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INTRODUÇÃO
CONTEXTO DE MATEUS
Certo dia, Mateus estava coletando impostos quando Jesus passou.
Assim que Jesus disse: “Siga-me”, Mateus deixou tudo e se tornou um
discípulo el. Mais tarde, Jesus o nomeou como um dos doze apóstolos e,
ainda mais tarde, ele foi escolhido para escrever o primeiro Evangelho.
PROPÓSITO E PLANO DE MATEUS
O propósito de Mateus neste Evangelho é mostrar que Jesus de Nazaré
é o Rei Messias de Israel, o único pretendente legítimo ao trono de Davi. Ele
dedica dois capítulos para o nascimento e infância de Cristo; dezesseis
capítulos para seu ministério na Galiléia; em torno de dois capítulos para
Seu ministério na Peréia, ao leste do Jordão; em torno de sete capítulos para
Sua última semana em Jerusalém que leva até à cruci cação e um capítulo
para Suas aparições após a Ressurreição. Não é um registro completo de
tudo que Jesus disse e fez, mas incidentes de Sua vida e ministério
entrelaçados para revelá-lO como o Ungido de Deus.
SUMÁRIO DE MATEUS
1. Genealogia e nascimento do Rei Messias (Cap.1)
2. Primeiros anos do Rei Messias (Cap.2)
3. Preparações para o ministério do Messias e seu início (Cap.3–4)
4. A constituição do Reino (Cap. 5–7)
5. Os milagres do Messias de poder e graça e as diferentes reações (8.1–
9.35)
6. Apóstolos do rei Messias enviados para Israel (9.36–10.42)
7. Início da tensão (Cap. 11)
8. A crise da rejeição pelos líderes judeus (Cap.12)
9. O Rei anuncia uma nova forma interina do Reino por causa da
rejeição de Israel (13.1-52)
10. A abundante graça do Messias frente à enorme hostilidade (13.53–
18.35)
11. A resolução do Rei de ir para Jerusalém (Cap. 19–20)
12. O Rei esboça o curso da história para Sua Segunda Vinda (Cap. 24–
25)
13. Últimos momentos antes da Cruz entrar em cena (26.1–46)
14. O Rei cruci cado (26.47–27.66)
15. Ressurreição e reencontro na Galiléia (Cap. 28)
1. GENEALOGIA E NASCIMENTO DO REI MESSIAS (CAP. 1)
• A genealogia de Jesus (1.1-17)
Esta genealogia remonta ao direito legal de Jesus ao trono de Davi,
como o lho adotado de José. Ela segue a linhagem real desde Davi,
Salomão e pelos reis de Judá até José, o marido de Maria, a qual deu à luz a
Jesus.
• O nascimento de Jesus (1.18-25)
Durante o tempo em que Maria estava desposada de José, ela
engravidou de forma milagrosa pelo Espírito Santo. Sem saber disso José
estava disposto a romper com o relacionamento. Entretanto, um anjo
assegurou-lhe que ela estava com uma criança gerada pelo Espírito Santo e
que a criança deveria se chamar Jesus porque salvaria as pessoas de seus
pecados. José casou com a Virgem Maria somente depois de a criança ter
nascido, cumprindo Isaías 7.14.
INTRODUÇÃO
O AUTOR
O segundo Evangelho foi escrito por João Marcos, um servo do Senhor
que começou bem e depois saiu de cena por um tempo (Atos 15.38), mas
posteriormente foi restaurado e tornou-se útil novamente (2Tm 4.11).
• O propósito do autor
A intenção de Marcos é apresentar o Senhor Jesus como o Servo
perfeito. Este é o Evangelho mais repleto de ação. Um acontecimento segue
ao outro em uma rápida sucessão. Palavras como “imediatamente” pontuam
a narrativa em várias ocasiões. O estilo é rápido, enérgico e conciso. Marcos
enfatiza os feitos do Senhor mais do que Suas palavras. Isto é visto pelo fato
que ele registra 19 milagres e somente 4 parábolas.
