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CURSO BÁSICO DE TEOLOGIA

DISCIPLINA: TEONTOLOGIA
Coordenação Teológica: Pr. Paulo Nascimento-Teólogo e especialista

CURSO BÁSICO DE TEOLOGIA


- MÓDULO I -

TEONTOLOGIA
ESTUDO SOBRE DEUS

CENTRO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA - CETE

Centro de Educação Teológica – CETE


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CURSO BÁSICO DE TEOLOGIA
DISCIPLINA: TEONTOLOGIA
Coordenação Teológica: Pr. Paulo Nascimento-Teólogo e especialista

1.INTRODUÇÃO

Desde os dias dos apóstolos, o estudo da teologia foi um elemento


essencial na vida da igreja cristã. Paulo, João e os demais autores do Novo
Testamento foram os primeiros teólogos cristãos. Os pais da igreja primitiva
seguiram seus passos, expondo e ensinando as doutrinas bíblicas para alimentar
as almas dos fiéis e evangelizar o mundo não-cristão.
Logo no início, muitos desafios surgiram, tais como as heresias e seitas,
que ameaçavam a jovem igreja. Muitas vezes novas perguntas surgiam, conduzindo
o desenvolvimento doutrinário além dos enunciados simples do Novo Testamento.
As passagens mais complexas das Escrituras precisaram ser interpretadas e
explicadas, para a edificação dos santos e para a defesa da fé. O crescimento da
fé e da igreja necessitava do continuo crescimento da teologia.
Hoje não é diferente. Muitas doutrinas e ensinamentos errôneos até
mesmo pela incorreta interpretação da Bíblia, tem se tornado em desafios para a
defesa da doutrina bíblica como ela é, e pela defesa da fé. Desta forma o estudo
sistemático das principais doutrinas ou temas bíblicos, nos dá embasamento
doutrinário sobre questões que muitas vezes são difíceis, nos ajudando a superar
conceitos errados, e mais do que isso, nos trazendo o devido esclarecimento de
qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, que só alcançamos através
de um culto com a inteligência, com conhecimento, racional (Rm 12.2).
Um cristão que estuda teologia se torna mais maduro, pois o ensino está
relacionado com uma vida piedosa (1 Tm 6.3) – grego Autarkeia1. A partir de agora
estudaremos alguns tópicos/assuntos de forma sistemática, obtendo a visão geral
que a Bíblia nos dá sobre cada um.

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DOUTRINA DE DEUS
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❖ COMO SABEMOS QUE DEUS EXISTE?
❖ PODEMOS REALMENTE CONHECER DEUS?
❖ DE QUE MANEIRA DEUS É DIFERENTE DE NÓS?

Prova Bíblica da Existência de Deus.


