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Arte na Construção da Europa Medieval

0 - 1178 - Desde o nascimento de Cristo até ao início do reinado de D. Afonso


Henriques pelo Papa Alexandre III

Formas e tipologias construtivas do mundo romano e a sua evolução na Antiguidade


Tardia

Constantino e Teodósio e a cristianização do Império: passagem de uma arte clandestina


para uma arte triunfante e imperial

Das catacumbas aos primeiros templos


Adequação da arquitetura ás novas funções
A ecclesia e a planta basilical
Planta centrada: martiryum e mausoléu
O papel da pintura e do mosaico

Paz Romana – augusto 27 ac. – 14 dc. – Marco Aurélio 161 -180

27 ac. (com Augusto) – Império Romano – é neste império que nasce a religião cristã –
é com augusto que o império romano está na sua maior extensão, este envolvia o
mediterrâneo – servia para o transporte de pessoa, mercadorias e ideias de outras partes
e continentes.

Paz/ Pax Romana – Este foi um período da história romana identificado como era de
ouro do imperialismo romano- este era crescente, sustentado, estabilidade prospera,
poder hegemónico e expansão
Durante o Governo de Marco Aurélio – o governo esta estabilizado – durante 2 séculos.

Cidade de Roma – era a maior do império, contava com bases em quase todo o mundo.
Esta era uma cidade que se destacava das outras, pelos progressos comerciais, na saúde,
alimentação, higiene e até no lazer com as águas termais.
As estradas romanas eram pensadas estrategicamente, estabilizando as rotas de
comercio e deslocações dentro do império, existia uma grande capacidade técnica de
construção e as matérias adaptavam se nas técnicas a construir
O mar mediterrâneo era o centro do comercio – via de comunicação essencial, pois os
barcos conseguiam circular por quase toda a parte do império – impulsionou o
progresso marítimo pois permitiu que a mercadoria fosse carregada por via marítima.

Em Portugal havia também uma extensa quantidade de vias romanas.

Ex: (de vestígios romanos) – espalhados por toda a europa e norte de africa
Ponte de Alcântara (Espanha), sobre o tejo
Pont du Gard
Aqueduto de Segóvia

Arquitetura Romana – esta sendo também comparada com a Grega


Mérida – cidade localizada na Espanha – fundada por Augusto, colónia romana na
Hispânia – esta abrigava impressionantes infraestruturas monumentais, desde teatros,
anfiteatros, templos, pontes etc. era uma cidade organizada.

Lucca Romana – cidade italiana localizada na região da Toscana – esta durante o


domínio romano ganhou importância como sendo um centro urbano estratégico, esta
continha vários elementos arquitetónicos típicos

Bobadela – Portugal

Tipologias arquitetónicas

Teatro – anfiteatro
Grego – necessitava de ser colocado numa colina para as arquibancadas
Romano – podia ser construído em qualquer lugar da cidade sobre um sistema de arcos
e bóvidas

Templo
Grego – engloba os quatro lados dando para passar por todos estes na lateral
Romano – tem uma fachada principal criando eixos urbanos (apenas pronaus e cella

Basílica
Edificio laico que servia como espaço de justiça, não tem conotação paga, foi adotado
pelos cristãos fazendo assim tornar-se num lugar de culto, este tem uma visibilidade
imensa

Panteão - ex: Panteão de Roma, Adriano (sobre santuário de Agripa)


Como se um templo dedicado aos deuses, este deriva do grego, constituído por uma
cúpula com caixotões com um oculo (abertura circular) que permite a entrada de luz
natural, fachada em pórtico cas colunas coríntias, o seu interior é como se uma sala
circular. É como se a junção de dois templos com duas naus diversas e distintas

Forum
Principal parte da cidade, era a centralização de todas as partes mais importantes da
cidade, o comercio, a religião, a vida social etc. tudo acontecia neste entro de cidade

Circus maximus
Mais antigo edifício de jogos romanos e também o maior

Moeda – estas tinham desenhos a glorificar quem as tinha construído


Casa Romana
Modelo mediterrânico, é organizado ao torno de um pátio ou mais, pátio com peristilo –
zona a volta do pátio rodeado de colunas

Prédios romanos
Classes mistas nestes, ricos mais a baixo e pobres mais acima pois não havia elevadores
e tinham muitas escadas a subir, prédios instáveis com cerca de 7 andares

Pontes e aquedutos
Dupla função de circulação e abastecimento da cidade, demonstravam poder e obra de
arte ao serviço do poder, estas facilitavam a circulação dentro do império, união

Termas
Ex em Portugal:
Conimbriga
Braga

Édito de Milão – 313 dc. – a liberdade do culto


Este pode se chamar de édito de milão ou édito da tolerância

Esta foi uma reunião entre constantino e Licínio para discutir assuntos do estado, que
resultou de um encontro designado édito de milão ou édito de liberdade, édito de
tolerância. Este concedeu a liberdade de culto no modo que cada um adorasse á sua
maneira “o que há de divino no céu”. O cristianismo começa a ser tolerado passando
assim a existir cristãos e os cristãos-pagãos havendo assim o fim das perseguições, com
isto houve também um investimento na arte cristã por parte do imperador. Até ao
momento a religião eram os pagãos, uma religião politeísta e esta perseguia e proibia o
cristianismo por esta ser uma religião monoteísta.

