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Arte Romana – 700 a.C. à 500 d. C.

ARTE ROMANA 700 a.C. à 500 d.C.

 Arte Grega + Arte Etrusca;

 Inovação na arquitetura;

 Aspecto funcional e proporções ;

 Realístico
ARTE ROMANA

A ORIGEM
ARTE ROMANA 700 a.C. à 500 d.C.
PERIODOS DATAS

 Monarquia  De 700 a.C. à 500 a.C.

 República  De 501 a.C. à 30 a.C.

 Império  De 30 d.C. à 500 d.C.


ARTE ROMANA

ARQUITETURA
ARTE ROMANA
 INOVAÇÕES ROMANAS
ARTE ROMANA 700 a.C. à 500 d.C.
A planta das casas romanas era
rigorosa e invariavelmente desenhada
segundo um retângulo básico. A porta
de entrada, que ficava de um dos
lados menores do retângulo, conduzia
a um espaço central chamado átrio. O
telhado do átrio possuía uma abertura
retangular, exatamente na direção de
um tanque chamado implúvio

Interior da Casa del Tramezzo di Legno, em


Herculano, antiga cidade romana.
ARTE ROMANA 700 a.C. à 500 d.C.

Peristilo da Casa dos Vettii, em Pompéia, na Itália

No Império Romano, as casas dos cidadãos abastados possuíam um peristilo, especie um corredor coberto e
circundante, aberto lateralmente através de uma ou mais fiadas de colunas
Os anfiteatros e construções públicas
Do grego amphi (dois) e
téathron (teatro), significa
"teatro com assentos dos dois
lados do palco". Na Roma
antiga, era destinado a
espetáculos públicos, combates
de feras ou de gladiadores,
jogos e representações teatrais.
Coliseu
Destinados a abrigar muitos
espectadores, os anfiteatros
alteraram significativamente a
planta do teatro grego. Assim,
usando ordens de arcos
sobrepostas, os construtores
romanos obtiveram apoio para
construir o local destinado ao
público - o auditório.
Destinados a abrigar muitos
espectadores, os anfiteatros
alteraram significativamente a
planta do teatro grego. Assim,
usando ordens de arcos
sobrepostas, os construtores
romanos obtiveram apoio para
construir o local destinado ao
público - o auditório.
ARTE ROMANA – O PANTEÃO
Enquanto a concepção
arquitetônica grega criava
edifícios para serem vistos
do exterior, a romana
procurava criar espaços
interiores

Panteão, construído em Roma


durante o reinado do imperador
Adriano em 27 a.C. para servir
como templo dedicado a todos os
deuses do panteão romano (daí o
seu nome). e, desde o século VII,
como templo cristão. É famoso pela
sua cúpula.
O PANTEÃO

Planejado para reunir a grande


diversidade de deuses existentes
em todo o Império, o Panteão,
com sua planta circular fechada
por uma cúpula, cria um local
isolado do exterior, onde o povo
se reunia para o culto.
Panteão, construído em Roma durante o reinado do imperador Adriano
A arte romana revela-nos um povo de
grande espírito prático: por onde
passou, estabeleceu colônias e
construiu casas, templos, termas,
aquedutos, mercados e edifícios
governamentais. O aqueduto
conhecido como Le Pont du Gard
foi erguido no século I a.C. É um
exeplo da arquitetura romana. Possui
50 quilômetros de extensão e sua
função era conduzir água até Nimes,
cidade que hoje pertence à França.

Le Pont du Gard
Le Pont du Gard.
Os banhos públicos e privados
Termas (do latim thermae)
era o nome utilizado na antiga
Roma para se referir aos
locais destinados aos banhos
públicos. Já no segundo
milênio a.C.,
na Mesopotâmia, e por volta
de 1800 a.C., na ilha de
Creta, era comum a utilização
de banheiras particulares,
feitas de cerâmica, num
formato semelhante ao atual.
Em ruínas de antigas cidades,
como Mohenjo-Daro, um dos
primeiros núcleos urbanos da
Índia, encontram-se piscinas
antigas que eram destinadas
a banhos públicos.
Os banhos públicos e privados
Acredita-se que o costume de
banhos públicos em piscinas
aquecidas tenha surgido na Grécia
antiga, derivado da preocupação com
as competições atléticas e exercícios
físicos em geral. Os participantes dos
jogos costumavam passar óleo pelo
corpo, o que tornava o banho
imprescindível. Em alguns casos, as
casas de banho eram abastecidas
por fontes naturais de água quente,
as chamadas "termas", permitindo
aos atletas se livrarem da maior parte
do óleo antes de mergulharem em
água fria.
Os banhos públicos e privados
Quando os romanos conquistam
a Grécia, muitos dos costumes
locais são assimilados, incluindo o
das casas de banho, que também
chamam de termas. Na versão
romana, haviam três partes
principais: caldarium, tepidarium e
firigdarium. Inicialmente, os
banhistas iam ao caldarium, onde
tomavam um banho a vapor, por
meio de um sistema de
aquecimento localizado no
subsolo, no compartimento
conhecido como hipocausto.

Depois do banho de vapor, passava-se a um banho morno de imersão no tepidarium, cuja água também era aquecida
pelo forno do hipocausto, ou por um sistema a parte. Finalmente, o banhista ia nadar na piscina fria, o frigidarium.
Os banhos públicos e privados
A sala de banhos tinha o piso coberto por ladrilhos,
ou mosaico, sustentados por uma série de pilares de
tijolos, formando uma sala no subsolo. Num dos
cantos localizava-se uma fornalha, cujos gases e as
chamas passavam por baixo do piso, saindo por uma
chaminé no lado oposto. Com o tempo, as casas de
banhos públicos começaram a se transformar em
amplos centros de lazer. Além do ginásio, começaram
a surgir em anexo bibliotecas, museus e jardins, locais
onde as pessoas se reuniam para conversar. Algumas
destas termas acabaram por constituir complexos
gigantescos.
Com a queda do Império Romano, os árabes adotaram o costume, e mantiveram ativas muitas das termas romanas
originais nos locais que conquistavam. O banho turco, ou hamman, tornou-se característica comum aos países islâmicos,
copiando muito da estrutura criada pelos antigos romanos. Por outro lado, as tribos bárbaras que conquistaram o império,
não assimilaram o costume dos banhos públicos, que entraram em decadência durante a Idade Média..
ARTE ROMANA

ESCULTURA
Escultura romana
O costume do retrato esculpido difundiu-
se de tal maneira que toda a pessoa de
destaque, ainda em vida, fazia questão de
ter sua efígie Por volta do século II a.C. , o
abuso suscitou uma lei, Jus imaginum,
que definia quais pessoas podiam ser
retratadas: somente os homens públicos
tinham esse direito. E as famílias dos
patrícios reservavam, em suas mansões,
um local, apropriado para abrigar o
retrato, verdadeiro símbolo de prestígio
social.
Augusto
Togado Barberini
Antes da invenção do arco, o vão
entre uma coluna e outra era
limitado pelo tamanho do
entablamento horizontal. Esse
tamanho não podia ser muito
grande, pois, quanto maior a viga,
maior a tensão sobre ela, e a pedra -
material mais resistente usado nas
construções da época - não suporta
grandes tensões. Daí os templos
gregos serem repletos de colunas, o
que acarretava a redução do espaço
de circulação

Arco de Constantino monumento


criado em Roma entre 99 e 117 d.C.
Painéis em alto-relevo na parte superior do Arco de Constantino em Roma
Erguida no século I da era cristã, a
Coluna de Trajano narra as lutas do
imperador e dos exércitos romanos na
Dácia. O imenso número de figuras
esculpidas em relevo faz da obra um
importante documento histórico em
pedra.

