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Alunos: Alice Gabriela, Pedro Fernando, Eduarda Santos,

Karina Da Silva, Gabriele Moreira e Pedro Afonso

Trabalho de
Biologia
 Capitulo 3 (Energia, Catálise
Celular e Biossíntese)
e
As células dos organismos vivos devem executar uma série infindável de reações químicas. Em algumas
Molecular
dessas reações, moléculas pequenas orgânicas: aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e lipídeos. São
usadas diretamente ou modificadas para suprir as células de todas as outras moléculas pequenas de que
elas necessitam. Para executar as inúmeras reações químicas que são necessárias para mantê-los, os
organismos vivos precisam não apenas de uma fonte de átomos na forma de moléculas de alimento, mas
também de uma fonte de energia. As vias catabólicas degradam os alimentos em moléculas menores,
gerando tanto uma forma de energia utilizável pela célula como também as pequenas moléculas de que as
células necessitam como unidades de construção de outras moléculas. As vias anabólicas usam
acopladamente a energia do catabolismo como força matriz para a síntese das diversas moléculas que
formam as células. O conjunto desses dois grupos de reações constitui o metabolismo celular.

 USO DE ENERGIA PELAS CÉLULAS


As células dos organismos vivos necessitam de energia para realizar os seus processos de
crescimento e manutenção vital, entre os quais estão os de sintetizar novas substâncias,
realizar movimentos, estabelecer trocas passivas e ativas de substâncias através de
membranas, produzir calor, eliminar resíduos, desencadear processos de reprodução, etc.
A atmosfera terrestre é formada por 21% de oxigênio, e na presença de oxigênio a forma
energicamente mais estável do carbono é o CO2, e a do hidrogênio é a H2O. Uma célula,
portanto, é capaz de obter energia a partir dos açúcares ou de outras moléculas orgânicas
porque possibilita que os átomos de carbono e de hidrogênio dessas moléculas se
combinem com o oxigênio isto é, tornem-se oxidadas, produzindo CO2 e H2O,
respectivamente, processo este conhecido como respiração celular.
Quando a célula precisa de energia para realizar algum trabalho, o ATP (Trifosfato de
Adenosina) fornece a energia armazenada no seu terceiro fosfato e transforma-se em ADP
(Difosfato de Adenosina), pronto para receber novo fosfato e armazenar outra porção
energética nessa terceira ligação química, regenerando um novo ATP.
No entanto, grande parte da energia química liberada durante a oxidação da glicose se
transforma em calor que contribui para a manutenção de uma temperatura corpórea em
níveis que possibilitam a vida, compensando o calor que normalmente um organismo vivo
cede para o ambiente, sobretudo nos dias de frio. Isso se verifica principalmente em aves e
mamíferos; em outros grupos, como os anfíbios e os répteis, o organismo é aquecido
basicamente através de fontes externas de calor, quando, por exemplo, o animal se põe ao
sol.
A energia solar é incorporada no mundo dos seres vivos pela fotossíntese – processo que,
nas células, converte a energia eletromagnética da luz do sol em energia de ligação
química. Os organismos fotossintéticos, que incluem plantas, algas e algumas bactérias,
são capazes de obter de fontes inorgânicas todos os átomos de que necessitam. As plantas
por exemplo, usam a energia derivada da luz solar para formar as ligações químicas entre
esses átomos, ligando-os em unidades químicas pequenas, como os açúcares, os
aminoácidos, os nucleotídeos e os ácidos graxos. Essas moléculas pequenas, por sua vez,
são convertidas nas proteínas e nos ácidos nucleicos, polissacarídeos e lipídeos que
formam as plantas. Todas essas substâncias servem de nutrientes para animais, fungos e
bactérias não fotossintéticas que depois se alimentarão de plantas.
 ENERGIA LIVRE E CATÁLISE
As enzimas são moléculas de proteínas com grande massa molar que atuam como catalisadores biológicos,
também chamados de biocatalisadores, ou seja, elas conseguem acelerar o metabolismo.
As enzimas são altamente específicas, o que significa que cada um age como catalisadora biológica de
apenas uma reação. Isso ocorre porque a enzima possui um centro ativo que se combina com o composto
que irá sofrer a ação enzimática chamados de substrato.
As Enzimas atuam dessa forma, pois elas se combinam com uma molécula (substrato) e, através de uma
baixa energia de ativação, formam uma estrutura intermediária, que, em seguida, decompõe-se facilmente,
formando o produto e regenerando a enzima.
Esse mecanismo de ação das enzimas é chamado de chave-fechadura e foi proposto em 1894 pelo químico
alemão Hermann Fischer (1852-1919), Assim como uma chave tem o formato específico para determinada
fechadura, as enzimas possuem regiões específicas (sítios ativos) para que o substrato se encaixe. É por
isso que as enzimas são altamente específicas, isto é, cada uma acelera somente uma etapa específica das
vias bioquímicas envolvidas na formação de um determinado produto. A atividade das enzimas é controlável
e seletiva.
Um exemplo de catálise enzimática que ocorre no interior das hemácias é a realizada pela enzima anidrase
carbônica. O gás carbônico (CO2) é transportado dentro de nosso corpo 70% das vezes dissociado em
HCO3-. Para tal, o CO2 reage com a água, formando o ácido carbônico, H2CO3, que se dissocia nos íons
HCO3- e H+. Mas essa reação demora cerca de alguns segundos.