Teodósio – foi um imperador romano que governou durante um período critico de


transição do império romano, este dividiu o império romano em duas partes: império
romano do ocidente e império romano do oriente, uma divisão administrativa, pois
havia dificuldades em administrar um império tao vasto.

Édito de Tessalónica – 380 dc. – reconhecimento do cristianismo como religião oficial


do império romano.
Este procurou unificar a fé e reprimir outras formas de religião como o paganismo. O
cristianismo foi promovido e o paganismo proibido

Império romano do ocidente – Roma


Imperio romano do oriente – Constantinopla – futuro império bizantino – bizâncio

Fundação de Constantinopla – 330 – Capital do império romano do oriente – esta deu-se


devido ao imperador constantino

Constantino foi então o primeiro imperador romano cristão pois foi ele que tornou o
cristianismo uma religião “legal”, tolerado.
A Constantinopla é a atual cidade turca de instambul localizada na confluência de
importantes rotas comerciais. Esta era a base cristã que enquanto constantino era
imperador chamava-se Constantinopla e posterior á sua morte chamou-se Bizâncio –
império bizantino, pois esta capital romana era em bizâncio.

Constantinopla no oriente era a nova roma. Os cristãos vao construir imensas obras pois
já podem divulgar e mostrar a sua religião podendo modelar a sua religião, o
cristianismo passa a ser protegido pelos imperadores que financiam a arte e a construção
de edifícios de acordo com a necessidade da religião.
As primeiras igrejas cristãs foram:
- São Pedro do vaticano
- Anastasis (tumulo de cristo)
A Constantinopla vai manter-se como capital do imperio bizantino até 1463, foi ma
cidade brutalmente enriquecida por constantino e justiniano.

Ravena era a capital não oficial do imperio do ocidente – justiniano tem amior
incidência nesta capital

Sarcofagos – eram para as pessoas que tinham dinheiro

Catacumbas: nestas esta presente o único verstigio de arte crista, pinturas murais
encriptadas.
Este é um espaço de enterramento crista antes do cristianismo ser aceite pelo imperio e
pela sociedade.
Estas podem ser caracterizadas como um conjunto de buracos abertos em corredores
subterrâneos de vários pisos, normalmente estão localizadas fora das muralha, visto que
nas muralhas estão os vivos. As catacumbas são geladas e escuras, uma experiencia
pouco agradável e por isso procurada como destino artístico. O auge destas foi no
século II e III antes do cristianismo ser a religião oficial do imperio, mas continuam a
ser utilizadas ate ao sécuklo V pois os primeiros cristãos foram santificados. Estas
emanam um conjunto de milagres de proteção que atrai os cristãos, e começam a ser
menos utilizadas quando alguns martires começam a ser enterrados na superfície.
As principais catacumbas são:
- Priscilla
- Domitila
- via Anapo
- São calisto
- Marcelino e pedro
- San calixto
...

Os buracos das catacumbas são nichos retangulares de dimensões diversas, estas é de


acordo com o tamanho do defunto.
Os nichos em arcossólio servem para albergar sarcófafos, enquanto as camaras que
recebem o nome de cubícula e recebem os corpos das famílias ricas ( é como uma
camara mortuária).
Na pintura dos arcosolidos demosntra-se a esssencia da pessoa e descarta-se a
materialidade do mundo terreno, demonstrando os princípios do cristianismo.
Clandestinos usavam iconografia como código nas catacumbas. Os mais ricos podiam
ter pinturas com cenas religiosas ou da vida quotidiana, ainda muito encriptadas para
que não soubessem que eram cristãos, usavam símbolos iconografia que tinham
significados diversos relacionados com a religião cristã.

Caracteristicas das catacumbas:


Estas são um cemitério subterranio, um conjunto de corredores e abrigos utilizados para
sepultamento.
Conjunto de buracos abertos – tufa romana
Passagens subterrâneas, corredores com vários pisos – ambulacra
Nas paredes estão escavados os túmulos ou nichos retangulares – loculi
Loculi dispostos um sobre os outros, podendo abrigar um ou mais corpos – pilae
Outros tipos de enterros típicos das catacumbas:
Nicho em semicírculo sobre uma base plana de marmo, serve para albergar sarcófagos –
arcossólio
Camara que abrigava loculi de uma única família (como capela mortuária) – cubiculi
(cubiculum)
Capelas decoradas com afrescos - criptas

As catacumbas de priscila – em tufa calcaria de modo a ser mais fácil escavar as


aberturas para os corpos. Nestas surge a primeira iconografia crista, como exemplo das
ancoras entre outros simbolos. As figuras não contem corporeidade, realismo e
naturalismo. As pinturas são de batismo e milagre da multiplicação dos peixes e dos
pães, ressureição de lazaro, ultima seia e arca de noe.

A primeira arte crista é a pintura.