Coluna de Trajano
Erguida no século I da era cristã, a
Coluna de Trajano narra as lutas do
imperador e dos exércitos romanos na
Dácia. O imenso número de figuras
esculpidas em relevo faz da obra um
importante documento histórico em
pedra.

Coluna de Trajano
Erguida pelo menos um século depois da
Coluna de Trajano, a Coluna de Marco Aurélio
celebra o êxito dos romanos contra um dos
povos bárbaros. Como seu trabalho em relevo
é mais profundo que o da Coluna de Trajano,
nele é possível observar melhor as figuras que
representam os romanos e os bárbaros.

Coluna de Marco Aurélio


Coluna de Marco Aurélio
ARTE ROMANA – OS SARCÓFAGOS

Os sarcófagos representam temas históricos e episódios mitológicos ligados

à morte. Neles encontramos cenas relativas à vida quotidiana e às atividades

do defunto. As cenas em relevo ornamentavam os sarcófagos trazendo

expressividade as catacumbas. Os temas cotidianos por vezes mesclavam se

aos motivos pagãos. Seguindo normalmente a orientação hierárquica de

acontecimentos, momentos importantes para o defunto teriam maior

destaque e em muitos casos, tomavam grande parte do tumulo.


Alto-relevo do sarcófago Ludovisi representando uma batalha entre romanos e germanos. A obra
encontra-se no Museu Nacional Romano, em Roma, Itália
ARTE ROMANA

OS AFRESCOS E MOSAICOS
OS AFRESCOS E OS MOSAICOS
A maior parte das pinturas romanas
que conhecemos hoje provém das
cidades de Pompéia e Herculano,
soterradas pela erupção do Vesúvio,
em 79 d.C., e cujas ruínas foram
descobertas no século XVIII.

Afrescos na parede de uma casa na


Vila dos Mistérios, em Pompéia
(meados do século I a.C.). As figuras
têm aproximadamente 1,50m.
OS AFRESCOS E OS MOSAICOS
Nos painéis, podiam criar-se, por
exemplo, a ilusão de janelas abertas, por
onde se viam paisagens como animais,
aves e pessoas; barrados sobre os quais
aparecem figuras de pessoas sentadas
ou em pé, formando grandes pinturas
murais; ou, ainda, conjuntos que
valorizavam a delicadeza dos pequenos
detalhes.

Casa de los Vettii ,Pompeia


As pinturas e os mosaicos

Cena da vida de Íxion, Casa dos


Vettii, Pompéia.
OS MOSAICOS
Os mosaicos, especialmente abundantes nas fontes de Pompeia e
Herculano, revelam uma arte bastante ligada à pintura. Dela retiram a
riqueza de colorido, em variações de azuis e amarelos e os jogos de luz e
sombra dos drapeados que cobre Venus, que são suas mais frequentes
personagens.
Os romanos herdaram essa técnica dos artesãos helenísticos e a aplicaram
com bastante frequência, atingindo uma notável qualidade de execução. A
principio o uso do mosaico era limitado aos pavimentos. Mais tarde,
transferiu se para as paredes, em painéis de grandes proporções, muitos
deles até hoje conservados em melhores condições que as pinturas.
Dinastia Romana Julio
Claudiana
Dinastia Romana Julio
Claudiana
 A dinastia júlio-claudiana foi a primeira dinastia de
imperadores do Império Romano. O nome deriva do
apelido de Augusto, pertencente à família Júlia, e
de Tibério, um Cláudio de nascimento subsequentemente
adotado por Augusto. Os sucessores de Augusto são
conhecidos como a dinastia júlio-claudiana (que inclui ele
próprio), devido aos casamentos idealizados por ele entre a
sua família, os Júlios, e os patrícios Cláudios.
Dinastia Romana Julio
Claudiana
 Nos primeiros anos do reinado de Tibério, não houve grandes
mudanças políticas ou organizativas em relação aos princípios
estabelecidos por Augusto. No entanto, com o passar do tempo, a
instabilidade surgiu dentro da própria família imperial. Tibério
tornou-se paranóico com possíveis conspirações e tentativas de
golpe de estado, chegando, em 26 d.C., a retirar-se para a ilha
de Capri de onde governou por procuração até ao fim da vida. Em
consequência, mandou matar ou executar grande parte da sua
família e senadores de destaque, provocando uma sensação de
desconforto generalizada.
Dinastia Romana Julio Claudiana
AUGUSTO
 Expandiu as fronteiras do império, anexando ao império romano: o Egito, a
Dalmácia, a Panônia, a Nórica e a Récia, expandindo as possessões da África e
Germânia e completando a conquista da Hispânia.
 Junto com Marco Antônio e Marcos Emílio Lépido, Otaviano Augusto formou o
segundo Triunvirato e derrotou os assassinos de Júlio César. Depois da batalha
de Filipos, eles dividiram a República Romana em três partes e passaram a
governá-la como ditadores militares. Depois, Lépido foi exilado e destituído do
seu posto. Marco Antônio cometeu suicídio após a derrota para Otaviano na
batalha de Áccio em 31 AC.
 Fez paz com o império Parta através de diplomacia. O Império Parta ou
Parto (247-224 DC) foi uma das principais potências político-culturais
iranianas da antiga Pérsia. A Pártia corresponde à região do nordeste do Irã.
Dinastia Romana Julio Claudiana
AUGUSTO
 Reformou o exército e a política, reformou o sistema romano de
tributação, desenvolveu redes de estradas com um sistema de correio
oficial; estabeleceu um exército permanente, bem como a guarda
pretoriana; criou serviços oficiais de policiais e bombeiros e reconstruiu
grande parte da cidade de Roma durante seu reinado.
 Morte: Faleceu aos 77 anos, provavelmente de causas naturais. Foi
sucedido por seu filho adotivo Tibério (também enteado e genro de
Augusto, por parte de sua filha Júlia, a velha). Foi o soberano com maior
tempo de mandato em Roma – reinou durante 43 anos (29 AC-14 DC).
Dinastia Romana Julio Claudiana
TIBÉRIO
 Passado um tempo, Tibério foi adotado pelo imperador Augusto, e teve
que se divorciar de Vipsânia Agripina, casando com sua filha Júlia, a
velha. Mais tarde, com a morte do seu irmão Nero Cláudio Druso e de
Augusto, Tibério subiu ao trono como imperador e foi um dos maiores
generais de Roma. Apesar de suas conquistas militares, ele era reputado
como um governante triste e sombrio, uma característica que se
acentuou após a morte de seu filho Júlio César Druso em 23 DC. Com
Júlia, Tibério só teve um filho que morreu na infância.
Ele teve dois filhos adotivos:
- Júlio César Germânico (Julius Caesar Germanicus – 15 AC-19 DC), seu
sobrinho, filho de seu irmão Nero Cláudio Druso Germânico.
- Caio Júlio César Augusto Germânico (Gaius Julius Caesar Augustus
Germanicus, ou Calígula), seu sobrinho-neto.
Dinastia Romana Julio Claudiana
TIBÉRIO
 Tibério, diferentemente de César Augusto, não assumiu totalmente o
seu lugar de governante, evitando muitas vezes tomar as decisões fortes
de um imperador e preferindo deixá-las nas mãos do Senado. Segundo
fontes históricas, o caráter tímido, cínico, amargurado e desconfiado de
Tibério causou muitas mortes não só no senado romano como entre o
povo pobre do império. Ele se auto-exilou de Roma e foi para Capri,
deixando o governo nas mãos de dois prefeitos pretorianos (Lúcio Élio
Sejano e Quinto Névio Cordo Sutório Macro), mas Lúcio Élio Sejano foi
morto, acusado de traição contra o imperador.
Morte: foi assassinado por Calígula e Macro. O imperador tinha 77 anos
de idade na época.
Foi sucedido como imperador por seu filho adotivo e sobrinho-neto,
Caio Júlio César Augusto Germânico, também conhecido como
Calígula.
Dinastia Romana Julio Claudiana
SERGIO ORATA – PERIODO DE TIBÉRIO
 Sérgio era bem conhecido pelos seus contemporâneos pela cultura e comercialização
de ostras, pelo qual ele foi um inovador. Orata queria tomar vantagem do gosto dos
romanos pelos frutos do mar enquanto comida, então ele desenvolveu um novo sistema
de criação de ostras. Ele construiu canais e presas para controlar marés, bem como
abóbadas elevadas sobre o Lago Lucrino na Campânia.
 Ele também foi creditado por Vitrúvio com a invenção do hipocausto (aquecimento sub-
piso), embora isso não seja totalmente confirmado. O que parece certo é que ele inventou
um tipo de banhos suspensos ("balneae pensiles"), algum tipo de banhos termais
relaxantes, que são geralmente consideradas hipocaustos. Ele os comercializou com tanto
sucesso como as ostras. Ele costumava comprar vilas, construir os banhos, e em seguida
revendê-los a preços maiores.
 Romanos diziam de Sergius que ele poderia produzir ostras no telhado de sua casa. Sérgio
Orata ficou rico devido a suas invenções; ele se distinguiu por seu amor pelo luxo e
requinte. "O orata," Festus observou, "é uma espécie de peixe assim chamado por sua cor
dourada (aurata, "dourado", também escrito orata). ... Devido a isso, é dito sobre o
abastado Sérgio que eles o chamavam de orata, porque ele usava dois anéis grandes de
ouro. Algumas autoridades afirmam que seu apelido vem apenas da comercialização
desses peixes."
Dinastia Romana Julio Claudiana
CALÍGULA
 O apelido 'Calígula' (significa ‘botinhas’ em português, e é derivado de 'caligae',
as sandálias militares) foi dado pelos soldados das legiões comandadas pelo
pai, Germânico, que se divertiam em vê-lo vestido de uniforme militar com
apenas três anos de idade, quando o acompanhava em suas campanhas
militares ao norte da Germânia. Germânico morreu envenenado no Egito,
provavelmente por ordem de Tibério, e sua mulher Agripina, a velha, voltou a
Roma e denunciou Tibério publicamente como o mandante do assassinato do
seu marido. Em conseqüência disso, ela e seus filhos foram mandados ao exílio.
Os dois meninos mais velhos foram assassinados e ela morreu de fome. As
irmãs de Calígula também foram para o exílio, mas só se tem notícia de
Agripina Menor (Agripina, a jovem), que voltou a Roma no reinado de Cláudio.
Calígula foi morar com sua bisavó Lívia (mãe de Tibério), e depois ficou com
sua avó Antônia (cunhada de Tibério), até que foi designado para trabalhar na
residência do imperador em Capri.
Dinastia Romana Julio Claudiana
CALÍGULA
 Ao morrer, Tibério ordenou que o Império fosse governado conjuntamente por
seu neto Tibério Gemelo (Tibério Júlio César Nero, filho de seu filho Druso e
Lívila) e Calígula. Entretanto, Calígula mandou matar Gemelo e se tornou o
único imperador. Concedeu territórios a Herodes Agripa I (sobrinho de
Herodes Antipas) e ordenou que fosse erigida uma estátua na sua honra no
Templo de Jerusalém. Os historiadores falam muito de suas perversões sexuais.
Existem poucas fontes sobreviventes que descrevam o seu reinado, nenhuma
das quais se refere a ele de maneira favorável; pelo contrário, as fontes centram-
se na sua crueldade, extravagância e perversidade sexual, apresentando-o como
um tirano demente. Tornou-se o primeiro imperador em apresentar-se como
um deus diante do povo; não através de estátuas, mas abertamente em seu
próprio corpo.
Dinastia Romana Julio Claudiana
CALÍGULA