Assim, as enzimas atuam no metabolismo celular convertendo nutrientes como carboidratos, proteínas e
gorduras em substâncias que podem ser absorvidas e usadas pelas células. Por isso, elas são tão
importantes para nossas vidas.

 BIOSSÍNTESE

Biossíntese é um fenômeno em que são produzidos compostos químicos complexos, como proteínas e
ácidos nucleicos e outros a partir de reagentes mais simples, geralmente catalisados por enzimas.

Ao contrário da síntese química, a biossíntese quando ocorre normalmente dentro dos organismos vivos e
é uma parte vital do metabolismo. No entanto, a biotecnologia permite a realização de biossíntese in vitro.

In vitro é uma expressão latina que designa todos os processos biológicos que têm lugar fora dos
sistemas vivos

A biossíntese relaciona-se com processos anabólicos.

O anabolismo pode ser entendido como um processo de construção no qual acontece a sintetização das
moléculas, o que resulta na formação de moléculas mais complexas a partir de outras mais simples. Nos
seres humanos, é nessa fase do metabolismo que há a reconstrução e recuperação do tecido muscular.

Síntese ocorrerá por meio de um processo de tradução, no qual a informação presente no RNAm, uma
sequência de nucleotídeos, será traduzida numa sequência de aminoácidos, que dará origem a um
polipeptídeo (proteína). Essa tradução é realizada pelo RNAt (RNA transportador), o qual traduz cada série
de códons (trincas de nucleotídeos) presente no RNAm em um aminoácido.

O RNAt apresenta uma trinca de nucleotídeos (anticódon), em uma de suas extremidades, e um aminoácido
correspondente, na outra extremidade. O RNAt transportará então o aminoácido específico até os
ribossomos, estruturas celulares nas quais ocorre a síntese de proteínas, pareando seu anticódon ao códon
complementar do RNAm.
 Capítulo 13 (Como as Células Obtêm Energia a partir dos Alimentos)
Como discutido no Capítulo 3, as células necessitam de um constante suprimento de energia para
gerar e manter a ordem biológica que as mantêm vivas. Essa energia provém da energia das
ligações químicas das moléculas de alimento, as quais, portanto, servem de combustível para as
células.
Talvez as mais importantes moléculas combustíveis sejam os açúcares. As plantas produzem seus
próprios açúcares a partir de CO2 pela fotossíntese. Os animais obtêm açúcares – e outras
moléculas, como o amido, que são facilmente quebradas em açúcares – alimentando-se de outros
organismos. Todavia, o processo pelo qual esses açúcares são oxidados para gerar energia é muito
semelhante tanto em animais como em plantas. Em ambos os casos, as células que formam o
organismo obtêm energia útil a partir da energia das ligações químicas contidas nos açúcares
quando a molécula de açúcar é quebrada e oxidada a dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Essa
energia é armazenada na forma de ligações químicas de “alta energia” – ligações covalentes que
liberam grandes quantidades de energia quando hidrolisadas – em moléculas carreadoras ativadas,
como ATP e NADPH.
 A QUEBRA E A UTILIZAÇÃO DE AÇÚCARES E GORDURAS
As células animais produzem ATP de duas maneiras. Primeiro, certas etapas em
uma série de reações catalisadas por enzimas são diretamente acopladas à reação
energeticamente desfavorável ADP + Pi → ATP. A oxidação de moléculas de
alimento fornece energia que permite que essa reação desfavorável ocorra.
Entretanto, a maior parte da síntese de ATP ocorre na mitocôndria e utiliza a energia
de moléculas carreadoras ativadas para conduzir a produção de ATP; esse
processo envolve a membrana mitocondrial.

