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Trindade (cristianismo)

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(Redirecionado de Santíssima Trindade)

A doutrina cristã da Trindade (do latim trinitas "tríade", de trinus "tripla")[1] define Deus como
três pessoas consubstanciais,[2] expressões ou hipóstases:[3] o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o
Espírito Santo; "um Deus em três pessoas". As três pessoas são distintas, mas são uma "substância,
essência ou natureza".[4] Neste contexto, a "natureza" é o que se é, enquanto a "pessoa" é quem se
é.[5][6][7]

De acordo com este mistério central da maioria das religiões


cristãs,[8] existe apenas um Deus em três pessoas. Apesar de
distintas uma da outra nas suas relações de origem (como o
Quarto Concílio de Latrão declarou, "é o Pai quem gera, o
Filho quem é gerado e o Espírito Santo quem realiza"), nas
suas relações uns com os outros são considerados como um
todo, coiguais, coeternos e consubstanciais, e "cada um é
Deus, completo e inteiro".[9] Assim, toda a obra da criação e
da graça é vista como uma única operação comum de todas as
três pessoas divinas, em que cada uma delas manifesta o que
lhe é próprio na Trindade, de modo que todas as coisas são "a
partir do Pai", "através do Filho" e "no Espírito Santo".[10]

Enquanto os Padres da Igreja viram até mesmo elementos no Antigo Testamento, como o
aparecimento de três homens a Abraão no capítulo 18 do Livro de Gênesis, como prenúncios da
Trindade, foi no Novo Testamento que eles viram uma base para desenvolver o conceito da
Trindade. O mais influente dos textos do Novo Testamento, visto como implicador do ensino da
doutrina da Trindade foi Mateus 28:19, que manda batizar "em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo". Reflexão, proclamação e diálogo levaram à formulação de uma doutrina adaptada para
corresponder aos dados da Bíblia. O esquema mais simples da doutrina foi elaborado em grande
parte no século IV, rejeitando o que foi considerado não ser consonante com a crença cristã em
geral. Além disso, essa elaboração continuou nos séculos seguintes.[11]

A palavra Trindade não está contida na escritura,[12] nem há uma doutrina expressamente
formulada da Trindade. Pelo contrário, de acordo com a teologia cristã, as escrituras
"testemunham" a atividade de um Deus que pode ser entendido apenas em termos trinitários.[13] A
doutrina não atingiu sua forma definitiva até o final do quarto século.[14] Durante o período várias
soluções tentativas foram propostas, algumas mais e outras menos satisfatórias.[15] O
Trinitarianismo contrasta com as posições antitrinitárias, que incluem o binitarianismo (uma
deidade em duas pessoas, ou duas deidades), com o unitarismo (uma deidade em uma pessoa,
análogo à interpretação judia da Shema e à crença muçulmana no Tawhid) e com o
pentecostalismo unitarista ou sabelianismo (uma deidade manifestada em três aspectos
separados).[16][17][18]

Fundamentos bíblicos
A doutrina trinitária professa que o conceito da existência de um só Deus, onipotente, onisciente e
onipresente, revelado em três pessoas distintas, pode-se depreender de muitos trechos da Bíblia.
Um dos exemplos mais referidos é o relato sobre o batismo de Jesus, em que as chamadas "três
pessoas da Trindade" se fazem presentes, com a descida do Espírito Santo sobre Jesus, sob a forma
de uma pomba, e com a voz do Pai Celeste dizendo:

«Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo»[19]


E na fórmula tardia de Mateus:[20] «Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo».
No relato em que a Trindade se revelaria por três anjos que apareceram a Abraão próximo ao
Carvalho de Mambré (Gn 18,ss)
Na criação do homem se apresenta um criador plural": «Façamos o homem a nossa imagem e
semelhança»"(Gn 1,26)
No episódio da torre de Babel o Senhor Deus fala no plural: "«Vamos: Desçamos para lhes
confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um ao outro.»”(Gn 11,7)

Ainda segundo os defensores da doutrina trinitariana, ao longo


da Bíblia há várias passagens que revelam a natureza divina da
Trindade, e até a personalidade de cada uma das três pessoas
divinas:

