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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA


ENGENHARIA QUÍMICA

RAYSSA PRAZERES DE JESUS SANTOS

EXPERIMENTO CINÉTICA QUÍMICA

SALVADOR
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3

2. OBJETIVO ....................................................................................................... 3

3. METODOLOGIA ............................................................................................. 3

3.1 MATERIAIS ................................................................................................... 3

3.1.1 Vidrarias .................................................................................................. 3

3.1.2 Acessórios ................................................................................................ 3

3.1.3 Reagentes ................................................................................................. 3

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ........................................................ 3

4.1 EXPERIMENTO i .......................................................................................... 3

4.2 EXPERIMENTO ii ......................................................................................... 4

4.2 EXPERIMENTO iii ........................................................................................ 4

4.2 EXPERIMENTO iv ........................................................................................ 4

5. RESULTADO E DISCUSSÃO ........................................................................ 4

6. CONCLUSÃO .................................................................................................. 5

REFERÊNCIAS ................................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO
A cinética química é o estudo das velocidades e mecanismos das reações químicas
(RUSSEL, 2000) responsável por fornecer a maior parte das informações sobre como as
condições relativas às concentrações dos reagentes, temperatura em que ocorre, presença
de um catalisador e da área de superfície dos componentes envolvidos influenciam a
dinâmica de uma reação. Sabe-se, que, como as reações envolvem a quebra e a formação
de ligações, a velocidade depende da natureza dos reagentes em si (BROWN, 2005) para
que ocorra a transição entre dois estados atômicos ou moleculares separados por uma
barreira de potencial que constitui a energia de ativação do processo. Em suma, a
compreensão desses fundamentos teóricos permitiu uma abordagem direcionada
interpretação dos experimentos descritos no presente relatório.

2. OBJETIVO
 Relacionar a velocidade de formação de um produto com a velocidade de
desaparecimento de um reagente com base em dados experimentais das taxas de
uma reação química;
 Investigar a influência dos fatores do meio reacional sobre a velocidade.

3. METODOLOGIA
3.1 MATERIAIS
3.1.1 Vidrarias 3.1.2 Acessórios
 Termômetro; ● Pipetas volumétricas;
 Tubos de ensaio; ● Chapa aquecedora;
 Béquer de 50 mL. ● Termômetro.

3.1.3 Reagentes
 Iodato de sódio (NaIO3); ● Ácido sulfuroso (H2SO3);
 Ácido clorídrico (HCl); ● Zinco (Zn) granulado e em pó;
 Ácido oxálico (H2C2O4); ● Sulfato de manganês (MnSO4);
 Ácido sulfúrico (H2SO4). ● Permanganato de potássio (KMnO4);

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
4.1 EXPERIMENTO i

3
No experimento i foram misturados 5 mL de H2SO3 0,01 mol/L com 5 mL de
diferentes concentrações de NaIO3. A prática foi cronometrada a cada medição com as
variações do NaIO3, em suas respectivas concentrações de 0,02 mol/L, 0,010 mol/L, 0,008
mol/L, 0,006 mol/L e 0,004 mol/L, visando estimar o tempo que cada reação levou para
mudar a cor para azul.

4.2 EXPERIMENTO ii
Devido a restrições de tempo, infelizmente, o Experimento ii não pôde ser
concluído integralmente. Contudo, seguindo a metodologia delineada no protocolo do
laboratório, foram mantidas constantes 3mL das concentrações de H2SO3 0,01 mol/L e
NaIO3 0,02 mol/L, que por sua vez, foi aquecido em banho maria em 100 º C. Ao alcançar
o equilíbrio térmico, medido com auxílio de um termômetro, foi adicionado H2SO3 e
cronometrado o tempo decorrido entre a mistura dos reagentes e o surgimento da cor azul.

4.2 EXPERIMENTO iii


Para condução do experimento iii, inicialmente, se pesou na balança 0,5 g de um
pedaço de Zinco e uma quantidade equivalente ao mesmo elemento em pó. Após a
pesagem, eles foram adicionados separadamente em tubos de ensaio contendo 5 mL de
HCl 1 mol/L para marcar o tempo que cada mistura levou para reagir.

4.2 EXPERIMENTO iv
No experimento iv foram feitas duas medições em tubos de ensaio contendo 5 mL
de H2C2O4 0,5 mol/L e 1 mL de H2SO4 4 mol/L e, em outros 2 tubos, foram preparados
4 mL de KMnO4 0,04 mol/L, sendo que apenas um deles recebeu 5 gotas de MnSO4 0,1
mol/L. Imediatamente à mistura das soluções, foi inicializado a medição pelo cronômetro
para aferir o intervalo de tempo das duas reações com enfoque comparativo com a que
recebeu o diferencial MnSO₄ em sua composição.

5. RESULTADO E DISCUSSÃO
Através do experimento i foi possível observar a variação da velocidade com a
mudança de concentração dos reagentes. Assim, analisou-se, pela taxa de intervalo dos
tempos de reação (TABELA 1), que, à medida houve aumento na concentração [NaIO3]
a velocidade das reações se tornou mais rápida. Tal proporcionalidade direta entre essas
duas variáveis em estudo vêm do fato de que, com o aumento da concentração do
reagente, a frequência de colisão aumenta alcançando mais rapidamente a energia cinética
mínima, o que, em última análise, provoca uma maior velocidade de reação.

4
TABELA 1. Concentração, em mol/L, de reagentes para cada reação.

Mistura [NaIO3] [H2SO3] Tempo(s)


Mol/L mol/L
1 0,020 0,01 27
2 0,010 0,01 35
3 0,008 0,01 43
4 0,006 0,01 76
5 0,004 0,01 88

Na prática ii, apesar da não conclusão, pesquisas na literatura apontaram que era
esperado um aumento da velocidade da reação realizada após aquecimento do reagente
NaIO3. Isso porque, em consonância com a Lei de Arrhenius (equação 1), a constante da
k aumenta de acordo à um fator exponencial de dependência em relação à temperatura.

k = A * e - Ea / RT (1)

Os resultados obtidos no experimento iii apontaram que o Zn em pó apresentou


uma reatividade superior pois, partículas menores têm mais área superficial do que uma
partícula grande de Zn, por exemplo. Assim, foi observado que aumentar a área de
superfície de um reagente aumenta também a frequência de colisões devido à maior
presença de partículas disponíveis para colidirem entre si, resultando em um aumento
significativo da a velocidade de reação.

No experimento iv foi possível perceber que o tubo que recebeu MnO4 apresentou
uma velocidade de reação maior, evidenciado pela rápida transição para uma coloração
incolor. Isso devido ao fato de que, o MnO4 quando consumido na forma de Mn2+, em um
processo denominado autocatálise, fornece uma nova via de reação com menor energia
de ativação tornando a reação mais rápida.

6. CONCLUSÃO
Em síntese, os resultados obtidos contribuíram para a melhor compreensão prática
de como os mecanismos e taxas de uma reação podem ser influenciadas pelas condições
cinéticas do meio e fornecem subsídio para um entendimento mais analítico de métodos
de otimização e controle das dinâmicas reacionais.

REFERÊNCIAS
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência
central. 13ª ed. Pearson Education do Brasil, 2017.
RUSSEL, J.B. Química Geral – volume 2. 2ª ed. Makron Books, 1994.

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