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Templo de Zeus
Templo de Hera
Templo de Hephaisto
Enquanto os povos anteriores
desenvolveram apenas as
arquiteturas militar, religiosa e
residencial, os gregos e
romanos foram responsáveis
pelo desenvolvimento de
espaços próprios à
manifestação da cidadania e
dos afazeres cotidianos: a
ágora grega definia-se como
um grande espaço livre
público destinado à realização
de assembléias, rodeada por
templos, mercados, e edifícios
públicos.
Os assuntos religiosos,
contudo, ainda
possuíam um papel
fundamental na vida
mundana, mas agora
foram incorporados aos
espaços públicos da
pólis. Os rituais
populares tomavam
lugar em espaços
construídos para tal,
em especial a acrópole.
Acrópole 460 – 430 a.C
A Acrópole de Atenas é a mais
conhecida e famosa das acrópoles
(cidade alta) na Grécia. É uma
colina rochosa de topo plano com
150 metros de altura do nível do
mar, que abriga algumas das mais
famosas edificações do mundo
antigo, como o Partenon.
Propileu
Erecteion , com seu
‘’balcão das cariátides
Templo de Athena Nike
O Parthenon –
templo dedicado
à deusa Atena,
na Acrópole de
Atenas –,
erguido entre
447 a.C. e 438
a.C., no governo
de Péricles, é
uma das mais
conhecidas e
admiradas
construções do
período.
Por sua proporções matemáticas é considerado o edifício mais
perfeito da antiguidade e uma da obras arquitetônicas mais
belas e copiadas do mundo.
Teatro de Delfos
Teatro de Epidauro
O arquiteto grego Hipódamo de
Mileto é considerado o primeiro urbanista
da história.
Foi o primeiro arquiteto grego a
conceber um planejamento urbano e a
estrutura de uma cidade a partir de um
ponto de vista que privilegiava a
funcionalidade. Hipódamo foi o introdutor
de uma planificação apoiada em ruas
largas que se cruzavam em ângulos retos.
Um traço marcante da
arquitetura grega é o uso de
colunas, estabelecendo
"ordens" características:
dórica, jônica e coríntia.
O Império Romano foi uma
civilização que se desenvolveu
a partir da cidade-estado de
Roma, fundada na península
itálica durante o século IX a.C..
Durante os seus doze séculos
de existência, a civilização
romana transitou da monarquia
para uma república oligárquica
até se tornar num vasto império
que dominou a Europa
Ocidental e ao redor de todo o
mar Mediterrâneo através da
conquista e assimilação
cultural.
Segundo a tradição, Roma teria sido
fundada no ano de 753 a.C. por Rómulo e
o seu irmão Remo. A cidade cresceu e, no
final da República Roma era a capital de
um vasto império. No seu auge, durante o
século II, a cidade chegou a ter cerca de
45 000 prédios de apartamentos, e uma
população de 1600 000 pessoas. Seus
aquedutos transportavam mais de um
milhão de metros cúbicos de água, mais
água do que chega à Roma atual.
A arquitetura romana deriva da arquitetura
grega, embora diferenciando-se com suas
características próprias. Alguns autores
contudo agrupam ambos estilos
designando-os por arquitetura clássica.
Os edifícios característicos do Império
Romano propagaram-se por toda a Europa,
como o aqueduto, a basílica, a estrada
romana, o Domus, o Panteão e o Arco do
Triunfo.
Aquedutos
A estrada romana é
um tipo de
construção
característico do
Império Romano,
que desenvolveram
em larga escala
esta via de
comunicação,
chegando a sua
rede viária a
estender-se até aos
limites do Império
O arco foi um
grande avanço
no sistema pilar
e viga. No lugar
de uma peça de
pedra horizontal
cobrir um vão
entre dois pilares
o arco usa
pequenas pedras
cuneiformes para
cobrir vãos
maiores.
Arco do Triunfo
Centro de Roma
Panteão
•Lugar
•Distribuição
•Muros
•Cobertas
•Ventos
•Solar
TRATADO DE URBANISMO
•As principais
•As secundárias
•As funcionais
Paisagem florentina, um marco do Renascimento
Com o desenrolar do Renascimento e o constante
estudo e aplicação dos ideais clássicos, começa a
surgir entre os artistas do período, um certo
sentimento anticlássico, ainda que suas obras
continuassem, em essência, predominantemente
clássicas. Neste momento, surge aquele que foi
chamado de maneirismo.