No que concerne à divindade de Deus-Filho, referem-se,


por exemplo, a sua onisciência,[21] a sua onipotência,[22] a
sua onipresença,[23] ao fato de perdoar os pecados[24] e
ser doador da vida[25] em íntima unidade, porém
diferenciando as pessoas: «Eu e o Pai somos um».[26]
Contudo, mais do que estas simples passagens isoladas, a
afirmação da plena divindade de Jesus é o resultado da
reflexão, na Fé, sobre a sua missão redentora contida nas
Escrituras - pois a sua personalidade divina e humana
nunca foi seriamente posta em descrédito pela igreja cristã
seja ela católica ou protestante.
No que concerne à divindade do Espírito Santo, os
trinitarianos reportam-se, por exemplo, à passagem bíblica A Santíssima Trindade, por um
que o chama de Deus em Atos,[27] a sua onisciência,[28] a mestre português desconhecido
sua onipotência,[29] a sua onipresença[30] e sobretudo ao (século XVI). Museu Diocesano de
fato de ser Espírito "de" verdade[31] e "de" vida,[32] Santarém, Portugal
prerrogativas que, tais como as apresentadas para Deus-
Filho, segundo a Bíblia são única e exclusivamente divinas;
No que concerne à personalidade do Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, assunto
que foi muito debatido ao longo dos primeiros séculos do cristianismo, é comum referirem-se
aos atributos deste que, tal como os que no Antigo Testamento são aduzidos para a
personalidade do Deus do Antigo Testamento, YHVH - cuja divindade e personalidade nunca
foram alvo de críticas substanciadas entre os cristãos -, testemunham o seu carácter pessoal:
Ele glorificará Cristo;[33] ensina a comunidade e os fieis,[34] distribui os dons segundo o seu
desígnio,[29] fala nas Escrituras do Antigo Testamento,[35] fala para as sete Igrejas na carta do
Apocalipse[36] é enviado pelo Pai em nome de Jesus[37] e pelo Filho que enviou da parte do
Pai[37] aparecendo como distinto de ambos pois não é Cristo sob outra forma de existência,
mas seu representante e testemunha.[38] Mais importante do que as passagens isoladas é o
conjunto que o revela como Aquele que tem a missão de recordar, universalizar e realizar em
cada pessoa a obra de Jesus, o que não ocorre mecanicamente, mas somente onde houver a
liberdade do Espírito, dado que «onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade».[39] Para os
cristão trinitários, esta liberdade do Espírito exclui que este possa ser um princípio impessoal,
um meio ou instrumento, mas antes pressupõe a sua independência relativa.

O desenvolvimento do dogma

Do kerigma aos símbolos de fé

Kerigma (do Grego κήρυγμα, kérygma) significa mensagem,


pregação, proclamação. Desde o acontecimento pascal e sua
proclamação catequética - génese da experiência e da reflexão
trinitária - até à formulação conceptual do mistério trinitário,
um longo percurso foi trilhado. Na verdade, desde a
proclamação primitiva da morte e ressurreição de Jesus,[40]
passando pelas primeiras afirmações do Novo Testamento da
plena divindade de Jesus,[41] da personalidade do Espírito
Santo[42] e o surgir das primeiras fórmulas trinitárias[43] até ao
Credo niceno-constantinopolitano, um tortuoso caminho foi
burilado pelas primeiras gerações de cristãos.
Iluminura medieval com a
Defensores da doutrina trinitária afirmam que a Igreja representação clássica da
primitiva já acatava plenamente essa ideia, com base nos Santíssima Trindade
escritos de Inácio de Antioquia, Carta aos Efésios, 9, 1; 18, 2, e
na Primeira Carta de Clemente Romano 42; 46, 6.[44] Mas, do ponto de vista histórico, um dos
primeiros a utilizar, no Ocidente cristão, o termo "Trindade", para expressar a ideia de que a
unidade divina existiria em três pessoas distintas, foi Tertuliano. No início do século III, em sua
obra "Adversus Praxeas" (2,4; 8,7), ele utilizou o termo latino de trinitas. Antes disso, e no Oriente
cristão, só há o registo do termo grego "Τριας" nos escritos de Teófilo de Antioquia ("Três Livros a
Autólico", 2, 15) redigidos por volta do ano 180.

Na realidade, mais do que a partir da especulação teórica e abstracta - que mais tarde viria a ser
preponderante -, a afirmação teológica da "Trindade" ocorreu sobretudo a partir do uso dos textos
bíblicos em ambiente litúrgico eclesial. Esta doutrina, de facto, foi-se apoiando e alicerçando no
âmbito da práxis baptismal[45] (veja-se Didaquê 7, 1; Justino Mártir, Apologia 1, 61, 13) e
eucarística (veja-se Justino, Apologia 1, 65.67; Hipólito de Roma, Tradição Apostólica 4-13).