A existência de Deus é a grande afirmação da teologia. Não há sentido
em se falar de conhecimento sobre Deus, se não acreditamos que Ele existe. A
pressuposição da teologia cristã é perfeitamente definida e baseada nessa
afirmação. A suposição não é apenas de que há alguma coisa, alguma ideia ou
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Estado de contentamento, independência material, autossatisfação, estado de paz e contentamento
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ideal, algum poder ou tendência com propósito, a que se possa aplicar o nome de
Deus, mas que há um ser pessoal autoconsciente, auto-existente, que é a origem
de todas as coisas e que transcende a criação inteira, mas ao mesmo tempo é
imanente em cada parte da criação.
Não significa, contudo, que a existência de Deus é passível de uma
demonstração lógica que não deixa lugar nenhum para dúvida; mas significa, sim,
que, embora a verdade da existência de Deus seja aceita pela fé, esta fé não é uma
fé cega, e sim, se baseia em provas. Essas provas se acham, primeiro nas
Escrituras como a Palavra de Deus inspirada, e, em segundo lugar, na revelação
de Deus na natureza.
A Bíblia pressupõe a existência de Deus em sua declaração inicial, “No
princípio criou Deus os céus e a terra”. Ela não somente descreve a Deus como o
Criador de todas as coisas, mas também como o Sustentador de todas as Suas
criaturas. E como o Governador de indivíduos e nações. Ela testifica o fato de que
Deus opera todas as coisas de acordo com o conselho da Sua vontade, e revela a
gradativa realização do Seu grandioso propósito de redenção.
O preparo para este propósito se vê especialmente na escolha e direção
do povo de Israel na velha aliança, e depois a Pessoa e Obra de Cristo ergue-se
com grande clareza nas páginas do Novo testamento. Deus se apresenta em quase
todas as páginas da Escritura Sagrada em que Ele se revela em palavras e atos.
As profecias são um método divino que prova sua existência. Um
exemplo disso é o que está em Isaías 66.8. Uma profecia de cerca de 700 anos
antes de Cristo e que se cumpriu em nossos dias. Essas predições e seus
cumprimentos revelam a existência de um ser que é conhecedor de todas as coisas,
ou seja, onisciente. Este é um dos atributos divinos, e conhecer seus atributos são
também uma maneira de conhece-lo.
Vemos que a Bíblia afirma categoricamente a existência de Deus, mas
como explicar a existência de Deus fora deste contexto? E se Ele existe, é realmente
possível o conhecermos?

1. O senso interior que toda a humanidade tem da existência de Deus:


Todas as pessoas, no mundo inteiro possuem um profundo senso da
existência de Deus; de que existe um Criador de todas as coisas. Percebe-se que
em todas as culturas existe um escopo religioso e em cada religião, a percepção ou
ideia da existência de um deus.
Esse sentimento inerente ao homem chama-se de sensus divinitatis, e
independe de cultura, tempo ou região geográfica. Todos os povos, sem exceção,
acreditam em alguma deidade em algum momento da vida, A bíblia diz que até os
gentios conheceram a Deus, porém não o glorificaram como Deus, nem lhe
renderam graças (Rm 1.21). Eles rejeitaram essa verdade, trocando-a por mentiras,
de forma intencional, sugerindo um pré-conhecimento a respeito de existência e do
caráter de Deus (v.25), pois tudo o que se pode conhecer a respeito de Deus é
manifesto entre eles (v.19).

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O pecado e o obscurecimento do entendimento levam o homem a negar


a existência de Deus ou a tirá-lo de sua vida (Sl 14.1; 53.1; 10.3-4), em
contrapartida, na vida do crente, esse senso interior se solidifica, tornando-se cada
vez mais forte e levando-nos à uma comunhão e íntimo relacionamento com Ele.
(Rm 8.15-16; Fp 3.8,10; Ef 3,17, Cl 1.27.

2. A manifestação da existência de Deus pela criação/natureza


As coisas existentes apontam para uma causa. Para a existência de uma
coisa nova, uma causa antecedente deve existir, portanto, adequada, e assim, até
chegar-se a uma Causa Primeira, que não é um efeito, senão, a causa pura, não
causada. “Há sinais dum desígnio inteligente em toda a natureza. [...] não pode
haver poesia sem poeta. Não pode haver cântico sem cantor. Não pode haver leis
sem legislador; e se o universo está sob o governo da lei, está debaixo do autor da
lei”.1 A criação nos traz o invisível ao alcance do visível.
Desta forma, só se pode crer naquilo que a Bíblia nos relata a respeito
de Deus quando afirma que tanto a sua divindade, quanto sua natureza eterna tem
sido apresentadas e claramente vistas pelas coisas criadas (Rm 1.20; At 14.17).
É impossível não perceber Deus na criação por sua própria
complexidade, e não somente por ser criador, mas também por ser seu
sustentador. “Oceanos e estrelas, plantas e animais, corpos humanos e almas” são
evidências claras da manifestação de um Deus criador e sustentador. “O
movimento dos céus, a mudança do dia e da noite, crescimento e declínio,
nascimento e morte”, todas estas coisas acontecendo de maneira sustentada
evidenciam a existência de Deus (At 14.17)