Pintura
Com a pintura á um desenvolvimento das técnicas para a ilusão de tridimensionalidade,
o mundo terreno deixa de ter a sua importância passando a ser valorizado a outra
dimensão, é nas catacumbnas que se experimenta os primeiros ícones cristãos

A arte paleocristã permanece desde 313 a 380, este é um termo que não designa
propriamente um estilo, refere-se a qualquer obra de arte executada por ou para cristãos
durante a época que precedeu a igreja ortodoxa, aproximadamente nos primeiros cinco
séculos dc.
Dos antigos cristãos quando deixam de ser clandestinos e passam a ser religião
obrigatória e oficial. Do século ii ao final do século V, que dá depois inicio ao estilo
Bizantino. A arte paleocriostao não representa a dissolução romana mas a implantação
de novos critérios que fundamentam um bovo período histórico, que cria, adpata-se e
corresponde ás exigências da crença cristã.
As perseguições marcam a primeira fase da arte palocrista – a fase catacumbária,
catacumbas
Com a oficialização do cristianismo da-se inicio á segunda fase da pintura paleocristã –
a fase basilical.
Os primeiros indícios claros na afirmação de um estilo próprio cristã é na pintura mural
nas catacumbas romanas, local de culto e refugio destes. Estes adaptam elementos da
arte pagã harmonizando com ensinamentos cristãos e desenvolvendo a sua própria
iconografia , simbolos.

Simbolos como o :
peixe- cristo
ancora-cruz
arvore-passagem do terreno para o celestial
fenix/pavao-ressureição
barco-arca de noe

Arquitetura cristã
Com o cristianismo torna-se permitido pelo imperio romano a construção de novas
edificações entre os quais os templos, basílicas etc.
Foi preciso rapidamente criar um sistema arquitetural para celebrar a fe crista.

Da clandestinidade ao triunfo do cristianismo


A liturgia crista adota elementos característicos do protocolo imperial, há a procura de
um novo vocabulário artístico que iguale os edifícios cristãos aos grandes edifícios
públicos, palácios e templos da sociedade romana
- novos edifícios
- novo vocabulário artístico
- consolidação dos materiais, vestes, doutrina

Constantino (quem integrou o cristianismo no imperio romano)


Manda construir 3 grandes obras cristas:
- são pedro do vaticano ( são pedro de roma)
- são joao de latrao
- são paulo extramuros

Os primeiros templos cristãos não dao a primazia á escultura, uma vez que os pagaos
serviam-se muito da mesma, recusa rambem os templos gregos por questões de
funcionalismo e para recusar mais uma vez o paganismo.
Da-se então uma transição entre a clandestinidade e o triunfo do cristianismo onde se
procura novos vocabulários artísticos que iguale os edifícios cristãos aos edifícios da
sociedade romana.

A Basilica:
Edificio de um novo tipo, designadas hoje por basílicas paleocristãs e que se tornaram o
modelo de base para a elaboração da arquitetura sacra na europa.
Casa de deus, sucessora cristã dos templos antigos.
As basílicas cristãs foram muito influenciadas pelas romanas na medida em que eram
edifícios longitudinais, onde a nave estava ladeada por dois corredores separados por
duas fileiras de colunas e se encontrava uma abside numa das extremidades

Há dois tipos de basílicas


- Basilica romana – basilica pagã
- Basilica romana crista – basilica paleocristã

Basilica romana: antes do cristianismo


Uma basilica com planta retancular
Este era um sitio de justiça e centro de comercio
A sua entrada é lateral e de livre circulação

Basilica paleocristã: com o cristianismo


O caminho feito pela entrada é longo e ao fundo esta uma porta, prefiguração da
salvação
O nártex estabelece a divisão entre o interior e o exterior
As naves laterais são mais baixas que a nave central
Os mosaicos foram muito utilizados nas igrejas cristas
Adequação – forma adequada á função
Arte triunfal e arte imperial
Não tem conotação pagã
Tem um eixo direcional, entrada direta e frontal com o objetivo de entrar e mostrar o
caminho para o altar, progressiva orientação – capela mor virada para oriente
Ausência de cúpula
Entrada de luz e tetos leves
Pouca decoração exterior e maior decoração interior para mostrar a vida interior, a alma
e que a beleza está no interior

No exterior das basílicas estas são mais despidas de decoração de forma a demonstrar o
corpo e o mundo terreste e o interior com presença de bastante decoração com o
objetivo de representar a alma e o mundo divino, pois a beleza que importa é o interior
O interior vive essencialmente de mosaico, grand eutilização de ouro e tijolo
Tetos de madeira
Fachadas são de tijolo pobre em contraste com o interior rico e cintilante com brilho e
cor

As basílicas de constantino abordadas anteriormente:

São joao de latrao


Altamente enfeitada por dentro, esta tem 5 naves e contem um batisferio – batismo
(sacramento a partir da agua), planta em torno de um ponto central onde esta a pia, as
pessoas passam ao torno a assistir ao sacramento.
Não deixa de ter a grande sala retangular, com 5 naves, sendo a central mais elevada
Esta tem 2 plantas
A planta longitudinal apresentada pela basilica
A planta centralizada, apresentada pelo batisferio, era neste qye decorria o batismo, este
não e equacionado para ser numa planta longitudinal mas sim que tenha um ponto
central. Termos simbólicos que mostram a sua função na pratica.

São paulo extramuros


Contruída sobre o tumulo de são paulo.
Esta apresenta uma abside e o transepto, com o mosaico da semicúpula da abside ser o
tema do apocalipse de joao com o busto de cristo no meio
Muita riqueza interior comparado com a pouca no exterior que represernta a passagem
do mundo terreno para o mundo sagrado. A cúpula funciona como uma prefiguração da
abobada celeste.

