Você está na página 1de 10

S EMINÁRIO T EOLÓGICO B ATISTA DO R IO G RANDE DO S UL

Introdução ao Novo Testamento I


Dr. Mark A. Ellis
2o Semestre, 2003
Estudo Sintético:
Mateus
I. M ENSAGEM : J ESUS C RISTO É O M ESSIAS , O L EGITIMO R EI DOS
J UDEUS .

II. S UJEIT O : J ESUS C RISTO ...


Jesus Cristo é o sujeito central do Evangelho de Mateus. Tudo gira em volta dele: seu
nascimento (1.1-2.23), sua preparação (3.1-4.11), seu ministério (4.12-25), suas leis (5-7), e sua
autoridade e poder (8.1-11.1). É ele que foi rejeitado (11.1-16), mal interpretado, e finalmente
traído e morto (26-27). O evangelho termina com sua ressurreição e suas orientação finais aos
seus discípulos (28).

III. C OM PLEMENTO : ... É O M ESSIAS , O L EGITIMO R EI DOS


J UDEUS .
Tudo no evangelho de Mateus é dirigido para provar que Jesus Cristo é o Messias, e
legitimo Rei dos Judeus. O evangelho inicia-se, “Jesus O Messias, O Filho de David.” Três vezes
Mateus chamou Jesus de “messias.” Ainda que a genealogia humana em vv. 1-17 segue a
linhagem de José, dando o direito da herança a Jesus, Mateus deixou claro que Jesus “nasceu de
Maria” (ἐξ ἧς—o pronome é feminino). Versículos 18-25 dão a genealogia do Messias pela
parte do Pai. Enfatizam que não foi José; este homem era “justo” (δίκαιος) demais para ter
relações sexuais antes do casamento. Ao contrário, negou seus direitos matrimoniais por não
copulou com a mãe do Messias durante sua gravidez. Assim, Mateus enfatizou que o Pai do
Messias foi o próprio Deus. A realeza de Jesus foi reconhecido tanto pelos “feitores de reis” de
Babilônia, quanto pelo impostor que possuiu o trono do seu antepassado, Davi (cap. 2). Jesus e
seu reino foram anunciados por seu mensageiro profético, e iniciado pela unção do Espírito
Santo (cap. 3).
Mateus ofereceu provas da realeza do Messias por demonstrar sua autoridade e seu
poder, seja sua autoridade sobre as vidas dos seus súditos, seja seu poder sobre doenças e
demônios (4.12-11.1) Mesmo assim, os lideres e o povo de Israel rejeitaram seu rei por dizer que
o “poder atrás o trono” foi o próprio Satanás (11:2-12.32). Jesus concluiu que aquela geração foi
“condenada” (12.37) e “perversa” (12.45), e que foi essa geração que foi endemoniada, e não ele
(12.45). Assim, a oferta do reino foi retirada da nação (13.12) e Jesus começou a ensinar uma
nova fase do reino aos seus discípulos (13:1-52). Jesus foi oficialmente apresentado e aceitado
pelas multidões como o Rei de Israel quando entrou Jerusalém (25.1-11), mas depois foi
rejeitado pelos lideres religiosos do povo (21.23-26), pela nação de Israel (27.20-24), e
finalmente foi traído e crucificado.
Mesmo assim, Jesus mostrou sua autoridade e poder por sua ressurreição, e por seu
mandato final aos seus discípulos (28.18-20).

