Você está na página 1de 8

Nota 10 em 10

Primeiro 10 da turma. Parabéns

Disciplina: Laboratório de Química Geral

Professor: João Paulo Trigueiro

Relatório

EXPERIÊNCIA 7 - CINÉTICA QUÍMICA

Adenilson Gualberto de Azevedo


adenilsong95@gmail.com

Isaac Victor Pereira Felicio


ivpfelicio016@gmail.com

Jennifer Heloisa Damasceno Dias


jenniferheloisa2011@gmail.com

Jeferson Lucas Alexandre


jefersonlucas3m@gmail.com

Thais Caroline Silva de Paula


thaiscarolinesdp@gmail.com

Betim, 11 de Maio, 2021.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVOS 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS 4
3.1 Materiais Utilizados 4
3.1.1 Vidraria 4
3.1.2 Outros Materiais 4
3.2 Reagentes 4
3.3 Procedimento Experimental 5
3.3.1. Procedimento 1 5
3.3.2 Procedimento 2 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5
4.1.1 Experimento 1 5
4.1.2 Experimento 2 6
5. CONCLUSÃO 8
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8
1. INTRODUÇÃO

Nas experiências cotidianas em laboratório algumas reações se passam


rapidamente, enquanto outras se processam lentamente. A neutralização de um
ácido por uma base se processa tão rapidamente quanto o tempo necessário para
misturá-los. Do mesmo modo um precipitado de cloreto de prata (AgCl) se forma de
modo visível, imediatamente após a mistura de uma solução de Ag+ com uma
solução de Cl- . Outras reações, tal como a combustão da gasolina, ocorrem rápida
ou lentamente, dependendo do modo como os reagentes são postos em contato,
também são costumeiras reações químicas lentas, tais como oxidação do ferro e o
amadurecimento de um fruto.

Geralmente, os processos que envolvem interações de íons ocorrem muito


rapidamente. Quando íons de cargas opostas se aproximam, eles são capazes de
se atrair e reagir entre si. Ao contrário, as espécies covalentes, na maioria das vezes
reagem de forma mais lenta. As principais razões para que isso ocorra são: quando
se processa a reação, pelo menos uma ligação se rompe e as partículas devem
colidir tendo suas ligações covalentes direcionais devidamente orientadas. Pela
observação experimental, verificou-se que a velocidade das reações químicas é
controlada por apenas alguns fatores. Quanto desses fatores de controle de
velocidade, mas frequentemente encontrados são: concentração de reagentes,
temperatura, natureza dos reagentes e catalisadores. Para que haja reação entre
duas moléculas, elas devem colidir entre si. Esta é a teoria da colisão segundo a
qual a velocidade é controlada por dois fatores:

1. O número de moléculas reagentes na unidade do tempo.


2. A fração de colisões eficazes que levam à transformação química.

O primeiro fator nos informa que quanto maior for a concentração de reagentes,
maior será a probabilidade de ocorrer colisões entre as moléculas. Porém, nem
todas as colisões são eficientes, as espécies devem colidir com uma energia mínima
denominada energia de ativação e com orientação adequada. A natureza dos
reagentes e a temperatura têm influência sobre a fração de colisões em que 2
resultam em uma reação química. Em geral, quanto mais elevada for a temperatura
dos reagentes, mais rápida será a reação. A elevação da temperatura aumenta o
número de moléculas com energia suficiente para reagir. Os catalisadores atuam
diminuindo a energia de ativação do sistema, aumentando, desta forma, a sua
velocidade. Nas reações heterogêneas, a natureza física dos reagentes é
particularmente importante devido à área de interface entre as fases reagentes.

2. OBJETIVOS

Neste experimento, é possível observar efeitos da concentração e temperatura na


velocidade de uma reação, bem como os efeitos dos catalisadores para aceleração
das reações.
Não fizemos
3. MATERIAIS E MÉTODOS experimento para
avaliar temperatura
3.1 Materiais Utilizados nessa aula

3.1.1 Vidraria

● Béqueres de 50 mL (4);
● Proveta de 10 mL (2);
● Bastão de vidro (1);
● Tubos de ensaio médios (3);
● Pipeta graduada de 10 mL (2);
● Béquer de 250 mL (3);
● Proveta de 100 mL (1).