Santa sabina
Nesta basilica é aproveitado as colunas de outros edifícios (roubadas de templos pagaos
que foram abandonados – a isto chama se spolia – utilização de elementos de outros
lugares -reaproveitamento )
A porta é feita de madeira esculpida com cenas do velho e novo testamento
Uma das mudanças que surgem é a preferência pela representação do cristo rucificado
Não tem transepto tendo assim um plano simples com uma nave central e abside oposta
á entrada com um altar de cada lado
Os raios de sol entram pelo clerestório

São pedro de roma


Predomínio do mosaico , com motivos de cristo
Cristo é representado como pantocrator – realeza de cristo – o criador
Nesta basilica é seguido um modelo típico da basilica paleocristã – em salão retangular
dividido em nave central e naves laterais, o que oferecia bastante espaço para a
congregação dos fieis
As cerimonias no altar eram realizadas na abside ao fim da nave central, cobertura em
madeira
O tumulo do apostolo pedro esta enterrado debaixo do altar desta igreja

Mosaicos:
Os mosaicos assumem um dos maiores papeis predominantes nas basílicas, pois é a
partir dele que a realidade se desmaterializa. Cristo é representado comos ser humano e
não como simbolo a partir do cordeiro ou do bom pastor, pois já não é preciso esconder
os motivos cristãos como nas catacumbas. Alguns dos motivos são, divindade de cristo,
cristo pantocrator, reino celestial etc.
- os mosaicos paleocristãos e bizantinos compartilham varias características gerais
devido á sua continuidade cultural e religiosa.

Abside – eixo da entrada – foco no altar

Os diferentes tipos de plantas e a sua adequação á função:

Planta basilical e planta centrada

Planta basilical – desenvolve-se ao torno de um eixo médio, desenvolvimento


longitudinal  eixo longitudinal

Planta centrada – os volumes organizam-se em torno de um núcleo ou espaço central de


forma simétrica, vive da forma do circulo e consagra todo o espaço sagrado, permite
subida aos céus.  eixo vertical

Tipos de arquitetura religiosa


Basilica – espaço coberto destinado á realização de assembleias de fieis
Mausuleu e batisferio – espaço para abrigar túmulos e sepulturas, lugar de homenagem
a pessoas importantes, um tumulo pequeno de planta centralizada ou de cruz latina e
associado a uma igreja, pode ter piscina batismal ou tumulo, forma perfeita e sagrada
ligada a espiritualidade
Matirium – tumulo para abrigar um mártir

Imagem que a prof mete sempre nos testes é


Basilica mais martyrium ou mausuleu e batisferio – entre a basilica e o mausoleu esta
uma espécie de átrio que permite a movimentação dos peregrinos
Contem também um pátio com peristilo
5 naves , tem duas plantas, longitudinal e centrada

Varios exemplos:
Basilica da resurreição/ anastasis
Esta esta colada á basilica da natividade de belem – fusão 1 mais 2
Nesta basilica temos a conjunção das duas grandes plantas, sendo um período de
experimentação

Mausuléu de Santa Constança – filha de Constantino


Este é um exemplo de arte imperial
Tem planta centrada típico de mausoleu com caracter pesado e interior de influência
clássica
Tem uma estrutura circular de planta central – deambulatório circular a percorrer em
volta de um espaço central
O espaço é encimado por uma cúpula sobre um tambor bem visível do lado de fora
A sua arcada é sustentada por doze pared de colunas de granito, decoradas com capiteis
compósitos que suportam o tambor por baixo da cúpula e separam a área interna do
deambulatório da área externa que é muito escura, a entrada de luz é do clerestório que
não chega ao deambulatório exterior
Este edifício é diferente dos anteriores pois não tem teto de madeira por causa da sua
cúpula de abobadas
Os seus mosaicos são importantes exemplos de arte paleocristã, estes estão presentes
nas paredes do deambulatório e nas absides tem um mosaico de cristo pantocrator
O deambulatório é um sitio que permite que as pessoas percorram até em grande
multidão pois é um espaço de envolvente circulação sendo possível ver o grande eixo
ascensional que nos leva á abobada celeste, que permite a entrada de uma grande luz
divina.

Ao longo dos séculos IV e V gouve a experimentação do novo vocabulário cristão

As principais características das basílicas:


Estas possuem naves centrais e laterais, se for planta longitudinal uma planta reta muitas
das vezes tem transepto podendo não ter em alguns exemplos como na de santa sabina.
Presença de clerestório, teto em madeira nos casos em que não tem abobada e presença
de mosaicos que era a principal arte nas basílicas.

Mausoleu de Galla placidia (417-430) – gala placida - em ravena – foi capital do


império em 402 – imperio do ocidente
Este é o mausoleu da filha de Teodósio -tal como o de santa constança para a filha de
constantino
Este tem uma planta em cruz grega com planta centrada – é construído em cruz com
uma cúpula no meio e um exterior muito simples, típico da época
A diferença entre este e outros é a planta que alem de ser centrada como outros esta tem
planta em forma de cruz grega enquanto os outros tem uma planta circular, formando
assim com a cúpula uma esfera perfeita
Este é um edifício pequeno emq eu as abobadas todas com mosaico azul e branco
Poucas janelas e pequenas. No exterior podemos observar a presença de arcos cegos que
criam movimento nos tijolos – arco cegos são arcos que não tem abertura, são colocados
so na parede.
Na cúpula os mosaicos representam o reino dos céus – zona superior completamente
revestida em mosaicos representando a zona celestial
Esta estava unida a uma basilica que está desaparecida
Num bastisferio a verticalidade é um elemento importantíssimo na arquitetura deste e no
seu significado este eixo vertical associa a cena central do batismo de cristo. A
verticalidade acentua o levado ao sagrado e aos céus – o espiritual e efémero – a
formula arquitetonica participa e ativa o ritual de passagem que é o batismo

