24 anos: 13% 35 a 44 anos: 18% 60 anos ou mais:
25 a 34 anos: 17% 45 a 59 anos: 26% 25%

Evangélicos:
16 a 24 anos: 19% 35 a 44 anos: 22% 60 anos ou mais:
25 a 34 anos: 21% 45 a 59 anos: 23% 16%

Religião por escolaridade


Católicos
Fundamental: 38% Médio: 42% Superior: 20%

Evangélicos
Fundamental: 35%
Médio: 49%
Superior: 15%
Renda
Católicos
Até 2 salários mínimos: 46%
De 2 a 3 salários mínimos: 21%
De 3 a 5 salários mínimos: 17%
de 5 a 10 salários mínimos: 9%
Mais de 10 salários mínimos: 2%

Evangélicos
Até 2 salários mínimos: 48%
De 2 a 3 salários mínimos: 21%
De 3 a 5 salários mínimos: 17%
de 5 a 10 salários mínimos: 7%
Mais de 10 salários mínimos: 2%
Região do país
Católicos
Sudeste: 45%
Sul: 53%
Nordeste: 59%
Centro-Oeste: 49%
Norte: 50%

Evangélicos
Sudeste: 32%
Sul: 30%
Nordeste: 27%
Centro-Oeste: 33%
Norte: 39%
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II

SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

4ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 7ª semana 11 a 15 DE MARÇO
8ª semana 18 A 22 DE MARÇO
OBJETO DE
CONHECIMENTO/ CONCEITOS DE VALOR,
CONTEÚDO
MORAL E ÉTICA.

VIDEO https://youtu.be/Zc-fF5ca83w 6 minutos

https://youtu.be/_uSoacAFCH4 5 minutos

https://youtu.be/FEASxRw2Gb0 5 minutos

CONCEITOS DE VALOR, MORAL E ÉTICA.


A moral é uma conduta específica e normativa; valores éticos são princípios, frutos de reflexão sobre ações e
normas de conduta. Norma é cultural e temporal; valor é universal e atemporal. A norma é a conduta de um
determinado valor; o valor justifica a existência de uma norma.
O que é valor ética e moral?
A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em
sociedade. A moral são os próprios costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade. No
contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados.

Quais são os conceitos de ética e moral?


Diferença entre ética e moral: o que são e exemplos
Moral representa os hábitos e costumes de uma sociedade, enquanto ética é um comportamento moral individual
racionalizado e uma espécie de filosofia da moral. Ética e moral são termos similares que tiveram significados
idênticos no passado. Hoje as mesmas palavras designam coisas distintas.

Quais os conceitos de ética e moral?


Ética e moral: entenda o conceito e as principais diferenças!
A palavra ética vem do grego “Ethos”, que significa jeito de ser, modo de ser e caráter. Já a palavra moral é de
origem latina e vem de “Morales”, que tem como significado tudo que é relativo aos costumes.

Qual é o conceito de valores?


Valores são normas ou padrões sociais geralmente aceitos ou mantidos por determinado indivíduo, classe ou
sociedade, portanto, em geral, dependem basicamente da cultura relacionada com o ambiente onde estamos
inseridos.

O que é o conceito de ética?


Enquanto a ética é definida como a teoria, o conhecimento ou a ciência do comportamento moral, que busca
explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma sociedade.
O que é o conceito de moral?
A definição de moral pode ser feita de uma forma simples: conjunto de valores e regras que definem o que é certo ou
errado, permitido ou proibido em uma sociedade. Dito isso, é importante lembrar que esses conceitos podem variar
de acordo com a cultura de determinado grupo.
No dicionário ela é definida como: "o ramo da filosofia que tem o objetivo de refletir sobre a essência dos princípios,
valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e
do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas
e que norteiam o comportamento humano".
O que é ética? É diferente de moral? Quais tipos existem?

"Ética" é daquelas palavras com significado tão amplo que muita gente usa no dia a dia, mas poucos sabem defini-la
com precisão.

No dicionário ela é definida como: "o ramo da filosofia que tem o objetivo de refletir sobre a essência dos princípios,
valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e
do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas
e que norteiam o comportamento humano".

