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UNIDADE 2 – CITOLOGIA
Fonte: https://www.todamateria.com.br/termoquimica/
Um exemplo de reação exotérmica é a
combustão de glicose. Nesse processo, uma molécula
de glicose (C6H12O6) reage com seis moléculas de gás
oxigênio (O2), produzindo seis moléculas de gás
carbônico (CO2) e seis moléculas de água (H2O). Essa
reação libera energia na forma de calor. A reação
inversa, em que há síntese de C6H12O6 e de O2, a
partir de CO2 e H2O, é uma reação endotérmica, que
consome energia para ocorrer.
As reações anabólicas são, em geral,
endotérmicas, enquanto as reações catabólicas são
exotérmicas. Nos organismos vivos, os processos
anabólicos e catabólicos estão acoplados: síntese das
substâncias que compõem o corpo dos seres vivos
consome energia, que sempre provém de reações
catabólicas. A estratégia desenvolvida pelas células RESPIRAÇÃO CELULAR
para permitir o processamento rápido de reações
complexas na sua própria temperatura foi a utilização Praticamente toda a energia presente nas
de enzimas, depois que a reação tem início, ela moléculas orgânicas dos seres vivos provém,
transcorre até se esgotarem as substâncias reagentes. primariamente, da luz solar. É por meio da fotossíntese
A definição mais tradicional e aceita é a de que que plantas, algas e certas espécies de bactéria captam
“enzimas são catalisadores biológicos de alta energia luminosa e a utilizam para produzir substâncias
especificidade”. orgânicas, que retêm em suas moléculas a energia
Catalisar uma reação é alterar a sua captada originalmente da luz.
velocidade, ou seja, a quantidade de massa de A energia das moléculas orgânicas está
reagentes transformada na unidade de tempo. armazenada, na forma potencial, nas ligações químicas
a capacidade de produzir enzimas é uma propriedade entre os átomos das moléculas orgânicas produzidas.
hereditária. A regulação do metabolismo de cada Para utilizar a energia armazenada nas moléculas de
+indivíduo também é uma propriedade herdada. Isso alimento, as células precisam primeiramente transferi-
fica bem evidente quando ocorrem os chamados erros la para moléculas de ATP (sigla do inglês adenosine
metabólicos hereditários (erros inatos do triphosphate, trifosfato de adenosina), que, por sua
metabolismo), decorrentes da herança “errada” vez, a transferem à maioria dos processos celulares que
(mutação na produção de enzimas), ocasionando demandam energia. O aproveitamento pelos seres
ausências ou deficiências na produção enzimáticas. vivos da energia contida nas moléculas orgânicas, ou
seja, sua transferência para moléculas de ATP, ocorre
Esquema do mecanismo: por meio da respiração celular e da fermentação.
S + E <=> [ES] ⇒ E + P onde: A maioria dos seres vivos produz ATP por meio
S= Substrato da respiração aeróbia, processo em que o gás oxigênio
E= Enzima atua como agente oxidante de moléculas orgânicas
ES= Complexo Ativado ricas em energia. Ácidos graxos ou glicídios,
P= Produto principalmente glicose, são degradados em moléculas
de gás carbônico (CO2) e de água (H2O). Durante esse
processo ocorre transferência de energia para a
produção de moléculas de ATP a partir de ADP
(difosfato de adenosina, molécula precursora do ATP
com dois fosfatos) e Pi (fosfato inorgânico).
