Você está na página 1de 5

Raízes Mediterrânicas da Civilização Europeia- Cidade, Cidadania e

Império na Antiguidade Clássica

Identificar na romanização da Península Ibérica os instrumentos de


aculturação das populações submetidas ao domínio romano.

Os instrumentos de aculturação das populações submetidas ao domínio romano na


Península Ibérica incluem a imposição do latim como língua oficial, a construção de
infraestruturas como estradas, aquedutos e edifícios públicos, a introdução de
instituições políticas e jurídicas romanas, a criação de colônias romanas e a
disseminação da religião romana. Além disso, os romanos também introduziram
novos cultivos e técnicas agrícolas, além de incentivar a comercialização e o
comércio.

Nomear os veículos da romanização e as condições que viabilizaram a sua


presença na Península Ibérica.

Os veículos da romanização na Península Ibérica foram as legiões romanas e as


administrações civis e militares. As condições que viabilizaram a presença romana
na Península Ibérica incluem a conquista militar, a construção de infraestrutura,
como estradas e aquedutos, e a implementação de leis e sistemas monetários
romanos. Além disso, a mistura cultural entre os romanos e os povos da Península
Ibérica também contribuiu para a romanização da região.

Explicar os motivos e as condições que permitiram a difusão do Cristianismo


no espaço romano.

Existem vários fatores que contribuíram para a difusão do Cristianismo no espaço


romano. Um deles foi a própria estrutura do Império Romano, que permitiu a livre
circulação de pessoas e ideias através das suas fronteiras. Além disso, a religião
cristã oferecia uma mensagem de esperança e consolo para aqueles que viviam nas
condições precárias do Império, e sua doutrina de igualdade espiritual atraiu muitos
seguidores entre os escravos e os pobres. Outro fator importante foi o apoio dos
líderes políticos e militares cristãos, que ajudaram a disseminar a religião entre as
elites do Império. O Cristianismo também se beneficiou do declínio do politeísmo
romano, que perdeu a sua capacidade de fornecer significado e consolo para as
pessoas.
Avaliar a importância dos éditos de Milão e Tessalónica para o triunfo da
religião cristã.

Os éditos de Milão, emitido em 313 pelo imperador romano Constantino, e o de


Tessalónica, emitido em 380 pelo imperador Teodósio, foram fundamentais para o
triunfo da religião cristã. O Edicto de Milão legalizou o cristianismo e garantiu a
liberdade de culto, enquanto o de Tessalónica declarou o cristianismo como a
religião oficial do Império Romano. Esses éditos permitiram que os cristãos se
organizassem livremente e se disseminassem amplamente, o que contribuiu para o
aumento do número de seguidores e para o estabelecimento da Igreja Católica
como a principal instituição religiosa na Europa Ocidental.

Mostrar o papel da Igreja como transmissora do legado político e cultural


Clássico.

A Igreja desempenhou um papel importante na transmissão do legado político e


cultural clássico durante a Idade Média. Os líderes religiosos preservaram e
copiaram muitos dos textos antigos, permitindo que eles fossem transmitidos para
as gerações futuras. Além disso, muitos dos princípios políticos e culturais clássicos
foram incorporados à doutrina e à prática da Igreja, tornando-os parte integrante da
vida religiosa da época. A Igreja também desempenhou um papel importante na
educação, ensinando os princípios clássicos para as gerações futuras através de
suas escolas e mosteiros.

Descrever, em traços gerais, a crise político-militar do Império Romano.

A crise político-militar do Império Romano começou no século III d.C., com o


aumento das ameaças externas, como os invasores bárbaros, e o declínio
econômico interno. Isso levou a uma série de problemas políticos, incluindo a
fragmentação do poder, a corrupção e a luta pelo controle do império. A falta de
liderança eficaz e a falta de recursos para manter as fronteiras do império também
contribuíram para a crise. A crise levou à queda do Império Romano do Ocidente no
século V d.C. e à fragmentação do império em vários estados menores.

Referir o impacto das invasões nas estruturas políticas, económicas e


culturais do mundo romano.

As invasões bárbaras tiveram um impacto significativo nas estruturas políticas,


econômicas e culturais do mundo romano.
Na esfera política, as invasões levaram à fragmentação do poder e à luta pelo
controle do império. Isso levou a uma série de líderes fracos e ineficazes, que não
conseguiram lidar eficazmente com as ameaças externas. A falta de liderança eficaz
e a falta de recursos para manter as fronteiras do império contribuíram para a crise
política que levou à queda do Império Romano do Ocidente.

Na esfera econômica, as invasões levaram ao declínio econômico e à perda de


territórios ricos em recursos naturais. Isso levou a uma diminuição da produção
agrícola e industrial, o que afetou negativamente a economia do império.

Na esfera cultural, as invasões bárbaras levaram à disseminação de novas culturas


e idiomas no mundo romano. Isso levou a uma mistura cultural, mas também à
perda de muitas tradições e conhecimentos romanos. A queda do Império Romano
também levou à perda de muitas obras de arte e arquitetura, bem como à perda de
muitos livros e outros documentos escritos.