Além um ramo da filosofia, o termo "ética" pode ser um conjunto de regras que direcionam a prática profissional
—vale, por exemplo, para médicos, jornalistas e advogados, que seguem um código de ética próprio.
Apesar de estar presente em nosso dia a dia, as definições e aplicações da ética ainda levantam muitas dúvidas.
Veja como especialistas entendem as aplicações e diferenciações.

Ética: o que é, exemplos e diferença para moral


O que é ética? Ética é um ramo da Filosofia que trata dos princípios que orientam o comportamento humano
adequado, sobretudo na vida em sociedade. Podem ser princípios universais, abstratos, ou a compilação dos
mesmos em um código de leis, ou regulamentos. "A grosso modo, a ética trata do agir, de como agir, da procura do
bem e de como é e se dá esse bem. Isso tudo no sentido de apreender o sentido da ação, suas características e sua
interação com os meios social, político e histórico, seja ele individual ou coletivo. A Ética faz par com a Estética,
assim, se a Estética é a procura pelo belo a Ética é a procura pelo bem", aponta Milton José Zamboni, antropólogo.

Exemplos: Tipos de ética racionalista: Utilizada e estudada pelos gregos antigos, ela explica que o indivíduo submete
sua vontade e determina suas atitudes por meio da razão. Neste caso, o pensamento racional predomina e define o
que certo ou errado.
Ética teleológica: Analisa e reflete as consequências possíveis de uma ação. O comportamento ético está
fundamentado em seu objetivo, em sua finalidade.
Ética teológica ou cristã: A ética está fundamentada na fé. Os princípios éticos e a orientação para as ações
humanas encontram-se explicados na Bíblia. A pessoa ética é aquela que se aproxima de Deus, seguindo os seus
mandamentos e ensinamentos.

COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II


SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA


ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.
COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

4ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 7ª semana 11 a 15 DE MARÇO
8ª semana 18 A 22 DE MARÇO
OBJET O DE
CONHECIMENTO/ CONCEITOS DE VALOR, MORAL
CONTEÚDO
E ÉTICA.

CONCEITOS DE VALOR, MORAL E ÉTICA.


Quais são os valores da ética?
Os valores éticos são fundamentais para termos um bom convívio coletivo, tanto dentro quanto fora das
organizações. Como principais exemplos podemos citar harmonia, honestidade, empatia, respeito e generosidade.

Quais são os 7 princípios éticos?


Os 7 princípios fundamentais são humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e
universalidade: sete Princípios Fundamentais resumem a ética do Movimento, constituindo a essência do seu
enfoque para ajudar as pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais e outras situações.
"para pensarmos nas diferenças entre ética e moral, devemos recorrer, primeiro, à raiz etimológica dessas palavras.
Ética deriva da palavra grega êthos, que quer dizer “caráter”. Ela era utilizada para representar os modos de agir de
uma pessoa, ou seja, suas ações e comportamentos. Uma variante de êthos era a palavra éthos, que significa
“costume” e pode ser aplicada a uma sociedade. O termo latino que designa éthos é moris, de onde retiramos a
palavra moral.
Basicamente, ética é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um código de ética ou de
conduta que deve ter aplicabilidade geral. É chamado de ética o campo da Filosofia que se dedica a entender e a
refletir as ações humanas (ações morais) e a classificá-las enquanto certas ou erradas. Por isso, podemos dizer que
ética é uma espécie de “filosofia moral”. Moral é, por sua vez, o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade,
ou seja, de determinados povos em tempos determinados. A moral muda constantemente, pois os hábitos sociais
são renovados periodicamente e de acordo com o local em que são observados.

O que é moral?
A moral é uma espécie de conjunto de hábitos e costumes de uma sociedade. A moral, em geral, faz-se de acordo
com a cultura de um local em um determinado espaço de tempo. Normalmente, alguns elementos da sociedade
influenciam-na, como a religião, o modo de vida da sociedade, o acesso que essa sociedade tem à informação e o
uso que as pessoas de determinado recorte social fazem da informação. A moral, normalmente, é exposta sobre
preceitos e, muitas vezes, expressa como normas de proibição e permissão.

É comum ouvirmos a frase “fulano atentou contra a moral e os bons costumes”, isso porque a moral é uma espécie
de norma de conduta social que indica algo que é certo ou errado naquela sociedade. Devido ao caráter cultural e
subjetivo da moral, algo que é permitido em uma determinada moral, pode ser proibido em outra. Apesar de várias
normas morais repetirem-se, elas são, muitas vezes, diferentes porque as sociedades construíram diferentes modos
de vida. Aquilo que uma sociedade convenciona como moralmente incorreto pode ser classificado como um tabu.