1
IV. T EMAS M AIORES

A. O R E I N O D O S C É U S
A frase “o reino dos céus” aparece 35 vezes no evangelho de Mateus. Começa com a
pregação de João Batista, chamando o povo de Israel a arrependimento porque o “reino dos céus está
próximo” (3.2), uma mensagem repetida por Jesus (4 (3.2), uma mensagem repetida por Jesus (4.17) e
seus discípulos (10.7). O rei deixou claro nas suas orientações aos seus súditos que o reino será um lugar
de bênção (5.3; 10) e recompensa (5.12, 46; 6.1, 2, 4, 5, 6, 16, 18; 10.41, 42). Mesmo assim, a entrada ao
reino não é fácil. A justiça dos seus súditos deveria exceder aquela dos “escribas e fariseus”, e quem
anula o menor dos mandamentos de Deus seria o menor no reino (5.19). O melhor exemplo do cidadão
do reino é ou a criança (18.3), ou a pessoa que torna-se tão humilde a criança (18.4). Aceitar a senhoria
de Cristo e manter ministérios frutíferos não é suficiente para entrá-lo (7.21), os ricos correm o maior
risco de não entrar (19.23-24).
Uma vez que o rei (e consequentemente seu reino) foi rejeito pelos lideres dos judeus (12.14, 24-
29), uma decisão repetida mais tarde pelo povo de Israel (27.20, 24), Jesus retirou a oferta do reino em
termos prometidos no velho testamento (12.30-45; cf. 21.24, 23.37-39). Jesus indicou essa rejeição de
uma maneira muito forte quando começou a ensinar seus discípulos em particular, mas ensinou o povo
somente através de parábolas. Ele explicou essa mudança por citar Isaías 6.9-10, uma passagem que fala
sobre a rejeição do povo de Israel no século VI a.C. Como o povo de Israel no dia de Isaías rejeitou a
palavra dos profetas e consequentemente caiu embaixo do castigo de Deus, o povo de Israel no dia de
Jesus também foi rejeitado por rejeitar seu Rei. As profecias sempre condicionaram a restauração do
reino encima da restauração espiritual do povo (Is. 58:1-14; Mal. 4.4-6), uma esperança que os Apóstolos
nunca abandonaram (Atos 1.6; 3.19-21) É por isso que o arrependimento nas pregações de João Batista e
Jesus foi tão importante.
Jesus usou várias parábolas para ensinar sobre o reino. A maior concentração dessas parábolas
sobre o reino encontram-se em Mateus 13, quando Jesus começou a ensinar seus discípulos sobre o novo
programa do reino uma vez que os judeus o rejeitaram. O crescimento deste reino depende da resposta
dos ouvintes (13.1-23), e seria um lugar onde os falsos vivem junto com os verdadeiros (13.24-30), uma
planta que enche o mundo inteiro (13.31-32), um fermento que acaba permeando tudo (13.33-35). No
fim, Jesus enfatizou dois aspectos do reino: 1) que vale o investimento do tudo que temos (13.44-46), e
2) que no fim, os “ruins” e “perversos” seriam separados dos justos e lançados na fornalha (cf. 3.12).
Jesus deixou claro em Mateus 25 que o julgamento de Israel e das Nações foi somente adiado, junto com
a restauração do reino ao Israel. Pela duplicação entre Mateus 3.12 e o juízo que vem no fim da forma
intermediária do reino em Mateus 13, dá para entender que o plano original do reino será renovada.

B. A A U T O R I D A D E E P O DE R DO R E I
Não vale um rei que não tem nem autoridade nem poder para liderar. Mateus apresentou
a autoridade e poder do Messias desde o início do seu ministério: autoridade para chamar e
ensinar seus discípulos (4.12-23a) e poder sobre doenças e demônios (4.23b-25). Mateus
destacou essa autoridade e poder de Jesus sobre seus discípulos, doenças e demônios através de
três ciclos fé apresentações dessas temas (8:1-22; 8.23-9.17; 9.18-11.1). Ele tem autoridade
legalista sobre seus súditos, com mais autoridade do que as tradições religiosas dos judeus (15.1-
20) e as próprias leis do velho testamento (12.1-14). Antes (10.1—11.1) e depois sua morte
(28.18-20), ele manda seus discípulos ao ministério com toda autoridade e poder.
C. O M I N I S T É R I O D I DÁ T I C DO R E I .
O livro de Mateus dá grande ênfase no ministério de ensino de Jesus Cristo. Entre todos
os evangelhos, Mateus tem o maior número de grandes blocos de matérias didáticas e