Somente depois da pacificação do Império Romano, sob Constantino, é que ocorreu aquela
convergência de factores - a paz, as facilidades de comunicação e diálogo entre as diversas Igrejas e
teólogos, entre outros - que permitiu a elaboração de um edifício conceptual - a definição precisa
das noções de ousia/"natureza", hipostasis/"pessoa", homoousios/"consubstancialidade", bem
como a sua mútua relação e aplicação teológica - apto para a descrição e explanação da Divindade
revelada em Jesus Cristo.

Os símbolos de fé

A primeira formulação dogmática do pensamento teológico cristão trinitário, no que concerne à


relação entre cada uma das três Pessoas divinas, foi postulada como um artigo de fé pelo credo de
Niceia (proclamado em 325 no Primeiro Concílio de Niceia) - realizado para dirimir as questões
levantadas por Ário que negava a divindade plena do Filho -,
bem como pelo Primeiro Concílio de Constantinopla do ano
381 - realizado para, em oposição aos pneumatômacos, afirmar
a plena divindade pessoal do Espírito Santo - e apresentada no
credo de Atanásio (depois de 500).

Estes credos foram progressivamente formulados e ratificados


pela Igreja dos séculos III e V, em reação a algumas noções
envolvendo a natureza da Trindade, a posição de Cristo nela e a
divindade do Espírito, tais como as do arianismo, do
docetismo, do modalismo e a dos pneumatómacos - nome dado
àqueles que negavam a divindade pessoal da terceira pessoa da
Trindade -, que foram depois declaradas como heréticas na
medida em que atentariam contra o essencial da Revelação.
Estes credos foram mantidos não só na Igreja Católica e
Ortodoxa, mas também, de algum modo, pela maioria das
igrejas protestantes, sendo inclusive citados na liturgia de Ícone oriental que representa
igrejas luteranas e igrejas reformadas. Constantino I entre os padres
reunidos no Primeiro Concílio de
O credo de Niceia, que é uma formulação clássica desta
Niceia (ano 325): o dístico por ele
doutrina, usou o termo homoousia (em grego: da mesma suspenso contém o texto do credo
substância) para definir a relação entre as três pessoas. A de Niceia, mas na forma modificada
ortografia desta palavra difere em uma única letra grega, "iota", pelo Primeiro Concílio de
da palavra usada por não-trinitários do mesmo tempo, Constantinopla (ano 381)
homoiousia, (grego: de substância semelhante): um facto que
se tornou proverbial, a ponto de certos adversários do
cristianismo nessa época afirmarem que os cristãos se digladiavam por causa de uma vogal,
ilustrando assim as profundas divisões ocasionadas por aparentemente pequenas imprecisões,
especialmente em Teologia.

Investigação e conclusão teológica de Santo Agostinho

A Igreja Católica anuncia e ensina o mistério da Santíssima Trindade com base em citações
bíblicas, porém desencoraja uma profunda investigação no sentido de querer decifrá-lo, visto que
torna-se complexo usando simplesmente nossa razão humana.

Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou e esforçou-se exaustivamente por
compreender e desvendar este enigma. Após muito tempo de reflexão, esforço e trabalho, chegou à
conclusão que nós, devido à nossa mente extremamente limitada, nunca poderíamos compreender
e assimilar plenamente a dimensão (infinita) de Deus somente com as nossas próprias forças e o
nosso raciocínio. Concluiu que a compreensão plena e definitiva deste grande enigma só é possível
quando, na vida eterna, nos encontrarmos no Paraíso com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Operações e funções das pessoas da Trindade