→ Exemplos de moral
Como o comportamento moral é moldado social e culturalmente, ou seja, os tabus e as permissões morais vão
sendo modelados de acordo com o desenvolvimento social dos povos. Nesse sentido, vários traços do
comportamento humano modificam-se, pois são relativos. Alguns exemplos de moral podem ser encontrados nas
seguintes relações:
A homossexualidade também é um tabu nas culturas judaico-cristãs e islâmicas por conta dos preceitos dessas
religiões, mas, na Grécia Antiga, a homossexualidade era um elemento cultural comum da sociedade, baseado,
inclusive, no alto teor patriarcal daqueles povos que tendia a colocar a mulher no simples lugar de fêmea
reprodutora, incapaz de oferecer a plenitude espiritual a um homem.
Frida Kahlo é um exemplo de mulher que lutou contra as injustiças de gênero de sua época, questionando normas
morais da sociedade onde estava inserida.

Tratamento à mulher
O domínio dos homens nas relações sociais com as mulheres é antigo. O que chamamos, hoje, de patriarcado é a
marca desse domínio, que, durante milênios (e até hoje), colocou a mulher em posição social inferior. Se pensarmos
que, até a década de 1930, as mulheres não votavam na maioria das potências republicanas e que, ainda hoje, às
mulheres são negados certos direitos básicos, como a liberdade de ir e vir e de se expressar, com base em preceitos
morais, podemos tomar como exemplo de norma moral o tratamento dado às mulheres. Hoje a ética tem o dever de
desmascarar e derrubar esse antigo domínio que subjuga e trata com inferioridade as mulheres.
A escolha pelo certo e pelo errado ou pelo bem e pelo mal
Nietzsche foi um crítico da moral cristã e da filosofia moral.
Nos livros Genealogia da moral e Além do bem e do mal, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche tenta desconstruir a
imagem que a nossa sociedade tem dos valores morais, afirmando que essa visão está demasiadamente
entorpecida pela moral cristã. Segundo o filósofo, a gênese dos valores morais tem data certa de nascimento,
apesar de parecerem algo que sempre foi dado ou esteve aí. O filósofo também fala do peso da escolha, por uma ou
outra ação, que pode implicar o bem ou o mal, mas faz questão de deixar claro que esse peso moral, que é
considerado correto hoje, nem sempre foi aceito ou valorizado pela sociedade. Segundo Nietzsche, os valores
morais vigentes na Modernidade enfraquecem e desvalorizam o que há de mais fortalecedor no ser humano, a sua
natureza animal.
O que é ética?
Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado,
mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura
refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos
outros.
Em Ética prática, o filósofo australiano Peter Singer destaca e refuta quatro pontos que ele considera que não se
aplicam à ética, apesar das pessoas, insistentemente, considerarem tais pontos características do que seria a ética.
Não é um conjunto de normas em relação ao sexo: isso cabe à moral, pois a primeira é uma questão individual que,
se afeta a sociedade, diz respeito a uma má conduta do indivíduo e não ao sexo em si. Singer diz que os mesmos
problemas de má conduta de um indivíduo em relação ao sexo podem ser aplicados ao ato de dirigir um carro. Se
ele é responsável e, com suas atitudes sexuais, atinge apenas a si mesmo, ele não está agindo fora do que a ética
prediz, do mesmo modo que uma direção segura e responsável não afetaria a sociedade.

Não é uma bela abstração teórica e inexequível na prática: pensar que a ética é utópica, porque a maioria das
pessoas não age de acordo com ela, é falso. Se a ética não for aplicável na prática, não há o porquê de ela existir.
Não faz sentido apenas quando em contexto religioso: a ética é uma prática reflexiva que deve nortear as ações
cotidianas dos indivíduos, tanto em contextos religiosos quanto fora deles.
Não é relativa: ao contrário da moral, que é subjetiva, a ética tenta expressar um conjunto de práticas que devem ser
consideradas corretas por toda a sociedade. Apesar de haver um contexto de ação individual, o indivíduo ético deve
procurar fazer o que é o correto, e isso não é um traço subjetivo e individual, mas está dentro de um contexto.
A ética é, portanto, a reflexão moral acerca da ação. É a ética que vai garantir às ações das pessoas a correção
moral, sendo que, muitas vezes, uma ação moralmente ética pode não se enquadrar na moral de uma determinada
sociedade.
Por exemplo, se, em um país que segue a lei islâmica, uma mulher comete adultério, ela pode ser condenada à
morte por apedrejamento. Isso faz parte da moral daquela sociedade, mas não é eticamente correto. Se, em uma
situação hipotética, alguém salva uma mulher prestes a morrer daquela maneira, essa pessoa está atentando contra
a moral, mas está agindo certo, de acordo com a ética."

COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II

SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA


ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

5ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 9ª semana 25 a 29 DE MARÇO
10ª semana 01 A 05 DE ABRIL
OBJETO DE
CONHECIMENTO/ ÉTICA DENTRO DAS
CONTEÚDO
RELIGIÕES.

VIDEO https://youtu.be/xuqlFk4CGRw 20 minutos

ÉTICA DENTRO DAS RELIGIÕES.


A ética religiosa está ligada ao realismo moral, pela qual os comportamentos corretos decorrem da
vontade de Deus, que nos é dada através dos profetas, contendo a Bíblia e o Alcorão vários
comandos decorrentes dessa revelação profética.

O que é a ética na religião?


Ética nas religiões se resume em respeitar os fundamentos de sua própria religião, sem desmerecer
ou prejudicar outras. Todas as religiões tem uma ética normativa que busca nos mostrar sobre o que é
certo e o que é errado para aquela determinada crença.
O que são princípios religiosos e princípios éticos?
São regras de conduta que têm como objetivo o bem estar das sociedades. As diferentes culturas e
religiões possuem princípios éticos e valores morais que as guiam e são parte de sua doutrina.

Quais são os princípios éticos e valores religiosos?


No entanto, alguns valores podem ser comuns a diferentes religiões, como: o amor, a solidariedade, o
respeito e a própria fé. Esses valores servem de orientação para as ações das pessoas e se
relacionam diretamente com os ensinamentos de cada uma das tradições religiosas.

Como surgiu a ética religiosa?


Desde a expansão do cristianismo, a cultura ocidental ficou marcada por uma tradição moral cujo
fundamento se encontra em valores religiosos. Nessa perspectiva, os valores são considerados
transcendentes, porque resultam de doação divina, e o homem moral só pode ser alguém que
obrigatoriamente ama e teme a Deus.
Como surgiu a ética religiosa?
Desde a expansão do cristianismo, a cultura ocidental ficou marcada por uma tradição moral cujo
fundamento se encontra em valores religiosos. Nessa perspectiva, os valores são considerados
transcendentes, porque resultam de doação divina, e o homem moral só pode ser alguém que
obrigatoriamente ama e teme a Deus.
PRINCÍPIOS ÉTICOS NAS RELIGIÕES para o Ensino Religioso.

As tradições religiosas são um pertencimento humano. Ou seja, elas fazem parte do contexto social e
cultural de um povo. Uma das razões pelas quais vários indivíduos buscam algum tipo de religião é
para "colocar ordem na vida". Por causa das intempéries do cotidiano, às pessoas buscam na fé
religiosa, sentido para vida, espiritualidade, esperança para viver e também orientações para uma
conduta correta.

A ética é um ramo da filosofia, e as religiões possuem em seu repertório doutrinário princípios éticos.
Com isso podemos concluir que: religião e filosofia andam juntas. Geralmente quando uma pessoa
procura uma religião, e adere a ela, consequentemente aceitará os princípios éticos e morais dessa
religião.
O ethos é um dos eixos temáticos dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso
(PCNER).
"É a forma interior da moral humana em que se realiza o próprio sentido do ser. É formado na
percepção interior dos valores, de que nasce o dever como expressão da consciência e como
resposta do próprio "eu" pessoal. O valor moral tem ligação com um processo dinâmico da intimidade
do ser humano e, para atingi-lo, não basta deter-se à superfície das ações humanas" (PCNER, 2009,
p. 55-56).
São analisados, de forma resumida, os princípios éticos do hinduísmo, budismo, judaísmo, islã e
cristianismo.