 Morte: foi assassinado pela guarda pretoriana em 41 DC, aos 28 anos (quase
para completar 29 anos), junto com sua quarta e última esposa Milônia Cesônia
e sua filhinha Julia Drusilla, ainda um bebê. No mesmo dia do seu assassinato,
o seu tio Cláudio (Tibério Cláudio César Augusto Germânico), sobrinho de
Tibério, foi declarado imperador pelos pretorianos. Os numerosos templos e
estátuas dedicados a Calígula (por ordem própria) foram todos eles destruídos
de imediato após a violenta morte deste imperador.
Dinastia Romana Julio Claudiana
CLÁUDIO
 Durante algum tempo, Cláudio permaneceu apartado do poder pelas suas
deficiências físicas como a coxeadura e a gagueira, até que seu sobrinho, o
imperador Calígula, o nomeou como cônsul e senador. Uma das primeiras
ações de Cláudio como imperador foi ordenar a execução dos assassinos do seu
sobrinho. Também permitiu que a irmã de Calígula, Agripina Menor, fosse
trazida do exílio. Aparentemente, Cláudio permitiu a construção de somente
um templo na sua honra, continuando o exemplo de Augusto e Tibério. Cláudio
havia casado duas vezes antes de desposar Valéria Messalina. Seus casamentos
anteriores deixaram-lhe três filhos, entre eles, seu filho Cláudio Drusus, que
faleceu em tenra idade. Com sua segunda esposa, Cláudio teve uma filha
chamada Cláudia Antônia. Com Messalina ele teve dois filhos: Cláudia Otávia
(nascida em 40 DC) e Britânico (nascido em 41 DC).
Dinastia Romana Julio Claudiana
CLÁUDIO
 Valéria Messalina se prostituía em um bordéu para se vingar das atitudes
levianas do marido com outras mulheres, por isso foi executada por Cláudio em
48 DC. Em 49 DC Cláudio casou pela quarta vez com a mãe de Nero, ou seja,
sua sobrinha, Agripina, irmã de Calígula. Agripina Menor (também conhecida
como Júlia Agripina Minor ou Agripina a Jovem), depois de 50 DC chamada de
Júlia Augusta Agripina, foi uma das mais poderosas mulheres da Dinastia Júlio-
Claudiana. Ela era bisneta do imperador Augusto, sobrinha-neta e neta adotiva
de Tibério, irmã de Calígula. Os historiadores a descrevem como implacável,
ambiciosa, violenta e dominadora. Apesar disso, ela era bela, tinha boa
reputação. Devemos dizer também que no reinado de Cláudio os cristãos foram
banidos de Roma (46 DC). Em 50 DC Cláudio adotou Nero, mudando seu
nome para Nero Cláudio César Drusus Germânico (seu nome de nascimento
era Lúcio Domício Enobarbo). Nero era mais velho que seu meio-irmão
Britânico e assim se tornou herdeiro do trono. Cláudio morreu em 54 DC,
provavelmente envenenado por Agripina.
Dinastia Romana Julio Claudiana
NERO
 Ascendeu ao trono após a morte do seu tio Cláudio, que o nomeara o seu
sucessor. Em 53 DC ele se casou com sua meia-irmã Cláudia Otávia (filha de
Messalina). Nero ficou casado por 8 anos com Otávia, mas não teve filhos com
ela. Então, ele se separou dela e a mandou para o exílio. Sem Otávia em seu
caminho, Nero casou com Popeia Sabina, também chamada de Popeia Sabina a
Jovem (Poppaea Sabina – 30-65 DC), por quem se apaixonara. Seu primeiro
marido foi Rufrio Crispino, um comandante da guarda pretoriana, morto por
Nero, assim como o filho dessa união (ele também se chamava Rufrio
Crispino). Popeia teve um segundo casamento com Oto (ou Otão), que viria a
ser imperador após a morte de Nero. Popeia se divorciou dele e casou com Nero
em 62 DC. Com o imperador ela teve uma filha, Cláudia Augusta, que parece
ter morrido ainda criança.
Dinastia Romana Julio Claudiana
NERO
 As circunstâncias da morte de Popeia (com 35 anos) são obscuras. Alguns
dizem que ela faleceu durante a gravidez do segundo filho, ou durante o parto,
ou por causa de um aborto espontâneo, no qual o segundo filho não
sobreviveu. A História diz que após sua morte Nero ficou muito enlutado e não
deixou que a cremassem; ela foi embalsamada e colocada no Mausoléu de
Augusto.
 Há também referência a uma escrava liberta chamada Acte que dizem ter sido
amante de Nero entre 55 e 68 DC, mas com quem ele não pôde se casar por
causa da oposição de Agripina, que queria vê-lo casado com Otávia. Segundo os
cronistas da época, Acte custeou e organizou os funerais de Nero, tendo sido
uma das poucas pessoas que lhe permaneceu fiel.
Dinastia Romana Julio Claudiana
NERO
 A terceira esposa de Nero foi Estatília Messalina (Statilia Messalina), filha de
um cônsul do Império que parece ter se envolvido no complô contra o
Imperador Cláudio. Sua família era aparentada com a de Valéria Messalina.
Para que ela pudesse se casar com Nero, seu primeiro marido (o cônsul Marco
Júlio Vestino Ático) foi forçado a se suicidar. Não deu filhos a Nero.
 Depois disso, em 67-68 DC, Nero ordenou que um jovem liberto, Esporo (em
latim: Sporus), fosse castrado e depois se casasse com ele, numa cerimônia
pública de casamento. Alguns historiadores da época diziam que o jovem tinha
uma semelhança muito grande com Popeia Sabina. Esporo (em latim: Sporus) é
derivado da palavra do grego antigo σπορά spora, que significa ‘semente’,
‘semeadura’, relacionado a σπόρος sporos, ‘semeando’, e σπείρειν speirein,
‘semear’.
Dinastia Romana Julio Claudiana
NERO
 Em todas as referências sobre sua história, ele sempre foi chamado por Esporo,
nome masculino. Esporo era um catamita, ou seja, uma das crianças-escravas
escolhidas pelo seu mestre como um ‘garoto-brinquedo’ e que eram algumas
vezes castradas na tentativa de preservar suas qualidades juvenis. Catamita era
o nome dado ao companheiro jovem, pré-adolescente ou adolescente, em uma
relação de pederastia (relação entre um homem e um menino) entre dois
homens no mundo antigo, especialmente na antiga Roma. Geralmente refere-
se a amantes homossexuais jovens e passivos. A palavra deriva do latim
‘catamitus’, que por sua vez, vem do etrusco ‘catamite’.
Dinastia Romana Julio Claudiana
NERO
 O reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e à extravagância. É
recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria
mãe (Júlia Agripina Minor, também chamada Júlia Augusta Agripina), sua
esposa Otávia (filha do imperador Cláudio e de sua terceira esposa, Valéria
Messalina) e o seu meio-irmão Britânico e, sobretudo, pela crença generalizada
de que, enquanto Roma ardia (pôs fogo em Roma e acusou os cristãos), ele
estaria compondo com a sua lira. Cláudia Otávia foi assassinada no exílio por
sua ordem ou cometeu suicídio por causa de acusações falsas de adultério por
parte da imperatriz Valéria Messalina. Foi um implacável perseguidor dos
cristãos.
Morte: Nero se suicidou, enquanto Tigelino (o comandante da guarda
pretoriana) abria as portas de Roma ao general Galba..
Arte Cristã – Idade Média
323 d. C. à 1500 d.C.:

