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ESCOLA SECUNDÁRIA E PRÉ-UNIVERSITÁRA DE TETE

Biologia

Tema: Processo de Libertação de Energia e Fontes de Energia

12ªclasse C/N Turma:B3-1

Trabalho em grupo de (5) elementos

Nomes:

Manuel samuel

Machilda marcelino

Languiton zambo

Salvador alberto

Zaida jorge

Tete aos 01/04/2022


Índice
Introdução...............................................................................................................................3
Processo de libertação de energia...........................................................................................4
Fonte de energia na célula...................................................................................................4
Enzimas...................................................................................................................................5
Factores que influenciam a atividade enzimatica................................................................5
Respiração aeróbica.........................................................................................................6
→ Glicólise......................................................................................................................7
→ Ciclo de Krebs............................................................................................................7
O que é Respiração Celular?............................................................................................8
Respiração Anaeróbica........................................................................................................9
Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar acerca do tema Processo de Libertação de Energia e

Fontes de Energia, sabemos que a principal fonte para o fornecimento de energia na célula

é a glicose. Para além da glicose, a célula usa como fonte alternativa para aquisição de

energia as proteínas, lípidos e hidratos de carbono.


Processo de libertação de energia
A vida é trabalho. A célula organiza constantemente pequenas moléculas, sintetizando com

elas polímeros como as proteínas e o DNA; bombeia substâncias através da membrana;

muitas realizam movimentos e mudam de forma; crescem e dividem-se, ou seja a célula

tem de manter a sua própria organização. Para realizar estas actividades, a célula requer

energia que vem do exterior.

Fonte de energia na célula


A principal fonte para o fornecimento de energia na célula é a glicose. Para além da glicose,

a célula usa como fonte alternativa para aquisição de energia as proteínas, lípidos e hidratos

de carbono.

Para que os compostos forneçam energia para actividade celular, é necessário que haja

reacções químicas que ocorram com a quebra de ligações químicas iniciais e formação de

novas ligações. Nesse processo liberta-se energia que formava as ligações iniciais. Portanto,

no primeiro caso, a energia provém do ambiente e no segundo caso, a energia é libertada

para o ambiente.

Para que uma reacção se inicie deve haver certas colisões entre os átomos das substâncias

envolvidas. Quanto maior for o número de colisões, mais fácil será a reacção química entre

os reagentes, e esse número depende da energia cinética das moléculas, isto é, da sua

agitação. Mas, para que estas se agitem é necessário fornecer energia ao sistema.

Essa energia, que é necessário fornecer para iniciar uma reacção química, denomina-se

energia de activação. Essa energia é fornecida sob forma de calor para acelerar a velocidade

das reacções químicas.


Enzimas
Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica (existem

também enzimas constituídas de RNA,[1] as ribozimas), com atividade intra

ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua

presença, dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do abaixamento da energia

de ativação necessária para que se dê uma reação química, resultando no aumento da

velocidade da reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade

catalítica das enzimas torna-as adequadas para aplicações industriais, como na indústria

farmacêutica ou na alimentar

Em sistemas vivos, a maioria das reações bioquímicas dá-se em vias metabólicas, que são

sequências de reações em que o produto de uma reação é utilizado como reagente na reação

seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de

forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. Cada enzima pode sofrer

regulação da sua atividade, aumentando-a, diminuindo-a ou mesmo interrompendo-a, de

modo a modular o fluxo da via metabólica em que se insere. Sem as enzimas as reações

químicas do organismo seriam muito lentas, elas proporcionam uma maior eficiência

reduzindo a energia de ativação sem deslocar o equilíbrio exercendo assim seu poder

catalítico.

Existem quatro tipos estruturais de enzimas: enzimas simples, enzimas alostéricas, enzimas

complexas (holoenzima) e as isoenzimas.

Factores que influenciam a atividade enzimatica


Os factores que influenciam a actividade das enzimas, tais como: a temperatura (o efeito

óptimo e os extremos) e o pH (o efeito óptimo e os extremos), além destes existem outros,


mas concentrámo-nos essencialmente nestes dois.

As enzimas são catalizadoras que, servem para acelerar a velocidade de uma reacção, sem

que consumam as substâncias. Estas apresentam uma elevada especificidade para os

substratos sobre os quais actuam. A função destes catalizadores é baixar os gastos de

energia de activação, permitindo que atinjam mais rapidamente o equilíbrio químico.

Os reagentes das reacções que são catalizadas designam – se por substratos. Estes ligam-se

a uma zona específica da enzima, que é o centro activo. A ligação do substrato com o

centro activo da enzima, é um processo designado por complexo enzima-substrato. No final

deste processo que se forma o produto, a enzima é libertada na sua forma original,

indicando que não é consumida nem alterada.

