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INTRODUÇÃO AO

METABOLISMO
Introdução ao Metabolismo
Para manterem-se vivos e desempenharem as funções biológicas, os
organismos necessitam continuamente de energia.

Organismos fototróficos - estão adaptados a obter a energia de que


necessitam da luz solar;
Organismos quimiotróficos - obtêm energia oxidando compostos
encontrados no meio ambiente.
- Dentre os quimiotróficos, certos microrganismos são capazes de oxidar
compostos inorgânicos — são chamados, então, quimiolitotróficos.
- A maioria dos microrganismos e todos os animais são, entretanto,
quimiorganotróficos, por necessitarem oxidar substâncias orgânicas.
Introdução ao Metabolismo

Os organismos dependem do meio ambiente para obter energia e


moléculas precursoras

As substâncias oxidáveis utilizadas pelos seres humanos estão presentes


nos seus alimentos, sob a forma de:

Carboidratos Lipídios Proteínas


Introdução ao Metabolismo
Os nutrientes, ao serem oxidados, perdem prótons e elétrons (H+ + e–) e têm seus átomos de
carbono convertidos a CO2.

Os prótons e elétrons são recebidos por coenzimas na forma oxidada, que passam à forma
reduzida.

A reoxidação das coenzimas é obtida pela transferência dos (H+ + e–) para o oxigênio molecular,
que é então convertido a água.
Parte da energia derivada desta oxidação é utilizada para sintetizar um composto rico em
energia, a adenosina trifosfato (ATP), a partir de adenosina difosfato (ADP) e fosfato
inorgânico (HPO42 – a pH 7,4).

É a energia química do ATP a que será usada para promover os processos biológicos que
consomem energia.

Em resumo, para que a energia derivada da oxidação dos alimentos possa ser usada pelas
células, ela deve estar sob a forma de ATP.
O aproveitamento da energia do
ATP é feito associando a remoção
de seu grupo fosfato terminal aos
processos que requerem energia.
Desta forma, a energia química
armazenada no ATP pode ser
utilizada em processos
químicos (biossínteses),
mecânicos (contração muscular),
elétricos (condução de estímulo
nervoso), osmóticos (transporte
ativo através de membranas),
luminosos (bioluminescência) etc.
Funções do ATP
Função termodinâmica do ATP
- O ATP é referido como a moeda energética universal dos seres
vivos.

Outras funções do ATP


Além de viabilizar transformações que não ocorreriam sem a sua
participação, o ATP atua nos seguintes processos:
- Modulação da atividade de enzimas
- Neurotransmissão
Funções do ATP
Outras funções do ATP
- Neurotransmissão:

O ATP, embora tenha localização


Uma vez no espaço extracelular, o
predominantemente intracelular,
ATP pode ligar-se a receptores da
pode ser liberado de neurônios,
superfície celular, os receptores
denominados purinérgicos, e de
purinérgicos, e atuar como
células não neuronais, sob condições
neurotransmissor ou modulador da
fisiológicas ou quando há lise celular
proliferação e diferenciação
por injúria mecânica, estresse
celulares.
oxidativo etc.
Introdução ao Metabolismo

Os seres vivos dependem do meio ambiente também quanto a um segundo


aspecto: a necessidade de compostos químicos para conservação e/ou
aumento de sua massa;

Os compostos presentes em um organismo não são estáveis,


sofrendo um contínuo processo de degradação;

A estabilidade de sua composição e de suas estruturas depende,


portanto, de uma reposição também contínua.
Introdução ao Metabolismo

Para seres vivos muito simples, como bactérias e fungos, a etapa de


separação dos componentes processa-se exteriormente, por ação de
enzimas hidrolíticas secretadas para o meio ambiente;
para os animais superiores, esta etapa é cumprida pela digestão.

Em ambos os casos, as substâncias complexas são resolvidas até


seus elementos constituintes que são então absorvidos e
distribuídos para as células do organismo;
intracelularmente, dá-se a reorganização dos elementos precursores
segundo o padrão peculiar do ser vivo em questão.
Introdução ao Metabolismo

Todo esse processo de obtenção, armazenamento e utilização de energia,


e a transformação de precursores conseguidos do meio em compostos
característicos de cada organismo, é efetuado por uma intrincada rede
de milhares de reações químicas e constitui o metabolismo.
Macronutrientes
Três tipos de compostos orgânicos constituem, em massa, os
componentes mais importantes dos alimentos; por esta razão são
chamados macronutrientes.

No processo digestivo, os macronutrientes são degradados até suas


unidades constituintes, as principais sendo:

Carboidratos → Glicose
Lipídios → Ácidos graxos
Proteínas → Aminoácidos
Metabolismo
Processo geral por meio do qual os sistemas vivos adquirem e usam
energia livre para realizarem suas funções.