- Arte Bizantina;
- Arte Românica;
- Arte Gótica.
ARTE BIZANTINA
Um curioso refluxo inicia-se na arte romana no século III: as formas orientais
começam a invadir a arte da metrópole através das religiões , que ganham cada vez
mais adeptos. Nessa época o helenismo grego esta totalmente impregnado de
cultura oriental. Perdendo as derradeiras veleidades aristocráticas, a arte abandona
os ideais clássicos e se torna mais simples e mais imediata, tão acessível quanto as
novas doutrinas religiosas.
É o auge de um longo processo de deterioração que pode ser sentido desde o fim do
século II. As invasões bárbaras, a exaustão dos recursos financeiros, a discórdia entre
as classes sociais, a corrupção política e administrativa, a dissolução dos costumes e
o desenvolvimento da escravidão constituem fatores de um declínio que também
muda a trajetória da arte.
ARTE BIZANTINA
No século III cessa a produção de esculturas monumentais, correspondentes ao gosto aristocrático e as
normas helenizantes. A pintura passa a dominar a decoração de interiores e transfere-se para as obras
publicas. Agora a narração de um episodio e a visualização de uma cena são o elemento central da
arte. O forte acento popular dessa pintura propaga se para todas as outras manifestações artísticas:
também os relevos passam por essa necessidade de visualizar um fato, seja nos sarcófagos, seja nas
colunar e arcos do triunfo. Essas tendências que emergem de uma sociedade em crise preparam o
caminha para uma mudança radical. Nas frequentes guerras que eclodem a partir do século II,
cidadão pacíficos sentem se ameaçados pela pilhagem e pela morte. O clima de incerteza e desamparo
vai dissipando as alegrias pagãs. Na idade da agonia, as pessoas parecem ter consciência das forças
destrutivas que existem na sociedade e nelas mesmas; impotentes para encontrar uma explicação
racional das falhas da sociedade, voltam se para o misticismo. A atração da religião cristã torna-se
irresistível . E foi justamente pelo prestigio que desfrutava junto aos oprimidos que os imperadores
afinal a reconheceram, após uma série de perseguições.
ARTE BIZANTINA
Quando , no ano de 311 d.C., o imperador Constantino
estabeleceu a Igreja Cristã como um poder no Estado, os
problemas com que se defrontou foram enormes. Tratava-se de
um plano estratégico. Aproximando se da nova Igreja e
protegendo a de perseguições, Constantino podia canalizar, em
seu benefício, a força crescente que ela demonstrava. Até então, a
existência atribulada de seus adeptos só encontrara alívio nas
catacumbas, refúgios subterrâneos que eram antigas sepulturas.
Arte Bizantina

Basílica de Santo
Apolinário, em
Classe, Ravena,
530 d.C.
ARTE BIZANTINA- AS BASÍLICAS
Sóbrias no aspecto exterior,

as construções ostentam,

interiormente, uma

decoração suntuosa. O

contraste entre a

simplicidade exterior das

construções e o esplendor

de sua decoração interna é

tipico nas do periodo

Bizantino.
Basílica de São Vital, em Ravena, século VI d.C.
ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
A questão de como decorar as novas basílicas cristãs foi muito mais difícil

e seria porque o problema geral da imagem e de seu uso na religião

ressurgiu e suscitou violentas disputas.

Os bizantinos passaram a insistir quase tão rigorosamente quanto os

egípcios na observância das tradições. As imagens passaram a ser

símbolos tão perfeitos da Verdade Sagrada, que nem havia necessidade

aparente de nos desviarmos delas.


Arte Bizantina

Mosaico da
Basílica de São
Vital, Ravena
Século VI d.C.
Arte Bizantina
Arte Bizantina
Justiniano e seu Séquito, Basílica de São Vital, Ravena
547 d.C.
Arte
Bizantina

Imperador Justiniano,
Basílica de São Vital,
Ravena
547 d.C.
Arte
Bizantina

Imperatriz Theodora,
Basílica de São Vital,
Ravena
ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
De inicio o cristianismo não alterou as formas, mas apenas o conteúdo da arte. No

silencioso mundo das catacumbas os primeiros símbolos cristãos foram pintados nas

paredes ou gravados em lamparinas de bronze. E pela mensagem que transmitia, a

arte paleocristã distinguia se, já nesse tempo, da arte romana.