Constantino e Constantinopla
Justiniano e a idade de ouro da arte bizantina

286 dioclesiano divide o imperio


293 dioclesiano e a tetrarquia – a divisão administrativa do imperio
324 reunificação do imperio por constantino – Constantinopla – nova roma

Reformas de diocleciano – nomeado imperador em 284 e introduziu reformas para


estabilizar o imperio romano – uma das mais importantes foi a divisão deste em 2
partes: o imperio romano do ocidente e do oriente – cada um tinha o seu imperador

Cosnatntino tornou se imperador do imperio romano do oriente em que a capital deste


se tornou Constantinopla – capital do imperio bizantino que é o imperio do oriente que
após a morte deste e com a vinda de justiniano a capital apenas tem o nome de bizancio

Houve posteriormente a queda do imperio do ocidente havendo apenas o imperio do


oriente

Época de justiniano – imperio romano do oriente

Em 395 teodosio divide o imperio em duas capitais – roma a ocidente (em que ravena
depois a começa a ultrapassar) e Constantinopla a oriente

O imperio romano do oriente vai tentar recuperar o imperio do ocidente com o desejo de
recuperar o grandioso imperio, justiniano visa a organizar constantinopla tornando-se
mecenas das artes e das grandes construções. A arte cresce imenso em ravena mas
justiniano reina a partir de Constantinopla.

476 – queda do imperio do ocidente


527 – governo de justiniano no oriente
1204 – tomada pelos cruzados – grandes destruições
1453 – queda do imperio do oriente

A arte bizantina
Não há um fronteira nítida entre a arte paleocristã e a bizantina – afirma se o estilo
bizantino dentro da arte paleocristã – inicio do século V
Justiniano como protetor e mecenas das artes
A primeira idade de ouro – na arquitetura e nas artes decorativas
Constantino e justiniano foram grandes encomendantes – pois rodearam-se de obras e
edificações para mostrar o seu poder – a arte ao favor do poder – da função
Houveram grandes influencias gregas, persas, egípcias e também romanas
Justiniano pretende renovar o império e recuperar toda a extensão perdida do ocidente –
voltar a ter o mar Nostrum

Hagia Sophia 533-537 (igreja da santa sofia) – esta foi construída por justiniano em
cima de uma igreja que foi destruída pelos revoltosos – esta tem uma escala
impressionante e experimentação
Esta teve varias destruições e construções ao longo dos anos e tornada em mesquita. –
nestas reconstruções houve mudanças na sua altura etc

Esta é uma obra prima da arquitetura e um dos maiores triunfos – exemplo de poder do
imperador e do cristianismo

Caracteristicas desta:
A desmaterialização do peso é notória
É um edifício com quatro minaretes e tem um eixo longitudinal típico de basilica
paleocristã
Alem de ser um edifício longitudinal a sua nave no centro um quadrilátero coroado com
imensas cúpulas com um aspecto quase elíptico
Esta é uma planta basilical com planta centrada – uma junção feita pra suportar a grande
cúpula e o altar – é então uma planta centralizada inscrita numa planta de eixo
longitudinal – planta basilical – centrada – planta centralizada – num eixo longitudinal
Diferenças de decoração do exterior para o interior – mundo terreno e mundo espiritual
Os seus focos são o altar e as cúpulas
Tem dois eixos e paredes asgadas
Cúpula assente num tambos com janelas e cúpula sobre triângulos esféricos
Nesta é utilizada a cúpula sobre o quadrado o que a diferencia do império romano em
que esta era apenas utilizada sobre o circulo
O mármore é casado – junção de vários mármores pelo nártex – mármores de varias
cores – a utilização do mosaico é obviamentre também presente com vários motivos
vegetalistas e cristãos como o sagrado e divino
Na nave central o centro da cupula esta representado com uma cruz – a de cristo em que
da a sensação da cupula estar a pairar pelo facto desta ter imensas janelas
Esta tem dois eixos tanto vertical como longitudinal – pela sua dimensão – tamanho
incrível – cúpulas sobre pendentes ou triângulos esféricos

Ravena – uma cidade muito antiga que tem uma localização estratégica – paa alem de
Constantinopla justiniano nesta nova fase de expansão do imperio vai fazer um conjunto
de edifícios importantes em ravena – sede do governo imperial
A arte bizantina em ravena tem grande permanência no período de justiniano – a
reutilização sempre foi um recurso muito utilizado – igrejas do ocidente em ravena –
são vital e santo apolinário

São vital – 526-547


Importantíssima para a arquitetura bizantina
Esta é comparada com o mausoleu de santa Constança em que em são vital houve uma
abertura e leveza em relação ao outro
Deambulatória a volta da cupula – típico de mausoleu em que a planta é centrada mas
esta não é circular mas sim um octógono – octógono elevado e centrado – tem cabeceira
com capela mor e duas sacristias
O exterior é em tijolo
O exterior simples como é normal mas o interior é recheado de decoração em que esta
noa se encontra no deambulatório mas sim no altar em que de livre de decoração este
explode desta no altar
Mosaicos muito presentes de iconografia crista que a decoram por completo e com a
figura de justiniano e da sua mulher – bastante colorido e com uma presença muito
grande do dourado

