Você está na página 1de 45

A ORIGEM

DOS
BATISTAS

1ª parte
OBJETIVOS:

-Fomentar o conhecimento histórico

-Estimular a participação nas EBD

- Elucidar os fatos que deram origem


às Igrejas Batistas
OS PAIS
DA
IGREJA
ALGUNS DESSES PAIS:

 A partir do ano 95 d.C., os líderes ou


bispos, começaram a ser chamados
de \"Pais da Igreja\", como uma forma
carinhosa, por sua lealdade. O nome
“Heróis da Fé” foi usado mais
amplamente a partir do terceiro século
para descrever os campeões ortodoxos
da Igreja e os expoentes de sua fé. Os
Pais da Igreja são classificados em quatro
grupos:
- Os Pais Apostólicos.
- Os Apologistas ou Ante-Nicenos.
- Os Polemistas ou Nicenos.
- Os Teólogos Científicos ou Pós-Nicenos.

Os Pais Apostólicos são caracterizados pela


edificação e fortalecimento dos crentes na
fé;
Os Apologistas, pela sua defesa aos
ataques contra o Cristianismo;
Os Polemistas, pela defesa contra
heresias dentro da Igreja; e
Os Teólogos, pela aplicação da Teologia em
áreas filosóficas e científicas.
OS PAIS APÓSTOLICOS

Data: Primeiro Século (30 - 100).


Objetivo: Exortar e edificar a Igreja.
Preeminentes no Ocidente: Clemente
de Roma.
Preeminentes no Oriente: Inácio,
Policarpo, Barnabé, Papias, Hermas e
Didaquê.
OS PAIS APÓLOGISTAS

Data: Segundo Século (120 - 220).


Objetivo: Defender o cristianismo.
Preeminentes no Ocidente: Tertuliano.
Preeminentes no Oriente: Justino, o
Mártir, Taciano, Teófilo, Aristides e
Atenágoras.

.
OS PAIS POLEMISTAS

Data: Terceiro Século (180 - 250).


Objetivo: Lutar contra as falsas doutrinas.
Preeminentes no Ocidente: Irineu,
Tertuliano e Cipriano .
Preeminentes no Oriente: Panteno,
Clemente, Orígenes e Hipólito .

.
OS PAIS TEÓLOGOS CIENTISTAS

Data: Quarto Século (325 - 460).


Objetivo: Aplicar métodos científicos na
interpretação da Bíblia.
Preeminentes no Ocidente: Jerônimo,
Ambrósio e Agostinho
Preeminentes no Oriente: Crisóstomo
e Teodoro
Preeminentes em Alexandria:
Atanásio, Basílio de Cesaréia e Cirilo
A ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA

A Igreja Católica Romana declara que sua


origem é a morte, ressurreição e ascensão
de Jesus Cristo em aproximadamente 30
d.C.

A Igreja Católica proclama a si própria


como a Igreja pela qual Jesus Cristo
morreu, a Igreja que foi estabelecida e
construída pelos Apóstolos.
Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo
foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram
terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da
“conversão” do Imperador Romano Constantino.
Constantino “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão,
em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., Constantino
conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de
unificar o Cristianismo. Constantino imaginou o
Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império
Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a
se dividir. Mesmo que isto aparente fosse positivo para o
desenvolvimento da igreja cristã, os resultados foram tudo,
menos positivos. Logo Constantino se recusou a abraçar de
forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de
seus credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que
Constantino promoveu foi uma mistura de
verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.
O EMBRIÃO DA APOSTASIA

 Constantino achou que, com o Império


Romano sendo tão grande, nem todos
concordariam em abandonar seus credos
religiosos e abraçar o Cristianismo.
 Então, Constantino permitiu e promoveu a
“cristianização” de crenças pagãs.
Crenças completamente pagãs e
totalmente não-bíblicas ganharam nova
identidade “cristã”. Seguem-se alguns
claros exemplos disso:
O CULTO A ÍSIS,
A DEUSA MÃE DO EGITO

Foi absorvido no Cristianismo, substituindo-se Ísis


por Maria. Muitos dos títulos que eram usados
para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus”
e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram
ligados a Maria. A Maria foi dado um papel
exaltado na fé cristã, muito além do que a Bíblia a
ela atribui, com o fim de atrair os adoradores
de Ísis para uma fé cristã que, de outra forma,
não abraçariam. Na verdade, muitos templos a Ísis
foram convertidos em templos dedicados a Maria.
O MITRAÍSMO
 Religião do Império Romano do 1º ao 5º século, muito popular,
principalmente entre os soldados romanos até que Constantino
a substituiu pelo cristianismo.

