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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS – DCN


CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: QUÍMICA PARA BIOLOGIA
PROFESSOR: EMANUEL VITOR

EXPERIMENTO 05 – FORÇAS OXIDANTE E REDUTORA

Douglas Lima da Costa


Fabíola de Cássia Novais Silva
Laysla Bonfim Adam

Vitória da Conquista - 2019


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS 5
3.1 MATERIAIS 5
3.2 REAGENTES 5
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6
5. CONCLUSÃO 7
6. REFERÊNCIAS 8
ANEXOS 9
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1. INTRODUÇÃO

A força redutora, é a tendência de um elemento que está sofrendo oxidação, cedendo


elétrons, e provocando a redução em outra espécie química. Já a força oxidante é a tendência
de um elemento que está sofrendo redução, recebendo elétrons, e provocando a oxidação em
outra espécie química. Essas reações características dos metais de ceder elétrons, caracteriza
a sua maioria, como agentes de força redutora. Eles também possuem boa condutividade
elétrica e de calor, geralmente apresentando cor prateada ou amarelada, um alto ponto de
fusão e de ebulição e uma elevada rigidez. Cada átomo de metal exerce uma pequena força
de atração nos elétrons mais externos da camada de valência, possibilitando-os de fluírem
livremente, permitindo a formação de íons positivos (ou cátions) e a formação das ligações
iônicas com não-metais.
Os ametais possuem energia de ionização e afinidades eletrônicas elevadas. Ao
receberem elétrons, caracterizam-se, em sua maioria, como de força oxidante. A oxidação
pode ocorrer de três maneiras: quando se adiciona oxigênio a substância, quando a substância
perde hidrogênio ou quando perde elétrons. Enquanto a redução é o inverso deste processo,
se caracterizando de três maneiras: quando a substância perde oxigênio, quando ganha
hidrogênio ou quando ganha elétrons.
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2. OBJETIVO

● Relacionas as propriedades oxidantes e redutoras com alguns elementos químicos;


● Associar as forças oxidantes e redutoras a energia de ionização e afinidade eletrônica;
● Discutir o caráter antioxidante da vitamina C.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS
● Pipetas
● Béquer de 100 mL
● Tubos de ensaio e estante
● Proveta
● Piscete (contendo Água destilada)
● Pera
● Pinça

3.2 REAGENTES
● Sódio Metálico
● Fenolftaleína
● Solução aquosa de Cloro
● Solução aquosa de Iodeto de Potássio
● Solução Etanólica de Iodo
● Ácido Ascórbico
● Hipoclorito de Potássio

3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Iniciou-se a primeira parte do experimento colocando no béquer 10 mL de água
destilada e em seguida adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína. Feito isso, tomou-se um pedaço
bem pequeno de sódio metálico e colocou no béquer. Após acrescentar o sódio a solução
contida no béquer, observou-se o resultado.
Em seguida teve início a segunda parte do experimento, colocando-se em um tubo de
ensaio 1,0 mL de solução aquosa de iodeto de potássio e adicionando-se 10 gotas de
Hipoclorito de Sódio (NaClO). Após acrescentar o NaClO ao tubo e observou-se o resultado.
Na terceira parte do experimento colocou-se em um tubo de ensaio 1,0 mL de uma
solução de ácido ascórbico e acrescentou-se 1,0 mL de solução etanólica de iodo. Em
seguida, retirou-se 10 gotas dessa referida solução e colocou em um outro tubo de ensaio e
neste referido tubo acrescentou-se de 1 a 10 gotas de cloro e observou-se os resultados.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No primeiro experimento pôde-se verificar que ao colocar o sódio metálico no béquer


ocorre uma reação violenta. O pedaço de sódio metálico desintegra-se rapidamente na
solução de água com fenolftaleína, produzindo hidróxido de sódio, alcalinizando o meio no
qual ocorre a reação e pode ser verificado ainda a queima do hidrogênio com o oxigênio do
ar favorecida pelo calor produzido na reação do sódio.
Na(s) + H2O(aq) –> 2NaOH(aq) + H2