Em geral, as invasões bárbaras tiveram um impacto significativo e duradouro nas


estruturas políticas, econômicas e culturais do mundo romano, contribuindo para
sua fragmentação e queda.

Destacar o legado político-cultural clássico como uma das matrizes da


civilização europeia.

O legado político-cultural clássico é considerado uma das principais matrizes da


civilização europeia, pois muitos dos princípios políticos, filosóficos e artísticos da
Grécia e Roma Antigas foram transmitidos e influenciaram as sociedades europeias
ao longo da história. A democracia, a filosofia, a literatura, a arte e a arquitetura são
alguns dos exemplos de como o legado clássico continua a ser importante na
cultura europeia até os dias de hoje.

Analisar a extensão da rutura verificada na passagem da realidade imperial


romana para a fragmentada realidade medieval, mais circunscrita ao local e ao
regional
- Distinguir como unidades políticas, reinos, senhorios e comunas
-Identificar o Cristianismo como fator de união da Europa Ocidental durante a
Idade Média.

A rutura verificada na passagem da realidade imperial romana para a fragmentada


realidade medieval foi extensa e profunda. A queda do Império Romano do
Ocidente, em 476 d.C, marcou o fim da unidade política e administrativa do mundo
conhecido pelos romanos. Com a dissolução do império, a Europa Ocidental entrou
em uma fase de fragmentação política, social e cultural.

As unidades políticas que surgiram na Idade Média foram os reinos, os senhorios e


as comunas. Os reinos eram as unidades políticas mais poderosas e estáveis,
governadas por monarcas que se consideravam herdeiros dos imperadores
romanos. Os senhorios eram propriedades particulares governadas por senhores
feudais, enquanto as comunas eram cidades autônomas governadas por cidadãos
livres.

O Cristianismo foi um fator de união importante para a Europa Ocidental durante a


Idade Média. A Igreja Católica, liderada pelo Papa, desempenhou um papel
fundamental na manutenção da ordem política e social, além de ser uma fonte de
orientação moral e espiritual para a população. A unidade religiosa contribuiu para a
formação de uma cultura comum e para a criação de uma identidade europeia.

Reconhecer o Cristianismo como matriz identitária europeia.


- Mostrar a forma de organização interna da Igreja Católica e a forma como se
projecta nos restantes reinos da Europa

O Cristianismo, especificamente o Catolicismo, desempenhou um papel


fundamental na formação da identidade europeia ao longo dos séculos. A Igreja
Católica foi uma das principais instituições na Europa durante a Idade Média e
continuou a desempenhar um papel importante na história da Europa até os dias de
hoje.

A organização interna da Igreja Católica é baseada na hierarquia eclesiástica, que


inclui o Papa, os bispos, os padres e os leigos. O Papa é o líder espiritual e
administrativo da Igreja e é considerado o sucessor de São Pedro, o primeiro Papa
da Igreja Católica. Os bispos são os líderes das dioceses e os padres são os líderes
das paróquias. Os leigos são os membros da Igreja que não são ordenados.

A Igreja Católica tem uma presença significativa em toda a Europa, com dioceses e
paróquias em quase todos os países. A Igreja também tem uma presença forte em
instituições como escolas, hospitais e organizações de caridade. A Igreja Católica
também desempenha um papel importante na política europeia, como defensora
dos direitos humanos e da justiça social.

Em resumo, o Cristianismo, especificamente o Catolicismo, desempenhou um papel


fundamental na formação da identidade europeia ao longo dos séculos. A Igreja
Católica é uma instituição hierarquicamente organizada, com uma presença
significativa em toda a Europa, e desempenha um papel importante na política e na
sociedade europeia.
Distinguir, em termos religiosos, culturais e geográficos, os outros mundos:
Bizâncio e o Islão.

Bizâncio e o Islão são dois mundos distintos que se desenvolveram em diferentes


contextos históricos, geográficos e culturais.

Bizâncio, também conhecido como Império Romano do Oriente, era uma civilização
cristã ortodoxa que surgiu após a divisão do Império Romano em 476 d.C. e durou
até 1453 d.C. Seu epicentro estava localizado na cidade de Constantinopla (atual
Istambul, Turquia), que se tornou a capital do império. A cultura bizantina foi
fortemente influenciada pela arte, arquitetura, literatura e religião gregas e romana.

O Islã, por outro lado, é uma religião monoteísta que surgiu no século VII na Arábia.
Seus seguidores, os muçulmanos, acreditam em Alá como o único Deus e no
profeta Maomé como seu mensageiro. O Islã se espalhou rapidamente pelo mundo
árabe e depois para outras regiões, incluindo a Ásia Central, África e Europa. A
cultura islâmica é fortemente influenciada pela religião, arte, arquitetura e literatura.

Enquanto Bizâncio e o Islão compartilharam algumas influências culturais, como a


herança greco-romana, eles também tiveram conflitos religiosos e políticos ao longo
da história devido às suas diferenças.

Você também pode gostar