 Uma das principais características dessa religião era a refeição


sacrificial onde se comia e bebia a carne e o sangue de um
touro. Mitras, o deus do mitraísmo, estava “presente” no sangue
e na carne do touro, e quando consumido, concedia salvação
àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial.

 Constantino encontrou um substituto fácil para esse culto


no cristianismo no conceito da a ceia do Senhor.
Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o
misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico
de uma simples e adorativa rememoração da morte e
sangue derramado de Cristo. A romanização da Ceia do
Senhor completou a transição para a consumação sacrificial
de Jesus Cristo, agora conhecida como a Missa
Católica/Eucaristia.
 A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era
henoteísta. Um henoteísta é alguém que crê na
existência de muitos deuses, mas dá atenção especial
a um deus em particular., ou considera um deus em
particular como supremo e acima dos outros deuses.
 Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo
acima do panteão romano de deuses.
 Os marinheiros romanos eram freqüentemente
adoradores de Netuno, o deus dos oceanos.
 Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo
romano, ela simplesmente substituiu o panteão de
deuses pelos santos. Assim como no panteão romano
de deuses havia um deus do amor, um deus da paz,
um deus da guerra, um deus da força, um deus da
sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica
havia um santo “responsável” por cada uma destas
coisas, e muitas outras categorias.
 Assim como muitas cidades romanas tinham um deus
específico para ela, também a Igreja Católica
providenciou “santos padroeiros” para as cidades.
O PAPADO
SÃO SILVESTRE I

A supremacia do bispo romano (o


papado) foi criada com o apoio de
imperadores romanos.
 Constantino e seus sucessores deram
apoio ao bispo de Roma como governante
supremo da Igreja.
 Mesmo a maioria de outros bispos (e
cristãos) resistindo à idéia da supremacia
do bispo romano, o bispo romano ascendeu
à supremacia, por causa do poder e
influência dos imperadores romanos.
 Quando houve a queda do Império
Romano, os papas tomaram para si o título
que anteriormente pertencia aos
imperadores romanos - Máximo
Pontífice.
CONSTANTINO

 Nasceu em 288 e foi o primeiro


imperador romano a se tornar cristão,
embora tenha sido um déspota.
 Em 312, depois de derrotar um rival
na ponte Mílvia, começou a governar
a parte ocidental do império romano.
 Uma visão de uma cruz cristã em chamas, com as
palavras “com esse sinal vencerás”, pouco antes
da batalha, fez com que o imperador aderisse a fé
cristã.
 Conquistando a parte oriental em 323, ele
reunificou o império tornando-se o único
soberano.
 Durante seu governo, transferiu a capital imperial
para Bizâncio, que passou a ser chamada
posteriormente de Constantinopla, hoje Istambul.
 Pouco antes de morrer, o imperador dividiu o
império entre seus 3 filhos em partes
independentes.
A REFORMA PROTESTANTE

Martinho Lutero: criador da religião Luterana

MOTIVO:
 O processo de reformas religiosas teve início no
século XVI. Pode-se destacar como causas dessas
reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica
e uma mudança na visão de mundo, fruto do
pensamento renascentista.
 A Igreja Católica vinha, desde o final da 
Idade Média, perdendo sua identidade.
 Gastos com luxo e preocupações
materiais estavam tirando o objetivo
católico dos trilhos.
 Muitos elementos do clero estavam
desrespeitando as regras religiosas,
principalmente o que diz respeito ao
celibato.
 Padres que mal sabiam rezar uma missa e
comandar os rituais, deixavam a
população insatisfeita.
 A burguesia comercial estava inconformada com
a igreja, pois, O lucro e os juros, típicos de um 
capitalismo emergente, eram vistos como
práticas condenáveis pelos religiosos.

 Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para


a construção da basílica de São Pedro em Roma,
com a venda das indulgências (venda do
perdão).

 No campo político, os reis estavam descontentes


com o papa, pois este interferia muito nos
comandos que eram próprios da realeza.
 O monge alemão Martinho Lutero foi um dos
primeiros a contestar fortemente os dogmas
da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja
de Wittenberg as 95 teses que criticavam
vários pontos da doutrina católica.

 De acordo com Lutero, a salvação do homem


ocorria pelos atos praticados em vida e pela
fé.

 Embora tenha sido contrário ao comércio,


teve grande apoio dos reis e príncipes da
época.Em suas teses, condenou o culto à
imagens e revogou o celibato. 
A CONTRA REFORMA CATÓLICA

 Preocupados com os avanços do protestantismo e


com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na
cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o
objetivo de traçar um plano de reação.