2
discursivas. Em capítulos 5-7, Jesus apresentou suas orientações sobre a ética dos súditos do
reino. Em capitulo 10, encontramos suas orientações para os seus discípulos no início do seu
ministério. Capitulo 13 apresenta as mudanças no plano e na oferta do reino, depois que a oferta
do reino foi retirado de Israel. Capítulo 23 apresenta as denuncias de Jesus contra os lideres
religiosos de Israel. Encontramos a escatologia de Jesus Cristo em capítulos 24-25, que
providencia uma explicação detalhada sobre os eventos futuros de Jerusalém, da sua segunda
vinda, e as implicações para as vida da humanidade.
D. A C O N F I R M A Ç Ã O DO V E L H O T E ST AM E N T O
O primeiro evangelho está cheio de citações e alusões do Velho Testamento.
Encontramos aproximadamente 50 citações diretas do VT, e além disso, mais ou menos 75
alusões aos eventos velho testamentais. Sem dúvida, a motivação por isso foi a audiência
pretendida por Mateus: os judeus de Palestina. Fez parte do seu propósito o encorajamento do
judeu na sua fé em Jesus Cristo como o legítimo Messias, e por isso ele apela continuamente ao
Velho Testamento para confirmação.
E. O G A L A R D Ã O E A C O NDE N AÇ ÃO
Um aspecto que Jesus repetidamente enfatizou foi o galardão no reino. Jesus sempre usou
a promessa de galardão para encorajar obediência. No seu primeiro discurso sobre o
comportamento dos seus súditos, ele enfatizou que ele ia galardoar a obediência. O reino
pertencerá aos humildes (5.3; cf. 20.1-3), os mansos herdarão a terra (5.5), os puros verão Deus
(5.8), e o galardão dos perseguidos será grande (5.10-12). O galardão está prometida para ama
além do natural (5:46), e que não pratica justiça para ser vistos por homens mas por Deus (6.1-
18, 20). Assim, ele encorajou os que ajudaram seus mensageiros (10.40-42). A pergunta do
jovem rico, de como herdar o reino dos céus, levou Jesus a falar sobre como ele recompensará os
sacrifícios dos seus discípulos (19.27-30), e que não importa a quantidade do tempo do serviço,
mas sua qualidade (20.1-16). Quem vai reinar no reino não são os que apanham poder, mas que
tornam-se servo e escravo (20.20-28). O discurso do monte oliveira ele prometeu galardão para
os seus servos que mantêm sua fidelidade, humildade, e despertamento (24.42—25:30).
As palavras de João Batista e Jesus sobre juizo e condenação são tão pesadas quanto as
sobre o galardão são encorajadoras.Os judeus que rejeitaram a mensagem de Jesus serão julgados
(11.20-24; 23.33-36). João Batista exigiu arrependimento, porque o Messias vai batizar os
pecadores com fogo (3.7, 11-12). A palavra γέεννα aparece 11 vezes em todo o Novo
Testamento, e somente nos evangelhos sinóticos, sete vezes em Mateus, três em Marcos e uma
vez só em Lucas. Jesus advertiu os judeus que quem xinga (5.22), quem adultera (5.27-30),
quem se escandaliza (18.7-9) vai ser lançado lá. Os fariseus e escribas foram especialmente
notados como destinados ao fogo (23.15, 33). Essas advertências sobre γέεννα foram
especialmente importantes para os judeus, por causa das profecias dadas pelos profetas sobre o
destino dos judeus impentitentes (Jer. 7:32-33; 19.6-7).
Parece que existem três tipos de julgamento em Mateus: o julgamento dos servos de
Jesus (24.32—25.30), o julgamento dos judeus que rejeitaram a mensagem do reino (11.20-24;
23.34-36), e o julgamento das nações (25.31-46).
F. A S M U L T I D Õ E S
Mateus deu muita atenção ao minstério de Jesus às multidões, e também à resposta das
multidões a Jesus. As multidoes seguiram Jesus desdo o inicio do seu ministério (4.45; cf. 8.1;