Cálculos feitos por bioquímicos mostraram que
cada molécula de glicose degradada na respiração
aeróbia fornece energia para produzir, no máximo, 30
moléculas de ATP a partir de ADP e Pi. Como a síntese
de ATP consome cerca de 7,3 kcal/mol, as 30 moléculas
produzidas na respiração seriam capazes de armazenar
aproximadamente 219 kcal/mol (7,3 x 30). A equação
Reação enzima + substrato geral da respiração aeróbia da glicose, de acordo com
dados recentes, é:
Quando adicionamos enzima a uma solução do
seu substrato, as moléculas enzimáticas se associam às
moléculas do substrato, formando um “complexo
ativo” que possibilita a transformação do substrato em
produto, liberando a enzima, que pode ser reutilizada. A respiração aeróbia da glicose ocorre em três
Na célula viva, a maioria das enzimas funciona etapas metabólicas: glicólise, ciclo de Krebs e
em seqüência, de modo que o produto resultante da fosforilação oxidativa. Nas células eucarióticas, a
ação de uma enzima é o substrato para a seguinte. Esse glicólise ocorre no citosol, ao passo que o ciclo de Krebs
conjunto de enzimas trabalhando em cooperação é e a fosforilação oxidativa ocorrem no interior das
denominado cadeia enzimática. mitocôndrias.
Outra fato importante é associar a produção 1. glicólise (matriz citoplasmática ou
de enzimas para a DIFERENCIAÇÃO CELULAR. hialoplasma ou citosol) - a degradação da glicose em
Cada tipo de célula, cada tipo de tecido produz acido pirúvico;
(sob controle genético e ações do meio) o seu próprio 2. ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico ou
elenco de enzimas tornando-se diferenciado dos ciclo do ácido tricarboxílico (matriz mitocôndrial) - a
demais. Assim, uma célula muscular, nervosa, degradação dos resíduos de acetila com a liberação de
glandular, etc, especializa-se na produção das enzimas CO2 e de elétrons;
mais relacionadas com sua atividade. 3. cadeia respiratória (cristas mitocondriais) –
a transferência de elétrons para o oxigênio molecular, o
qual é reduzido a H 2O, acoplada à fosforilação do ADP mitocondrial, ele reage imediatamente com uma
em ATP (fosforilação oxidativa). substância denominada coenzima A (CoA). Nessa
reação são produzidas uma molécula de
Glicólise acetilcoenzima A (acetilCoA) e uma de gás carbônico
(CO2). Outro participante dessa reação é uma molécula
A glicólise consiste de uma sequência de 10 de NAD+, que se transforma em NADH ao capturar 2
reações químicas catalisadas por enzimas livres no elétrons de alta energia e 1 dos 2 íons H + liberados,
citosol. Nela, uma molécula de glicose é quebrada em como mostrado na reação a seguir:
duas moléculas de ácido pirúvico (C 3H4O3), com saldo
líquido positivo de duas moléculas de ATP. Além das 2
moléculas de ácido pirúvico, as reações da glicólise
liberam 4 elétrons (e2) com nível alto de energia e 4
A acetilCoA reage com o ácido oxalacético
íons H+. Os 4 elétrons e 2 dos 4 íons H + (os outros 2 H+
presente na mitocôndria, dando início ao ciclo de
permanecem livres no citosol) são capturados por 2
Krebs, também conhecido como ciclo do ácido cítrico
moléculas de NAD+ (sigla do inglês nicotinamide
ou ciclo do ácido tricarboxílico. Dessa reação resulta
adenine dinucleotide, dinucleotídio de nicotinamida-
uma molécula de ácido cítrico e uma molécula de
adenina). A capacidade de “aceitar” elétrons
coenzima A. O ácido cítrico passa, então, por oito
energizados e íons H+ caracteriza o NAD+ como aceptor
reações subsequentes, em que são liberadas duas
de elétrons (ou aceptor de hidrogênio) (figura 1). A
moléculas de gás carbônico, elétrons de alta energia e
glicólise é uma etapa anaeróbia do processo de
íons H+. Forma-se, ao final desse processo, uma
degradação da glicose, pois não necessita de gás
molécula de ácido oxalacético, que pode se combinar
oxigênio para ocorrer. As etapas seguintes são aeróbias
com uma acetilCoA e reiniciar outro ciclo.
e só ocorrem se houver gás oxigênio suficiente. Na falta
desse gás, as moléculas de ácido pirúvico produzidas na
glicólise são transformadas, ainda no citosol, em ácido
láctico ou em etanol pelo processo de fermentação,
como veremos mais adiante.