- A arquitetura maneirista dá prioridade à
construção de igrejas de plano longitudinal,
- Com espaços mais longos do que largos,
- Com a cúpula principal sobre o transepto,
deixando de lado as de plano centralizado, típicas
do renascimento clássico.
-Irregularidade das
formas;
DECORAÇÃO EXUBERANTE
Central do Brasil
A arquitetura pós-moderna é
um termo genérico para
designar uma série de novas
propostas arquitetônicas cujo
objetivo foi o de estabelecer a
crítica à arquitetura moderna, à
partir dos anos 60 até o início
dos anos 90. Seu auge é
associado à década de 80 (e
final da década de 70) em
figuras como Robert Venturi,
Philip Johnson e Michael
Graves nos Estados Unidos,
Aldo Rossi na Itália, e na
Inglaterra James Stirling, entre
outros.
Os arquitetos pós-modernos
utilizaram uma série de
estratégias para estabelecer a
crítica do modernismo,
principalmente a sua versão
mais difundida e homogênea: o
estilo internacional. Entre estas
estratégias a principal foi a
reavaliação do papel da
história, reabilitada na
composição arquitetônica,
principalmente como meio de
provocação e crítica à
austeridade do modernismo.
Philip Johnson (antes um
ávido defensor do estilo
internacional), adotou uma
postura irônica em seus
projetos utilizando um
"armário antigo" como
referência formal para o seu
edifício da AT&T em Nova
Iorque.
Outros arquitetos voltaram a adotar o ornamento e
formas de composição antigas.
Piazza dÍtália
Charles Moore
Outras tendências podem ser
associadas aos pós-modernos,
como o interesse pela cultura
popular e a atenção para a relação
entre o novo projeto e os edifícios
existentes acompanhando a escala,
altura e modulação destes.
Michael Graves
Robert Venturi foi um crítico
ferrenho da arquitetura moderna,
publicando seu manifesto
Complexidade e Contradição na
Arquitetura em 1966, considerado
uma das bases das transformações
que ocorreriam na arquitetura nas
décadas de 70 e 80.
Robert Venturi
Robert Venturi
Já para o arquiteto Aldo Rossi, era
preciso resgatar as imagens de uma
cidade presentes no imaginário
coletivo e trabalhá-las como
identidade da cidade, como o
coração da urbanização.
Museu Bonnefanten, Maastricht, Aldo Rossi
Teatro del Mondo, Veneza,
Italia
Sudliche Friedrichstadt Housing
Complex
Berlin, Germany
Mario Bota
O pós-modernismo na arquitetura tem
também uma forte ligação com os
espaços comerciais e sua expressão
máxima: o shopping center. Esta
ligação fez com que o estilo fosse
associada à nova cultura do consumo,
representando valores passageiros e
menores. Esta noção foi reforçada pela
adoção do estilo por grandes
empresas internacionais, que
buscavam uma nova imagem
corporativa.
James Stirling
A imagem que temos hoje da arquitetura pós-
moderna é associada principalmente à década de
80. Alguns elementos utilizados nos projetos desta
época fizeram do pós-modernismo imediatamente
reconhecível como estilo, mas foram responsáveis
também pela criação de uma imagem estereotipada
e caricatural do "movimento". O uso irônico
exagerado de referências históricas, a repetição
sem critério do uso do frontão como elemento de
coroação do prédio, ou a explosão de cores
(características que podem ser observadas na
Piazza d'Italia), são alguns desses elementos. Estes
foram compreendidos como um estilo a ser
repetido e não como crítica à austeridade sisuda do
modernismo.
Estilo que incorpora acessórios
industriais e comerciais, equipamentos,
materiais ou outros elementos de
aspecto visual utilitário e de aparência
“futurística”. Utiliza amplamente de alta
tecnologia [daí o nome high-tech]. Foram
os primeiros edifícios que possuiam
sistemas automatizados de climatização,
rede lógica, vigilância, segurança, entre
outros.