3
14.13; 19.2; 20.29), e ele aproveitou da presença do povo para ensiná-lo sobre o reino de Deus
(5.1; 12.46; 13.2, 34; 23.1 ), e curá-lo das suas doenças (19.2) d. As multidões estavam
“maravilhadas com o seu ensino” (7:28; 22.33), e admirou sua autoridade sobre doenças, pecado
(9.8; 15.30) e os demonônios (9.33). Embora Jesus tenha fugido as multidões ou as mandado
embora (8.18; 14.22; 15.39), e a maior resposta de Jesus a elas foram misericórida e compaixão
(9.36; 12.15; 14.14; 15.32). Mateus destacou que as multidões estavam abertos para crer em
Jesus (12.23; 15.31; 21.8-9, 11; 21.46) e João o Batista (14.5;), as colcou em contaste com a
descrença dos fariseus (12.24; 15.1-14; 21.26-27; 21.46; 22.34). Mas, quando aproximamos o
fim do evangelho, as multidões assumem um outro papel. Acompanham os soldados para
aprender Jesus (26.47, 55) e foram influenciadas para pedir pela liberação Barabas em vez de
Jesus (27.20, 24). Com essa rejeição, as multidões sumiram do evangelho de Mateus.
Influenciados pelos lideres religiosos, a multidão acabou rejeitando seu rei, e tomaram seu lugar
ao lado dos inimigos do rei, e assim recolheriam o mesmo destino.
G. O S F A R I S E U S E E SCR IB AS
Os grandes protagonistas de Jesus são os fariseus, e de uma maneira menor, os escribas e
saduceus. Os escribas colaborem com Herodes o Grande no seu plano para matar o Messias
através do seu conhecimento das profecias (2.4). A grande ironia no evangelho é como os
fariseus, saduceus e escribas se viram como os mais justos, enquanto João Batista e Jesus os
condenaram como viboras e sepulcros escondidos. São os fariseus que acusam Jesus de ser
endemoniado (9.34, 12.24, 38), e que conspiram para matar o Messias (12.14; 22.15). No fim, as
condenações mais bravas de Jesus foram reservadas para os fariseus e escribas (23.1-33). Parece
que Mateus, ex-colecionador de impostos, não teve muito amor pelos lideres religosos da sua
epoca.
H. A S M U L H E R E S
Mateus fez mencão especial de mulheres 18 vezes. Encontramos os nomes de cinco
mulheres na genealogia de Cristo: Tamar prostituiu-se, e Rahab era prostituta também. Rute foi
estrangeira, Batseba adúltera (anote que seu nome nem foi mencionado!) e a própria Maria en-
gravidou-se fora do casamento. Sua presença, algo muito estranho para recordar na genealogia
de um rei, forjou uma ligação forte entre Jesus e a condição dificil das mulheres. Jesus defendeu
os direitos e a dignidade da mulher com respeito do casamento (5.28, 32; 19.9; 22.27). Ainda
que Jesus não incluiu uma mulher entre os apóstolos nem a ordenou para pregar o evangelho,
Mateus destacou a fé (9.20-22; 15.22, 28) e lealdade (26.7, 10, 13; 27.55) de mulheres. As
mulheres foram as primeiras pessoas para acreditar na ressurreição do Rei (28.5-8).