As proteínas, os lipídeos e os polissacarídeos que compõem a maior parte do


alimento que consumimos devem ser antes quebrados em moléculas menores para
que nossas células possam utilizá-los – tanto como fonte de energia quanto como
subunidades estruturais para outras moléculas. O processo de quebra – que utiliza
enzimas para degradar moléculas complexas em moléculas mais simples – é
chamado de catabolismo. O catabolismo deve agir sobre alimentos vindos do
exterior,
 porém não sobre as macromoléculas do interior de nossas próprias
células.
 Estágios da quebra enzimática de moléculas de alimento
Estágio 1. A digestão: ocorre ou no exterior celular (em nosso intestino) ou em uma
organela especializada dentro das células chamada de lisossomo.

Estágio 2. Uma cadeia de reações chamada de glicólise: converte cada molécula de


glicose em duas moléculas menores de piruvato. Outros açúcares que não a glicose
também podem ser utilizados depois de serem primeiro convertidos a um dos
açúcares intermediários dessa via glicolítica.

Estágio 3. o ocorre inteiramente nas mitocôndrias: O grupo acetila em acetil-CoA é


transferido para uma molécula denominada oxaloacetato para formar citrato, que
entra em uma série de reações chamadas de ciclo do ácido cítrico. Finalmente, os
elétrons de alta energia de NADH são passados ao longo de uma série de enzimas
dentro da membrana mitocondrial interna chamada de cadeia transportadora de
elétrons, onde a energia liberada pela sua transferência é utilizada para conduzir o
processo que produz ATP e consome oxigênio molecular (gás O2). São nessas
etapas finais que a maior parte da energia liberada pela oxidação é aproveitada
para produzir a maior parte de ATP celular
Por meio da produção de ATP, a energia derivada da quebra de açúcares e
gorduras é redistribuída como pacotes de energia química em uma forma
conveniente para utilização na célula

 REGULAÇÃO DO METABOLISMO

A célula é uma máquina química complicada, e nossa discussão sobre o


metabolismo – com enfoque na glicólise e no ciclo do ácido cítrico – trata
apenas de uma pequena fração das várias reações enzimáticas que podem
ocorrer em uma célula a qualquer momento . Para que todas essas vias
trabalhem facilmente em conjunto, como é necessário para permitir que a
célula sobreviva e responda a seu meio, a escolha de qual via cada metabólito
seguirá deve ser cuidadosamente regulada a cada ponto de ramificação.
Muitos grupos de reações precisam ser cuidadosamente controlados. Por
exemplo, para manter a ordem dentro de suas células, todos os organismos
precisam restaurar constantemente seus reservatórios de ATP por meio da
oxidação do açúcar ou das gorduras
 As reações catabólicas e anabólicas

