1 Introdução

A Cinética Química, no entanto, envolve o estudo da velocidade das reações e dos

fatores que interferem na ocorrência delas e na sua velocidade.

A velocidade de uma reação química pode ser definida como o aumento da

concentração molar do produto por unidade de tempo ou o decréscimo da concentração
molar dos reagentes por unidade de tempo.

A fim de observar a influência de alguns fatores sobre a velocidade das reações, esse
experimento foi dividido em 5 partes para cada fator: Temperatura, Superfície de
Contato, Concentração, Uso de Catalisador.

2 Objetivo

Em suma o objetivo do experimento é comprovar os seguintes dados já esperados pela

teoria:

 Para o experimento de temperatura, deve-se observar que na amostra em que as

partículas estarão mais agitadas (quente) a reação irá ocorrer mais rápido
 Para o experimento de Superfície de Contato, deve-se observar que na amostra
em pó a reação irá ocorrer mais rápido
 Para o experimento de Concentração, deve-se observar que na amostra em mais
concentrada a reação vai ocorrer mais rápido
 Para o experimento de Superfície de Contato, deve-se observar que na amostra
em pó a reação irá ocorrer mais rápido
 Para o experimento com uso de Catalisador, deve-se observar que haverá uma
diferença na velocidade das reações lenta, rápida ou muito rápida
 3 Materiais

 12 Tubos de ensaio
 1 comprimido de Sonrisal
 5 mL de solução HCl 0,1mol/L
 5 mL de solução HCl 1 mol/L
 2 amostras aproximadamente iguais de Mg(solido)
 7 mL de solução permanganato de potássio (KMnO4)1mol/L
 55 mL de sacarose (C12H22O11) 0,5mol/L
 35 mL de água destilada
 1 mL de água oxigenada (H2O2) 30%
 3 gotas de Cloreto férrico (FeCl3), solução saturada.
 3 gotas de Cloreto cúprico (CuCl2), solução saturada.
 3 conta-gotas de 3mL
 1 proveta
 3 béqueres
4 Metodologia

4.1 Reação de HCl com Magnésio

1- Em um tubo de ensaio, colocou-se 5mL de solução HCl a 0,1 mol/L, e em outro tubo
colocou-se 5mL de solução HCl a 1 mol/L

2- Após isto, foi colocado 2 amostras aproximadamente iguais, uma em cada tubo.

4.2 Reação da sacarose com Permanganato de potássio

1- Preparou-se 4 tubos de ensaio com as seguintes proporções:

 Tubo 1: 10 mL de solução de sacarose 0,5 mol/L

 Tubo 2: 7 mL de solução de sacarose 0,5 mol/L e 3 mL de água destilada
 Tubo 3: 5 mL de solução de sacarose 0,5 mol/L e 5 mL de água destilada
 Tubo 4: 3 mL de solução de sacarose 0,5 mol/L e 7 mL de água destilada
2- Após isso, adicionou-se 1 mL de solução de permanganato de potássio 1mol/L em
cada tubo. A partir disso, foi homogeneizado e monitorado o tempo das reações.

4.3 Fator Temperatura

1- Foram preparados 3 tubos de ensaio com 10 mL de solução de sacarose 0,5 mol/L,

cada tubo.

 Tubo 1: Em temperatura ambiente, foi adicionado 1 mL de solução de

permanganato de potássio 1mol/L.
 Tubo 2: O tubo com a sacarose foi aquecido a aproximadamente 50°C e
adicionou-se 1 mL de solução de permanganato de potássio 1mol/L.
 Tubo 3: O tubo com a sacarose foi resfriado com gelo por 5 min e adicionou-se
1 mL de solução de permanganato de potássio 1mol/L.

2- Foi verificado a velocidade de reação de cada tubo e comparou-as entre si.

4.4 Superfície de contato

1- Foi colocada 10 mL de água em cada um de dois béqueres 50 mL.

2- Após isso, o comprimido Sonrisal foi partido ao meio. Uma parte foi triturada, e a
outra foi mantida inteira.

3- Cada uma das partes foi depositada em um béquer, e verificou-se a velocidade das
reações.

4.5 Ação de um Catalisador

1- Dados 3 tubos de ensaio, foi colocado 1 mL de H2O2 em cada um.

2- Ao mesmo tempo foram adicionados:

 Tubo 1: 2 gotas de FeCl3

 Tubo 2: 2 gotas de CuCl2
 Tubo 3: 1 gota de FeCl3 e 1 gota de CuCl2

3- Foi verificada a velocidade da decomposição do peróxido de hidrogênio nos três

tubos.
 5 Resultados e discussões

5.1 Reação de HCl com Magnésio

Foi verificado que o tubo com HCl 1mol/L teve maior efervescência, explicada por tal
reação:

Mg(s) + 2 HCl(aq) → MgCl2(aq) + H2(g)

A reação ocorre mais rapidamente com uma concentração maior do reagente, pois a
quantidade de moléculas do reagente é maior a medida que a concentração aumenta,
fazendo com que ocorra uma maior probabilidade de colisões efetivas.
5.2 Reação da sacarose com Permanganato de potássio
Foi verificado que o tubo de sacarose menos diluído teve uma reação mais rápido,
percebido pela mudança de cor e textura. A reação ocorre mais rapidamente com uma
concentração maior do reagente, pois a quantidade de moléculas do reagente é maior a
medida que a concentração aumenta, fazendo com que ocorra uma maior probabilidade
de colisões efetivas.
5.3 Fator Temperatura

Foi verificado que o tubo de sacarose aquecido reagiu mais rápido. Quanto maior a
temperatura, maior o grau de agitação das moléculas, aumentando a probabilidade de
colisões efetivas.
5.4 Superfície de contato
Foi verificado que a parte do comprimido triturado reagiu mais rápido. Quanto maior a
superfície de contato, maior a área, aumentando a probabilidade de colisões efetivas.
5.5 Ação de um Catalisador

Foi verificado O catalisador age diminuindo a energia de ativação da reação, sendo

assim uma reação que o utiliza, tem a velocidade maior. Lembrando que ele não é
consumido na reação.