 No Concílio de Trento ficou definido : 

- Catequização dos habitantes de terras descobertas,


através da ação dos jesuítas;
- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir
e condenar os acusados de heresias
- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros
Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja
Católica.
A ORIGEM DOS BATISTAS

 Sobre a origem dos batistas correm no seio da


Igreja pelo menos três teorias básicas:
 A primeira é a teoria do JJJ (Jerusalém-Jordão-
João), segundo a qual os batistas vêm de uma
linha ininterrupta desde os tempos em que João
Batista realizava seus batismos no rio Jordão.
 A segunda é a do parentesco espiritual com os
anabatistas.
 A terceira situa a origem dos batistas no
movimento separatista inglês.
 O fato, é que a partir dos séculos XVI e XVII
podemos observar a existência da denominação
Batista.
A TEORIA DO JJJ

 a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ


(João - Jordão - Jerusalém). Rejeitada pelos
historiadores batistas Henry C. Vedder e
Robert G. Torbet.
 A teoria de sucessão apostólica postula que
os batistas atuais descendem de
João Batista e que a igreja continuou através
de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que
batizavam apenas adultos, como os
montanistas, novacianos, donatistas,
paulícianos, bogomilos, albigenses, cátaros,
valdenses e anabatistas.
O PROBLEMA DA IDENTIFICAÇÃO

 Essa teoria apresenta alguns


problemas, como o fato que grupos
como bogomilos e cátaros seguiam
doutrinas gnósticas e o gnosticismo é
contrário às doutrinas batistas de
hoje. Também, alguns desses grupos
que sobrevivem até o presente,
igrejas como a dos valdenses (que
desde a Reforma é uma denominação
Calvinista) ou dos paulicianos, não se
identificam com os batistas
A TEORIA ANABATISTA

 A teoria anabatista também é Rejeitada


pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e
Robert G. Torbet.
 Tal teoria afirma que os batistas
descendem dos anabatistas, que
pregaram sua mensagem no período da
Reforma Protestante .
 Anabatista: aqueles que batizam
de novo.
 Menonitas: Fundador Menno Simons
 (1496-1561)
O PROBLEMA DA IDENTIFICAÇÃO

 Além de em 1624 as cinco igrejas batistas


existentes em Londres terem publicado um
anátema contra as doutrinas anabatistas, também
os anabatistas modernos rejeitam ser
denominados batistas e há pouca relação entre os
dois grupos.

 Ambos os grupos possuem algumas similaridades:

- Crença no Batismo adulto e voluntário;


- Visão do Batismo e da Santa Ceia como
ordenanças;
- Separação da Igreja e Estado.
Diferenças entre os batistas e os anabatistas
modernos
 Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto
por aspersão e não por imersão como os batistas;
 Os anabatistas são pacifistas extremos e recusam-se a
jurar;
 Os anabatistas crêem em uma doutrina semi-nestoriana
sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma
parte humana de Maria;
 Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os
batistas a liberdade individual;
 Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto
os batistas podem ser funcionários públicos, prestar
serviço militar, possuir cargos políticos;
 Os anabatistas crêem em um estado de "sono da alma"
entre a morte e a ressurreição.
A TEORIA DA ORIGEM NO MOVIMENTO
SEPARATISTA INGLÊS

A história academicamente aceita


sobre a origem das Igrejas Batistas é
a sua incepção como um grupo de
dissidentes ingleses no século XVII. A
primeira igreja batista nasceu quando
um grupo de refugiados ingleses que
foram para a Holanda em busca da
liberdade religiosa em 1608, liderados
por John Smyth, um clérigo e Thomas
Helwys, um advogado, organizaram
em Amsterdã, em 1609 uma igreja de
doutrinas batistas.
 POR QUE PROCURAVAM LIBERDADE RELIGIOSA?

 POR QUE SE REFUGIARAM NA HOLANDA?

 PARA ESCLARECER, VOLTAREMOS UM


POUCO NO TEMPO.
O MOVIMENTO SEPARATISTA INGLÊS

 O rei inglês Henrique VIII, era casado com a espanhola Catarina de


Aragão. O soberano era louco para ter um filho homem, no entanto
sua esposa lhe deu uma filha, Mary.
 Mas, o rei queria muito um menino, para que fosse seu sucessor,
então resolveu casar-se novamente.
 A Igreja Católica não permitiu que o rei se casasse novamente, a
não ser que ele obtivesse o aval do papa, mas esse lhe foi negado.
 Com a convicção de que só uma nova esposa lhe
daria o tão sonhado filho, Henrique VIII fundou a
Igreja Anglicana. Foi aí que pôde se casar com
Anna Bolena, porém, essa também lhe deu uma
filha, Elizabeth.