3. Argumento da causa/efeito:
É um princípio aceito que todo efeito deve ter uma causa adequada. Por
conseguinte, todos os elementos que são possuídos de qualquer efeito devem
residir, ainda que seja apenas potencialmente, dentro da causa. Ha certos
elementos que são característicos no universo material e que indicam a existência
de Deus conforme o conhecemos por meio da Revelação Divina.
A ordem e a harmonia são sinais de inteligência. Com isso queremos
dizer que a ordem e a harmonia estão associadas a inteligência. Se isso é verdade,
e ordem e harmonia são encontradas na natureza, então a existência de Inteligência
na natureza fica provada sem deixar qualquer dúvida. Como ilustração disso
podemos citar um exemplo na química: Toda molécula de matéria, de toda
variedade possível, é uma massa definida de elétrons reunidos com a mais exata
relação aritmética e geométrica. Há muito mais ordem na construção de uma
molécula do que na construção de um edifício.
Outro argumento de causa/efeito é o de o homem ser uma criatura
mental, moral e emotiva. Essas qualidades residem primeiramente na causa que o
produziu. Já nascemos com uma consciência moral que nos regula e nos diz “faça,
ou não faça”, “pode ou não pode”, “isto é certo, isto é errado”. Algumas coisas são

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erradas, outras certas: amor e certo, ódio e errado. Não que a coisa é certa porque
agrada, errada porque desagrada, mas porque são assim.
Donde nos veio esse padrão de certo e errado? A moralidade é
obrigatória e não facultativa. Quem a tornou obrigatória? “Precisamos crer que
existe Deus, ou teremos que acreditar que a própria origem de nossa natureza é
uma mentira.” (Evans).

FIXANDO A APRENDIZAGEM
1. Responda:

Quais as maneiras que podemos apontar a existência de Deus na Bíblia: ______________


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O que é o sensus divinitatis? __________________________________________________
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2. Faça um pequeno resumo de como podemos apresentar a existência de Deus fora dos
escritos bíblicos.
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ATRIBUTOS DIVINOS

A teologia reformada sustenta que Deus pode ser conhecido, mas que
ao homem é impossível Ter um exaustivo e perfeito conhecimento de Deus, de
modo algum. Ter esse conhecimento de Deus seria equivalente a compreendê-lo
na sua totalidade, e isto está completamente fora de questão à limitada mente
humana.
Não sabemos o que Deus é em Seu Ser essencial, em sua plenitude,
mas podemos saber algo da Sua natureza, daquilo que Ele é para nós, como Ele se
revela em Seus atributos divinos, por meio de sua auto-revelação, mediante a ação
do Espírito Santo em nossas vidas, pois conhecê-lo é um requisito absoluto para a
salvação: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e
a Jesus Cristo, a quem enviaste” João 17.3. A promessa da Nova Aliança é que “do
menor, ao maior”, todos conheçam a Deus (Hb 8.11), pois foi para isso que o Filho
de Deus veio e nos deu entendimento: “para que conheçamos Aquele que É
verdadeiro” (1Jo 5.20).
A seguir estudaremos seus atributos, sob a classificação mais comum:
atributos comunicáveis (aqueles que compreendemos e que em certo ponto
também compartilhamos), e atributos incomunicáveis (aqueles que Deus não nos
quis compartilhar, que não podemos compreender como o são realmente). Essa é
somente uma forma de classificação, pois à medida que estudarmos observaremos
que os atributos comunicáveis não são integralmente compreensíveis, assim como
os atributos incomunicáveis não são integralmente incompreensíveis.

Nota: Existem outras formas de classificação dos atributos de Deus: naturais e


morais; absolutos e relativos; imanentes ou intransitivos e emanentes ou transitivos.
Aqui optamos pela classificação proposta por ser a mais comum.

ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS DE DEUS

Unidade
Essa verdade se opõe ao erro do politeísmo — a doutrina da existência
de muitos deuses. "Nenhuma outra verdade das Escrituras, particularmente no
Antigo Testamento, recebe mais proeminência que a da Unidade de Deus”, diz o
Dr. Evans. O conceito dominante sobre Deus, no período patriarcal, era de que Ele
era o Todopoderoso, ou, melhor ainda, Todo-Suficiente. “Apareci a vossos pais
como El Shaday — Deus Todo-poderoso.” Isso serviu para intensificar a potência
da simples ideia de poder, que parece trazer consigo a exclusão de outros poderes
e divindades e conduzir diretamente ao conceito da unidade de Deus.
Por unidade de Deus se entende, não que Ele possui uma única
personalidade, mas uma unidade de essência e ser na qualidade de Divindade una
e única.
Apesar de que a Bíblia ensina a unidade de Deus, a saber, que existe
um e apenas um Deus, ensina também que na Divindade única há uma distinção
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tríplice de pessoas: Pai, Filho e Espirito Santo. Isso não significa que as três Pessoas
divinas sejam três no mesmo sentido em que são uma, ou que sejam uma no mesmo
sentido em que são três. “A essência divina, única e indivisível, como um todo, existe
eternamente como Pai e como Filho e como Espirito Santo, de forma que cada uma
dessas Pessoas possui a mesma essência, e ao mesmo tempo constitui-se de
Pessoas distintas devido a certas propriedades incomunicáveis, que não são
possuídas em comum com as demais.” — A. A. Hodge.
As distinções pessoais entre essas três Pessoas podem ser percebidas
no uso dos pronomes pessoais “Eu”, “Tu” e “Ele”; há consultas entre elas, bem
como uma ordem distinta de operações.
Deus se apresenta ao povo escolhido, a nação Israelita como o echad,
palavra hebraica que tem por significado “um”, “único”(Dt 6.4), e se refere a uma
unidade composta. Esta palavra é empregada para expressar a unidade da
divindade, e é usada em Deuteronômio 6:4; Gêneses 2:24 e Zacarias 14:9 Veja
também (Dt 4:35; 32:39; I Cr 29:1; Is 43:10; 44:6; 45:5; I Reis 8:60; Mc 10:9;
12:29; I Cor 8:5,6; I Tm 2:5; Tg 2:19; João 17:3; Gál 3:20; Ef 4:6).
Algumas passagens mostram uma das Pessoas divinas se referindo à
outra (Gêneses 19:24; Oséias.1:7; Zacarias 3:1,2; II Timóteo .1:18; Salmos 110:1;
Hebreus 1:9).
O nome hebraico mais usado no A.T, para designar Deus era Elohim,
que está no plural. ‘‘A palavra plural era empregada para designar o Deus único, a
despeito do intenso monoteísmo dos judeus, porque existe pluralidade de pessoas
na divindade única.” — Torrey.

Santidade de Deus (incluindo Sua Retidão e Justiça)


A Santidade de Deus é Seu atributo mais exaltado e destacado, pois
expressa a majestade de Sua natureza e caráter morais. De todos os tributos morais
de Deus, a Santidade parece ocupar o lugar de maior importância. Por toda a Bíblia
percebemos que ela é enfatizada. Isaías se refere à Deus como “o santo”, por cerca
de 30 vezes. Deus deseja ser preeminentemente conhecido em Sua santidade, pois
esse é o atributo pelo qual Ele é glorificado por excelência. Conceitos superficiais
de Deus e Sua santidade produzem conceitos superficiais do pecado e da
necessidade da expiação.
Observemos o tabernáculo que em si mesmo era um lugar separado do
mal e do pecado. Quando o pecador lá entrava, no átrio exterior, deveria cumprir a
sentença pelo pecado, que era a morte. Só depois poderia entrar no “lugar santo”,
a primeira sala dedicada ao culto divino. Mas havia outra sala, o “lugar santíssimo”,
que era separada por um espesso véu, onde a arca da aliança estava guardada, e
este era um lugar mais santo ainda, mais separado ainda, e mais plenamente
dedicado ao culto divino.
O próprio Deus é o Santo dos Santos. Ele é o “Santo de Israel” (Sl 71.22,
Is 1.4). Desta feita, a santidade de Deus é um padrão a ser imitado (Lv 19.2, 1Pe.
1.16). Essa é a ideia: separação total do mal e do pecado, servindo a Deus e