Dividido em duas partes:

Catabolismo (degradação) Anabolismo (síntese)


Metabolismo
Catabolismo ou degradação:

os nutrientes e os constituintes celulares são degradados

• para aproveitamento de seus componentes


• para geração de energia

oxidação exergônica
Metabolismo
Anabolismo ou biossíntese:

biomoléculas são sintetizadas a partir de componentes mais simples

processo endergônico

utiliza a energia liberada durante o catabolismo


Vias Metabólicas
Consistem em uma série
Os reagentes, os
de reações enzimáticas
intermediários e os
relacionadas que
produtos são chamados
resultam em produtos
metabólitos
específicos

Há mais de 2 mil
reações metabólicas
conhecidas, cada uma
catalisada por uma
enzima diferente
Metabolismo

• Lineares
As vias metabólicas • Ramificadas
podem ser
• Cíclicas

• Convergente
Catabolismo

• Divergente
Anabolismo
Metabolismo
Diversas vias metabólicas

Relacionam-se entre si de forma complexa

De forma a permitir uma regulação adequada


Visão geral do Catabolismo
Metabolismo
As vias metabólicas
convergem no ciclo do ácido
cítrico ou ciclo de Krebs
Vias Metabólicas

As reações que compõem o


metabolismo organizam-se em As vias metabólicas funcionam de
vias metabólicas, que são modo interrelacionado e
sequências definidas de reações extremamente coordenado.
enzimáticas específicas.

Inicialmente, será analisada uma primeira via


metabólica, a glicólise ou via glicolítica.
Glicose
Sua utilização como
fonte de energia pode
ser considerada Para algumas células e
A glicose é, universal e, dos órgãos, como hemácias
quantitativamente, o microrganismos aos e cérebro, a glicose é
principal substrato seres humanos, quase imprescindível, por ser
oxidável para a maioria todas as células são o único substrato a
dos organismos. capazes de atender a partir do qual podem
suas demandas sintetizar ATP.
energéticas apenas a
partir deste açúcar.
Glicose

Apesar de a dieta Nas dietas mais


humana conter pouca comuns, 55% dos O amido é digerido no
glicose livre, carboidratos aparecem trato digestório até
quantidades como amido, 35% como glicose, o açúcar que
consideráveis deste sacarose, 5% como será afinal absorvido e
açúcar são ingeridas lactose e 5% como distribuído para os
sob a forma de amido, glicose e outros tecidos.
sacarose e lactose. monossacarídios.
GLICÓLISE
GLICÓLISE
Quebra da glicose, formada por seis átomos de carbono, em duas
moléculas de piruvato, cada uma com três carbonos,

Ocorre em todas as células do organismo visando a produção de energia.


O excesso da energia gerada é estocada na forma de moléculas de ATP.
GLICÓLISE

Ocorre em 10 etapas, sendo que as primeiras 5 constituem a fase


preparatória, e as outras 5 constituem a fase de pagamento.

Fase preparatória:
a energia do ATP é consumida,
aumentando o conteúdo de energia
livre dos intermediários, e as cadeias Fase de pagamento:
de carbono de todas as hexoses ganho de energia.
metabolizadas são convertidas a um
produto comum, o gliceraldeído-3-
fosfato.
GLICÓLISE

Via de degradação de 1 molécula de Glicose em 2 de Piruvato

Piruvato pode seguir 3 caminhos:


1) Ser reduzido a Etanol
Fermentação alcoólica

2) Ser reduzido a Lactato


Fermentação Lática

3) Ser completamente oxidado a CO2 e H2O


Ciclo do ácido Cítrico
GLICÓLISE
GLICÓLISE
Etapas da Glicólise
GLICÓLISE
GLICÓLISE
GLICÓLISE
GLICÓLISE
GLICÓLISE
GLICÓLISE
Vitamina B3 -
Niacina
GLICÓLISE
GLICÓLISE
GLICÓLISE
GLICÓLISE
DESTINOS DO PIRUVATO

Produção de Produção de Formação de


Etanol Lactato acetil-CoA
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE

O fluxo de glicose pela via glicolítica é regulado para manter os níveis de


ATP praticamente constantes.