• O versículo chave
O versículo chave está no capítulo 10.45: “Pois o próprio Filho do
Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
por muitos”.
INTRODUÇÃO
AUTORIA E DATA
Lucas, o médico amado e companheiro de viagem de Paulo, escreveu
seu Evangelho por volta do ano 60 d.C., provavelmente em Cesaréia.
ÊNFASE EM LUCAS
O Evangelho de Lucas apresenta o Senhor Jesus como o Filho do
Homem, o Amigo de coletores de impostos e pecadores e o Salvador da
humanidade. Certamente a humanidade de nosso Senhor é proeminente.
Sua vida de oração, por exemplo, é mais citada em Lucas do que em
qualquer dos outros Evangelhos. Sua simpatia e compaixão são
mencionadas freqüentemente. Talvez isto seja porque mulheres e crianças
ocupam um lugar tão destacado. O Evangelho de Lucas também é
conhecido como o evangelho missionário. Aqui as Boas Novas alcançam os
gentios, apresentando Jesus como o Salvador do mundo. Finalmente, este
Evangelho é um manual de discipulado. Seguimos o caminho do
discipulado na vida de nosso Senhor e o ouvimos explanar em seu
treinamento dos doze. Na vida do Homem Perfeito, encontramos os
elementos que perfazem a vida ideal para todas as pessoas. Em Suas palavras
incomparáveis encontramos o caminho da Cruz para o qual Ele nos chama.
Aqueles que ouvem e obedecem encontram vida verdadeira.
• As Bem-aventuranças (6.17-26)
Depois, enquanto curava a muitos numa planície, Jesus começou a
doutrinar os discípulos nos princípios do Reino. Ele pronunciou os “ais”
para aqueles que eram ricos, fartos, levianos e populares.
• Um estilo de vida afetuoso (6.27-28; 31-36)
O amor dos discípulos deve ir além da mera afeição humana que ama
aqueles que o amam, que recompensa bondade com bondade, que empresta
por lucro. Deve ser igual ao amor de Deus que é derramado a todos, sem
discriminação.
• A outra face e a segunda milha (6.29-30)
O Senhor ensinou um novo tipo de amor ao mundo – um amor que é
dedicado aos inimigos, blasfemadores e perseguidores. Ele se manifesta na
não retaliação, em dar mais do que é pedido, em esperar nada em retorno.
Ele trata outros da mesma forma que quer ser tratado.
• Não julgue (6.37-42)
Este amor é misericordioso, não censurador, perdoador e generoso.
Jesus explicou que a extensão na qual os discípulos poderiam ser uma
bênção aos outros seria limitada pela sua própria condição espiritual. O
ministério deles seria um ministério de caráter. Eles não poderiam liderar o
caminho se não soubessem para onde iriam ou ensinar o que não
soubessem. Eles não poderiam esperar o progresso de seus discípulos além
do que eles, os instrutores, pudessem viver. Tampouco poderiam ajudar seus
discípulos com problemas que não foram solucionados em suas próprias
vidas.
• Como identi car um verdadeiro profeta (6.43-45)
Eles somente poderiam dar frutos de acordo com o caráter deles; o que
eles são, na verdade, seria mais importante do que qualquer coisa que
poderiam dizer ou fazer.
• Construtores sábios e tolos (6.46-49)
Chamar Jesus de Senhor e não obedecê-lo é um absurdo. O homem
sábio não somente vem a Cristo e ouve Suas palavras, mas também obedece.
Sua vida pode suportar as tempestades da vida. O homem tolo ouve os
ensinamentos sobre discipulado, mas vive da forma que quer. Nas crises da
vida, ele se encontra sem um sólido fundamento e porquanto sua alma pode
estar salva, sua vida pode estar perdida.
• Jesus cura o servo de um centurião (7.1-10)
Um centurião gentio, amado e respeitado pelos judeus, pediu a alguns
anciãos dos judeus para interceder com Jesus em favor de seu servo doente.
