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Explicação de Mateus 17

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17.1 — O alto monte era provavelmente alguma elevação do monte Hermom,


que mede aproximadamente 2.865 m de altura.

17.2-4 — Moisés e Elias. A presença de tais personagens indica que as Escrituras


do Antigo Testamento apontavam para o Messias e Seu Reino.

17.5-8 — Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. São as mesmas palavras
ditas em Mateus 3.17 (Sl 2.7; Is 42.1). Escutai-o. Parece referir-se a
Deuteronômio 18.15.

17.9 — A ninguém conteis a visão. A ordem para que ficassem em silêncio era
porque Israel tinha um conceito errado sobre o Messias (Mt 8.4; 12.16). Os
judeus esperavam um rei conquistador, não um Servo sofredor.

17.10 — Os três discípulos naturalmente não entenderam a referência a morte de


Cristo em Mateus 17.9. O problema é que só estavam interessados na
transfiguração em si. Eles tinham acabado de ver Elias no monte. Se os escribas
estivessem corretos e Elias viesse mesmo antes da chegada do Reino, por que não
deveriam dizer para todo mundo que ele aparecerá no monte?

17.11 — O Senhor disse aos discípulos que os escribas estavam certos em sua
interpretação de Malaquias 3.1; 4-5,6. Mas Cristo usou a frase restaurará todas as
coisas para demonstrar que essa profecia só seria cumprida no futuro.
17.12,13 — Jesus revela que a profecia sobre Elias se cumpriu em Joao Batista.
No entanto, já que a restauração não seria completa, alguns concluíram que uma
das duas testemunhas de Apocalipse 11.3-6 cumpriria a função de Elias.

17.14-18 — Nesse caso, a epilepsia era causada por um demônio (v. 18).

17.19-21 — Os discípulos não puderam expulsar o demônio porque lhes faltou


fé. O poder estava neles, porem eles não tomaram posse dele.

17.22,23 — Jesus e Seus discípulos começaram o que seria a última viagem dele a
Jerusalém. Mais uma vez, Jesus anuncia Sua morte e ressurreição (Mt 16.21;
20.18,19). E, mais uma vez, os discípulos não entendem que Ele ressuscitaria;
parece que ouviram apenas o que Jesus disse sobre Sua morte, pois se
entristeceram muito.

17.24 — As didrácmas, ou o imposto do templo [nvi], eram dadas por todo


homem judeu acima de vinte anos de idade para sua manutenção. Esse imposto
se encontra em Êxodo 30.13 e era o equivalente a dois dias de trabalho de um
trabalhador comum. Está bem claro aqui que Jesus ainda não tinha pagado esse
imposto, e por isso os coletores de impostos vieram cobrá-lo.

17.25 — Pedro, querendo zelar pelo seu bom nome e pelo de Seu Senhor, disse
ao coletor de impostos (Mt 17.24) que Jesus já tinha pagado o imposto. Jesus se
lhe antecipou indica que Pedro estava prestes a falar, certamente sobre a questão
de Cristo pagar o imposto do templo, mas Jesus falou primeiro. Seus filhos
podem estar referindo-se aos cidadãos da nação em contraste com os povos
conquistados ou alheios. Todavia, os cidadãos sempre pagam suas taxas e seus
impostos. O mais provável é que esse contraste seja entre a família imperial e o
povo.
17.26 — Jesus demonstrou que, como Filho de Deus, não tinha obrigação
nenhuma de pagar o imposto do templo. Na verdade, o templo pertencia a Ele
(Ml 3.1). E o fato de Ele usar a palavra “filhos” no plural significa que Pedro e os
outros discípulos também estavam livres dessa obrigação.

17.27 — A moeda usada para pagar o imposto não estava mais em circulação, por
isso era comum o imposto ser pago por dois homens com um estater, que valia
quatro dracmas.

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