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obedecendo seus mandamentos e estatutos. Os salvos são exortados a se


esforçarem para serem santos (Hb 12.10-14).
Sua santidade então exige retidão e justiça. Se a justiça é um atributo de
Deus, então o pecado tem que receber o que lhe é devido, que é a punição”. A lei
requer que o pecado seja punido por causa do seu demérito natural, independente
de quaisquer outras considerações.
Aplica-se este princípio quando da execução das leis humanas e das leis
divinas. A justiça exige a punição do transgressor. Deus está por trás da lei e,
portanto, também se pode dizer que a punição é uma exigência da justiça e
santidade dEle mesmo enquanto grande legislador.
“Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos
são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto”, Dt 32.4. “Eu, o
Senhor falo a verdade; eu anuncio o que é certo” (Is 45.19). Como resultado de sua
retidão, é necessário que Deus trate as pessoas como merecem. Assim, é
necessário que Deus puna o pecado, porque o pecado não merece recompensa, é
errado e merece punição (Jó 34.10-11).

Amor de Deus (incluindo a Misericórdia e a Graça)


O cristianismo é, realmente, a única religião que exibe o Ser Supremo
como Amor. Os deuses dos pagãos são iracundos, seres odiosos que necessitam
ser constantemente apaziguados. Não é assim o nosso Deus. Seu amor, qual ponte,
transpõe o abismo do tempo, permanece firme sob as mais pesadas pressões. Vez
por outra, por causa do peso dos pecados humanos, que os melhores dentre os
homens temeram que a ponte viesse a ceder debaixo de tão pesada carga.
“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo
3.16). Mas o Novo Testamento não diz apenas que Deus ama. Deus é amor (αγάπη
[agape, 1 Jo 4.8,16). O amor descreve a essência do Deus trino. Ágape é um amor
que mostra afeição por algo que é altamente estimado, considerado muito valioso.
Não é possível separar Deus do seu atributo de amor. Qualquer visão de
Deus que não inclua o amor como qualidade essencial é uma imagem falsa de Deus.
O amor de Deus é a fonte da sua graça (Ef 1.7-8) e misericórdia (Ef 2.4). Deus
mostra quão profundo é o seu amor em Cristo. Quando nós éramos ainda
pecadores, Cristo morreu por nós (Rm 5.5). O amor de Deus é um amor marcado
pelo auto sacrifício de Deus na pessoa de Cristo (2Co 5.14). É medido pelo
sofrimento de Cristo no lugar de seu povo eleito (G1 2.20), aquele que é O Santo e
O Justo (At. 3.14). Assim, é um amor inabalável. Nada pode nos separar deste
amor, exatamente porque é o amor de Deus.
A justiça do Senhor com relação à punição pelo pecado, se satisfaz
quando o Justo e Santo, se oferece em sacrifício de morte em nosso lugar, pagando
toda cédula de dívida que nos era imposta pela santidade e justiça de Deus,
exercendo em nós sua graça e misericórdia. “Eu sou o Senhor, e faço misericórdia,
juízo e justiça na terra”, Jr 9.24.

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LEI GRACA
Deus proibindo e exigindo. Ex 20.1-17. Deus doando e concedendo. 1 C o
5.18,21.
Ministério de condenação. Rm 3.19. Ministério de perdão. Ef 1.7.
Condena. GL 3.10. Redime da condenação. G1 3.13; Dt
21.22,23.
Mata. Rm 7.9,11. Vivifica. Jo 10.10.