O lugar da mitologia foi tomado pelas lendas cristãs; as narrativas do Antigo

testamento e mais tarde, do Novo testamento. A importância espiritual dos símbolos

é maios que a representação realista das figuras. Nas imagens pintadas, nota se a

chamada perspectiva invertida: as figuras secundarias aparecem em primeiro plano,

e a figura principal, em tamanho maios, esta mais distante do observador.


ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
Cristo e os apóstolos aparecem tal qual o imperador e seu séquito. Jesus e os santos surgem

vestidos como os nobres da época, ocupando no espaço pictórico os lugares que as escrituras

hierarquicamente lhes atribuem. A Igreja promete aos seus fieis o ingresso numa vida

extraterrena de felicidade, em troca de uma conduta piedosa. O culto cristão, por seus próprios

princípios, devia contrapor à pompa pagã o seu despojamento. Desde o inicio as criações cristãs

diferiam dos modelos clássicos, através da simplificação, da renúncia à profundidade e à

perspectiva, da preferência pela forma plana, do impulso à frontalidade e à hierarquia. A

orientação da arte clássica para a beleza formal é substituída, na arte cristã, pela intenção

espiritual e abstrata; a ideia vai se tornando gradativamente mais importante que a forma. O

mosaico passa a ter uma função primordial como elemento decorativo. Essa orientação iria

cristalizar-se e converter-se num estilo novo, a partir do século V d.C.


ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
Embora os romanos também fizessem mosaicos, os enormes e complexos mosaicos de

parede nas primitivas igrejas cristãs realmente não tem precedentes, seja por seu tamanho

ou pela técnica utilizada. Em vez de pedra, os cubos de tessela são feitos de vidro; as

cores são brilhantes, mas pobres quanto a gradação dos tons, de modo que não prestam

facilmente à copia de pinturas. Pelo contrario, cada um dos pequenos pedaços de vidro

agindo como refletor, o efeito criado é luminoso, semelhante á retícula, ao mesmo tempo

intangível e fascinante.

O artista cristão primitivo não sentia necessidade de fazer com que um evento parecesse

real, essas cenas bíblicas, cujas histórias já eram conhecidas pela maioria dos fiéis, não

eram tanto ilustrações quanto acontecimentos , com um objetivo didático.


ARTE BIZANTINA- A DECORAÇÃO
A suntuosidade da corte bizantina se expressa nos mosaicos que decoram a

Igreja de São Vital, em Ravena. O imperador Justiniano e sua esposa Teodoro

são os personagens principais do longo cortejo de palacianos, que leva

oferendas ao templo, representado num amplo painel. Imponentes e majestosas,

as figuras do casal de imperadores e dos dignitários da corte, retratados em

posição frontal, assumem um caráter distante e espiritual, quase extraterreno.

A Igreja de São Vital assinala o esplendor da arte do período de Justiniano,

expressão máxima da arte bizantina.


ARTE PÓS BIZÂNCIO
No período pós arte bizantina, a Igreja é a grande produtora e consumidora da
arte. Potência moral e financeira acima das diferenças regionais, é a única
instituição em condições de propiciar, numa época de profunda decadência
econômica, a produção regular de obras de arte, fazendo construir templos
para fiéis e mosteiros para abrigar seus membros e funcionários. Mas, acima de
tudo, a Igreja quer transformar a arte em eficaz instrumento da fé.
A partir do momento em que Cristo veio ao mundo e revelou a verdade
absoluta, diziam os teólogos medievais, impõem se o respeito e o acatamento.
Não cabe discutir a verdade da fé: ou se aceita ou não se aceita. Por isso, era
preciso conservar a palavra dita, guarda-la o desgaste do tempo.
ARTE PÓS BIZÂNCIO
Se o fiel é ignorante e analfabeto, é preciso que cada objeto do culto seja o

testemunho vivo de sua religiosidade, algo que solidifique, ampliando o diálogo

entre o homem e Deus. Nisso se resume a arte, para a Igreja da idade Média. E é tal

a força do catolicismo, que apenas e musica e a poesia conseguem, as vezes, falar de

amor ou do heroísmo da luta contra os invasores árabes.

Pouco nos restas da pequena produção artística do início da época feudal, a Alta

Idade Média, pois o movimento iconoclasta que no século VIII tenta estabelecer um

cristianismo mais espiritualizado, condena o culto às imagens dos santos,

destruindo pinturas e esculturas.


ARTE PÓS BIZÂNCIO
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
A arte da iluminura atinge plena maturidade através
das criações irlandesas do século VII, entre as
quais destaca-se a decoração rica e fantasiosa do
“Livro de Kells”. No período da Idade Média, a
maioria das pessoas não sabia ler nem escrever. As
iluminuras, ornamentações realizadas em volta dos
manuscritos copiados por monges da igreja católica,
auxiliavam nos ensinamentos de Deus, suas capas
eram de ouro e cravejadas com pedras preciosas.
As primeiras letras desses manuscritos eram
destacadas com desenhos de arabescos, curvas,
flores em ramalhetes.
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Os livros na Idade Média eram escritos a mão. Era rara
a pessoa que sabia ler e escrever. Reis e nobres
acreditavam que o hábito da leitura estava destinado
aos subordinados ou escravos e dedicavam-se a
conhecimentos que julgavam mais importantes em seu
cotidianos, como a arte da caça, da guerra e, em e
casos de estudo mais avançado, conhecimentos sobre
a agricultura. Consideravam essas coisas dignas de um
nobre. Já a leitura, na hora em que cabível e necessário
sua utilização, convocava-se alguém que fosse
instruído nessa atividade menos nobre. Dessa forma,
os guarda livros, escribas, copistas e outros
profissionais de segundo ou terceiro escalão é que
detinham realmente a cultura no início da idade média.
E liam, para entreter aos nobres
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Essa relação com a leitura mudou vagarosamente no passar dos séculos. Entretanto, a ausência de
formas de impressão manufaturada engessava a confecção dos livros, eles eram escritos a mão, um a
um, copiados inúmeras vezes dentro dos mosteiros, local onde as pessoas eram letradas e possuíam
habilidades artísticas, levando, entretanto, um trabalho grandioso e tempo para o desempenho da tarefa.
Por conta disso, apesar do preconceito quanto ao hábito de leitura, os livros era considerado objetos
raros e de muito valor.
Eram portanto adquiridos apenas por
aqueles que tinham posses e guardados
como um patrimônio. Nos mosteiros, onde
eram copiados, adornavam-se as páginas
com desenhos cuidadosamente feitos nas
margens ou na abertura dos capítulos.
Esses adornos eram chamados de
iluminuras.
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Quando se fala em iluminura, muitos acreditam se
tratar do livro em si e de seu conteúdo. Na realidade,
o termo iluminura não se refere nem ao livro nem ao
conteúdo do seu texto. Em rigor, apenas se aplica às
ilustrações que sublinhavam a mensagem do texto e
às Letras Capitulares: letras coloridas profusamente
decoradas que introduziam um novo assunto. Entre
uma grande variedade de pigmentos, o ouro e a prata
eram obrigatoriamente usados como tinta. Expostas à
luz, estas ilustrações parecem brilhar ao refletirem a
luz do sol. Esta é, de resto, a explicação para o seu
nome.
ARTE PÓS BIZÂNCIO
Como aconteceu com toda a arte Românica, a
técnica e grande parte dos motivos utilizados foram
fortemente influenciados pela arte móvel decorativa
dos povos bárbaros, quase toda constituída por
pequenos objectos rituais ou decorativos. O semi-
nomadismo destes povos não convivia bem com a
edificação de grandes construções. Levou algum
tempo até criarem raízes. Ainda mais visivel na arte
das Iluminuras é a influência bizantina, quer quanto à
técnica quer quanto aos motivos decorativos e
materiais utilizados - o uso do ouro e da prata como
tinta, por exemplo.
De facto, é quase impossivel, quando se observa
uma iluminura, não pensar em ícones bizantinos.
ARTE PÓS BIZÂNCIO – AS ILUMINURAS
Os livros com iluminuras eram encadernados em
couro com " ourivesaria", de três formas diferentes;
couro liso, couro estampado e couro gravado a frio.
A produção de iluminuras estendeu-se por vários
séculos, compreendendo o período inicial , paleo-
cristão, o intermédio, românico-gótico, e o final, o
renascentista. Uns e outros reflectem as crenças, o
gosto e as tendências artísticas das respectivas
épocas.
Nas iluminuras românicas e góticas estão ainda
ausentes os princípios da proporção e da perspectiva,
o que evidentemente já não acontece na sua fase
renascentista contemporânea ou posterior a Giotto.
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
Em termos musicais, a Idade Média testemunhou não só a emergência da Igreja Católica
enquanto grande força e influencia sobre estilos musicais e tradições, como também uma
diversidade de músicas não litúrgicas, especialmente canções de amor e épicas. A
paisagem política da Europa medieval era complexa e mutável, com muitos reinos,
cidades – estado e centros de poder eclesiásticos em competição. O contato entre estes era
considerável, por via dos comércio, dos casamentos interdinásticos e das guerras, mas o
quadro geral seguia sendo o de um mosaico de centros de poder regional, mesmo se
situados no raio de ação de uma autoridade supranacional como o Sagrado Imperador
Romano ou o Papa. Consequentemente, a realidade musical era igualmente complexa,
embora a influência da Igreja, especialmente a de Roma, tenha tido um certo efeito
unificador sobre a música litúrgica.
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
No que diz respeito à parte inicial do período medieval, desde cerca de 400 d.C. até o

