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Policarpo (69-159)
O martírio de Policarpo
O martírio de Policarpo é descrito um ano depois de sua morte, em uma carta
enviada pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio. Esse registro é o mais
antigo martirológio cristão existente. Diz a história que o procônsul romano,
Antonino Pius, e as autoridades civis tentaram persuadi-lo a abandonar sua fé,
quando já avançado em idade, para que pudesse alcançar a liberdade. Ele,
entretanto, respondeu com autoridade: “Eu tenho servido a Cristo por 86 anos
e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me
salvou? Eu sou um crente!”.
Irineu (130-200)
Nasceu por volta de 150 d.C., em Cartago (cidade ao nordeste da África), onde
provavelmente passou toda a sua vida, embora alguns estudiosos afirmem que
ele morasse em Roma. Por profissão, sabe-se que era advogado. Fazia visitas
com freqüência a Roma, sendo que, aos 40 anos, se converteu ao cristianismo,
dedicando seus conhecimentos e habilidades jurídicas ao esclarecimento da fé
cristã ortodoxa contra os pagãos e os hereges.
Foi o pai das doutrinas ortodoxas da Trindade e da pessoa de Jesus Cristo. Suas
doutrinas a respeito da Trindade e da pessoa de Cristo foram forjadas no calor
da controvérsia com Práxeas que, segundo Tertuliano, “sustenta que existe um
só Senhor, o Todo-Poderoso criador do mundo, apenas para poder elaborar
uma heresia com a doutrina da unidade. Ele afirma que o próprio Pai desceu
para dentro da virgem, que Ele mesmo nasceu dela, que Ele mesmo sofreu e
que, realmente, era o próprio Jesus Cristo”.
Tertuliano foi o primeiro teólogo cristão a confrontar e a rejeitar com grande
vigor e clareza intelectual essa visão aparentemente singela da Trindade e da
unidade de Deus. Ele declarou que se esse conceito fosse verdade, então o Pai
tinha morrido na cruz, e isso, além de ser impróprio para o Pai, é absurdo.
Orígenes (185-254)
Cipriano (200-258)
Tharsius Caecilius Cyprianus. Converteu-se em 246 d.C. e, três anos depois, foi
nomeado bispo de Cartago, no norte da África.
Durante dez anos, conduziu seu rebanho sob a perseguição do imperador Décio,
uma das mais cruéis. Foi também o grande sustentáculo moral e espiritual da
cidade de Cartago no período em que esta foi atacada por uma epidemia. Além
disso, escreveu e batalhou pela unidade da Igreja.
Seu nome está ligado a uma grande controvérsia a respeito do batismo e da
ordenação efetuada por hereges. No entender de Cipriano, essas cerimônias
não valiam, pelo fato de os oficiantes estarem em desacordo com a ortodoxia.
Assim, deveriam ser rebatizados e reordenados todos os que entrassem pela
verdadeira Igreja. Estêvão, bispo de Roma, discordou com ele e isso gerou um
cisma, uma vez que Cipriano, além de rejeitar a autoridade do bispo romano,
convocou um concílio no norte da África para resolver a questão.
Seus escritos consistem em tratados de caráter pastoral e de cartas, 82 ao todo,
das quais 14 eram dirigidas a ele mesmo e as restantes tratavam de questões de
sua época.
Como mártir, morreu decapitado em 14 de setembro de 258 d.C, durante a
perseguição do imperador Valeriano
Jerônimo (325-378)
Erudito das Escrituras e tradutor da Bíblia para o latim. Sua tradução, conhecida
como a Vulgata, ou Bíblia do Povo, foi amplamente utilizada nos séculos
posteriores como compêndio para o estudo da língua latina, assim como para o
estudo das Escrituras.
Nascido por volta do ano 345 em Aquiléia (Veneza), extremo norte do Mar
Adriático, na Itália, Jerônimo passou a maior parte da sua juventude em Roma,
estudando línguas e filosofia. Apesar de a história não relatar pormenores de
sua conversão, sabe-se, porém, que ele foi batizado quando tinha entre 19 e 20
anos. Depois disso, ele embarcou em uma peregrinação pelo Império que levou
vinte anos.
Agostinho (354-430)
Fonte
ICP – Instituto Cristão de Pesquisas - Defesa da Fé - Edição 51