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RESULTADOS

As forças de oxidação e redução são transformações que envolvem a transferência de


elétrons. A oxidação e a redução ocorrem juntas na mesma reação química, e a transferência de
elétrons entre substâncias faz com que o número de oxidação de uma substância aumente enquanto
o da outra diminui. Podemos dizer então que em uma reação a substância que perde elétrons e sofre
oxidação é designado agente redutor enquanto a substância que ganha elétrons e sofre redução é
designada agente oxidante.

Durante os experimentos, foram observadas diversas reações, são elas descritas


respectivamente na ordem que foram realizadas:

1ª parte – Essa etapa foi realizada na capela pela professora, pois o sódio possui um alto
potencial de reatividade. Quando o pequeno pedaço de sódio foi adicionado ao béquer que continha
no seu interior água e fenolftaleína, foi observada uma reação muito forte e rápida, onde ocorreu
uma intensa liberação de vapor, e uma coloração rosada forte. Teoricamente, há uma efervescência,
constatando a liberação de H2 e forma-se uma base (NaOH) que é vista pela coloração rosa do
indicador fenolftaleína. Constata-se que os resultados esperados foram obtidos. As moléculas de
hidrogênio e oxigênio causaram a oxidação do sódio, que é agente redutor e por isso se oxida.

2ª parte – No tubo de ensaio com solução aquosa de iodeto foi adicionado três gotas de
água de cloro, então nota-se claramente a cor que ocorre a coloração laranja. Iodeto é um médio
agente redutor, enquanto o Cloro é agente oxidante. O iodeto oxidou e o cloro reduziu.

3ª parte – Após colocado 1 mL de ácido ascórbico no tubo de ensaio foi adicionado as 2 mL


de solução etanólica de iodo, nessa etapa não foi obtido coloração alguma. No mesmo tudo de
ensaio foi adicionado 3 gotas de cloro, e observado uma mistura semelhante a água e o óleo, mas
quando agitado tornou-se incolor. Teoricamente: O ácido ascórbico é um redutor, portanto deve
reduzir o iodo (I2) para iodeto (I-). Visualmente notamos que a cor castanha escura (do iodo em
solução com solventes polares como água e etanol) deve desaparecer (o iodeto é incolor). Por sua
vez, como o cloro (Cl2) é um oxidante mais forte (com potencial de redução maior) que o iodo, vai
oxidar o iodeto e a solução incolor voltará a ser castanho devido ao iodo produzido.
4ª parte – Quando colocado o alumínio lixado (o processo de lixar se deve à necessidade de
se retirar a camada de óxido) no béquer com as gotas de fenolftaleína foi possível observar uma não
reação do alumínio com a água. Isto ocorre porque o Al2O3 (óxido de alumínio) é um óxido pouco
reativo e forma uma camada protetora sobre o metal, então este ficando protegido pela camada de
óxido ao entrar em contato com a água, ou seja, forma em sua superfície uma camada protetora de e
essa camada impede a reação do alumínio com a solução composta por água e fenolftaleína.

5ª parte – Após a fita de magnésio ser colocada no béquer com a água destilada e
fenolftaleína, foi observado que ao redor da fita a solução tornou-se rosa, e houve uma liberação
mínima de gás. A reação da fita de magnésio com a água é relativamente lenta, mas sempre
reagindo. Teoricamente, há uma efervescência, constatando a liberação de H2 e forma-se uma base
Mg (OH)2 que é visto pela coloração rosa do indicador fenolftaleína. O Magnésio só reage se for
exposto, e após remoção da camada superficial de óxido. Constata-se então que os resultados
esperados foram obtidos, e o porquê de termos tido que lixar a fita de magnésio. Oxigênio causou
oxidação do Magnésio, ou, o magnésio reduziu o oxigênio.

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