século IX ou X, as fontes sobreviventes são relativamente escassas e de da transição

entre a música do final da Antiguidade e a das recém emergentes estruturas de poder

que começaram a preencher o vazio deixado pelo Império Romano só se pode fazer

inferências parciais.

Sabe se que a maioria dos primeiros compositores cristãos eram contra o uso de

instrumentos musicais, porventura em parte devido à sua associação com o templo

pagão, mas também porque, aos olhos dos padres da Igreja, os instrumentalistas

faziam as suas atuações em contextos imorais como os festins e o teatro.


ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
Não será, por conseguinte, surpreendente a constatação de que só por altura do século
XIX, período um pouco mais liberal, é que os instrumentos, em partículas o órgão,
apareceram nas igrejas. Neste período havia, todavia, uma tradição firmemente
estabelecida da música litúrgica vocal, que continuou a dominar o culto cristão.

Em meados do século V d.C., as raízes da música litúrgica cristã haviam sido bem
estabelecidas. Os primeiros hinos consistiam em linhas monódicas, provavelmente
interpretadas por cantores a solo, e que poderão ter sido pontuadas por respostas breves
por parte da congregação. Estes hinos mais antigos eram frequentemente compostos com
base em material bíblico por padres da Igreja contemporâneos, mas durante o século IV
houve um aumento significativo em termos do canto de salmos do Velho Testamento.
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
O aumento dos monastérios, onde o intento dos monges e das freiras consistia em

dedicar literalmente todo o seu tempo à veneração a Deus, foi excepcionalmente

influente, especialmente no que à composição musical da Igreja diz respeito. Um

aspecto importante da vida monástica era o de, com base na injunção bíblica,

assegurar uma recitação quase continua do Saltério, instrumento de origem oriental,

de forma triangulas ou trapezoidal, composto de um numero variável de cordas

simples ou duplas, retesadas sobre a caixa por meio de cravelhas, e que eram feridas

com os dedos ou percutidas com duas baquetas, garantindo que dentro dos

mosteiros esta recitação dos salmos assumisse uma forma musical


ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
Continuou se a verificar uma grande diversidade no culto cristão até o século VIII, embora
a forma de canto romana dominasse em certa medida, em grande parte devido á
influência dos papas de Roma, em particular de Gregório I . No entanto foi só após o
estabelecimento da monarquia carolíngia, sob a égide de pepino o Breve, que o canto
gregoriano romano, assim designado porque Gregório foi considerado o originados desse
estilo romano .
O canto Gregoriano jamais poderá ser entendido sem o texto, o qual tem primazia sobre a
melodia, e é quem dá sentido a esta. Por isso, ao interpretá-lo, os cantores devem ter
compreendido bem o sentido dele. Em conseqüência, deve-se evitar qualquer impostação
de voz de tipo operístico, em que se busca o destaque do intérprete. Somente este tipo de
prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos
ARTE NA IDADE MÉDIA - A musica
A idade Média foi dominada pelo Cristianismo,
os monges eram quase as únicas pessoas que
sabiam ler, as artes estavam sempre
subordinadas à religião, inclusive a música, por
esta razão os cantos gregorianos são as
principais manifestações musicais que
chegaram até os nossos dias.

As notas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, foram criadas


pelo músico italiano e monge beneditino Guido
D'Arezzo que viveu na idade média entre os
anos de 995 à 1050 d.C..
ARTE ROMÂNICA
A Idade Média como a conhecemos é proveniente de alguns
acontecimentos que abriram o caminho para a transformação social: a
transferência da capital imperial para Constantinopla, a crescente
separação entre a fé católica e a ortodoxa, e a decadência da metade
ocidental no Império Romano, sob o impacto das tribos Germânicas. No
entanto essas tribos uma vez estabelecidas em sua nova terra, aceitaram a
estrutura da fase final da civilização romana cristão influenciaram as
fronteiras do Impérios Bizantino comercial e culturalmente.
ARTE ROMÂNICA
Os primeiros historiadores da arte medieval observaram um modelo
semelhante;para eles, o grande climax foi o estilo Gótico ( no entanto, o termo foi
inventado por apreciadores da arte clássica, e com ele pretendia se indicar que a
arte medieval era obra dos Godos, ou Bárbaros). Essa arte floreceu do século XIII ao
século XV. Para tudo que não fosse gótico, nem Bizantino, ou pré cristão, criaram o
termo Românico, e, ao fazê –lo, pensavam principalmente na arquitetura: as igrejas
pré góticas, observaram, eram de arco pleno, sólidas e pesadas, muito semelhantes
ao antigo estilo romano de construção, em oposição a majestosa iluminação das
estruturas góticas.
ARTE ROMÂNICA
Nesse sentido, toda a arte medieval anterior a 1200 poderia ser chamada de românica, se
mostrasse qualquer ligação com a tradição mediterrânea. A arte românica não é uma simples
imitação do estilo dos antigos romanos. Recebe influencia da arte do Egito, da Pérsia, da arte
da França, Suiça, Bélgica e Bretanha; da arte bárbara da Escandinava e da Alemanha, da arte
bizantina, da Grécia e da Turquia.
Ela decorreu de um momento de relativa paz, quando a igreja Católica se tornou soberana por
todo o continente e a ameaça de invasão de culturas hostis através de suas fronteiras externas
havia sido repelida, o que encorajou o comércio e as peregrinações e, enquanto os fieis
cruzavam a Europa, percorrendo as rotas de peregrinações aos lugares sagrados, com um
crescente espírito de entusiasmo religioso, os monastérios e conventos que visitavam se
tornaram também mais ornamentados.
ARTE ROMÂNICA
FATOS IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA ARTE ROMÂNICA

o Reabertura das rotas comerciais do Mediterrâneo

o O reflorescimento do comercia e a atividade manufatureira

o Surgimento de novas cidades

o Estabelecimento de um nova classe média, constituída por artesãos e mercadores,

entre os camponeses e a aristocracia rural.

o A peregrinação religiosa e as Cruzadas para libertar a Terra Santa em 1095

o Recuperação das características urbanas e o poderio militar dos antigos tempos

imperiais.

o O centralismo da autoridade do Papa como força unificadora


ARTE ROMÂNICA - Arquitetura
A igreja românica traça na pedra os dramas cristãos.