3.1.2 Outros Materiais

● Suporte para tubos de ensaio;


● Pipeta de Pasteur (5).

3.2 Reagentes

● Água oxigenada 10 volumes ;


● FeCl3 0,5 mol/L ;
● Na2HPO4 0,25 mol/L;
● H2C2O4 0,5 mol/L (ácido oxálico);
● CuCl2 0,5 mol/L;
● H2SO4 5 mol/L;
● KMnO4 0,04 mol/L.
3.3 Procedimento Experimental

3.3.1. Procedimento 1

Foram numerados 3 tubos de ensaio (tubos 1, 2 e 3) e os mesmos foram colocados


em um suporte para tubos de ensaio. Com o auxílio de uma pipeta de Pasteur
colocou-se em cada tubo 1,0 mL de água oxigenada a 10 volumes. OK

Com o auxílio de uma outra pipeta de Pasteur foram adicionadas as soluções


indicadas na tabela 1.

3.3.2 Procedimento 2

Foram numerados 2 béqueres de 250 mL. Com auxílio de uma proveta adicionou-se
10 mL da solução de H2SO4 5 mol/L no béquer 1 e 2. Com o auxílio de uma outra
proveta adicionou-se 5 mL da solução de H2C2O4 aos béqueres 1 e 2 e com o auxílio
de um bastão de vidro homogeneizou-se as misturas.
Utilizando-se uma pipeta, adicionou-se 4 mL da solução de KMnO4 ao béquer 1,
agitando-se a solução com um bastão de vidro. Após a adição da última gota da
solução contabilizou-se o tempo necessário para o descoramento da mesma -
Tabela 2. OK
Com o auxílio de uma proveta adicionou-se ao béquer 2, 50 mL de água destilada e
homogeneizou a solução com o auxílio de um bastão de vidro.
Utilizando-se uma pipeta, adicionou-se 4 mL da solução de KMnO4 ao béquer 2,
agitando a solução com um bastão de vidro. Após a adição da última gota da
solução contabilizou-se o tempo necessário para o descoramento da mesma -
Tabela 2.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1.1 Experimento 1

A reação de decomposição do peróxido de hidrogênio é dada por :


2H2O2 ⇁ 2H2O + O2
Tubo 1: No primeiro tubo foi observada coloração marrom escura e liberação de
gás intensa logo após a adição do cloreto de ferro. Isso pode ser explicado pela
característica catalisadora do FeCl3 que por ser um sal solúvel, é dissolvido,
liberando íons Fe3+ que atuam como os catalisadores da reação ao permitir mais
facilmente a decomposição do peróxido de hidrogênio em água e gás oxigênio, o
qual é responsável pela efervescência visualizada no tubo. OK
Tubo 2: No segundo tubo, ao adicionar cloreto de cobre, foi observado leve
efervescência e coloração azulada, característica do CuCl2 em solução.
O desprendimento de gás se deve à ação catalisadora dos íons Cu2+, gerados a
partir da dissolução do cloreto de cobre, como é notória a disparidade entre os OK
dois tubos analisados quanto à liberação do gás oxigênio, pode- se concluir que
entre os dois primeiros tubos, o primeiro apresentou catalisador mais potente.

Tubo 3: Ao analisar o terceiro tubo, não foi possível identificar efervescência, pois
ao adicionar o hidrogenofosfato dissódico (Na2HPO4) há consumo de íons Fe3+,
imposibilitando que este íon realize a ação catalisadora na solução. Além da
ausência de borbulhamento, foi possível notar surgimento de certa turbidez que
pode ter sido causada pelo produto gerado pela reação do hidrogenofosfato
dissódico com o cloreto de ferro.
Ao impedir a ocorrência da reação de decomposição do peróxido de hidrogênio,
conclui-se que o hidrogenofosfato dissódico atuou como um inibidor no terceiro
tubo, diferentemente dos dois primeiros, onde foi observada ação catalisadora
como explicado nos parágrafos acima. OK

