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A MISSÃO DA IGREJA - At 1.

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Lucas inicia este livro, fazendo menção a Teófilo, um homem de posses materiais
elevadas que financiou o autor para que escrevesse a respeito de Jesus. O livro de Atos é
uma continuação do Evangelho de Lucas. Foi escrito possivelmente entre 59 a 61 d. C.
O livro trata do início da igreja em Jerusalém bem como de sua expansão pelo
mundo. É um livro que informa os primeiros momentos da igreja de Cristo.
Por este primeiro capítulo tentemos responder às seguintes indagações: Quais são os
fundamentos para que estejamos servindo no Reino de Deus? Quais potencialidades temos
para servir ao SENHOR? Qual deve estar sendo o nosso foco enquanto pretendemos
servir? Qual a nossa grande motivação? Diante dessas perguntas vejamos o que nos diz o
texto.

I– FUNDAMENTOS PARA O SERVIÇO CRISTÃO, V.3.


1. A ressurreição de Jesus, v.3.
2. O ensino de Jesus sobre o seu reino, v.3.
II – PODER PARA O SERVIÇO CRISTÃO, V.4-5.
III – FOCO NO SERVIÇO CRISTÃO, V.6-8.
IV – A ESPERANÇA DE QUEM SERVE NO REINO DE DEUS, V.9-11.

FOCO NO SERVIÇO CRISTÃO, V.6-8.

PREOCUPADOS quanto a uma restauração política, os discípulos perguntam sobre tal


libertação do jugo do Império Romano. Jesus mostra que o foco deles não deve ser os tempos que
o SENHOR reservou para sua própria autoridade, deveriam sim estar concentrados em
testemunhar do Reino. Ademais, eles deveriam ter lembrado que Jesus lhes havia ensinado que o
Reino era espiritual, não territorial e político: “O reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.21).

Muitas vezes também nós perdemos o foco por tantas razões presentes em nossas vidas e
em nosso contexto de igreja. Deveríamos ser muito mais centrados na evangelização.

Eles não deveriam estar centrados em quando ocorreriam alguns eventos, mas no presente,
pois naquele momento estava começando um novo tempo, o tempo da “igreja”.

O Espírito Santo nos concede o poder necessário, já foi mencionado isso. Atentemos agora
para o resultado desse poder na vida do cristão: ele nos transforma em testemunhas.

Conhecemos esse termo Testemunha do linguajar jurídico. A testemunha não tem que dar
sua opinião, o que importa não é o que ela pensa, mas tem apenas de relatar fatos. Era exatamente
o que faziam os apóstolos: “Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” (At 4.20).

Nosso foco não deve ser no resultado, não temos como garanti-lo. Somente o Espírito
santo pode atestar o nosso testemunho no coração do pecador e leva-lo a crer na verdade e à
conversão.
O termo grego “testemunhas” é marti (mártir), que liga o mensageiro a ideia de
sofrimentos advindos por transmitir a mensagem. Foi bem isso o que aconteceu, por exemplo,
com o apóstolo Paulo (At 9.16).

Conclusão
Temos a ferramentas necessárias para prosseguir cumprindo nossa missão como igreja. Não são os
recursos financeiros, não é poder político, nãos são as engenhosas estratégias evangelísticas e de
marketing. Temos os fundamentos doutrinários da sua morte e ressurreição, bem como da essência do Seu
reino; temos o poder do Espírito Santo; temos o foco correto do que é servir ao Senhor; e temos a
esperança de nos encontrarmos com ele que nos motiva a prosseguirmos.

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