O ajuste necessário na velocidade da glicólise é alcançado pela interação


complexa entre o consumo de ATP, a regeneração de NADH e a
regulação alostérica de algumas enzimas glicolíticas – incluindo a
hexocinase, a PFK-1 e a piruvato-cinase – e as flutuações segundo a
segundo das concentrações dos metabólitos-chave que refletem o
equilíbrio celular entre a produção e o consumo de ATP.
RESUMO DA GLICÓLISE

A glicólise é uma via quase


As 10 enzimas glicolíticas
universal pela qual uma
estão no citosol, e os 10
molécula de glicose é oxidada
intermediários são compostos
a duas moléculas de piruvato,
fosforilados de três ou seis
com energia conservada na
carbonos.
forma de ATP e NADH.
RESUMO DA GLICÓLISE

Na fase preparatória da
A ligação entre C-3 e C-4
glicólise, ATP é
é então clivada para gerar
consumido para a
duas moléculas de triose-
conversão de glicose em
fosfato.
frutose-1,6-bifosfato.
RESUMO DA GLICÓLISE
Na fase de pagamento, cada uma das duas
moléculas de gliceraldeído-3-fosfato
derivada da glicose sofre oxidação em C-1; a A equação para o processo
energia dessa reação de oxidação é global é:
conservada na forma de um NADH e dois
ATP, por triose-fosfato oxidada.
RESUMO DA GLICÓLISE

A glicólise é rigidamente regulada de


forma coordenada com outras vias
geradoras de energia para garantir um
suprimento constante de ATP.
Para a maioria das
células Em vez de ser
eucarióticas e reduzido a
muitas bactérias, lactato,
Algumas
que vivem em etanol ou
células obtêm
condições aeróbias algum outro
energia (ATP) Essa fase
e oxidam os produto da
pela aeróbia do
combustíveis fermentação,
fermentação, catabolismo é
orgânicos a o piruvato
degradando a chamada de
dióxido de carbono produzido
glicose na respiração.
e água, a glicólise pela glicólise
ausência de
é apenas a é
oxigênio.
primeira etapa posteriormen
para a oxidação te oxidado a
completa da H2O e CO2.
glicose.
Bioquímicos e biólogos
celulares, entretanto,
utilizam esse termo em
No sentido fisiológico um sentido mais estrito
ou macroscópico mais para referirem-se ao
amplo, respiração alude processo molecular por
à captação de O2 e meio do qual as células
eliminação de CO2 por consomem O2 e
organismos produzem CO2 –
multicelulares. processo mais
precisamente
denominado respiração
celular.
A respiração celular acontece
em três estágios principais:
1. Glicólise
2. Ciclo do Ácido Cítrico
3. Fosforilação Oxidativa
No primeiro, moléculas combustíveis orgânicas – glicose, ácidos graxos e
alguns aminoácidos – são oxidadas para produzirem fragmentos de dois
carbonos, na forma do grupo acetil da acetil-coenzima A (acetil-CoA).

No segundo estágio, os grupos acetil entram no ciclo do ácido cítrico, que os


oxida enzimaticamente a CO2; a energia liberada é conservada nos
transportadores de elétrons reduzidos NADH e FADH2.

No terceiro estágio da respiração, estas coenzimas reduzidas são oxidadas,


doando prótons e elétrons. Os elétrons são transferidos ao O2 – o aceptor
final de elétrons – por meio de uma cadeia de moléculas transportadoras de
elétrons, conhecida como cadeia respiratória. No curso da transferência de
elétrons, a grande quantidade de energia liberada é conservada na forma de
ATP, por um processo chamado de fosforilação oxidativa.
CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO
Considerações iniciais

Primeiro ocorre a conversão de piruvato a grupos acetil e,


então, a entrada destes grupos no ciclo do ácido cítrico,
também chamado de ciclo do ácido tricarboxílico ou ciclo de
Krebs (em homenagem ao seu descobridor, Hans Krebs).
Produção de acetil-CoA
(acetato ativado)
Em organismos aeróbios, glicose Antes de entrarem no ciclo do
e outros açúcares, ácidos ácido cítrico, os esqueletos de
graxos e a maioria dos carbono dos açúcares e ácidos
aminoácidos são finalmente graxos são convertidos ao grupo
oxidados a CO2 e H2O pelo acetil da acetil-CoA, a forma na
ciclo do ácido cítrico e pela qual a maioria dos combustíveis
cadeia respiratória. entra no ciclo.
Produção de acetil-CoA
(acetato ativado)

O piruvato, derivado da glicose e de outros açúcares pela glicólise,


é oxidado a acetil-CoA e CO2 pelo complexo da piruvato-
desidrogenase (PDH), um grupo de enzimas localizado nas
mitocôndrias de células eucarióticas e no citosol de bactérias.
O piruvato é oxidado a acetil-CoA
e CO2
A reação geral catalisada pelo
complexo da piruvato-desidrogenase
é uma descarboxilação oxidativa, um
processo de oxidação irreversível no
qual o grupo carboxil é removido do
piruvato na forma de uma molécula de
CO2, e os dois carbonos
remanescentes são convertidos ao
grupo acetil da acetil-CoA.
O complexo da piruvato-desidrogenase
consiste em três enzimas distintas
O complexo da PDH contém três enzimas:

piruvato- di-hidrolipoil- di-hidrolipoil-


desidrogenase (E1) transacetilase (E2) desidrogenase (E3)

Cada uma presente em múltiplas cópias.