4
V. E SBOÇO
I. Jesus Cristo foi digno de ser o messias, o rei de Israel (1.1-4.11)
A. As genealogias humana e divina de Jesus Cristo mostraram que Ele é digno de ser o
messias, o rei dos judeus (1.1-25)
B. O louvor dos magos e a oposição dos Herodes mostraram que Jesus Cristo é o legítimo
rei dos judeus (2.1- 23)
C. O ministério de João Batista mostrou que Jesus Cristo é digno de ser o messias, o rei dos
judeus (3.1-17)
1. João Batista mostrou que Jesus Cristo cumpriu as profecias associadas com o messias
(3.1-12).
2. João Batista inaugurou o ministério de Jesus Cristo para cumprir as exigências da lei
(3.13-17)
D. A derrota das tentações de Satanás mostrou que Jesus Cristo é digno de ser o messias, o
rei dos judeus (4.1-11)
II. Jesus Cristo demonstrou a autoridade e o poder necessários para ser o messias, o Rei dos
Judeus (4.12-11.1)
A. Jesus Cristo iniciou seu ministério de uma forma digna do messias, o rei dos judeus
(4.12-25)
1. Jesus mostrou-se digno pela maneira que iniciou seu ministério conforme as profecias
do velho testamento (4.11-17).
2. Jesus mostrou-se digno pela maneira que exerceu autoridade sobre os homens (4.18-
22).
3. Jesus mostrou-se digno pela maneira que exerceu seu poder no ensino e nas curas
(4.23-25).
B. Jesus Cristo mostrou a autoridade legislativa do messias, o rei dos judeus, por delinear o
comportamento dos seu súditos (caps. 5-7)
1. Jesus Cristo apresentou as bênçãos e suas expectativas dos seus súditos (5.1-16)
2. Jesus Cristo demonstrou a superioridade da sua ética em comparação com as leis de
Moisés e as práticas dos judeus (5.17-6.12)
a) Jesus Cristo demonstrou a superioridade da sua ética em comparação com as leis
de Moisés (5.17-48)
b) Jesus Cristo demonstrou a superioridade da sua ética em comparação com as
práticas dos judeus (6.1-18)
c) Jesus Cristo demonstrou a superioridade da sua ética em outros assuntos (6.19-
7.12)

5
3. Jesus Cristo advertiu sobre o perigo de negligenciar sua palavra (7.13-7.27)
a) Jesus Cristo advertiu sobre o perigo de não entrar pela porta estreita (7.13-14)
b) Jesus Cristo advertiu sobre o perigo de ouvir profetas falsos (7.15-23).
c) Jesus Cristo advertiu sobre o perigo de não construir a vida encima das suas
palavras (7.24-27)
4. O povo de Israel reconheceram a autoridade de Jesus Cristo (7.28-29)
C. Jesus Cristo mostrou seu poder e autoridade através do seu ministério ao povo de Israel
(8.1-11.1)
1. Primeiro Ciclo. (8.1-22)
a) Jesus Cristo mostrou seu poder sobre doenças (8.1-17). (NB. 8.17)
(1) Através da cura do leproso, Jesus mostrou seu poder sobre a doença, sua
compaixão pelo leproso e seu respeito para a lei (8.1-4).
(2) Através da cura do servo do centurião, Jesus mostrou que os gentios podem
ter mais fé que os judeus (8.5-13)
(3) Através da cura da sogra de Pedro, Jesus mostrou o poder somente do seu
toque (8.14-15).
(4) Através do seu ministério de curas, Jesus mostrou que cumpriu o
requerimento do legítimo messias (8.16-17)
b) Jesus exigiu sacrifício e compromisso dos seus discípulos (8.18-27).
2. Segundo Ciclo: (8.23-9.17)
a) Jesus Cristo mostrou sua autoridade sobre a natureza, os demônios e o pecado
(8.28-9.8). (NB: 9.8)
(1) Jesus teve autoridade sobre as forças da natureza (9.23-27)
(2) Jesus teve autoridade sobre as forças demoníacos (9.28-34)
(3) Jesus teve autoridade sobre o pecado (9.1-8)
b) Jesus não exigiu obediência aos conceitos judaicos dos seus discípulos (9.9-17).
3. Terceiro Ciclo (9.18-11.1)
a) Jesus Cristo mostrou sua autoridade sobre doenças, a morte e os demônios (9.18-
34).
(1) Jesus teve poder sobre doença e morte (9.18-26)
(2) Jesus teve autoridade sobre a cegueira (9.27-31)
(3) Jesus teve autoridade sobre demônio (9.32-34)
b) Jesus Cristo sentiu compaixão pela multidão, e então chamou mais trabalhadores
(9.35-38)