Enquanto Jesus ainda estava a caminho, o centurião disse que não era
necessário Ele vir, pois poderia curar somente falando uma palavra. Jesus se
maravilhou porque não havia encontrado fé igual àquela dentre os judeus. O
servo foi curado à distância pelo Senhor.
• Jesus levanta o lho da viúva de Naim (7.11-17)
Ao se aproximar da cidade de Naim, Jesus viu uma procissão de funeral
levando o lho único de uma viúva. O Senhor ordenou que o jovem se
levantasse e a sua vida retornou imediatamente, devolvendo o rapaz à sua
mãe. As pessoas estavam atônitas e espalharam as notícias da visitação do
Senhor por toda a região.
• Jesus encoraja João Batista (7.18-23)
Quando as notícias dos milagres de Jesus chegaram até João Batista, na
prisão, ele enviou dois mensageiros para perguntar se Jesus era realmente o
Messias, como querendo dizer, “se realmente for, porque ainda estou na
prisão?” Jesus respondeu-lhe que estava realizando os milagres profetizados
sobre o Messias e depois encorajou a fé perseverante. Há uma bênção para
aqueles que não têm dúvidas sobre Jesus.
• O tributo de Jesus a João Batista (7.24-35)
Depois Jesus exaltou seu precursor perante o povo, dizendo que João
não era oportunista nem bajulador moderno. Ao invés disso, era maior do
que um profeta, porque era o arauto de Jesus. Enquanto as pessoas comuns
reconheciam a justiça de Deus, submetendo-se ao batismo de João, os
líderes religiosos rejeitaram o programa de Deus rejeitando Seu mensageiro
(v.24-30).
O Senhor destacou que era impossível agradar àquela geração judaica.
João veio como um asceta e eles disseram que estava possuído por
demônios. Jesus veio comendo e bebendo de uma forma normal e eles O
chamaram de glutão e beberrão.
Entretanto, os discípulos de Jesus provaram de Suas declarações e
sabedoria (v.31-35), como visto no próximo acontecimento.
• Jesus perdoa uma mulher pecadora (7.36-50)
Quando Jesus visitou a casa de Simão, um fariseu, uma mulher
pecadora veio e lavou Seus pés com lágrimas, enxugou-os com seu cabelo,
beijou-os e ungiu-os. Simão protestou dizendo que verdadeiros profetas
devem ser separados dos pecadores. Então o Senhor lhe contou a história de
dois devedores falidos cuja dívida foi cancelada. Simão admitiu que aquele a
quem foi perdoado mais, amaria mais o credor e ao dizer isso condenou a si
mesmo. Ele nem tinha demonstrado cortesia ao Senhor, ao passo que a
mulher derramou amor sobre Ele. Jesus declarou publicamente à mulher
que seus pecados estavam perdoados. Quando alguns questionaram seu
direito de perdoar pecados, mais uma vez assegurou à mulher sobre sua
salvação e a despediu em paz.
• Muitas mulheres ajudavam Jesus (8.1-3)
Ao continuar Seu ministério na Galiléia, pregando as Boas Novas do
Reino, o Senhor era ajudado por mulheres que haviam sido ajudadas por
Ele.
• Parábola dos quatro tipos de solo (8.4-15)
A parábola dos quatro tipos de solo ensina que o Reino inclui tanto a
con ssão (os primeiros três) como a fé genuína (o quarto tipo). Isto forma a
base de uma advertência séria sobre como ouvimos e obedecemos à Palavra
de Deus.
• Parábola da candeia (8.16-18)
A Parábola da candeia signi ca que os discípulos não devem permitir
que os negócios (vaso ou alqueire) ou a preguiça (a cama) atrapalhe a
propagação da verdade, pois a negligência e o fracasso serão revelados. Se
formos éis em compartilhar a verdade com os outros, Deus irá revelar
novas verdades a nós, mas se não usarmos o que temos, vamos perdê-lO.
• A verdadeira família de Jesus (8.19-21)
Durante uma visita da mãe e dos irmãos de Jesus, o Senhor enfatizou
que a verdadeira relação com Ele depende da obediência à Palavra e não de
laços familiares.