O complexo da piruvato-desidrogenase
requer cinco coenzimas
- A combinação de desidrogenação e descarboxilação do piruvato ao grupo
acetil da acetil-CoA requer a ação sequencial de três enzimas diferentes e
cinco coenzimas diferentes ou grupos prostéticos – pirofosfato de tiamina
(TPP), dinucleotídeo de flavina-adenina (FAD), coenzima A (CoA),
dinucleotídeo de nicotinamida-adenina (NAD) e lipoato.
- Quatro vitaminas diferentes essenciais à nutrição humana são
componentes vitais desse sistema:
tiamina riboflavina niacina pantotenato
(no TPP) (no FAD) (no NAD) (na CoA)
Resumo da Produção de acetil-CoA
(acetato ativado)
Piruvato, o produto da glicólise, é convertido a acetil-CoA, o material de
partida para o ciclo do ácido cítrico, pelo complexo da piruvato-
desidrogenase (PDH);

O complexo da PDH é composto por múltiplas cópias de três enzimas:

• piruvato-desidrogenase, E1;
• di-hidrolipoil-transacetilase, E2;
• di-hidrolipoil-desidrogenase, E3.
Ciclo do Ácido Cítrico
Agora serão
focalizados os Essa transformação
processos por meio dos química é realizada pelo
quais a acetil-CoA é ciclo do ácido cítrico.
oxidada.

A sequência das
reações do ciclo do O ciclo do ácido cítrico
ácido cítrico é tem oito etapas.
quimicamente lógica.
Etapas do Ciclo do
Ácido Cítrico
Produtos de uma rodada do
Ciclo do Ácido Cítrico:
A cada rodada do ciclo do
ácido cítrico, três moléculas
de NADH, uma de
FADH2, uma de GTP (ATP) e
duas de CO2 são liberadas em
reações de descarboxilação
oxidativa.
Os componentes do ciclo do ácido cítrico são
importantes intermediários da biossíntese

Em organismos aeróbios, o ciclo Além do papel no catabolismo


do ácido cítrico é uma via oxidativo de carboidratos,
anfibólica, ou seja, que serve a ácidos graxos e aminoácidos, o
processos catabólicos e ciclo fornece precursores para
anabólicos. muitas vias de biossíntese.
RESUMO DO CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO

O ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs,


ciclo do ácido tricarboxílico [TCA]) é
uma via catabólica central e
praticamente universal por meio da qual Durante o metabolismo aeróbio, esses
os compostos derivados da degradação elétrons são transferidos ao O2, e a
de carboidratos, gorduras e proteínas energia do fluxo de elétrons é capturada
são oxidados a CO2, com a maior parte na forma de ATP.
da energia da oxidação temporariamente
armazenada nos transportadores de
elétrons FADH2 e NADH.
RESUMO DO CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO

Inicialmente, a acetil-CoA entra no ciclo


do ácido cítrico (na mitocôndria de Em sete reações sequenciais, incluindo
eucariotos, no citosol em bactérias) duas descarboxilações, o ciclo do ácido
quando a citrato-sintase catalisa sua cítrico converte citrato a oxaloacetato
condensação com o oxaloacetato para a e libera dois CO2.
formação de citrato.
RESUMO DO CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO

Para cada acetil-CoA oxidada pelo ciclo


A via é cíclica, de modo que os
do ácido cítrico, o ganho de energia
intermediários não são exauridos; para
consiste em três moléculas de NADH,
cada oxaloacetato consumido na via, um
uma de FADH2 e um nucleosídeo
é produzido.
trifosfatado (ATP ou GTP).
RESUMO DO CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO

O ciclo do ácido cítrico é anfibólico,


servindo ao catabolismo e ao
anabolismo; os intermediários do ciclo
podem ser desviados e utilizados como
material de partida para diversos
produtos da biossíntese.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=CJfCUHqN5k0
FOSFORILAÇÃO
OXIDATIVA
Considerações introdutórias

A fosforilação oxidativa é a culminação do metabolismo produtor de


energia em organismos aeróbios.

Todos os passos oxidativos na degradação de carboidratos, gorduras e


aminoácidos convergem para esse estágio final da respiração celular,
onde a energia da oxidação governa a síntese de ATP.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=LxFoeMo-pjI
A oxidação completa de uma molécula de glicose a CO2 produz 30 ou 32 ATP
REFERÊNCIAS

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 4ª ed. Rio de Janeiro:


Guabanara Koogan, 2015.

NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª ed.


Porto Alegre: Artmed, 2014.

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