Fonte: https://biogilde.wordpress.com/2009/04/20/pigmentos-
fotossinteticos-e-espectro-de-absorcao-luminosa/
FOSFORILAÇÃO ACÍCLICA
Etapa fotoquímica
Fotofosforilação: produção de ATP com energia da luz
Fotólise da água
A fotossíntese começa com a captação da A clorofila que perdeu elétrons pela excitação
energia luminosa pelas moléculas de luminosa é um poderoso agente oxidante, ou seja, tem
clorofila, que estão organizadas nas membranas uma forte tendência a capturar elétrons. É justamente
internas do cloroplasto, formando essa sua avidez por elétrons que provoca a quebra de
os chamados complexos de antena. moléculas de água, em uma reação denominada
Os elétrons da clorofila, ao serem excitados pela luz, fotólise da água, ou reação de Hill. Nessa reação, a
adquirem alto nível de molécula de água é decomposta em elétrons,
energia e “saltam” para fora da molécula, podendo ter capturados pela clorofila, que assim retorna a sua
dois destinos. Um deles é serem conduzidos através de condição normal: em íons H+ (prótons), que ficam livres
uma cadeia transportadora de elétrons semelhante às no estroma do cloroplasto, e em átomos livres
existentes nas mitocôndrias. O outro destino é serem de oxigênio. Esses átomos unem-se imediatamente
capturados por uma substância aceptora de elétrons dois a dois, produzindo moléculas de gás oxigênio (O 2).
denominada NADP+ (da sigla em inglês nicotinamide Veja, a seguir, a fotólise da água escrita em termos
adenine dinucleotide phosphate, fosfato de químicos.
dinucleotídio de nicotinamida-adenina). Essa
substância difere do NAD+ da mitocôndria por
apresentar um grupo fosfato. O NADP +
transforma-se em NADPH ao capturar dois elétrons
com alto nível de energia provenientes da clorofila
excitada e um íon H+ proveniente da quebra de
moléculas de água (fotólise da água). O NADPH fornece 3 Etapa puramente química: ciclo das pentoses
os átomos de hidrogênio necessários à síntese dos
glicídios que se formam como produto final na O ciclo das pentoses, ou ciclo de Calvin-
fotossíntese. Benson, é um conjunto de reações que
A energia liberada pelos elétrons em sua leva à produção de glicídios a partir de moléculas de
passagem pelas cadeias transportadoras de elétrons é CO2, de hidrogênios transportados pelo NADPH e de
utilizada para “forçar” a passagem de íons H + (prótons) energia fornecida pelo ATP. O CO 2 é proveniente do ar;
do estroma do cloroplasto para dentro dos tilacoides, o ATP foi formado nas fotofosforilações; e os
onde se acumulam. À medida que os íons H+ hidrogênios são, em última análise, provenientes da
se concentram dentro dos tilacoides, aumenta a água quebrada na fotólise (figura 3).
tendência de se difundirem de volta ao estroma; é o
mesmo fenômeno que ocorre na respiração celular - a
quimiosmose. Para voltar ao estroma, os prótons têm
necessariamente de passar pelos complexos
de sintetases do ATP presentes na membrana tilacoide.
A sintetase do ATP é como um motor
molecular rotatório, que se movimenta com a
passagem dos íons H+, levando à produção de ATP pela
adição de grupos fosfatos a moléculas de ADP. A reação
de adição de um fosfato energizado ao ADP é
chamada de fosforilação. Nesse caso, como a energia
provém originalmente da luz, fala-se em
fotofosforilação (figura 2).
do caule e da raiz, servindo como reserva para
momentos de necessidade.
Assim, a fotossíntese garante às algas, às
plantas e a algumas bactérias independência em
relação a outros organismos vivos no que se refere à
obtenção de nutrientes orgânicos. Por outro lado,
praticamente todos os seres heterotróficos da Terra
dependem desses seres fotossintetizantes para viver.
Reação I
Reação II
a) Em que local da célula ela ocorre?