• O Mestre do vento e das ondas (8.22-25)
No restante do capítulo, Jesus é Senhor sobre a natureza, demônios,
enfermidade e morte. Somente o homem se recusa a obedecê-lO. Ele
acalmou uma tempestade violenta no Mar da Galiléia, assim como o medo
nos corações de Seus discípulos.
• Os demônios obedientes e os porcos (8.26-39)
Ele expulsou muitos demônios de um gadareno, permitindo que eles
entrassem numa manada de porcos que se destruíram precipitando-se
dentro do mar. Os gadarenos pediram que Jesus Se retirasse dali, o que Ele
fez, mas deixou um homem liberto dos demônios para testemunhar por Ele.
• Doze anos de vida e doze anos de sofrimento (8.40-56)
No caminho para encontrar a lha doente de Jairo, o Salvador Se
atrasou em razão da multidão o impedir de andar. Uma mulher com um
sangramento crônico conseguiu passar por entre a multidão, tocou na orla
de sua veste e foi curada instantaneamente. Antes dela partir, Jesus a
chamou para sua con ssão pública e então a elogiou pela sua fé e a despediu
em paz (v.40-48). Naquele momento, um mensageiro havia chegado para
dizer que a lha de Jairo tinha morrido e que Jesus não precisava ir até lá.
Mas o Senhor foi até aquela casa e devolveu a vida à menina, dizendo aos
pais para não noticiar o milagre. Ele não estava interessado em notoriedade
(v.49-56).
• Jesus envia os doze (9.1-6)
Ao iniciar o terceiro ano de Seu ministério público, Cristo enviou os
doze para pregar e curar. Eles deveriam con ar nEle para suprir suas
necessidades, deveriam viver de forma simples, aceitar hospitalidade onde
fosse primeiramente oferecida e deixar qualquer cidade onde a mensagem
fosse rejeitada.
É verdade, ainda, que os servos de Deus devem viver pela fé – suas
vidas deveriam ser caracterizadas pela simplicidade – e não pela procura das
melhores acomodações – e ir onde Deus está trabalhando.
• Herodes perplexo depois do homicídio de João Batista
(9.7-9)
Quando Herodes ouviu que Alguém estava realizando grandes
milagres, cou perplexo. Sabia que não era João Batista e estava ansioso para
encontrar esta Pessoa, quem quer que fosse.
• O Cristo compassivo (9.10-17)
Após os discípulos terem relatado os resultados de sua missão ao
Senhor, Ele os levou a um deserto, mas a multidão os seguiu, eliminando
qualquer esperança de descanso e tranquilidade. Jesus pregou às pessoas,
curou os doentes e então alimentou 5.000 homens, mais mulheres e
crianças, com 5 pães e 2 peixes. Isto nos ensina que se dermos a Ele o que
tivermos, Ele pode multiplicá-lo para alimentar espiritualmente uma
multidão faminta.
• A grande con ssão de Pedro (9.18-21)
Talvez Deus usou este milagre para mostrar a Pedro que Jesus é o
Messias, o Filho do Deus vivo. Agora os discípulos sabiam que Ele não era
apenas outro grande homem; Ele era e é o Único. Mas Ele os advertiu para
não contar aos outros, para que um eventual pequeno movimento popular
não atrapalhasse Seu caminho até a Cruz.
• Jesus prediz Sua morte e ressurreição (9.22-27)
Os discípulos agora aprenderam que Jesus sofreria, seria rejeitado,
morto e se levantaria novamente. Ele os chamou para seguí-lO e a negarem
a si mesmos, carregando sua cruz e se sacri cando por Ele. Finalmente,
Jesus lhes prometeu honra futura no Seu Reino. Versículo 27 se refere a
Pedro, Tiago e João. Isso foi cumprido nos versículos 28-36.
• A trans guração de Cristo (9.28-36)
A trans guração proporcionou a Pedro, Tiago e João uma idéia da
glória futura, uma miniatura do Reino Milenar de Cristo. Em Seu esplendor,
Ele ofusca todos os outros. Ele tem a proeminência sobre todas as coisas e o
Pai O reconhece abertamente.