Põe uma grande distância de culpa entre Aproxima de Deus o homem culpado.
o homem e Deus. Ex 20.18,19. Ef 2.13.

Diz: “Olho por olho, dente por dente”. Diz: “Não resistais ao perverso; mas a
Ex 21.24. qualquer que te ferir na face direita,
volta-lhe também a outra”.
Mt 5.39.

Diz: “Faze, e viveras”. Lc 10.28. Diz: “Crê, e viveras”. Jo 5.24.

Condena totalmente o melhor dos Justifica gratuitamente ao pior.


homens. Fp 3.4-9. Lc 23.34; Rm 5.6; 1 Tm 1.15; 1 Co 6.9-
11

É um sistema de provação. Gl 3.23-25. É um sistema de favor. Ef 2.4,5.

ATRIBUTOS INCOMUNICÁVEIS DE DEUS


Autoexistência (independência):
As Escrituras nos ensinam que Deus não precisou, em momento algum
da criação, matéria, ou parte dela para existir ou outra razão qualquer. Pelo
contrário, d’Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas (Rm 11.35-36). Deus é
absolutamente independente e autossuficiente.
Deus sempre existiu. Podemos observar esta verdade em sua Palavra:
Ap 4.11; Jo1.3; I Co 8.6. Sua existência é anterior até mesmo à criação do universo
(Sl 90.2). O ser de Deus é e sempre será exatamente o que Ele é, nos levando a
concluir que existe em um tipo totalmente diferente de existência. Se Ele quiser,
tudo pode desaparecer em um instante, mas Ele é infinito. Ele é o Eterno EU SOU
(Êxodo3:14), é a razão de sua própria existência (João 5:26; Atos 17:24-28; I
Timóteo .6:15,16).

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Eternidade:
A eternidade de Deus pode ser definida, de acordo com Wayne Grudem,
da seguinte maneira: “Deus não tem começo, fim ou sucessão de momentos em
seu próprio ser, e Ele vê todo o tempo de modo vividamente igual, todavia, Deus vê
os eventos e os atos no tempo (Sl 90.4; 2Pe 3.8). Isso significa que todo o tempo
decorrido até agora e todos os eventos da história da humanidade podem ser vistos
por Deus com grande clareza e nitidez como se tivessem acontecendo.
A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade.
Deus é Eterno (Salmos 90:2; 102:12,24-27; Salmos 93:2; Apocalipse 1:8;
Deuteronômio 33:27; Hebreus 1:12). A eternidade de Deus não significa apenas
duração prolongada, para frente e para traz, mas sim que Deus transcende a todas
as limitações temporais (II Pedro 3:8) existentes em sucessões de tempo.
Ele é antes da criação do tempo (Jd 25), e tem a totalidade de sua
existência num único presente indivisível (Isaías 57:15), por isso ele mesmo se
declara como o EU SOU (o verbo está sempre no presente). Se para nós a vida se
divide em passado, presente e futuro, para Deus só existe o agora.
Na figura abaixo Grudem ilustra o relacionamento de Deus com o tempo,
e demonstra que Ele tem tanto a visão geral do tempo infinitamente, quanto de cada
evento no tempo e é capaz de agir no tempo.

Este diagrama também demonstra que Deus é o único que pode declarar
os eventos futuros, conforme declara Isaías 46.9-10. Desta feita, de um modo
maravilhoso e incompreensível a nós Deus está acima do tempo, em um estado
eterno e é capaz de observar qualquer evento, em qualquer tempo, como se fosse
o presente em sua consciência.