6
D. Jesus Cristo mostrou a autoridade legislativa do messias, o rei dos judeus, por chamar e
delinear o comportamento dos seus mensageiros (10:1-11:1)
III. A Nação de Israel rejeitou Jesus Cristo como Messias e conseqüentemente Jesus rejeitou
a nação (11.2-13.58)
A. Jesus Cristo, sua mensagem e sua autoridade foram rejeitados pelo povo de Israel, mas
aceitados por seus discípulos (11.2-50).
1. O próprio mensageiro do rei duvidou que Jesus Cristo foi digno de ser o messias, o
Rei dos Judeus (11.2-19)
2. O povo rejeitou a mensagem de Jesus (11.20-30)
3. Os lideres religiosos rejeitaram a autoridade do Messias (12.1-45)
4. Em contraste com sua familia física, a verdadeira familia de Jesus são os que
cumprem a vontade do Pai no Céu (12:46-50)
B. Jesus retirou a oferta do reino do povo, e ensinou sua nova forma aos seus discípulos
(13.1-52)
1. Jesus começou a ensinar em parabolas em resposta à rejeição pelo Povo de Israel
(13.1-3).
a) Jesus ensinou a parabola do semeador (13.1-9)
b) Jesus explicou que começou a ensinar em parábolas, para que o povo não ouvir,
crer e ser salvo (13.10-17)
c) A parábola do semeador apresentou quatro respostas à palavra do reino (13.18-
23).
2. Jesus ensinou sobre vários aspectos da nova forma do reino através de parabolas
(13.24-50)
a) Jesus ensinou que a nova forma do reino é como um campo semeado com ambos
trigo e joio (13.24-30).
b) As parabolas da semente da mostrarda e do fermento indicaram o crescimento e
permeação da nova forma do reino (31-33)
c) A parábola do joio no campo ensinou que a nova forma do reino vai ter uma
mixtura de crentes e descrentes, quais somente os anjos podem os separar (13.24-
30).
d) As parábolas do Tesouro Escondido e da Pérola de Grande Valor ensinaram que o
reino de Deus vale o sacrifício de tudo que homem tem (13.44-16).
e) A parábola da rede ensinou que o reino de Deus vai pegar todos, mas os perversos
serão separados dos justos e lançados na fornalha ardente (13.47-50)
f) Os escribas que entendem as verdades do reino terão a habilidade de expor ambos
o velho e o novo (13.51-52).
C. O ato final de rejeição vem dos próprio povo de Nazaré (13.53-58)

7
IV. Jesus ensinou seus discípulos, em vista da sua morte (14.1-20.43)
A. A morte do mensageiro do Rei como indicou a vindoura da morte do Rei (14.1-12)
B. Primeiro Ciclo: (14.12-15.28))
1. Jesus alimentou as multidões, e ensina seus discípulos sobre fé na sua provisão
(14.13-21)
2. Pedro serve como exemplo de alguem que tem pouca fé(14.22-34).
3. Jesus curou os enfermos (14:34-36)
4. Os fariseus questionaram Jesus porque seus discípulos não guardaram as tradicoes
dos homenso sabado, e Jesus ensinou seus discípulos paPessoas Sem Fé:
a) Os fariseus rejeitaram a autoridade do Messias, mas o messias rejeitou suas
tradicoes e autoridade (15:1-14).
b) Jesus ensinou seus discípulos sobre o que é realmente limpo ou sujo (15.1-31)
c) A obdurancia dos seus discípulos (15.15-20)
5. A Pessoa de grande fé: a cananeia (15.21-28)
C. Segundo Ciclo: (15.32-39)
1. Jesus alimentou o povo no deserto pela segunda vez (15.32-39)
2. Os fariseus pediram um sinal, e Jesus ensinou seus discípulos para guardar-se so
fermento dos fariseus (16.1-12).
3. Pedro confessou sua fé em Jesus como o Messias (16.13-20)
4. Pela primeira vez, Jesus ensinou seus discípulos sobre sua morte e suas
consequencias (16.21-28).
D. Mesmo que seja o Rei e Filho de Deus, Jesus seria a revelacao da gloria do Rei (17.1-27)
1. Jesus é apresentado na sua glória, junto com as duas testemunhas (17.1-13)
2. A inabilidade dos discípulos para expulsar o demonio mostra a fracasso da missao
para apresentar o reino aos judeus (17.14-21)
3. Pela segunda vez, Jesus anunciou sua morte e ressurreição (17.22)
4. Mesmo que foi o fllho do Rei, Jesus pagou o tributo do templo para não escandalizer
(17.24-27)
E. Jesus ensinou seus discípulos como tratar os vulneraveis (18.1—19.15)
1. Jesus ensinou os discípulos para valorizar a humildade e fé das crianças (18.1-10)
a) Os discípulos de Jesus devem imitar sua fé e humildade.
b) Ninguem deve fazer algo para escandalizar a fé da criança.
2. Jesus ensinou seus discípulos para valorizar o pecador (18.12-35)
a) O pecador também é um “pequeninho” perdido, que tem que ser buscado (18.12-
14)