 Rejeitando a esposa por ter lhe dado uma menina,


Henrique VIII forjou uma acusação de adultério,
que resultou na decapitação de Anna em 1536.

 O rei casou-se novamente, com Jane Seymour, que


morreu logo após dar a luz ao filho tão desejado,
Edward.

 Mesmo depois de realizado seu desejo, o


soberano casou-se e descasou-se diversas vezes.
Quando Elizabeth completou 13 anos de idade,
Henrique VIII morreu. Como era esperado, Edward
I assumiu o trono, tinha apenas 9 anos de idade.
 O novo rei era de saúde frágil, permaneceu no
trono por pouco tempo, quando, em 1553,
morreu de tuberculose.

 A sucessora por direito foi Mary, ela era católica,


o que revoltava os anglicanos, por isso eles
apoiavam Jane Grey, uma parente distante do rei
morto, para assumir o poder. Mary conseguiu
deter os revoltosos e garantir o poder.

 Era uma mulher muito nervosa e paranóica,


(tornou-se conhecida como Maria a louca) após
assumir o trono tratou de restaurar sua religião
no país, mandou 300 pessoas para a fogueira.
Além disso, casou-se, em 1554, com o então rei
da Espanha, Felipe II, essa atitude a tornou mais
odiada entre os ingleses que não viam com bons
olhos a união da frágil Inglaterra com a Espanha,
a nação mais poderosa daqueles tempos.
 Mary suspeitava de que sua meio-irmã
Elizabeth estivesse por trás dos levantes
protestantes, por isso, resolveu trancafiá-
la na Torre de Londres, onde ficou por
quatro anos.
 Com a morte de Mary, em 1558, Elizabeth teve a
oportunidade de assumir o poder.

A “rainha virgem”.
 Quando tomou posse do poder ela percebeu que
os ingleses estavam divididos entre católicos e
protestantes e, o tesouro real estava acabado.

 A questão religiosa se manteve como um dos


grandes problemas do início do reinado da
“rainha virgem”, como ficou conhecida.

 Elizabeth resolveu instalar novamente a Igreja


Anglicana, criada por Henrique VIII. Ela não
queria uma guerra civil, por isso deu voz aos
católicos no Parlamento.
 As revoltas religiosas continuaram,
tanto que, em 1569, um grupo de
nobres católicos rebelou-se no norte
da Inglaterra.

 Para sufocar essa revolução,


Elizabeth mandou massacrar os
revoltosos e, confiscar os bens de
seus herdeiros que ficaram privados
da herança. Em contrapartida, o
papa excomungou Elizabeth, em
1570.
 Foi neste contexto que alguns grupos
religiosos protestantes, que não
concordavam com os
acontecimentos, “fugiram” para a
Holanda em busca de liberdade
religiosa.
OS PRIMEIROS BATISTAS

 John Smyth discordava da política e de alguns pontos


da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor.
Na Holanda, após uma aproximação com os menonitas
/anabatisatas e, examinando a Bíblia, creu na
necessidade de batizar-se com consciência e em
seguida batizou os demais fundadores da igreja,
constituindo-se assim a primeira igreja batista
organizada (1609).

 Até então, o batismo não era por imersão, só os


batistas particulares por volta de 1642 adotaram
oficialmente essa prática tornando-se comum depois a
todos os batistas. A primeira confissão dos
particulares, a Confissão de Londres de 1644 , também
foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.
Depois da morte de John Smyth e da decisão de
Thomas Helwys e seus seguidores de
regressarem para a Inglaterra, a igreja
organizada na Holanda desfez-se e parte dos
seus membros uniram-se aos menonitas.

Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em


Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612.
A perseguição aos batistas e a
outros dissidentes ingleses, fez com
que muitos emigrassem para a Nova
Inglaterra (hoje Estados Unidos da
América). O mais famoso foi John
Bunyan, que escreveu sua obra-
prima O Peregrino enquanto estava
preso.
A PRIMEIRA IGREJA BATISTA NOS EUA
A primeira igreja batista,
na América, nasceu
através de Roger Williams,
que organizou a Primeira
Igreja Batista de
Providence em 1639, na
colônia que ele fundou
com o nome de Rhode
Island, e John Clark que
organizou a Igreja Batista
de Newport, também em
Rhode Island em 1648.

1ª Igreja Batista de Providenci em


1775
Em terras americanas os batistas
cresceram principalmente no sul.
Hoje a Convenção Batista do Sul conta
com quase 15 milhões de membros,
sendo a maior igreja evangélica dos
Estados Unidos.
FIM
DA
1ª PARTE.

Você também pode gostar