Basilica de Santo apolinário


Outra basilica de ravena muito importante
Esta em diferença com a outra apresenta uma planta/ caminho longitudinal desde a
entrada nesta até ao altar (tal como as basílicas de constantino), nesta encontramos
materiais de qualidade e raros
As colunas marcam uma grande presença estas ao de mármore e tem um capitel muito
diferente do das ordem da antiguidade clássica tendo como base as vitorias do
cristianismo
Todo ele é decorado e apenas sobrevivem os mosaicos nas laterais e no altar na semi
cupula.
Esta é a de classe pois existe outra que é chamada novo que foi destruída mas ambas
tem imensas parecenças na planta – a de novo contem mosaicos de imensas cores – em
ambas e como podemos observar nas construções bizantinas o espaço é
desmaterializado existindo uma maior leveza nestes pode ser na finura como na
verticalidade mais acentuada etc

Alta idade média

Da arte romana 476 – á arte românica século XI

- Período espacial e temporal complexo – o período da idade média que surge com a
desagregação do imperio romano em que a romanidade se constrói com base nesta
diversa herança artística
Apenas 1% da arte visigótica e que esat conservada e contextualizada o resto esaá tudo
descontextualizado
Há um fluxo de elementos da cultura clássica, elementos cristãos e germânicos
Este período floresceu na europa ocidental e está muito ligado ás igrejas católicas –
muito notável em igrejas, mosteiros e catedrais – muitas cenas religiosas retratadas –
bíblicas e figuras sagradas

Em 395 os visigodos investem sobre o território bizantino – seguindo para a italia –


cercam roma em 410
A arte visigótica emergiu na peninsula ibérica após a queda do imperio romano
Este é um estilo co influencias bizantinas e romanas – este é notório na arquitetura e na
ourivesaria – uso do ouro e de pedras preciosas
Estes tem tendência para o uso de formas geométricas e padroes ornamentais
intrincados , muitos poucos vestígios de igrejas sobreviveram e eram caracterizados por
planta basilical, arco de ferradura e elementos simples
Com as invasões muçulmanas, os edifícios vao passando de mãos em mãos sofrendo
assim reconstruções e adaptações

Para alem da arte visigótica temos também a asturiana e a moçárabe estes tem
influencias visigóticas e a moçárabe

A arte asturiana é uma arte que reflete resistência crista á ocupação humana e que
emergiu do reino das asturias

A arte moçárabe surgiu da espanha sob o domínio muçulmano esta tal como a asturiana
tem influencias visigóticas mas tem uma fusão também do estilo islâmico

Na ourivesaria visigótica temos vários formatos , são elementos em ouro com pedras
coloridas e preciosas encrustadas temos vários formatos e formas :
Cruzes
Coroas
Fíbulas
Aneis
Placas de cinturão

Pode ser em ouro e pedras precisosas ou em bronze e vidros coloridos

A arquitetura visigótica é entre 600 e 711 – século VII


Esta é uma etapa com um período de estudo difícil

Com o concilio de toledo em 633 decidiu-se instaurar oficialmente a liturgia hispânica


em todas as dioceses de espanha

Em Mérida todas as igrejas ou pleo menos grande parte desapareceram, existem


vestígios importantes mas nenhuma completa sobreviveu

Mesmo assim são tradicionalmente identificados como visigóticos alguns edifícios tais
como:
San Juan de Banos – este ainda hoje é identificado como visigótico em relação aos
outros – os outros são de idade incerta
Santa comba de bande
Santa maria de Quintanilla

Em Portugal:
s. frutuoso de montelios em braga – capela muito pequena – arco de ferradura sempre
em todos – planta centrada em cruz grega
s. pedro de Balsemão em lamego
templo de Idanha a velha

1 visigótico – domínio visigotico


2 Moçarabe – cristãos sob domínio islamico
3 Asturiano – avanço cristão para sul

Nestes existe muito a reutilização de materiais – seja de pilastras, capiteis etc


Fragilidade dos compartimentos

Caracteristicas da arte visigótica são


Silharia que são blocos cortados, o uso do tijolo, muros grossos – grande influencia
romana, abobadas de berço ou chanhao, arco de ferradura, deixa de ser apenas de volta
perfeita, coluna e pilar – influencias romanas e gregas principalmente, plantas variadas
com muito volume e espaços interior muito pequenos e compartimentados em que a luz
é escassa pois as janelas são poucas e muito pequenas
O aproveitamento de materiais antigos – spolia – é algo muito recorrente nestes 3 estilos
– os elementos mais utilizados são geométricos principalmente nos frisos – muitas
influências gregas!!

O templo de Idanha a velha esta descontextualizado e não é certa a data deste podendo
ate ser dito como catedral devido ao portal deste ter vertentes góticas.
Este já sofreu varias alterações por vários povos que deste fizeram o que quiseram desde
a arte moçárabe, mas diz se que inicialmente este era visigótico.
A sua planta é reta e no seu interior é rodeado de colunas em arco de ferradura e
abobada de berço, a luz é escassa e os frisos são geométricos, o espaço interior é
compartimentado mesmo havendo ainda construções mais pequenas e escuras que esta.