As três pessoas da Santíssima Trindade estabelecem uma comunhão e união perfeita, formando
um só Deus, e constituem um perfeito modelo transcendente para as relações interpessoais. Elas
possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, sabedoria, poder, bondade e santidade,
mas, em algumas vezes, certas atividades são mais reconhecidas em uma pessoa do que em outra.
As funções, as suas principais atividades desempenhadas e o seu modo de operar está registrado
nas Sagradas Escrituras e claramente resumido no Credo niceno-constantinopolitano, o credo
oficial de muitas denominações cristãs.
Pai – Não foi criado nem gerado. É o "princípio e o fim,
princípio sem princípio" da vida e está em absoluta
comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Foi o Pai
que enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para salvar-nos da
morte espiritual, pelo sacrifício vicário. Isto revela o amor
infinito de Deus sobre os homens e o não-abandono aos
seus filhos adoptivos. O Pai, a primeira pessoa da
Trindade, é considerado como o pai eterno e perfeito. É
atribuído a esta pessoa divina a criação do mundo.
Filho – Eterno como o Pai e consubstancial (pertencente à
mesma natureza e substância) a Ele. Não foi criado pelo
Pai, mas gerado na eternidade da substância do Pai.
Encarnou-se em Jesus de Nazaré, assumindo assim a
natureza humana. O Filho, a segunda pessoa da Trindade,
é considerado como o Filho Eterno, com todas as
perfeições divinas: a Ele é atribuída a redenção (salvação)
do mundo.
Espírito Santo – Não foi criado nem gerado. Esta pessoa
divina personaliza o Amor íntimo e infinito de Deus sobre
os homens, segundo a reflexão de Agostinho. Manifestou-
se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus
e plenamente revelado no dia de Pentecostes. Habita nos Santíssima Trindade, retratado por
corações dos fiéis e estabelece entre estes e Jesus uma Szymon Czechowicz (1756–1758)
comunhão íntima, tornando-os unidos num só Corpo. O
Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, é
considerado como o puro nexo de amor. Atribui-se a esta pessoa divina a santificação da
Igreja e do mundo com os seus dons, além de ser o agente que inspirou a escrita de cada
parte da Bíblia.

Prosopon e hypostasis

A palavra utilizada, prosopon (do grego antigo πρόσωπον; plural: πρόσωπα - prosopa) é o grego
para designar "pessoa." O significado original da palavra foi-se alterando com o tempo, e o
contexto de prosopon deve ser observado originalmente como "aparência, aspecto exterior visível,
de um ser humano, animal ou coisa",[46] podendo ser compreendido como "rosto" ou "face"
externa do que seria o ser, uma pessoa ou coisa, tendo contudo muito a diferenciar do que seria a
personalidade, a psique, o âmago da apresentação do ser, que é bem mais complexo. Como J.
Cabral prefere, prosopon, no contexto da Santíssima Trindade, pode ser compreendido como "três
manifestações ou revelações que Deus fazia de Si ao Mundo".[47]

O termo é utilizado para a "automanifestação de um indivíduo" que pode ser entendido por meio
de outras coisas. Como um pintor que expressa sua prosopon por meio do seu pincel.[48] Prosopon
é a forma no qual a hipóstase se manifesta, aparece. Toda natureza e hipóstase tem sua "face", sua
prosopon. Ela concede expressão à realidade da natureza com seus poderes e características.[49]

Iavé e o enviado, o redentor, se fundem

Chegai-vos a mim, ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o
tempo em que aquilo se fez eu estava ali, e agora o Senhor DEUS me enviou a mim,
e o seu Espírito.
Assim diz o SENHOR [Iavé],[50] o teu Redentor,[51] o Santo de Israel: Eu sou o SENHOR
teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar. (Isaías
48:16-17)

“Chegai-vos a mim. Ouvi isto. Desde o começo, absolutamente não tenho falado
num esconderijo. Estive ali desde o tempo da sua ocorrência.” E agora me enviou o
próprio Soberano Senhor Jeová, sim, seu espírito.

Assim disse Jeová, teu Resgatador, o Santo de Israel: “Eu, Jeová, sou teu Deus,
Aquele que te ensina a tirar proveito, Aquele que te faz pisar no caminho em que
deves andar. (Tradução do Novo Mundo)

J. Cabral explica que Jesus e Javé se fundem no trecho de Isaías supra, e enquanto apresenta-se
como o que foi enviado, da mesma forma apresenta-se como o próprio que enviou o Redentor e o
seu Espírito.[52]

Unidade composta
Os trinitários, refutando a apresentação dos
unitários, sustentada principalmente em
Deuteronômios 6:4, Escuta, ó Israel: Javé, nosso
Deus, é um só Javé, discorrem sobre a unidade
composta de Deus.

Certos unitários concebem Jesus como um anjo


criado, negando-lhe a natureza Divina, enquanto
outros o veem apenas como um homem perfeito ou
dotado de um caráter exemplar, modelar, embora
rejeitem a sua pré-existência e divindade.

Os trinitarianos refutam o entendimento, dado por


alguns unitários em suas cartilhas catequéticas, de
que a Santíssima Trindade seriam três deuses, o que
consideram uma provocação insultuosa ao credo
monoteísta.