A coloração rósea observa é em virtude da adição da fenolftaleína a água destilada


que passa de incolor a rósea quando o pH do líquido se torna alcalino.
Na segunda parte do procedimento experimental ao acrescentar o hipoclorito de sódio
ao tubo de ensaio com a solução aquosa de iodeto de potássio, notou-se inicialmente que a
tonalidade da solução ficou com uma coloração amarela bem intensa e que ao passar do
tempo foi clareando até ficar totalmente incolor. Isso ocorre porque iodeto oxida com o cloro
e o Hipoclorito de Sódio evapora um gás cloro.
KI(aq) + NaClO(aq) → KNaClO + I2(aq)

Iodeto é um médio agente redutor, enquanto o Hipoclorito de Sódio é agente


oxidante. O iodeto oxidou e o cloro reduziu.
Na terceira parte do experimento a mistura das soluções de ácido ascórbico e
etanólica de iodo apresentava uma coloração bem escura tipo ferrugem e ao adicionar a água
de cloro verificou-se que ao acrescentar a quarta gota nota-se uma mistura semelhante a água
e o óleo, mas quando agitado torna-se incolor.
C6H8O6 + I2→ C6H6O6 + 2I- + 2H+

Teoricamente o ácido ascórbico é um redutor, portanto deve reduzir o iodo (I2) para
iodeto (I-), notando-se que a cor castanho escuro (do iodo em solução com solventes polares
como água e etanol) deve desaparecer, uma vez que o iodeto é incolor. Por sua vez, como o
cloro (Cl2) é um oxidante mais forte (com potencial de redução maior) que o iodo e vai oxidar
o iodeto e a solução incolor voltará a ser castanho devido ao iodo produzido. No entanto,
neste experimento observou-se que a solução ficou incolor e isso pode ter ocorrido devido a
algum dos reagentes está fora dos padrões.

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5. CONCLUSÃO

Uma reação de oxido-redução é aquela em que há transferência de elétrons, ou seja,


um elemento químico ganha elétrons, o que constitui uma redução e simultaneamente outro
perde elétrons o que correspondendo a uma oxidação. Podemos dizer então que em uma
reação a substância que perde elétrons e sofre oxidação é designada agente redutor enquanto
a substância que ganha elétrons e sofre redução é designada agente oxidante.
A elemento químico ou substancia que causa a oxidação é denominada agente
oxidante, e o que causa a redução é o agente redutor. O caráter oxidante e redutor de uma
substância depende dos outros compostos que participam da reação, e da acidez e
alcalinidade do meio em que ela ocorre. Tais condições variam com a concentração de
elementos ácidos.
Os metais têm na maior parte dos casos grandes poderes redutores, uma vez que
facilmente perdem elétrons, enquanto os ametais possuem altos potenciais de ionização e alta
afinidade eletrônica e seus elétrons são difíceis de serem arrancados.
Ao final desta prática pôde-se observar as reações acima citadas alcançando assim o
objetivo desta aula prática de laboratório.
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6. REFERÊNCIAS

BROWN, L.S. Química geral aplicada à engenharia. 3. ed. São Paulo: Cengage learning
edições ltda, 2010.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5° edição, Rio de Janeiro, LTC.
MAHAN, Bruce M. & MYERS, Rollie J. Química, um curso universitário, 4-ed.
Traduzido por: Koiti Araki; Denise de Oliveira Silva; Flávio Massao Matsumoto. São Paulo:
Edgard Blücher, 1995
RUSSELL, J. B. Química geral. Vol. 1. 2ª edição, São Paulo; Makron Books, 1994.
SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; WEST, D. M. Fundamentos da Química Analítica. São
Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2008.
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ANEXOS
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1. Por que o sódio metálico é armazenado em querosene?

Por ser um forte agente redutor, o sódio metálico se exposto ao ar se oxida


rapidamente, e à agua, reage violentamente. Então, o querosene é utilizado para isolar o sódio
metálico. Não apenas o sódio, mas os metais alcalinos, em especial, são extremamente
reativos, tanto com a água quanto até mesmo com o oxigênio do ar. Isso acontece porque eles
possuem uma grande tendência a perder elétrons, oxidando-se e atuando como agentes
redutores fortes.
Em contato com a água, todos os metais alcalinos e alcalino-terrosos formam como
produtos uma base e o gás hidrogênio.

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