Igreja de San juan de banos 661


Sobreposição da planta atual á original, teve uma reconstrução que diminuiu e tirou
parte lateral dela de ambos os lados – uma espécie de transepto
Esta tem 3 naves – com arcos de ferradura e colunas romanas
Esta é 100% visigótica – tem uma placa visigótica com a data e tal como abordado antes
foi reconstruída radicalmente sobreposição da planta atual á original – nestas alterações
foi alterada a cabeceira
Esta é dedicada a são joao batista

Santa maria de Quintanilla de las vinas é de idade incerta não sabendo se é visigótica ou
não – desta so se conserva a cabeceira e o transepto – nesta é mesmo assim visível a
silharia – blocos cortados, arcos de ferradura, frisos e sepulturas
Materiais visigóticos são observáveis
Esta é toda em pedra e os seus frisos são bastante visíveis tanto no interior como no
exterior

Santa comba de bande – é também de idade incerta


É uma igreja de volume bastante apertados, é muito compartimentada e de pequena
divisão – fazendo com que não haja visibilidade para tudo o que esta a mais de dois
metros – abobada e cúpulas- arco de ferradura – exterior mais uma vez em pedra

Arte asturiana – séculos VIII-X)


- neste período houveram 4 reinados decisivos

Afonso II 791-842 – s. juliao dos prados


Ramiro I 842-850 – Narranco, s. cristina de lena
Ordonho I 850-866
Afonso III 866-910

Afonso I 739-757 – Oviedo


Com as asturias foi o começo da ocupação islamica na peninsula ibérica dando inicio a
uma luta para reconquistar o reino visigótico com o objetivo de toledo como capital
Oviedo – cidade em espanha – capital do reino das asturias esta era a urbs regia – cidade
dos reis – esta tinha uma arquitetura mimética – imitar a de toledo visigótica

Toledo – capital visigótica


Oviedo – capital das asturias

Esta na sua arte tem influencias visigóticas

Tem como construções - todas estas em oviedo


San juan de los prados
Santa maria de Narranco
Santa cristina de lena

As características mais comuns asturianas são


Planta basilical de 3 naves , absides retas cobertas por abobadas de berço ou canhão e
coberturas de madeira
Arco de volta perfeita para alem do de ferradura
Uso do pilar com contrafortes no exterior, a coluna torna se mais rara nestas construções
Abside encimada por uma camara secreta, as janelas tripartidas mais uma vez luz
escassa e apredes interiores cobertas de pointuras a fresco – deixa de ser mosaico

San juan de los prados – por afonso II – esta construção foi uma evocação da urbs regia
de toledo – seguiam imenso coisas visigóticas
É uma igreja palatina com vários volumes evidentes – contrafores e pilares, esat é de
tijolo e tem uma cabeceira reta com 3 naves – basilical
De ambos os lados tem sacristias – 2 no total
As janelas encimadas de 3 arcos são a camara secreta
Os contrafortes notam se imenso no exterior lateral desta e as janelas são perfuradas
havendo pouca iluminação dos lados
Silhares são muito presentes nos cantos
Tem varias arcarias cegas no interior e são reutilizadas varias peças tardo-romanas –
algo muito comum nestes povos invasores

Ramiro I – contruiu santa maria de Narranco e santa cristina de lena


Santa maria de Narranco – esta tem função civil mas foi posteriormente convertido em
igreja – tem 2 andares – conjunto palatino com banhos – arcos de ferradura – janela com
3 arcos – capiteis esculpidos – este é um pequeno palácio transformado em igreja , tem
forma retangular e 2 niveis superior e inferior, é simétrica e tem as proporções corretas
como na grecia

Miguel de Lillo – em oviedo também


É a capela palatina de Ramiro I e que riui em XII
Apenas temos parte desta – entrada – natex e parte da nave central – muito robusta e
compartimentada devido a já não temros parte desta e bastante alta – verticalidade

Santa cristina de Lena


Tem uma so nave, 4 esapços associados , tribuna e iconóstases, tem a reutilização de
elementos visigóticos – spolia
Esta é muti pequena e compartimentada
Mesmos medalhões de Narranco e spolia de pedras visigóticas

Em Portugal foram deixados muitos vestígios pre românicos – territórios sempre mais
para o norte desde o rio douro ao mondego
A igreja de são pedro de lourosa – igreja moçárabe que espelha a fuga para norte das
comunidades moçárabes – esta esta em oliveira do hospital – esta teve um violento e
polemico restauro – 912 – transepto nave central e laterais 3 naves

Há muito a comparação entre s frutuoso de montelios e o mausoleu de gala placidia –


frutuoso de montelios – altimedieval

Na islamica temos
Caligrafia
Representação figurativa
Padroes vegetalistas
Padroes geométricos

Para os islâmicos é dada a crença em deus – allah e maome, a oração jejum esmola e
peregrinação
Depois das asturias vieram os avanços para sul dos povos islâmicos

Beatus – a importância do uso da imagem nos livros sagrados


Apocalipse de s joao nos livros
Moçárabe foi a ocupação muçulmana na pensinsula ibérica
Moçárabes são cristãos sob domínio muçulmano – logo tinham regras e tradições a
cumprir pois os cristãos eram a minoria
Estes cristãos em domínio dos muçulmanos comparavam se com o apocalipse (livro) –
acreditavam que a salvação estava garantida e vao ter salvaçao do alem – aqueles que
esperam pela salvação plena