Os unitários entendem que o citado versículo (Ouve, Adoração da Santíssima Trindade,


Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor) por Albrecht Dürer, no Kunsthistorisches Museum.

excluiria o Filho da divindade e da unidade com o O Pai segura a cruz do Filho e o Espírito Santo
Pai. Os trinitários reagem que aceitam e concordam em forma de pomba sobre a cabeça do Pai. Os
três são adorados pelos anjos e santos
que: há um só YHVH, e que o presente versículo em
nada ofende, mas ajuda a explicar o conceito de
unidade composta, fortalecendo o entendimento sobre referido dogma.

Ouve, Israel, o Senhor (YHVH) nosso Deus é o único (echad) Senhor (YHVH).
A palavra hebraica originalmente usada para chamar YHVH de "único" é "echad", que é
pronunciada "errad". Echad é a palavra usada para expressar unidade composta. Quando se deseja
expressar a unidade absoluta, a palavra usada é yachid, que tem a pronúncia "yarrid".

Também o faraó teve "um" sonho que tinha "dois" acontecimentos que o intrigaram e José, antes
de interpretar, disse: o sonho é "um" (echad) só, dando clara conotação que o faraó tivera "dois"
sonhos em "um", ou "um" sonho sobre um "evento" com duas personificações que diziam a mesma
verdade. Percebeu José que o sonho era "um só", usando o termo echad que significa um conjunto
fazendo "uma unidade".

Para que seja mais bem compreendido o termo echad, em Gênesis 2:24, o homem deve[ria] 'deixar
seu pai e sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Nesse versículo
novamente encontra-se o termo "uma carne" empregada como unidade (echad), significando
unidade composta.

Se o texto quisesse expressar a unidade absoluta, teria usado a palavra yachid. Marido e mulher
são pessoas distintas, entretanto, no plano espiritual, seus corpos sendo unos.

Como no caso de marido e mulher, há existência de pessoas distintas, contudo eles se fazem "um",
no que a Bíblia denomina de "mistério". Não há um maior que o outro no enlace do casamento,
mas um deles é considerado o "pai de família", enquanto o outro é denominado: "ajudadora" ou
"sua costela"; contudo o texto dá entendimento que saíram do mesmo "corpo" adâmico e devem
andar lateralmente, nem atrás, nem à frente, mas em unidade composta e "igual", como um só.

Os trinitários não expressam uma questão simplesmente racional, mas também de fé.

Para os trinitarianos, as Escrituras dão pistas sobre a pluralidade do único Deus YHVH, como ver-
se-á mais à frente; contudo, ainda sobre o Deuteronômio 6:4 ficará mais facilmente compreendido
na versão da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas que é descrita da seguinte forma:

YHWH, nosso Elohím, é um só YHWH ou seja, Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.

Com a transcrição acima pode-se perceber o entendimento sobre a unidade composta, pois o termo
Elohím é plural, ainda que se fale na pessoa de YHVH como "unidade".

Conforme nos explica Warren Wiersbe:

O termo [echad] é empregado dessa forma em Gênesis 2:24, descrevendo a união de Adão
e Eva, e também em Êxodo 26:6 e 11, para descrever a "unidade" das cortinas do
tabernáculo.

Como havia a tradição dos escribas na transcrição dos pergaminhos letra por letra, não acreditam
os trinitários que houvesse "erro" ou "acidente", contudo destinava-se ao propósito de referir-se ao
Deus único em pluralidade de pessoas. Desta forma é aceito pelos que creem na Santíssima
Trindade que Pai, Filho (Jesus) e Espírito Santo são a unidade plural de YHVH, pois o único
(echad) Elohim (Deus) é YHVH.

Pluralidade em Elohim
Uma das pistas bíblicas apresentadas pelos trinitários é Gênesis 1:26a

E disse [singular] Deus [Elohim]: Façamos [plural] o homem à nossa imagem,


conforme a nossa semelhança;
Segundo entendimento trinitário Deus se apresenta "singular"
e faz o homem no "plural". Os não trinitários argumentam que
Deus falava com os anjos, contudo, se assim fosse, o homem
não seria fruto da criação de Deus, mas apenas "parcialmente"
fruto da criação de Deus, pois quem teria feito a obra seriam os
anjos, Deus teria dado apenas a ordem; então, se tal
argumentação fosse aceita, os homens seriam fruto da criação
dos anjos, o que é rejeitado pelos trinitários. Porem como
mostra colossenses 1:13-15, o próprio Jesus estava lá pois é
chamado de "princípio da criação".

