Você está na página 1de 10

RELATÓRIO CINÉTICA ENZIMÁTICA

Integrantes do grupo:
Lorena dos Santos Alencar de Souza 202308452304
Nicolly Monção Pimenta 202308067401

Angra dos Reis


2023

0
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………… 2

OBJETIVOS…………………………………………………………………………….…… 4

MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………………… 5

RESULTADOS E DISCUSSÕES…………………………………………………………… 6

CONCLUSÕES……………………………………………………………….……………... 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………….……….......9

1
INTRODUÇÃO
De acordo com o artigo (cinética enzimática). Uma poderosa ferramenta para a análise de
qualquer reação química é o seu estudo cinético. Tal estudo implica na determinação das
velocidades de transformação dos reagentes em produtos assim como na determinação da
influência racional e fatores termodinâmicos como temperatura e pressão sobre as velocidades
dessas transformações.

A cinética de uma reação química está relacionada com a sequência dos eventos mecanísticos
que ocorrem na transformação dos reagentes em produtos e, assim, frequentemente o principal
propósito dos estudos cinéticos é permitir deduções sobre o mecanismo da reação. O estudo
cinético das reações catalisadas por enzimas, tem sido responsável por grande parte do
conhecimento que atualmente existe sobre o mecanismo de ação desses catalisadores, fato
importante para o desenvolvimento da bioquímica.

O mecanismo é considerado conhecido quando estão caracterizados os substratos e os produtos


da reação, todos os compostos intermediários e definidas as formas enzimáticas sobre as quais
atuam os ligantes. Além disso, as constantes de velocidades envolvidas nas transformações
devem ser estimadas.

Para que as enzimas consigam desempenhar suas funções adequadamente, é necessário que o
meio esteja propício para isso. Fatores como temperatura, ph e tempo, podem interferir no
funcionamento ideal da enzima. Pode-se observar que a velocidade de uma reação enzimática
é proporcionalmente também à concentração de enzimas.

2
Velocidade de uma reação enzimática de acordo com a quantidade de enzima (E2= 2E1, E3=
3E1, etc)

As reações enzimáticas ocorrem da seguinte forma:

3
OBJETIVOS

Observar a partir da atividade prática realizada no laboratório o efeito que o tempo tem sobre
a reação enzima + substrato (E+S) utilizando um espectrofotômetro, analisando também a
velocidade da reação. Além disso, estudar o efeito da temperatura e do pH na reação.

4
MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:

● Glicose 0.125 %
● Kit dosagem de glicose
● Cubeta
● Espectrofotômetro
● Solução de glicose 0.5%
● Tabela de resultados
● Tubo
● HCl
● NaOH
● H2O
● Fita indicadora de pH

Métodos:

Efeito do tempo (curva de progresso de reação):


1) Adicionar 1500 μl de meio de reação (kit dosagem de glicose) a uma cubeta.
2) Zerar absorbância do espectrofotômetro a 505 nm com cubeta junto ao meio de
reação.
3) Adicionar 10 μl de solução de glicose (0.125%, 0.25%, 0.5% ou 1%)
4) Anotar valores de absorbância de 10 em 10 segundos até 60 segundos (tabela
de resultados).
5) Montar gráfico para o relatório contendo as curvas de progresso de reação para
todas as concentrações de substratos utilizados pela turma (absorbância - eixo Y,
tempo - eixo X).

Efeito da temperatura:
1) Adicionar 100 μl glicose 0.125 % a dois tubos contendo 500 μl de meio de
reação: um incubado previamente a 100°C e outro não (mantido a temperatura
ambiente).
2) Observar a formação de produto pelo aparecimento de cor em cada tubo.
3) Anotar observações sobre cor e tempo para o seu aparecimento.

Efeito do pH:
1) Adicionar 100 μl solução de glicose 0.125 % a 3 tubos contendo 500 μl meio
de reação e 100 μl de HCl, NaOH ou H2O previamente adicionados.
2) Observar formação de produto pelo aparecimento de cor.
3) Medir pH dos tubos com fita indicadora de pH.

5
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Efeito do tempo:

Começamos adicionando 1500 micrômetros a uma cubeta. Após isso zeramos a


absorbância do espectrofotômetro a 505 nm com a cubeta junto ao meio da reação,
adicionamos 10 micrômetros de solução de glicose 0,5%. Observamos a cada 10
segundos o valor de absorbância, quanto maior o tempo maior era o valor.

Figura 4.1:Cubeta contendo glicose 0,5%. Figura 4.2: Inserindo a cubeta no


espectrofotômetro.

Efeito da Temperatura:
Começamos adicionando 100 micrômetros de glicose 0.125% a dois tubos
contendo 500 micrômetros de meio de reação: um incubado previamente a 100°C e
outro mantido em temperatura ambiente. Observamos o produto a formação do produto
pelo aparecimento de cor em cada tubo.

Figura 4.3: Início da formação do produto. Figura 4.4: Fim da formação do produto.

Efeito do Ph:
6
Adicionamos 100 micrômetros de solução de glicose 0.125% a 3 tubos contendo
500 micrômetros ao meio de reação e 100 micrômetros de HCL,NaOH ou H2O.
Observamos a formação do produto pelo aparecimento de cor e em seguida medimos o
seu Ph.

Figura 4.5: tubos contendo H20, NaOH e HCl. Figura 4.6: Resultados do pH obtido.

Com fitas medidoras de pH.

Figura 4.7: Gráfico da curva de progresso da reação de todos os grupos, cada um com diferentes
concentrações de substrato.
7
CONCLUSÕES

Nesta atividade, pudemos ver como as enzimas reagem em diferentes condições.


Primeiro, analisamos a curva de progresso e a velocidade da reação, notando o aumento gradual
a cada segundo que a enzima e o substrato ficavam no espectrofotômetro. Depois, testamos o
efeito da temperatura na atividade enzimática, alterando o sítio ativo da enzima. A amostra que
ficou à temperatura ambiente ficou com uma cor rosa intensa, enquanto a que foi aquecida a
100°C ficou com um rosa muito claro, quase transparente. Por fim, verificamos a influência do
pH na reação enzimática. Em três tubos com 0,125% de glicose, adicionamos 100 microlitros
de HCl, NaOH e H2O, respectivamente. Cada tubo teve um pH diferente: o HCl teve pH 0, o
NaOH teve pH 14 e ambos não mudaram de cor. Já o H2O teve pH 7 e apresentou uma cor
rosa.

8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA PINTO, G.; RAMOS MENEZES, R. Cinética enzimática. [s.l.] Editora E-


papers, 2009.

Você também pode gostar