Desaparecem o rigor e o ascetismo das construções

paleocristãs; as grossas paredes lisas e cúpulas brilhantes

dão lugar a edifícios que configuram o palco onde se

desenrola o drama do home da Idade Média,

profundamente dilacerado entre as forças do bem e do

mal. Sob esse aspecto a catedral é um manifesto da fé

cristã; nela o fiel se abriga no momentos de dúvida. Sua

alma deve portanto aquietar se pois o desfecho será feliz

para aqueles que subordinarem à autoridade da Igreja.

A monumental Igreja de Sainte-Foy, em Conques, constítuia um


dos marcos da via de peregrinações aos lugares santos.
ARTE ROMÂNICA - Arquitetura
Todos os elementos expressivos da catedral

são postos a serviço dessas concepção. Em vez

do vão único da igreja paleocristã, cria se uma

multiplicidade de espaços encaixados uns nos

outros, de modo a provocar a impressão de

que o acesso ao Deus consagrado se faz

paulativamente.

Interior da Basilica de la Madeleine em Vézelay , expressivo exemplo


de arte religiosa Românica
ARTE ROMÂNICA - Arquitetura
Com os mesmo fins representativos, os artistas
românicos redescobrem a escultura, cuja prática os
primeiros cristãos, temerosos dos excessos do culto
pagão ao corpo humano, haviam perdido por
completo. Trata-se porém, de uma escultura
inteiramente subordinada aos propósitos
arquitetônicos. Não são encontradas estátuas soltas,
formando seu próprio ambiente, mas estátuas
colunas, esgueirando se pelas pilastras; relevos
decorando as molduras dos arcos, e os tímpanos, os
espaços superiores circunscritos pelos arco, e cenas
Detalhe de um capitel românico
inteiras esculpidas no capitéis.
ARTE ROMÂNICA - Arquitetura

Nave e frontaria oeste da catedral de Durham, 1093-


1128d.C.
ARTE ROMÂNICA - Arquitetura
A igreja empregou a narrativa e o
simbolismo para transmitir as mensagens
Biblicas de congregações formadas, em sua
maioria, por analfabetos e visitantes em
transito. Um exemplo dessas didática da arte
românica é um imenso relevo de mármore,
Criação e tentação de Adão e Eva , na
fachada oeste da catedral de Módena, na
Itália. A obra, que mostra Adão e Eva
envergonhados usando folhas de parreira é
e autoria de Wiligelmo, o primeiro grande
Criação e tentação de Adão e Eva , fachada oeste da catedral de
escultor italiano desse período. Módena, na Itália
ARTE ROMÂNICA - Arquitetura
Dentro de seus próprios limites históricos, a produção artística pode estar mais

atrasada ou mais adiantada do que a produção econômica. Porém, a

monumentalidade da catedral românica, o rigor formal de suas esculturas e de sua

estrutura arquitetônica e seu caráter profundamente cênico só tem sentido para

uma sociedade pouco disposta a fazer concessões à massa da população, muito

mais orgulhosa de sua autoridade do que de sua erudição e de sua cultura. A arte

românica não é popular, mas expressão de uma aristocracia rural, que mantém com

o povo sobretudo uma relação paternalista.


ARTE ROMÂNICA - As iluminuras
Após a invasão do povos normandos a cultura
bárbara mescla se com a arte de predomínio
românico. A produção de iluminuras é sem
duvida, a mais original e a mais ousada do
Ocidente. As imagens articulam se sobre o
pergaminho, num trincado emaranhado de
sinais. Não a lugar para a cor pura, tudo vibra
como que animado por um toque rápido e
nervoso. Toda a pagina dos manuscritos é
invadida pelo desenho e desaparece a nítida
diferenciação entre texto escrito e ilustração.
ARTE ROMÂNICA - As iluminuras
As vezes, todos os pavores reprimidos no

inconsciente medieval vem à tona, e surgem

monstro semi-humanos, verdadeiros desafios

às leis divinas da natureza, que desabam sobre

pobres pecadores nus e desprotegidos,

estraçalhando os e retirando lhes qualquer

esperança de salvação. Assim, totalmente

desligadas da força da gravidade, as figuras

assumem as posições inverossímeis e perdem

volumem para se reduzirem a simples traços.


ARTE ROMÂNICA - As iluminuras
Entre carrascos e vítimas, perseguidos e

perseguidores estabelece se uma certa

cumplicidade: cada um vê, no outro, o mesmo

destino trágico da condenação. O fiel, porém,

que medita e folhei tranquilamente as páginas

do livro não tem razões para inquietar se;

apesar da presença de seres terríveis e

poderosos que habitam o inferno, os

contornos simétricos e modulados da página

mantém o monstro enjaulado.


ARTE GÓTICA
O estilo românico não sobreviveu seque ao século XII. Mal os

artistas tinham conseguido construir com êxito as abóbadas de

suas igrejas e disposto as estátuas de uma nova e majestosa

maneira, quando um ideia revolucionária fez as igrejas

normandas e românicas parecerem desgraciosas, pesadas e

obsoletas. A nova ideia nasceu na França setentrional. Era o

aparecimento do estilo gótico.


ARTE GÓTICA
Não podemos definir o Período Gótico apenas em termos temporais; precisamos levar em
consideração a inconstância da área de superfície do estrato, assim como sua profundidade.
No inicio, por volta de 1150, Sendo inicialmente um desenvolvimento local da Ile-de-France , a
arte gótica alastrou se daí para o resto da França e para toda a Europa. Essa área era realmente
pequena entretanto, ao longo do século XIV, observa-se uma tendência crescente do
intercâmbio de influencias entre essas realizações regionais, até que em 1400, em estilo Gótico
Internacional, surpreendentemente homogêneo prevalece em quase toda a aparte. Pouco
depois quebra se essa unidade: A Itália, liderada por Florença, cria uma arte radicalmente
nova, a do Pré Renascimento.
Um século mais tarde, finalmente, o Renascimento italiano torna se a base de outro estilo
internacional.
ARTE GÓTICA
A arte Gótica começou na arquitetura, e por mais ou menos um século, de 1150

a 1250, durante a Época das Grandes Catedrais, manteve seu papel dominante.

A escultura gótica de inicio rigorosamente arquitetônica em espírito, perdeu

aos poucos essas característica após 1200; sua maiores realizações situavam se

entre 1220 e 1420. A pintura por sua vez, chegou ao seu apogeu criativo entre

1300 e 1350, na Itália Central. Por volta de 1400 tornou se a arte mais importante

ao norte dos Alpes. Assim, ao examinarmos a época gótica como um todo,

deparamos nos com uma mudança gradual de ênfase, da arquitetura para a

pintura ou, talvez, do caráter arquitetônico para o pictórico.