Outro argumento que os trinitários entendem incoerente na


argumentação dos opositores é que se os anjos é que
conversavam com Deus, então os homens não são a imagem e
semelhança de Deus, mas a imagem e semelhança dos anjos; o
que não é confirmado por outras passagens bíblicas, logo é Os três anjos que visitaram Abraão,
rejeitado pelos trinitários. como símbolo da Trindade. (Gn 18)
Ícone ortodoxo por Andrei Rublev
Assim, os trinitários entendem que quando Deus disse
"façamos o homem conforme a nossa imagem" ele falava com
os outros dois seres incriados e uno com o Pai, autor [trino] da criação, falava com o Deus Filho,
Jesus, e com o Deus Espírito, Espírito Santo. O homem foi criado a imagem do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, à imagem de Deus e não à imagem dos anjos.

Também em Gênesis 3:22a é encontrado diálogo semelhante: Então disse o Senhor [YHVH] Deus
[Elohím]: Eis que o homem é como um de nós [plural], sabendo o bem e o mal.

vayyo'mer Adonay 'elohiym hên hâ'âdhâm hâyâh ke'achadhmimmennu lâdha`ath


thobh vârâ` ve`attâh pen-yishlach yâdho velâqachgam mê`êts hachayyiym
ve'âkhal vâchay le`olâm (Gênesis 3:22)

Da mesma forma o autor J. Cabral enumera os mesmo textos no plural, e acrescenta um terceiro
verso para sustentar a mesma defesa:[52]

Façamos… de Gênesis 1.26; no momento da criação do homem.


O homem se tornou como um de nós… - de Gênesis 3.22; quando o homem prova o fruto
proibido.
Depois disso ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? -
de Isaías 6.8; aqui J. Cabral está citando o momento em que Isaías é consagrado profeta
de Deus. (sublinhado não existe no original, apenas o itálico)

Para os trinitarianos tanto o Pai, como o Filho, como o Espírito Santo é o Deus uno, apresentando
assim o termo Deus no singular e as pessoas no plural.

Tais evidências da unidade composta seriam justificadas, dentre outras, pelas seguintes passagens
bíblicas que apresentam o Pai, o Filho e o Espírito como Deus:

O Pai é Deus – Em Efésios 4:6 o texto revela que Deus é Pai.


O Filho Jesus é Deus – Em I João 5:20 traz mais evidências bíblicas de que o Filho também é
Deus quando afirma: o Filho de Deus é vindo … isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna. E também em Isaías 9:6 dizendo claramente que Jesus é
Deus: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus
ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da
Paz.
O Espírito Santo é Deus – Em Atos 5:3 primeiro a advertência: Ananias, porque encheu
Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo …? Contudo no versículo
seguinte vem a revelação: Por que formaste este desígnio em teu coração [Ananias]? Não
mentiste aos homens, mas a Deus. Nessa passagem, claramente o Espírito Santo é chamado
de Deus, pois Ananias havia mentido ao Espírito Santo.

Como nas passagens acima, os trinitários reconhecem em outras passagens bíblicas a apresentação
do único (echad) Senhor (YHVH) na forma trina do Pai, do Filho Jesus e do Espírito Santo.

Plural Adonai
Adonai (‫)ֲאֹד ָני‬, é um dos títulos, comumente utilizado pelos
hebreus ao referir-se ao tetragrama YHVH.

Adon (‫ )ָא דֹון‬significa "senhor", "amo", "governante", e


adicionado ao sufixo (i), pronome possessivo de primeira
pessoa do singular, converte para a expressão "meu senhor",
sendo Adonai a forma plural (meu) "senhores".

O pronome possessivo em palavras semelhantes tem a


pronúncia ocultada, como na palavra "Rabbi", que pode ser
traduzida por (meu) "Mestre", representando uma posição de
dignidade, como se apresenta em "Monsenhor", o que levou
alguns defensores contrários à Trindade a defenderem que se
tratava tão somente de um "título". Contudo, Adon é usado
mais de 300 vezes na Tanakh - Antigo Testamento - como
designação para Deus.[53] Por conta disso, os trinitarianos
acreditam que uma verdade não anula outra, podendo ser
aceite as duas vertentes de pensamento sem uma macular a "Santíssima Trindade", por Gregório
outra necessariamente. Também essa defesa de argumento se Vásquez de Arce y Ceballos
refere à palavra Adoni, o que não poderia ser emprestada à
palavra Adonai, de uso totalmente impeculiar e diferenciado.