1. Hinduísmo.
"A ética do hinduísmo funda-se no carma, a lei moral de causa e efeito, e no darma, o conceito do
caminho moral correto que cada pessoa deve seguir. Como o caráter e as circunstancias de uma
pessoa variam, a fé lhe oferece maneiras de viver bem e seguir seu darma" (WILKINSON, 2011, p.
172).
"Aquilo que faço aqui e agora, terá consequências na próxima reencarnação". A ética hindu está
completamente ligada a lei da "causa e efeito". O fiel hindu procura a partir dos seus méritos e esforço
próprio ter uma conduta moral que lhe garanta viver melhor em outra vida.

Mas qual a diferença entre carma e darma? O termo carma vem do sânscrito que significa "ação",
"ato","trabalho", está ligado as consequências das ações feitas pelo homem, e que determinarão o
que acontecerá com ele futuramente. O carma é um código de ética coletivo, ninguém foge dele. Já
o darma é mais individual e está ligado a casta que a pessoa faz parte. Existe um darma para cada
tipo de pessoa, e cabe a cada um viver conforme o seu darma.
"A sociedade hindu é dividida numa série de classes sociais, chamadas varnas ou castas. A vida e as
ações de todos dependem da classe em que nasceram. Por tradição, o darma de uma pessoa tem
relação direta com a varna em que nasceu. [...] A casta que um hindu nasce afeta sua escolha de
trabalho, de cônjuge, e das pessoas com as quais pode comer ou de quem pode aceitar comida. A
ética hindu se ajusta a esse sistema de classe, e a pessoa deve obedecer às regras de casta para
permanecer ritualmente pura" (WILKINSON, 2011, p. 173).
Não podemos esquecer que dentro desse sistema de castas, existem castas superiores e inferiores. E
é um sistema que não permite mudanças, ou seja, quem é de uma casta inferior não pode mudar para
outra superior. Em suma, o indivíduo cresce e morre na casta que nasceu.

Mas apesar disso, independente da casta, os hindus acreditam que a vida é sagrada. A violência deve
ser evitada. E é condenável matar animais para alimentação. Essa é a causa da vaca ser um animal
sagrado para os hindus. Os hindus não comem carne de vaca, eles são essencialmente
vegetarianos.

2.Budismo.
O Budismo é uma divisão do hinduísmo, mas tomou emprestado alguns princípios éticos da antiga
religião.
"Tal como outras religiões da Índia, como o hinduísmo e o jainismo, o budismo adere à lei da
causalidade moral, ou carma, segundo a qual os seres humanos acumulam mérito ou demérito
(carma bom ou mau) como resultado de seu comportamento.[...] Nesse ínterim, esperam acumular
mérito seguindo os preceitos éticos estabelecidos quando o budismo surgiu" (WILKINSON, 2011, p.
194).
A ética budista está fundamentada no "caminho das oito vias", é através deste caminho em que o
fiel budista se esforça para se livrar do sofrimento e do desejo. Semelhante ao hinduísmo, a ética
budista é essencialmente meritória, ou seja, é pelos seu méritos que o budista alcança à libertação
dos desejos e do ciclo de reencarnações.
"Com base em sua própria experiência, Buda acreditava que o homem deve evitar os extremos da
vida. Não se deve viver nem no prazer extravagante, nem na autonegação exagerada. Ambos os
extremos acorrentam o homem ao mundo e, assim, à "roda da vida". O caminho para dar fim ao
sofrimento é o "caminho do meio", e Buda o descreveu em oito partes: (1) perfeita compreensão; (2)
perfeita aspiração; (3) perfeita fala; (4) perfeita conduta; (5) perfeito meio de subsistência; (6) perfeito
esforço; (7) perfeita atenção, e (8) perfeita contemplação" (HELLERN; NOTAKER; GAARDER, 2000,
p. 57).
Os pontos 3, 4 e 5, estabelecem código moral no budismo. A perfeita fala significa que homem deve
se abster de falar mentiras, calúnias e fofocas. O budista deve falar de forma verdadeira e amigável
com o seu semelhante. A perfeita conduta está relacionada a não matar, não roubar, não ter uma vida
promiscua, etc. A perfeita subsistência está relacionado à escolha de uma profissão. O budista não
teve escolher um trabalho que entre em confronto com os ensinamentos budistas. Por exemplo, é
incompatível um budista ser açougueiro, pois esse trabalho entra em desacordo com o princípio
budista de não matar.