Todas essas reações mostradas na Figura 13-19 ocorrem em uma célula que
tem menos de 0,1 mm de diâmetro, e cada etapa requer uma enzima diferente.
Para complicar mais ainda, a mesma molécula frequentemente faz parte de
muitas vias diferentes. O piruvato, por exemplo, é um substrato para meia
dúzia ou mais de diferentes enzimas, e cada uma delas o modifica
quimicamente de uma forma diferente. Como vimos, a piruvato-desidrogenase
converte piruvato em acetil-CoA, e a lactato-desidrogenase o converte em
lactato; uma terceira enzima converte o piruvato em oxaloacetato, uma quarta,
no aminoácido alanina, e assim por diante.
De fato, o balanço metabólico de uma célula é surpreendentemente estável.
Sempre que o balanço é perturbado, a célula reage de forma a restaurar o
estado inicial: as células podem adaptar-se e continuar a funcionar durante a
inanição ou a doença. Essa elasticidade é possível em função de uma rede
elaborada de mecanismos de controle que agem nas enzimas para regular e
coordenar as taxas de muitas reações metabólicas na célula.
 CAPITULO 14 A Geração de Energia em Mitocôndrias e Cloroplastos.
As células mais primitivas devem usar alguma forma de fermentação para produzir ATP,
degradando moléculas orgânicas que sobraram de processos geoquímicos anteriores. A
reação de fermentação ocorre no citoplasma da célula atual. A energia usada nessas reações
vem da oxidação parcial Moléculas de nutrientes ricas em energia formam a moeda ATP A
corrente elétrica de energia química na
célula.
As células obtêm a maior parte de sua energia Mecanismo baseado em membrana: Em
células eucarióticas, uma pequena quantidade de ATP é Produzido durante a glicólise no
citoplasma. O mecanismo Muitos ATPs produzidos nas mitocôndrias são diferentes do método
É produzido na glicólise e envolve membranas.
As fosforilação oxidativa depende do transporte interno de elétrons Membrana mitocondrial e
transporte de íons nela. vocês Os elétrons gerados pela oxidação de moléculas de nutrientes
ou Outras fontes são transferidas por meio de uma série de operadoras Corrente de
transmissão eletrônica Embutido na membrana. Liberação de transferência de elétrons Energia
usada para bombear prótons (H +) Na célula, a água onipresente em toda a membrana,
Portanto, um gradiente eletroquímico de prótons é gerado. Mitocôndria e Fosfatização
Oxidação: As mitocôndrias estão presentes em quase todas as células Eucariotos em
plantas, animais e na maioria dos microrganismos Eucariotos, e nessas organelas, a maioria do
ATP celular Ser produzido A mesma reação metabólica que ocorre na mitocôndria Também
ocorre em bactérias aeróbicas Essas organelas; nesses organismos, a membrana
plasmática conduz o processo de acoplamento quimiosmótico.

 Elétrons de alta energia são gerados pelo ciclo do Ácido cítrico:


As mitocôndrias utilizam

As mitocôndrias usam piruvato e ácidos graxos Como combustível. O piruvato é


principalmente derivado de glicose e Outros açúcares e ácidos graxos vêm de gordo. Essas
moléculas de combustível passam A membrana mitocondrial interna é então transformada em
uma chave Metabólito intermediário de acetil-CoA Matriz mitocondrial.
A cadeia de transporte de elétrons bombeia prótons Através da membrana mitocondrial
interna: Corrente de transmissão eletrônica ou corrente de respiração Faz com que a
fosforilação oxidativa esteja presente em muitas cópias Membrana mitocondrial interna. Possui
mais de 40 tipos de proteínas, A maioria dessas proteínas estão incorporadas na camada dupla
Lipídios, só funcionam em membranas intactas.
O gradiente de prótons promove a síntese de ATP: As mitocôndrias usam piruvato e ácidos
graxos Como combustível. O piruvato é principalmente derivado de glicose e Outros açúcares e
ácidos graxos vêm de gordo. Essas moléculas de combustível passam A membrana
mitocondrial interna é então transformada em uma chave Metabólito intermediário de acetil-CoA
Matriz mitocondrial.
O transporte acoplado transmembrana Mitocôndrias internas também são promovidas
Gradiente eletroquímico de prótons: A síntese de ATP não é o único processo promovido por
gradientes Prótons eletroquímicos. Na mitocôndria, muitas moléculas Bombeie piruvato, ADP e
Pi na matriz Extraído do citoplasma, enquanto outros, como ATP, devem ser transportados
Na direção oposta. Proteína transportadora As moléculas podem acoplar seu transporte ao
fluxo Para a matriz mitocondrial, H + é energeticamente favorável.

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