Norman Foster
Richard Rogers edifício Loyds
Centro Georges Pompidou, Paris
Centro cultural árabe Jean Nouvel
Se refere a novas experiências estruturais
iniciadas por arquitetos como Bernard Tschumi,
Peter Eisenman, entre outros. Ao final dos anos
80, o termo arquitetura deconstrutivista englobava
estes e outros arquitetos, apagando diferenças
fundamentais e transformando os esforços
individuais em um movimento genérico e de
aparência homogênea. Ironicamente, esta nova
arquitetura crítica era reduzida à algumas
características estilísticas como o Estilo
Internacional fez com as expressões modernas.
Os primeiros projetos denominados
deconstrutivistas têm em comum a
utilização da grelha (grade) conceitual.
Sobre esta, são efetuadas transformações
e distorções que se fazem explícitas no
projeto final. O Parc de la Villette, de
Bernard Tschumi é exemplo desta
tendência. Outro exemplo desta estratégia
é o Wexner Center for the Arts, de Peter
Eisenman. Sob alguns aspectos, esta
arquitetura estruturalista estabelece a
continuidade da base formal do
modernismo.
Peter Eisenman
Wexner Center for the Arts
Bernard Tschumi
Frank Gehry
Rem Koolhaas
Richard Meier
Museu de Arte Contemporânea de Barcelona
Santiago Calatrava Milwaukee Art Museum
•Le Corbusier foi arquiteto, escultor, pintor,
escritor, pensador revolucionário e
inovador, e líder do Movimento Moderno.
Nasceu a 06 de Outubro de 1887 em La
Chaux-de-Fonds, na Suíça, recebeu o nome
de Charles Édouard Jeanneret e só vindo a
adotar o nome de Le Corbusier, tirado de
sua mãe, em 1920 em Paris, já
profissionalmente.
Na década de 20 constrói o pavilhão do Esprit Nouveau na
Exposição das Artes Decorativas de Paris, a cidade-jardim de
Bourdéus-Pessac, a Villa Stein de Garches e a Villa Savoye de
Poissy, todas elas muito ousadas para a época.
1927 - Villa Stein de Monzies, in Garches
Em 1936, retornou
ao Brasil para
orientar o projeto
do prédio do
Ministério da
Educação e Saúde
moderno do Rio de
Janeiro. (1937 – 43),
durante o governo
Vargas.
1º edifício
Entre 1942 e 1948, desenvolveu um
sistema de medição que ficou
conhecido por «Modulor», uma
seqüência de medidas e
proporções, baseado nos números
de ouro (retângulo áureo) que usou
para encontrar harmonia nas suas
composições arquitetônicas. O
Modulor, lançado na metade do
século XX, foi um sucesso e alguns
anos depois Le Corbusier lançou
uma nova publicação.
O Modulor
De 1945 a 1949 atuou
como consultor para a
reconstrução de
cidades européias
destruídas pela II
Guerra Mundial, e viu
dois de seus projetos
serem realizados,
entre os quais o da
Unidade de Habitação
de Marselha.
Visite de l'Unité
d'habitation de
Marseille avec
Jean Pierre Aumont.
•1952 Foi construída a Sede
da Organização das Nações
Unidas localizada em
Nova Iorque,
Estados Unidos, localizada
no setor leste de Manhattan
(em 1946 e 1947, Oscar
Niemeyer, participou dos
estudos junto a Le
Corbusier para a sua
edificação)
Desenhou o Plano
Diretor e construiu
os principais
edifícios
administrativos da
cidade de
Chandigarh, na
Índia.
1955 Assemblée
Chandigarh (Inde)
Referências - Nas viagens que fez a várias partes do mundo contatou com
muitos estilos, de diversas épocas, na busca de referências para a nova
arquitetura.
Preocupação - funcionamento prático de todos os espaços idealizados, cada
coisa tinha uma razão de ser. Não procurava a emoção ou a espiritualidade.
Desprezou os adornos e enfeites. O purismo foi a sua principal marca
registrada, junto com a ousadia de suas idéias revolucionárias.