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Onipresença
Da mesma forma como Deus é ilimitado e infinito com relação ao tempo,
Ele o é também com relação ao espaço. Essa característica da natureza de Deus é
denominada de onipresença. Do latim omni, que significa tudo ou todo; e praesentia
que significa presença.
Para Grudem, a onipresença de Deus pode ser definida da seguinte
maneira: “Deus não tem tamanho ou dimensão espacial e está presente em cada
ponto do espaço com a plenitude do seu ser (Jr 23.23-24), todavia, agindo
diferentemente em lugares diferentes.
Apesar de Deus ocupar cada ponto do espaço com a plenitude de seu
ser, não podemos conceber essa verdade como no panteísmo, que afirma que tudo
é Deus, mas é importante entender que a essência e natureza de seu ser ocupa
espaços de forma variável, ou seja, Ele não habita na terra da mesma forma que no
céu, não se manifesta no homem como em um animal, nem nos crentes como nos
ímpios Isaías 66:1; Atos 17:27,28).
Embora compreendamos que Deus está presente em toda a criação e
por meio dela age ativamente, sua presença não é de partes ou pedaços de Deus,
Ele preenche todo o universo como dito pelo profeta Jeremias 23.24, devemos
ainda entender que Ele não é um ser espacial, ou seja, não está limitado a qualquer
espaço, seja ele qual for (1Reis 8.27, Isaías 66.1-2, Atos 7-48). Não devemos
pensar em Deus em termos de tamanho ou dimensões espaciais, isso limitaria Deus
a tempo/espaço.

Onipotência
A palavra “onipotência” deriva de dois termos latinos, “ommis” e
“potentia" que juntas significam “todo poder”. Esse atributo significa que Seu poder
é ilimitado, que Ele tem o poder de fazer qualquer coisa que queira. A declaração
de Deus da Sua intenção é a garantia de que ela se realizará.
A onipotência de Deus não significa o exercício de Seu poder para fazer
aquilo que é incoerente com a natureza das coisas, ou ainda contrário à sua
santidade, justiça, amor, enfim, com outros atributos que lhe são inerentes. A Bíblia
nos ensina, por um lado, que o poder de Deus se estende além daquilo que é
realizado de fato por Ele (Gn 18.14; Jr 32.27; Zc 8.6; Mt 3.9; 26.53). Portanto, não
podemos dizer que aquilo que Deus não realiza concretamente não Lhe é possível
realizar, apenas indica, que por sua natureza perfeita Ele não peca, não mente, não
age burlando suas leis e princípios.
Deus possui todo o poder mas age em coerência à sua infinita perfeição,
e aquilo que Ele não faz, não o faz não por ausência de poder, energia e força para
isso, mas por ausência de propósito. "Seres finitos não podem formar senão um
fraquíssimo conceito desse atributo. Eles exercem em esferas contraídas e sob
limitações necessárias o poder que possuem. É um poder secundário, derivado de
Deus, a Fonte do poder supremo. Acostumados como somos a manifestar ações
de poder imperfeito, entre os homens, ficamos admirados ao contemplar o poder
absoluto de Deus. Sua onipotência, entretanto, é reconhecida por todos quantos
acreditam em Sua existência.” Pendleton.