3. Judaísmo.
"O judaísmo tem centenas de mandamentos, mas os judeus não veem sua fé como legalista. Como
os ensinamentos da Torá e do Talmude são muito práticos e cobrem todos os aspectos da vida, os
judeus estão conscientes de sua religião e de sua ligação com Deus em tudo o que fazem"
(WILKINSON, 2011, p. 72).
A ética judaica não é dualista, ou seja, os judeus não fazem distinção entre ética e vida religiosa. Na
Torá judaica existem ao todo 613 mandamentos, que regem vários aspectos da vida dos judeus.

"O judaísmo dá destaque a uma série de qualidades eticamente boas: generosidade, hospitalidade,
boa vontade para ajudar, honestidade e respeito pelos pais. Um princípio fundamental é não fazer mal
aos outros, ou, de maneira afirmativa: "Amará o teu próximo como a tio mesmo" (Levítico 19.18). [...]
A Bíblia exige que sejam dados de presente aos pobres os frutos da terra. Desde os tempos antigos
era hábito não colher o que desse nos cantos dos campos, para que os pobres pudessem ali entrar e
colher para si. Do mesmo modo, parte das azeitonas e das uvas era deixada nas árvores e nos
vinhedos para ser apanhada pelos pobres" (HELLERN; NOTAKER; GAARDER, 2000, p. 112).
Colocar esses preceitos em prática é uma forma do fiel judeu se aproximar do Eterno. À medida que
os mandamentos da Torá são observados e praticados; a vida social e comunitária dentro do judaísmo
se torna justa, no sentido de que os menos favorecidos sejam amparados e os mais abastados sejam
solidários.

4. Islã.
"O Islã é uma religião prática. Oferece a seus seguidores um corpo de instruções sobre como viver
suas vidas, e estabeleceu um sistema, chamado xariá, para orientar a tomada de decisões morais e
legais. Enraizadas no Corão, essas instruções morais também acolhem a opinião de líderes
religiosos" (WILKINSON, 2011, p. 134).
Todos princípios éticos islâmicos estão contidos na Xariá. É através dela que à vida do fiel
muçulmano, como da sociedade são regidos. O Corão é o principal fundamento da Xariá e da ética
muçulmana. No entanto, também existe a Suna que são os relatos da vida do Profeta
Maomé. Quando uma passagem do Corão não é bem compreendida, a Suna (Hadith) do Profeta
serve como auxilio interpretativo. Quanto mais o crente muçulmano conhece o Corão, mais aprenderá
os princípios éticos do Islã.

5.Cristianismo.
O principal fundamento da ética cristã é a vida e os ensinos de Jesus Cristo. O fiel cristão procurará
conduzir a sua vida através do que Cristo ensinou. O sermão da montanha, registrado no Evangelho
de São Mateus, é uma das bases para fundamentação da ética cristã.
"O chamado Sermão da Montanha (Mateus 5-7) é fundamental para as bases éticas do cristianismo.
Jesus começa dizendo à multidão que não veio para revogar a lei judaica de Moisés, mas sim para
cumpri-la. Ele prossegue estabelecendo um novo sistema ético que estende a lei mosaica de um
modo que se tornou fundamental para a formulação de uma moralidade cristã distinta. Amplia o
mandamento "Não matarás", fazendo-o incluir até o fato de alimentar raiva contra o outro; expande o
mandamento contra o adultério para que abranja desejos lúbricos; e reforça a injunção contra a
invocação em vão do nome do Senhor, nela inserido praguejar falando em céu, terra ou em si próprio"
(GOOGAN, 2007, p. 75).
Por ser a religião com o maior número de adeptos; é comum que os princípios éticos do cristianismo
acabem se espalhando para outras partes do planeta. Várias nações e países foram, durante sua
história, moldados em princípios éticos cristãos. Trabalhos beneficentes, decisões jurídicas e a
constituição de alguns países, foram diretas ou indiretamente fundamentados em algum principio ético
cristão.
Ao analisar resumidamente os princípios éticos dessas cinco religiões podemos concluir que:

1. Cada religião tem uma forma diferente de entender o que é ética;


2. Por terem surgido em contextos sociais e culturais distintos, as religiões podem ter princípios de
conduta que podem gerar conflitos com os de outra religião. Por exemplo, o Corão permite que o
homem, se tiver condições econômicas, tenha até quatro mulheres (Alcorão 4.3) . É o que chama-se
de poligamia. Na ética cristã a poligamia não é permitida;
3. Os princípios éticos não são eternos, eles podem sofrer algum tipo de mudança com o passar do
tempo;
4. As religiões procuram, cada uma ao seu modo, serem um canal de mediação entre o homem e o
transcendente.

COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II


SEQUENCIA DIDATICA DE ENSINO – 2024

PROFESSORA: TOINHA VIEIRA

ETAPA DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL ANO/SÉRIE: 7° ANO A, B, C, D.


COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

5ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Professora: ANTONIA VIEIRA SANTOS DA COSTA
Período: 9ª semana 25 a 29 DE MARÇO
10ª semana 01 A 05 DE ABRIL
OBJET O DE
CONHECIMENTO/ ÉTICA DENTRO DAS RELIGIÕES.
CONTEÚDO

ÉTICA DENTRO DAS RELIGIÕES.


Quais são as principais éticas religiosas?
Suas principais correntes são: intuicionismo moral, a ética do dever, a ética do discurso e o
contratualismo moral. O intuicionismo moral defende a ideologia em que o ser humano é dotado de
um conhecimento imediato quanto ao que é correto ou não.
Quais são os 5 princípios éticos?
Os princípios da ética são os fundamentos que guiarão nossas decisões e escolhas. Esses princípios
podem incluir a HONESTIDADE, A RESPONSABILIDADE, O RESPEITO, A JUSTIÇA, A
INTEGRIDADE E A COMPAIXÃO. Esses princípios são usados para avaliar se uma determinada
ação é moralmente aceitável ou não.

Qual a importância da ética na Igreja?


Tem por objetivo guiar os fiéis na busca pela santidade, isto é, da perfeição moral, o que só seria
possível através da graça divina e do esforço humano. As mensagens de Jesus Cristo e dos profetas
do Antigo Testamento fundamentam a ética cristã.

O que a filosofia fala sobre a ética?


A ética é um campo de estudo da filosofia que se dedica a pensar sobre as ações adotadas pelos
indivíduos e os princípios que as orientam. Esse âmbito de reflexão existe desde a Idade Antiga e
conta com contribuições dadas por pensadores clássicos da filosofia, como Aristóteles.
que é a ética na religião?
Ética nas religiões se resume em respeitar os fundamentos de sua própria religião, sem desmerecer
ou prejudicar outras. Todas as religiões tem uma ética normativa que busca nos mostrar sobre o que é
certo e o que é errado para aquela determinada crença.

O que a filosofia fala sobre a religião?


Na filosofia da religião é onde ocorre o debate sobre a existência de Deus com a análise dos
argumentos contra e a favor da existência de Deus, a filosofia da religião também se preocupa com a
justificação e a epistemologia da crença e a relação da ciência com a religião.
O que os principais filósofos falam sobre ética?
Ética: o que pensam Aristóteles, Kant e os utilitaristas ...
Em síntese, Aristóteles afirma que a base da ética é a finalidade de ser feliz. O que julgamos como
bom e mal ou bem e mal está relacionado com o que acreditamos que irá suprir melhor o nosso
estado de espírito de ser feliz

Qual filósofo defendia a ética?

Aristóteles
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi o primeiro filósofo a tratar da ética como uma área própria do
conhecimento, sendo considerado o fundador da ética como uma disciplina da filosofia.

Qual é a relação entre a sociologia e a religião?


Sociologia da Religião
A sociologia da religião estuda a inter-relação da religião com a sociedade e as formas de interação
que ocorrem entre a dimensão social da religião e a dimensão religiosa da sociedade.
Qual a importância da sociologia para o estudo das religiões?
Uma contribuição significativa para o campo científico da sociologia das religiões. As questões que
giram em torno do religioso contemporâneo são tratadas mediante conceitos como: novos
movimentos religiosos, integralismo católico, fundamentalismo protestante, judaísmo integral,
movimento islamita.

Quem criou a sociologia da religião?


Desde os escritos seminais de Max Weber, a sociologia da religião tem retratado a profecia hebraica
como a própria matriz do racionalismo ocidental, ao mesmo tempo em que lhe tem atribuído a
promessa de um futuro no qual Israel prevaleceria sobre todas as outras nações.

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