Objetivo - o bem-estar dos usuários; inserir o homem num contexto de
harmonia com as condições da natureza: sol, espaço e verdor;
Recursos construtivos: concreto armado; vidros; e ferro;
A nova arquitetura tinha que inspirar-se na produção industrial. As
construções deveriam ser econômicas. Definiu a vivenda como uma
«máquina de habitar» para construir em série. E formulou uma nova
linguagem arquitetônica para o século XX, através dos cinco pontos para uma
nova arquitetura: PILOTIS; TERRAÇO-JARDIM; PLANTA LIVRE; FACHADA
LIVRE; E JANELA EM FITA.
1 – PILOTIS – tornou as
construções suspensas, liberando
o edifício do solo, tornando público
o uso deste espaço antes
ocupado, permitindo inclusive a
circulação de automóveis. Criando
assim nova perspectiva no
ambiente urbano. O plano livre foi
possível graças ao uso do
concreto armado, recente na
época, e o abandono da parede de
sustentação.
1949 Villa du Docteur Curutchet
(Buenos Aires (Argentina).
2 – TERRAÇO-JARDIM
– Não mais os telhados
do passado. Com o
avanço técnico do
concreto armado, seria
possível aproveitar a
última laje da
edificação como
espaço de lazer, em
contraposição aos
telhados inclinados
das construções
tradicionais.
1928 Villa Savoye.
3 – PLANTA LIVRE –
Os espaços internos
não mais estaria
atrelada à concepção
estrutural das paredes
maciças de alvenaria
que outrora recebiam
todos os esforços
estruturais dos
edifícios. O uso do
sistema viga-pilar
possibilitou diversidade
e flexibilidade na
definição dos espaços
internos.
1928 Villa Savoye.
4 – FACHADA LIVRE –
Os pilares são
projetados
internamente às
construções, criando
recuos nas lajes de
forma a tornar o
projeto das aberturas o
mais flexível. Deveriam
ser abolidos quaisquer
resquícios de
ornamentação.
1924 Quartiers
Modernes Frugès
Bordeaux – França.
5 – JANELA EM FITA –
Aberturas longilíneas
que cortam toda a
extensão do edifício
permitindo iluminação
mais uniforme e vistas
panorâmicas do
exterior. O uso do
sistema viga-pilar
permitiu a máxima
abertura das paredes.
1928 Villa Savoye.
No âmbito do urbanismo
ele realizou inúmeros
estudos. Concebeu o
Plano para uma Cidade
Contemporânea de Três
Milhões de Habitantes
(1922), o Plano Voisin de
Paris (1925) e La Ville
Radieuse (1935) com os
quais se propunha a
resolver a iminente crise
habitacional e de
circulação nas grandes
cidades.
Ville Radieuse (sans lieu)
1935
1951 Palais de l'Unesco - Paris (France) Urbanisation quartier Rotterdam -
Strasbourg (France)
Le Corbusier foi um dos
primeiros a compreender as
transformações que o
automóvel exigiria no
planejamento urbano. A
cidade do futuro, na sua
perspectiva, deveria consistir
em grandes blocos de
apartamentos assentes em
pilotis, deixando o terreno
fluir debaixo da construção, o
que formaria algo semelhante
a parques de estacionamento.
Brasília-DF
VILLA SAVOYE
O edifício foi construido utilizando-se de uma
tecnologia inovadora do concreto armado que se
mostrava através dos cinco pontos de uma nova
arquitetura.
BRISE – SOLEILS
RECUO DOS AMBIENTES EM RELAÇÃO À FACHADA
PRINCIPAL
VOLUMES PUROS
Conjunto Habitacional de Pedregulho Afonso Reidy
PILOTIS
LÂMINAS HORIZONTAIS SOBRE
PILOTIS
Museu de Arte de São Paulo – MASP LINA BO BARDI
PILOTIS
LINHAS HORIZONTAIS
FACHADA ENVIDRAÇADA
FORMAS GEOMÉTRICAS
Le Corbusier enfrentou os
falsos conceitos e a
incompreensão acadêmica e
sua consagração como
grande arquiteto
internacional só aconteceu
nos últimos anos de sua
carreira, entre 1950 e 1965.
Foi um homem que marcou
sua época.
Viveu a maior parte de sua
vida na França, onde
morreu em 1965, ao 78 anos.
Havia projetado para si um
túmulo que foi construído
imediatamente após a sua
morte.
1955 Tombe Le Corbusier
Cimetière - Roquebrune-Cap-
Martin