4.1.2 Experimento 2

Reação : 5 C2O4 2- (aq) + 2MnO4 - (aq) + 16H+ (aq) 10CO2 (g) + 2Mn 2+ (aq) + 8H2O (l)

Tabela de demonstração do tempo de reação de acordo com variação de concentração dos


reagentes
Béquer H2SO4/m H2C2O4/ H2O / mL KMnO4 / Tempo de [H2C2O4] [KMnO4]
L mL mL reação / s mol/L mol/L

1 10 5 - 4 108 s 1,3 8,4 * 10 -3

2 10 5 50 4 265 s 0,4 2,3 * 10 -3

Ao analisar a reação química, é possível observar que o ácido sulfúrico com o ácido
oxálico formam uma reação de cor roxa, ao se adicionar o permanganato de
potássio a mistura passa de roxa para incolor em ambos os béqueres, porém a
diferença entre os mesmos foi o tempo de reação. O tempo que a diluição ocorreu
de acordo com o descoloramento do permanganato de potássio. Devido à adição da
água no béquer 2, a reação de descoloração demorou cerca de 265 segundos(
cerca de 4 minutos e 25 segundos) , já a reação no béquer 2 aconteceu mais rápido
se comparado ao béquer 2, cerca de 108 segundos ( 1 minuto e 40 segundos) isso
se dá devido ao efeito da concentração, as soluções estavam mais concentradas no
béquer 1.
A concentração influencia na velocidade da reação da seguinte maneira: ao
adicionar a água, a mesma neutraliza parte dos choques que acontecem entre os
átomos que realmente produzem a reação e causam a descoloração da mesma,
portanto, a velocidade de reação se torna menor por causa da diluição dos
reagentes na água e consequentemente, da dispersão dos átomos que irão demorar
mais para se chocarem e produzirem a reação.

A concentração de ácido oxálico e permanganato de potássio dos béqueres 1 e 2


são as seguintes antes e depois da reação:
C = n/V
(concentração = nº de mols / volume da solução)
● H2C2O4

0,5 mol ____ 1L


OK
x mol _____0,005L
x = 0,0025 mol
x = 2,5 x 10 -3 mol

● KMnO4
OK
0,04 mol ____ 1L
x mol _____0,004L
x = 0,00016 mol
x = 1,6 x 10 - 4 mol

Concentração dos reagentes no béquer 1:

● H2C2O4
−3 OK
2,5 * 10
C= −3 −3 −3
(5 * 10 )+ (10 * 10 ) +( 4 * 10 )
C = 1,3 mol/L

● KMnO4
−4
1,6* 10
C= −3 −3 −3
(5 * 10 )+ (10 * 10 ) +( 4 * 10 )
C = 8,4 * 10 -3 mol/L

Concentração dos reagentes no béquer 2:

● H2C2O4
2,5 * 10−3
C= −3 −3 −3 −3
(5 * 10 )+ (10 *10 ) +( 4 * 10 ) + (50 *10 )
C = 0,4 mol/L

● KMnO4
−4
1,6 * 10
C= −3 −3 −3 −3
(5 * 10 )+ (10 *10 ) +( 4 * 10 ) + (50 *10 )
C = 2,3 * 10-3 mol/L

5. CONCLUSÃO

Os experimentos realizados mostram que existem alguns fatores que alteram a


velocidade de uma reação. Os fatores observados foram a presença de catalisador
na reação e concentração da solução. Sendo assim, quanto maior a concentração
de um ou mais reagentes maior será a velocidade de reação. Já o catalisador
aumenta a velocidade da reação diminuindo a energia de ativação.

O estudo de tais fatores têm aplicações práticas importantes, como por exemplo a
determinação das condições favoráveis à obtenção rápida de um produto desejado
ou a diminuição da velocidade de reações paralelas, que conduzem a produtos
secundários.
Assim, todos os experimentos foram realizados com sucesso e obtiveram os
resultados esperados.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Giesbrecht, E.; Experiências de Química Técnicas e Conceitos Básicos - PEQ -


Projetos de Ensino de Química; Ed.Moderna - Universidade de São Paulo, SP
(1979).
Russel, J.B.; Química Geral, 2° edição. Makron Books Editora Ltda, São Paulo
(1994).

Você também pode gostar