Levando-se em conta que muito foi debatido sobre o plural Adonai, uma conclusão sobre uma
única e melhor tese nunca foi ratificada, contudo tal propositura existe.

Os judeus, referindo-se ao nome impronunciável, YHVH, pronunciavam Adonai. Em português


traduzida Senhor (Hebraico: ‫)ֲאֹד ָני‬, contudo é inegável que a palavra é plural, a exemplo de Elohim.

Literalmente, trata-se de um plural possessivo de primeira pessoa ("meus senhores"), o que, para
os trinitarianos, reforçaria a Doutrina da Trindade, rejeitando a explicação de que seria um plural
majestático, como defendem as Testemunhas de Jeová, que desconsideram a dica sintática para a
pluralidade de Yahweh.

Os trinitarianos entendem que essa indicação se dá ao referir-se ao DEUS Triuno, pelo


sintaticamente "inadequado" uso da palavra plural, com os demais elementos da frase no singular.
Havendo semelhante aplicação no uso da palavra "Elohím", o que leva a muitos cristãos a
aceitarem essas palavras plurais como expressão da pluralidade na personalização ao único
Deus.[54]

Quando a Bíblia refere-se ao Messias (uma das três pessoas da Trindade), utiliza a forma Adoni,
meu Senhor, no singular, visto que se apresentaria numa personalização "individual" – distinta do
Pai e do Espírito Santo – enviado (humano) esperado. Assim, o Verbo do DEUS Triuno, teria
deixado sua glória e encarnado na forma humana, singular e distinta do Pai – contudo emanada do
Pai: "crestes que saí de Deus. Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o
Pai".[55] Desse momento em diante, o Deus Triuno se despoja para apresentar-se pessoal e
individualmente, por intermédio do Filho. A partir daí, no Novo Testamento, não mais há uso do
tetragrama YHVH.

A cultura judaica preferiu a forma Adonay para a pronunciar YHVH, contudo noutras versões
tardias foi utilizada a forma impessoal HaShem, o Nome. Da mesma forma que o Deus Triuno se
apresentara pessoal e individualmente, por intermédio do Filho, posteriormente apresenta-se na
forma individual e incorpórea (não antropomórfico), representado pelo Espírito Santo, invocado
por o Nome, que seria Jesus.

O Novo Testamento, refere-se ao nome de Jesus estando acima de todo nome:[56] Se, em meu
nome pedires ao Pai …, Tudo quanto pedires em meu nome [Jesus] eu o farei …,[57] tudo quanto
em meu nome [Jesus] pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda[58] Em meu nome [Jesus] … curaram os
enfermos …,

Vários gramáticos consideram um plural "abstrato" que expressaria a totalidade do poder


divino[59] pelo que traduzem literalmente este nome como (meu) "Senhor dos senhores", o mesmo
título usado para Jesus no Novo Testamento.[60]

Críticas à doutrina da Trindade


Algumas denominações cristãs discordam da doutrina trinitariana, fornecendo soluções diversas
para a natureza de Deus. As principais são as Testemunhas de Jeová e outros movimentos
paraprotestantes, como os seguidores da Mensagem de William Branham, este último incluído
entre os unicistas.

Impacto cultural e toponímico


Diversas localidades ao redor do mundo foram nomeadas em homenagem à Doutrina da
Santíssima Trindade, tais como a República de Trindade e Tobago, diversas localidades chamadas
Trinity em países de língua inglesa e, no Brasil, os municípios de Trindade (Goiás) e Trindade
(Pernambuco).[carece de fontes?]

O município goiano de Trindade se originou e cresceu graças à devoção dos católicos sertanejos a
um medalhão representando a Santíssima Trindade que foi encontrado por acaso um dos
camponeses da região no século XIX.[61] Com o tempo, esse município tornou-se referência em
turismo religioso aos devotos da Trindade Santa de todo o Brasil.

Ver também
A Natureza de Jesus Cristo
Preexistência de Cristo
Didaquê - Escrito do primeiro século que reforçaria a fórmula batismal evangélica no nome
das três pessoas da Trindade: «baptize-se em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo»
(Didaquê, VII,1.3).