Arte Gótica
 Ilê de France

 Crescimento urbano e comercial

 Ostentação da monarquia, clero e burguesia


ARTE GÓTICA - ARQUITETURA
A arte Gótica surge na frança através de uma serie de incidentes ocorrido na Ile-de-France. Os
reis da França fundamentavam sua autoridade na tradição dinástico carolíngia. No entanto
seu poder era eclipsado pelo poder dos nobre, que em teoria eram seus vassalos; a única área
sobre a qual reinavam em absolutos era a Ile-de-France, e, mesmo ali, sua autoridade era
frequentemente contestada. O poder do rei só começa a se expandir com a ajuda do Abade
Suger, que forja uma aliança entre a Monarquia e a Igreja , o que fez com que os bispos
ficassem ao lado do rei, e o rei por sua vez apoiava o Papado em sua luta contra os imperadores
germânicos. O Abade entretanto não apoio a monarquia apenas no plano da política prática,
mas também no da “política espiritual”; ao conferir importância à posição real e glorifica-la
como o braço forte da justiça, ele tentou unir a nação em apoio ao soberano. Criando projetos
arquitetônicos nesse contexto, Suger buscava exceder as emoções religiosas e patrióticas,
tornando a França os centro das sociedade religiosa da época.
ARTE GÓTICA - ARQUITETURA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico;

- Paredes mais leves e finas;

- Contrafortes em menor número;

- Janelas predominantes;

- Utilização de arcobotante

- Torres ornadas por rosáceas;

- Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas;

- Utilização de baixo relevo nos portais das catedrais, com figuras humanas marcadas por
nova flexibilidade
Arte Gótica

Vista da Catedral de Colónia,


Alemanha.
Arte
Gótica

Vista àerea da Catedral de Notre


Dame de Paris
1163-1250 d.C.
Arte
Gótica

Catedral de Notre Dame de Paris


1163-1250 d.C.
Arte Românica X Arte Gótica
Arte Gótica

Consolidação dos arcos feita


por abóbadas de arcos
cruzados ou de ogivas

Interior da Catedral de Colónia, em Colónia


Alemanha.
Arte Gótica
Torres ornadas por rosáceas
Arte Gótica

Sainte-Chapelle, Paris
1248
Arte Gótica
Janelas predominantes
Arte Gótica
Arte Gótica
Arte Gótica
Arte Gótica

Utilização de baixo relevo nos


portais das catedrais, com
figuras humanas marcadas
por nova flexibilidade.

Esculturas do portal da Catedral


de Magdeburgo, As Três Virgens.
Arte Gótica

Melquisedeque, Abraão e Moises, 1194


Detalhe do Pórtico do Transepto Norde da
Catedral de Chartres
Arte Gótica

A morte da Virgem, 1230


Detalhe do Pórtico do Transepto
Sul da Catedral de Estrasburgo
Arte Gótica

Sepultamento de Cristo, 1250 - 1300


Da série de “fundadores” no coro da Catedral de
Naumburg
Arte Gótica

A ANUNCIAÇÃO, 1333
Simone Matini & Lippo Memmi
Parte de um altar feito para a Catedral de Siena,
têmpera sobre madeira
Arte Gótica

A LAMENTAÇÃO, 1305
Giotto Di Bondone
Afresco da Capela Arena
Arte Gótica

Detalhe: A LAMENTAÇÃO
Giotto Di Bondone
Afresco da Capela Arena
O INICIO DO RENASCIMENTO
 O Renascimento está intimamente ligado às modificações econômicas
e sociais pelas quais passa a Europa no período de transição do
Feudalismo para o Capitalismo.O desenvolvimento urbano e comercial,
juntamente com o fortalecimento da burguesia, representaram um
poderoso estímulo para produção intelectual. Muitos artistas
receberam a proteção de nobres e de ricos burgueses, podendo assim
trabalhar intensamente em suas obras. Essa prática ficou conhecida
como mecenato; os que a adotavam eram chamados mecenas.
O INICIO DO RENASCIMENTO
 São traços característicos do Renascimento:

 influência do passado clássico greco-romano;

 o humanismo;

 o antropocentrismo, em oposição ao teocentrismo medieval;

 o racionalismo;

 o individualismo.
RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA

O Renascimento foi o primeiro período


da história a ser consciente de sua
própria existência e também a cunhar
um termo para se autodesignar. O
homem medieval não imaginava
pertencer a uma era distinta da
Antiguidade Clássica; o passado para ele
consistia simplesmente em “a.C.” e
“d.C.; a história nesse ponto de vista faz
O Nascimento de Venus de Botticelli (1483)
se no céu e não na terra.

O Renascimento ao contrário não dividiu o passo de acordo com o plano divino da salvação mas sim com
base nas ações humanas. A Antiguidade Clássica era vista como o período em que o homem atingira o
apogeu de seu poder criador e que terminara abruptamente devido aos bárbaros que tinham destruído o
Império Romano.
RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA

As glórias do mundo Clássico só podiam ser revividas através da


barreira da “idade das Trevas”, apelido dado pelo renascentistas
a Idade Média, redescobrindo se toda a grandiosidade das
realizações antigas na arte e nas ideias e tentando competir
com elas num plano ideal. O objetivo do Renascimento não era
o de reproduzir com exatidão as obras da Antiguidade, mas
igualar se a elas e, se possível, supera-las. Na prática isso
significava que a autoridade atribuída aos modelos antigos
estava longe de ser ilimitada.

O fato de que um desejo de retornar aos clássicos, desejo


baseado numa rejeição da Idade Média, trouxesse à nova era o
nascimento do Homem Moderno, e não um renascimento da
Antiguidade, constitui sem duvida num profundo parodoxo.

Dama com Arminho (Retrato de Cecilia Gallerani)


Leonardo da Vinci, 1485 - 1490
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
AS INSPIRAÇÕES RENASCENTISTAS

Arte Grega

Arte Romana
Alessandro Filipepi, Botticelli, 1445-15
Primavera (?) Galeria Uffizi
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ENTRE A IDADE MÉDIA E A ARTE RENASCENTISTA
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO

NOVAS TÉCNICAS
PICTÓRICAS

O SFUMATO
O “sfumato” foi uma nova técnica
amplamente utilizada no Renascimento
Consistia num efeito de gradação das
cores, sem utilizar contornos, onde os
efeitos de luz e sombra davam a ilusão
de distanciamento face ao objecto
central da tela

Virgem e Menino com Santa de Leonardo da Vinci


(aproximadamente em 1510)
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO

NOVAS TÉCNICAS

COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA EM
PIRÂMIDE
As figuras passam a ser
representadas segundo
esquemas geometricos para
transmitir maior equilibrio ao
conjunto
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
NOVAS TÉCNICAS

COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA

Pintura Medieval Pintura Renascentista


ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO

A PERSPECTIVA
Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a
NOVASà visão.
imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta TÉCNICAS PICTÓRICAS
Na história da arte, o termo é
empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da
profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade
Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no
renascimento que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação,
alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e
da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas
aparentemente paralelas em um único ponto de fuga.
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
A PERSPECTIVA
NOVAS TÉCNICAS PICTÓRICAS

A perspectiva cria a ideia de


profundidade dentro de um
trabalho .
O que esta mais afastado é
pintado em tamanho menor.
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO

Paolo Caliari, Veronés, 1528-1588


As Bodas de Caná
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
O que é releitura
 Uma boa releitura irá depender de uma boa compreensão na leitura da obra. Reler uma obra é

totalmente diferente de apenas reproduzi-la, pois é preciso interpretar bem aquilo que se vê e

exercitar a criatividade. Ao recriar uma obra não é necessário empregar a mesma técnica usada

pelo artista na obra original. Na releitura de uma pintura podemos utilizar outras formas de

expressão artística como o desenho, a escultura, a fotografia ou a colagem. O mais importante é

criar algo novo que mantém um elo com a fonte que serviu de inspiração. Uma boa proposta de

releitura se baseia em um conhecimento prévio do artista e da obra: a época em que ele viveu,

sua biografia, artistas que admirava, outros artistas de seu tempo, o tema da obra e de outros

trabalhos seus, a técnica utilizada, etc. Há inúmeros casos de grandes artistas que a utilizaram

para se aperfeiçoar, homenagear seus mestres ou alguma obra em especial.


ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO

GIOCONDA
LEONARDO DA VINCI

Retrato de Monna Lisa ou la Gioconda


1503-1506

Louvre
ARTE PRÉ MODERNA RELEITURA
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
ARTE PRÉ MODERNA RENASCIMENTO
RELEITURA FOTOGRÁFICA
RELEITURA FOTOGRÁFICA
RELEITURA FOTOGRÁFICA
RELEITURA FOTOGRÁFICA
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RELEITURA FOTOGRÁFICA

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