8
b) Os discípulos tem que disciplinar o pecador para restaura-lo, mas sem prejudicar
a saude da igreja (18.15-20)
c) Se os discípulos de Jesus não perdoem os que pecam contra eles, Jesus não vai
perdoar seus pecados também (18.21-35)
3. Jesus ensinou seus discípulos para valorizar a mulher (19.1-12)
a) O divórcio veio pela parte de Deus, mas da dureza do coração do varão (19.1-10)
b) Quem não pode respeitar a mulher no casamento, é melhor para ele não se casar
(19.11-12).
4. Os discípulos rejeitaram as crianças, mas Jesus as recebeu como os donos do reino de
Deus (19.13-15)
F. Jesus ensinou aos seus discípulos sobre como os adultos podem herdar o reino dos céus
(19.16-20.16)
1. O jovem rico ilustrou alguem que não ia herdar o reino dos céus, pelo amor do
mundo presente (19.16-22).
2. Os apóstolos receberao um galardao especial por seus sacrificios, mas Jesus vai
galadoar todo sacrificio feito para (19.27-30)
3. Não é prioridade temporal que garante galardão, mas disponabilidade para entrar na
obra, qualquer hora que for (20.1-16).
4. Pela terceira vez, Jesus anunciou sua morte e ressurreição (20.17-19),
5. Os discípulos estão pensando em preferimentos (20.20-28).
G. Jesus curou dois cegos de Jerico (20.29-34)
V. Jesus Cristo foi rejeitado como o Messias e crucificado como criminoso (caps. 21-27)
A. Jesus Cristo foi oficialmente apresentado como o Rei dos Judeus (21.1-22)
B. Jesus Cristo foi rejeitado pela liderança religiosa de Israel (21.23-22.46)
C. Jesus Cristo foi rejeitado pela nação de Israel (cap. 23)
D. Em resposta a sua rejeição, Jesus oriente seus discípulos sobre o futuro de Israel, e das
nações (caps. 24-25)
E. Jesus Cristo foi traído pelos judeus, e crucificado pelos gentios (caps. 26-27)
VI. Jesus Cristo confirma sua autoridade e poder através da sua ressurreição e orientação dos
seus discípulos (cap. 28)
A. O anjo anunciou a ressurreição as discípulas, e mandou todos para Galiléia (28.1-8)
B. Jesus Cristo encontrou seus discípulos, e os mandou para Galiléia (28.9-10)
C. Os judeus negam a ressurreição por dizer que seu corpo foi roubado (28.11-15)
D. Jesus encontrou os apóstolos em Galiléia, e manda para o mundo (28.16-20)

9
V I . G RÁFICO D IDÁTICO
Jesus Cristo, o Rei dos Judeus.

VII. T ABELA DE O BSERVAÇÕES

10

Você também pode gostar