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Introdução:
Existe uma canção que ouvi há muitos anos, no encontro de jovens que diz: “
Estou alegre. Porque estás alegre. Estou alegre. Conta-me porquê? Estou
alegre. Porque estás alegre. Por isso eu quero já saber”....
Por que estamos alegres ou devemos estar alegres?
Muitos consideram que a alegria é circunstancial, ou seja, depende do “nosso
momento”, do nosso estado de espírito. Contudo, quando analisamos as
Sagradas Escrituras, percebemos que essa concepção é completamente
equivocada. Veja o que Paulo escreveu: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra
vez digo: alegrai-vos” – Filipenses 04.04
Quando Paulo disse isso para a Igreja em Filipos ele não estava em momentos
de bonança. Ele estava preso em Roma. Dois anos depois, o apostolo perderia
literalmente a sua cabeça. A alegria dele não residia nos momentos, nas
circunstâncias, no atendimento dos seus sonhos e planos mas, sim, na pessoa
de Jesus, na submissão ao Seu Senhorio, na crença de que Ele e somente Ele
estava no controle de todas as coisas. Logo, a alegria do cristão não é um mero
sentimento, mas entrega incondicional ao Salvador.
O verbo está no imperativo: alegrai-vos! Sendo assim, não ser uma pessoa
alegre é um pecado de desobediência a uma ordem expressa de Deus. Para
Hernandes Dias Lopes, a alegria do cristão é
Paulo, ao escrever a Carta aos Filipenses, elenca quem são os que roubam a
nossa alegria:
1) As Circunstâncias da vida
Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm,
antes, contribuído para o progresso do evangelho; (Fp 1:12)
Paulo, mesmo tendo passado tudo o que passou, conseguia se alegrar em meio
das circunstâncias.
Ficamos infelizes por causas sem muita importância. Sim, amado, o divórcio, a
enfermidade, a reprovação, o desemprego não podem ser comparados com a
presença de Deus em nossas vidas. Essa presença é muito maior que as
adversidades! A alegria do cristão, fruto de seu íntimo relacionamento com Deus,
deve estar presente mesmo em momentos de que derramamos lágrimas. Parece
um paradoxo, mas o cristão, mesmo em circunstâncias infelizes, deve nutrir a
felicidade íntima de ser filho e herdeiro de Deus. Ele está no comando, e tudo o
que Deus faz é bom.
2) As Pessoas
Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando
cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é
propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Tende em vós
o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, (Fp 2:3-5)
As pessoas nos decepcionam e o perdão é uma necessidade, pois assim Jesus
ordenou. O perdão é uma obra da graça de Deus em nós, que nos liberta. Não
se esqueça da história do credor incompassivo em Mateus 18. Ele devia 10 mil
talentos ao rei e seu servo 100 denários. 10 mil talentos são 600 mil vezes maior
que 100 denários. Mesmo tendo recebido tamanho perdão, ele não perdoou. Se
Deus lhe perdoou tamanha culpa do pecado, você não irá perdoar o pequeno
pecado do seu próximo?
4) A Ansiedade
Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de
graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso
coração e a vossa mente em Cristo Jesus. (Fp 4:6-7)
Ansiedade é o mal deste século, atingindo a todos. Ansiedade pode ser um sinal
de incredulidade.
Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou:
Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas;
pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em
primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas. (Mt 6:31-33)
A alegria, junto com o amor e a paz constituem-se na tríade das virtudes ligadas
ao nosso relacionamento com Deus. Só tem alegria quem depende de Jesus, só
tem paz quem depende de Jesus e só ama quem vive em Deus e para Deus.