Notas
Referências
1. «trinity» (http://www.oxforddictionaries.com/definition/english/trinity).
www.oxforddictionaries.com. Consultado em 4 de janeiro de 2016
2. The Family Bible Encyclopedia, 1972. p. 3790.
3. Ver discussão em Herbermann, Charles, ed. (1913). «Person». Enciclopédia Católica (em
inglês). Nova Iorque: Robert Appleton Company
4. Definição do Quarto Concílio de Latrão citada no Catechism of the Catholic Church, 253 (http://
www.vatican.va/archive/ENG0015/_P17.HTM#1FT) (em inglês)
5. «Frank Sheed, ''Theology and Sanity''» (http://www.ignatiusinsight.com/features2011/fsheed_tri
nityts_may2011.asp) (em inglês). Ignatiusinsight.com. Consultado em 3 de novembro de 2013
6. «Understanding the Trinity» (https://web.archive.org/web/20160125195638/http://www.credoind
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novembro de 2013. Arquivado do original (http://www.credoindeum.org/thetrinity) em 25 de
janeiro de 2016
7. «Baltimore Catechism, No. 1, Lesson 7» (http://quizlet.com/13288028/baltimore-catechism-no-
1-lesson-7-flash-cards/) (em inglês). Quizlet.com. Consultado em 3 de novembro de 2013
8. «Catechism of the Catholic Church, 234» (http://www.vatican.va/archive/ENG0015/_P17.HTM#
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9. Coppens, Charles, S.J. (1903). A Systematic Study of the Catholic Religion (https://web.archiv
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10. «Catechism of the Catholic Church, 253–267: The dogma of the Holy Trinity» (http://www.vatica
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and Modernity (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9780830839865
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20. Mateus 28:19
21. Colossenses 2:3
22. Mateus 28:18
23. Mateus 28:20
24. Marcos 2:5-7; conferir a afirmação de Isaías 1:18
25. João 10:28
26. João 17:21-22
27. Atos 5:3-4
28. I Coríntios 2:10-11
29. I Coríntios 12:11
30. João 14:10
31. João 16:13
32. Romanos 8:2
33. João 16:14
34. Lucas 12:12
35. Hebreus 3:7 e 1 Pedro 1:11-12
36. Apocalipse 2:7,11,17,29; 3:6,13,22
37. João 15:26
38. João 14:26
39. II Coríntios 3:17
40. Atos 2:22-36
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47. J. Cabral, Em: Religiões, Seitas e Heresias à Luz da Bíblia citando Castex, Ed. Universal
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48. Grillmeier, Aloys, 1975. Christ in Christian Tradition, Volume One, pg 126
49. Grillmeier, Aloys, 1975. Christ in Christian Tradition, Volume One, pg 431
50. A paralavra entre colchete é adendo ao seu real significado, visto que SENHOR na forma
versalete era a tradução para o YHVH
51. Termo diversas vezes utilizado para a figura salvífica de Jesus
52. J. Cabral, Em: Religiões, Seitas e Heresias à Luz da Bíblia, Ed. Universal Produções, RJ, 5
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53. Alden, Robert L. (1980) "Adon"; Theological Wordbook of the Old Testament 1:13. Chicago:
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60. I Tm 6:15; Apocalipse 17:14; Apocalipse 19:16
61. «Por que Trindade?» (https://trindadego.com.br/por-que-trindade/). Guia online de Trindade-
GO. Consultado em 27 de setembro de 2020

Bibliografia complementar
Nota: estas obras não foram usadas para redigir o texto.
Dale Tuggy (8 de abril de 2015). «Trinity» (http://plato.stanford.edu/entries/trinity). Stanford
Encyclopedia of Philosophy (em inglês)
Ehrman, Bart D (2014). Quem escreveu a Bíblia?: Por que os autores da Bíblia não são quem
pensamos que são (https://books.google.com.br/books?id=W-zJAwAAQBAJ). Rio de Janeiro:
Agir Editora. ISBN 9788522030033
Jenkins, Philip (2013). Guerras Santas: como 4 patriarcas, 3 rainhas e 2 imperadores
decidiram em que os cristãos acreditariam pelos próximas 1.500 anos (https://books.google.co
m/books?id=IWzcAAAAQBAJ). Rio de Janeiro: Leya. ISBN 9788580449044

Ligações externas
Santíssima Trindade - Escola da Fé - Paróquia Santos Anjos | Podcast no Spotify (https://ope
n.spotify.com/episode/1tVoJcLTqzFPUAkq18R1cH?si=CkE8Qr33RA6AfsM7bH1miQ&utm_sou
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