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Onisciência
“A exemplo dos demais atributos que vimos, a onisciência de Deus
desafia a nossa compreensão. Nós sabemos muito pouco, e enquanto estivermos
neste mundo provavelmente não voltaremos nem a primeira página do livro do
conhecimento. O pouco conhecimento que adquirimos geralmente e obtido por
meio de laborioso estudo. Aprendemos uma coisa, dela inferimos outra, e assim
prosseguimos, extraindo conclusões que colocamos como premissas das quais
tiramos outras conclusões. Como, então, podemos compreender a Mente Infinita,
que tudo sabe intuitivamente?” (Bancroft)
A palavra “onisciência” se deriva de duas palavras latinas, “omnes”, que
significa tudo, e “scientia”, que significa conhecimento. Deus é Espirito e, como tal,
tem conhecimento. Ele é Espirito perfeito e, como tal, possui perfeito conhecimento.
Ele conhece todas as coisas como realmente se dão, passadas, presentes e futuras,
e as conhece em suas reais relações. Ele conhece a essência oculta das coisas,
em que o conhecimento do homem não pode penetrar. Ele não vê como vê o
homem, que só observava as manifestações externas da vida, mas penetra as
profundezas do coração humano. Além disso, Ele conhece o que é apenas uma
possibilidade, da mesma maneira como conhece o que existe concretamente.
Diversas passagens da Escritura ensinam claramente a onisciência de
Deus. Ele é perfeito em conhecimento, Jó 37.16, não olha para a aparência exterior,
mas para o coração, 1 Sm 16.7; 1 Cr 28.9, 17; Sl 1.6; 119.168, conhece o lugar da
sua habitação, Sl 33.13, e os dias da sua vida, Sl 37.18.
É perfeitamente evidente que a Escritura ensina a presciência divina de
eventos contingentes, 1 Sm 23.10-13; 2 Rs 13.19; Sl 81.14, 15; Is 42.18; Jr 2.2, 3;
38.17-20; Ez 3.6; Mt 11.21. Além disso, ela não nos deixa em dúvida quanto à
liberdade do homem. O certo é que ela não permite a negação de nenhum dos dois
termos do problema.
Eliú afirma que Deus é quem tem o perfeito conhecimento (Jó 37.16), e
João afirma que Deus sabe todas as coisas (1Jo 3.20), e nada em toda a criação
está oculta aos olhos de Deus. Tudo, pelo contrário está descoberto e exposto aos
olhos daquele a quem devemos de prestar contas (cf. Hb 4.14, 2Cr 16.9, Jó 28.24,
Mt 20.29-30).

FIXANDO A APRENDIZAGEM
LEIA COM ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO

1. Qual a diferença entre atributos comunicáveis e incomunicáveis de Deus?


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2. Estudando o atributo unidade, em que esse atributo também é compartilhado


com a humanidade?
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3. A relação de Deus com o tempo está descrita em qual atributo comunicável?


Descreva este atributo com suas palavras
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4. Qual a relação entre o atributo de santidade e a justiça pelo pecado? Descreva


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5. Quais os atributos incomunicáveis de Deus? Descreva aquele que mais lhe


chamou a atenção.
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Referências Bibliográficas e obras consultadas

BANCROFT, Emery H. Teologia elementar - doutrinária e conservadora. São Paulo: Batista


Regular, 1995

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática/ Louis Berkhof; trad. por Odayr Olivetti. Campinas:
Luz Para o Caminho, 1990.

BÍBLIA de estudo Palavras-chave Hebraico e Grego. 4ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009

BÍBLIA Hebraica Stuttgartensia. São Paulo: SBB, 2010

BÍBLIA King James Atualizada. Edição de Estudos. 1ª ed autorizada. São Paulo: SBIA, 2012

BRUNELLI, Walter. Teologia para Pentecostais: Uma Teologia Sistemática Expandida. Vol3.
1 ed. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2016

CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática: Sumário Doutrinário. (tradução Heber Chirlos
de Campos). Vol. 7 São Paulo: Hagnos, 2003

FERREIRA, Franklin, MYATT, Alan. Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica e
apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.

GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: pecado, salvação, a Igreja, as últimas coisas. 1


ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010

GREATHOUSE, William M.; METZ, Donald S.;CARVER, Frank G. Comentário Bíblico


Beacon: Romanos a 1 e 2 Coríntios. . 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001

GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Editora Vida, 1999

HORTON, Stanley. M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro:


CPAD, 1996

STERN, David H. Comentário judaico do Novo Testamento. Belo Horizonte: Atos, 2008

STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2003

TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. 7 ed. Tradução Getúlio Bertelli e Geraldo KomdSrfer.
- São Leopoldo: Sinodal, 2005

VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine: o significado exegético
e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 6ª ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2006.

http://bibliaportugues.com/interlinear/

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