Beatus eram livros que representavam e espelhavam o que se estava a passar, pintura
espiritual não é intencional pintar a realidade mas sim o que gostavam q lhes
acontecesse
Estes são como as iluminuras e tem as mesmas características
Beatus – designação dada as copias do comentário ao apocalipse feito pelos cristãos

Arte carolíngia – carlos magno – imperador da cristandade

Este em 796 escreve uma carta ao papa leao III a propor negócios com este com a
itençao de receber a legitimidade deste para o conceder
Em 800 é coroado por esse mesmo papa como imperador

Este vai unificar o territoria militar cultural e politicamente, dobrar a dimensão do


território que herdou e tem um enorme poder militar e eficiência
Povos conquistados eram forçados á conversão do catolicismo – instituiu o ensino e o
clero – era muito ligado ao ensino e á cristandade e amava termas – este tinha ideias
subjacentes á de constantino – renovatio imperii
Aix la chapelle – placio do Carlos magno
Tem 4 polos importantes – seja termas, capela privada , aula palatina – tudo aqui tem
significados – até as medidas que evocam o livro apocalipse – octógono na capela – sala
palatina
Cupula com decoração descendente numa coroa de luz – ahgia sophia, imperio
bizantino
Inspirado em s vital ravena
A capela palatina é o núcleo central da catedral – apresenta uma planta octogonal dentro
da tradição bizantina – torre enorme

A arte carolíngia é inspirada na tradição romana e bizantina


Exteriores maciços pesados e severos e interiores ricos decorados e mosaico e pintura
Reutilização de materiais de monumentos de roma e ravena – spolia

O castelo
814 – morte de Carlos magno
Após Carlos magno o seu imperio começa a desmoronar-se devido a diversas invasões
por toda a europa, tornando-se assim mais vulnerável
Invasões de vikings, muçulmanos e hungatos

A partir da alta idade media, o mediterraneo fica nas mãos dos muçulmanos e é nexte
contexto de lutas que surge o castelo medieval, tem como base ideias:
Islâmicas, das cruzadas – expedições militares organizadas pela igreja católica e ideias
de um reino franco
Os castelos vao progressivamente mudando de acordo com as necessidades destes – a
sua estrutura vai crescendo e passa a ser delimitada por uma muralha
Existem os castelos românicos e os castelos góticos e estes passam de uma defesa
passiva apenas que se defende para uma defesa ativa em que atacam também – contra
ataque

Existem 3 periodos que acompanham as ransformaçoes dos castelos

As muralhas existiam como elemento de defesa do castelo

Castelo de tomar
Castelo da lousa
Montemor o velho
penela

Reinado de afonso III – castelo gótico – triunfo dos conceitos de defesa ativa
Vila nova de foz coa – 3 periodo dos castelos 1248

Ano mil
Ate agora passamos por um período de guerras constantes na europa – um mundo
cercado pela fome e pela violência, com o ano mil acontecem varias mudanças tais
como – alterações climáticas, progressos técnicos, crescente utilização do ferro

910 – ordem de Cluny – esta foi antes do ano mil


A arte é posta ao serviço da igreja – aigreja torna se o maior encomendante em que as
cruzadas e a peregrinação = aumento da esmola na igreja
Esta torna se substituta do rei e com a igreja voltam a ser contruçoes monumentais uma
ordem rica e luxuosa com um papel poderoso em que orar é obter salvação – isto dito
pela igreja para assustar o povo e para estes e os nobres os sustentarem

Mudanças nas igrejas tais como


De 3 passam a 5 naves, deambulatório que se prolonga na cabeceira por causa das
peregrinações e multiplicação das capelas – a igreja tem o papel principal na sociedade
da alta idade media

Com o românico vem Otao I em roma – coroado lá


Com o românico continuam os valores e ideais de Cluny em que a igreja é a garantia de
salvação

Românico – qualidade monumental – estruturas gigantescas que não se tinham


conseguido fazer desde o imperio romano -igrejas basílicas ... qualidade monumental
ligada á abobada de pedra – complexidade construtiva – pesos gigantes que carregam a
abobada e que descarregam o seu peso verticalmente
As coberturas de madeira passam a ser de pedra, elementos que colaboram com os
outros, abobadas de pedra – deixa de ser de madeira

As igrejas começam a ter cobertura em pedra, planta basilical mas pdoe também existir
centradas, planta em cruz latina pois tem um valor puramente simbólico, igrejas
amplamente maiores – percurso maior por causa das procissões e peregrinações – a
escultura ganha importância pela sua função pedagógica – ensinar e narrar historias e
religiosas
A decoração exterior passa a ser mais rica pois a escultura explode a fachada
Os portais tornam se discursos autênticos – pela escultura que sobressai
Deambulatório muito usado – igrejas de peregrinação
As reliquias nas capelas e nas igrejas tornam se muito mais, há mais planos e alturas e
formas diferentes que se acumulam
Há 4 a 5 naves de alturas diferentes com sobreposições e relação entre elas
Abobada de berço e torres sineiras que ira cresce no gotico

O sul da frança era a zona mais romanizada


Catedral de s pedro de angouleme
Igreja de santo ambrosio de milao -considerado basilica pelo seu tamanho – jogo
cromático de mármores de cores diferentes
Igreja de santa maria madalena de vezelay

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