• A necessidade de orar e jejuar (9.37-42)
Seguindo a experiência no topo da montanha, Jesus se deparou com
um menino possuído por demônios que precisava de ajuda
desesperadamente, mas a quem os discípulos não conseguiram ajudar. Jesus
repreendeu a incapacidade deles e então expulsou o demônio e libertou o
menino, entregando-o ao seu pai.
• Jesus novamente prediz Sua morte e ressurreição (9.43-50)
Mais uma vez, Jesus adverte sobre Sua morte iminente, mas os
discípulos não compreenderam e não ousaram fazer perguntas. Quando
começaram a discutir sobre quem dentre eles era o maior, o Senhor
ensinou-lhes que grandeza era uma questão de identi car-se com os
menores entre os lhos de Deus. Ele também lhes disse que no serviço
cristão, qualquer um que não está trabalhando contra Cristo está do Seu
lado.
5. O MINISTÉRIO DO SALVADOR DA GALILÉIA, PELA
PERÉIA, ATÉ JERUSALÉM (CAP. 9.51-19.27)
• Jesus repreende a intolerância (9.51-56)
O Senhor repreendeu a intolerância dos discípulos quando quiseram
destruir um vilarejo samaritano que não O recebeu, porque Ele estava indo
a Jerusalém (capital judaica). Ele não havia vindo para destruir, mas para
salvar.
• Testando possíveis discípulos (9.57-62)
Três homens professaram estar prontos para seguir ao Senhor como
discípulos, mas não estavam preparados para pagar o preço. O primeiro não
estava disposto a abrir mão do conforto e conveniências da vida. O segundo
estava preso a este mundo por permitir que os laços naturais fossem mais
importantes que a chamada de Cristo. O terceiro colocou as despedidas (que
eram longos negócios) antes da obediência imediata. Ele olhou para trás
após colocar sua mão no arado.
• Jesus envia os setenta (10.1-12)
Anteriormente, o Senhor tinha enviado os doze para as localidades do
norte. Agora Ele envia os setenta discípulos ao longo da rota que Ele estava
tomando rumo ao sul, a Jerusalém. A missão era temporária, mas muitas
das instruções dadas a eles são de valor permanente. Elas se assemelham às
instruções do Senhor aos doze em 9.1-5.
• Rejeição e recepção (10.13-16)
Jesus pronunciou julgamento em Corazim, Betsaida e Cafarnaum, três
cidades da Galiléia, por não responderem ao Seu ministério. Ele disse que se
Tiro e Sidom tivessem tal privilégio, teriam se arrependido em pano de saco
e cinza.
• Os setenta retornam com júbilo (10.17-20)
Ao retornarem de sua missão, os setenta estavam extasiados – até
mesmo os demônios lhes obedeciam! A resposta do Senhor pode ter sido
uma advertência contra o orgulho ou Ele poderia estar dizendo que o
sucesso deles era uma mostra da razão da queda de Satanás. Ele lhes
assegurou que eram imortais até que a obra deles terminasse. No entanto,
não deveriam se alegrar de seu poder sobre demônios, mas que seus nomes
estavam escritos no céu.
• Jesus oferece descanso (10.21-24)
O Senhor Jesus tinha prazer em Seus simples e genuínos seguidores. O
Pai tinha entregue todas as coisas para Ele e Ele havia feito o Pai conhecido,
embora fosse, em Si mesmo, humanamente incognoscível. Ele disse aos Seus
discípulos que estavam vivendo dias de privilégio sem precedentes; estavam
vivendo nos dias do Messias.
• Parábola do bom samaritano (10.25-37)
Quando um intérprete da lei perguntou como poderia herdar a vida
eterna, Jesus lhe disse para amar a Deus completamente e seu próximo como
a si mesmo. Em um esforço para se justi car, ele perguntou, “Quem é o meu
próximo?” Em resposta, o Senhor contou a história do bom samaritano.