Mas existem factores que podem influenciar a actividade enzimática, como: - Concentração

da enzima; - Concentração do substrato; - pH; - Temperatura.

Se todos os factores que influenciam a actividade das enzimas forem óptimos, quanto

maisenzimas houver disponíveis, mais rapidamente ocorrerá a reacção.

Da mesma forma que na situação anterior, se existir muita concentração de enzima

disponível e a concentração de substrato for baixa, a reacção irá ocorrer na mesma, mas

com um aumento de velocidade no inicio, devido ás acção das enzimas, e se não houver

aumento da concentração do substrato, o rendimento e a velocidade da reacção, sofrerá um

decréscimo.

Respiração aeróbica

A respiração aeróbica é aquela em que há participação do oxigênio e pode ser dividida em

três etapas: a glicólise, ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa.

Algumas etapas da respiração ocorrem nas mitocôndrias


Quando falamos em respiração, logo imaginamos a entrada de oxigênio e a saída de gás

carbônico pelas nossas vias respiratórias. No entanto, a palavra respiração pode ser

empregada em referência ao processo, a nível celular, no qual ocorre a síntese de

ATP.

A respiração pode ser de dois tipos básicos: a aeróbica e anaeróbica. A respiração

aeróbica é aquela que utiliza oxigênio como aceptor final. A anaeróbica, por sua vez, não

utiliza essa substância. A grande maioria dos seres vivos realiza respiração aeróbica para

produzir energia, entre eles algumas bactérias, protistas, fungos, plantas e animais.

A respiração aeróbica pode ser dividida em três etapas básicas: glicólise, ciclo de

Krebs e fosforilação oxidativa. Vale destacar, no entanto, que a glicólise é uma fase

anaeróbica, uma vez que não depende do oxigênio. Nos seres eucariontes, a glicólise ocorre

no citosol, e as outras etapas ocorrem em uma organela denominada mitocôndria.

→ Glicólise

A glicólise é uma etapa em que várias reações químicas ocorrem a fim de realizar a quebra

da glicose em duas moléculas de ácido pirúvico. Inicialmente ocorre a adição de fosfatos,

provenientes de duas moléculas de ATP, à molécula de glicose. Após a adição, processo

chamado de ativação, a molécula de glicose torna-se instável e quebra-se, formando duas

moléculas de ácido pirúvico. Essa quebra produz quatro moléculas de ATP e, com isso, o

saldo final do processo é de dois ATP.

Além da produção de ácido pirúvico, a quebra da glicose libera quatro elétrons(e -) e quatro

íons H+. Dois H+ e os quatro e- são capturados por duas moléculas de NAD+ (Dinucleotídio

de Nicotinamida-adenina), que passam para o estado reduzido: NADH.


→ Ciclo de Krebs

O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, acontece no interior da

mitocôndria, mais precisamente na matriz mitocondrial. Esse processo inicia-se com a

chegada do ácido pirúvico na matriz e sua imediata reação com a coenzima A, que produz

uma molécula de acetil-CoA (Acetilcoenzima A) e uma molécula de CO2. Nessa reação

observamos também a presença do NAD+, que se transforma em NADH após utilizar dois

elétrons e um íon H+ liberados no processo.

O que é Respiração Celular?

Antes de falarmos sobre o que é fermentação, precisamos entender que ela se trata de um

processo de respiração celular. Esse processo bioquímico é o responsável por obter

energia para suprir as funções vitais do organismo, através da quebra de ligações.

Quando essas ligações são quebradas, obtemos moléculas chamadas ATP (adenosina

trifosfato), que constituem a principal forma de energia química.

A respiração celular pode ser realizada de duas formas:

Respiração Aeróbica: o processo acontece na presença de gás oxigênio;

Respiração Anaeróbica: o processo ocorre sem a presença de oxigênio.

Não deixe de conferir o artigo completo sobre as Organelas e suas Funções.


Respiração Anaeróbica
A respiração anaeróbica, como dissemos, é a respiração celular que ocorre sem a

presença de oxigênio. Alguns organismos, como algumas bactérias, por exemplo, não

toleram a presença de oxigênio. Para eles, este elemento é tóxico.

Outros organismos que estão presentes em ambientes marinhos muito profundos e que não

têm acesso ao oxigênio em quantidade suficiente também utilizam da respiração

anaeróbica para obtenção de energia.


Conclusão

Tendo terminado este trabalho, concluimos que para que os compostos forneçam energia

para actividade celular, é necessário que haja reacções químicas que ocorram com a quebra

de ligações químicas iniciais e formação de novas ligações. Nesse processo liberta-se

energia que formava as ligações iniciais. Portanto, no primeiro caso, a energia provém do

ambiente e no segundo caso, a energia é libertada para o ambiente.

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