Para o samaritano, um judeu em necessidade era seu próximo. Portanto,
para o advogado judeu, qualquer pessoa em necessidade era seu próximo.
• Jesus é adorado e servido por Maria e Marta (10.38-42)
Em uma das visitas do Senhor a casa delas, em Betânia, Maria sentou
aos Seus pés e ouviu Sua palavra, enquanto Marta cou ocupada com seu
trabalho na cozinha. Ao invés de repreender Maria por não ajudar, Ele a
elogiou por escolher a mais alta prioridade e repreendeu a Marta pela sua
irritação.
• A oração modelo (11.1-8)
Respondendo a um pedido de um discípulo, por uma lição sobre
oração, o Senhor Jesus deu uma oração modelo, não para ser repetida
automaticamente, mas para esboçar os assuntos básicos para orar.
• Perseverança na oração (11.9-13)
Então Ele acrescentou a história de alguém insistente que recebeu o que
precisava por causa de sua absoluta audácia e perseverança. Portanto
devemos ser persistentes em pedir, buscar e bater à porta, seguros que Deus
nunca nos dará algo que não seja bom. Ao contrário, ele nos dará o que mais
precisamos – poder do Espírito Santo.
• Blasfemando o Espírito Santo (11.14-23)
Após Jesus devolver a fala a um mudo, alguns dos que estavam ali O
acusaram de realizar o milagre pelo poder de Belzebu, o príncipe dos
demônios. Outros pediam um milagre vindo do céu. A acusação é
respondida nos versículos 17-26, o pedido por um sinal, no versículo 29. Se
Jesus estava expulsando demônios por Belzebu, então o Diabo estava
trabalhando contra seus próprios interesses. Além disso, condenar a Jesus
era condenar seus próprios exorcistas judeus. A verdade era que Ele
expulsava demônios pelo dedo de Deus, ou seja, pelo Espírito Santo e isto
era um sinal claro que o Reino de Deus havia chegado. Até então, Satanás
obtinha controle completo sobre suas vítimas. Mas agora o Senhor o estava
derrotando e libertando seus cativos. Os acusadores de Cristo não estavam
com ele e, portanto, estavam trabalhando contra ele.
Há pelo menos três pecados imperdoáveis:
- Blasfêmia contra o Espírito Santo;
- Apostasia;
- Morrer rejeitando a Cristo.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O SEGUNDO VOLUME DE LUCAS
Lucas retoma a narrativa de Atos exatamente onde ele parou no seu
Evangelho, a saber, na ascensão de Cristo. E então ele descreve a chama
espalhadora do cristianismo sobre a próxima geração (em torno de 34 anos).
UMA HISTÓRIA SELETIVA E ESPIRITUAL
O texto não dá uma história completa, mas eventos isolados escolhidos
pelo Espírito Santo para mostrar o desenvolvimento espiritual da Igreja
primitiva. Ele descreve o cumprimento histórico do mandamento de Cristo
que o Evangelho deveria ser pregado ao judeu primeiro e depois ao gentio.
O movimento do Livro de Atos corresponde às palavras do Senhor em Atos
1.8, “...em Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria e até aos con ns da
terra”. Pedro, o apóstolo para os judeus, ocupa um papel central nos
primeiros 12 capítulos, mas a partir daí, Paulo, o apóstolo aos incircuncisos
(isto é, os gentios), tem o papel central.
A CHAMADA DE DEUS A ISRAEL
Durante o período de Atos, o Espírito de Deus ainda está chamando a
nação de Israel para receber o Senhor Jesus como o Rei Messias. Mas por
causa de sua in exível recusa, Israel é colocado de lado como nação e os
gentios são trazidos a uma posição favorável.
A TRANSIÇÃO DE ISRAEL PARA IGREJA
Em um primeiro momento, a Igreja tinha fortes associações judaicas,
mas começou um processo de afastamento e, ao nal do livro, a Igreja havia
lançado fora as mortalhas do judaísmo e demonstrava agora seu caráter
distinto como uma nova sociedade na qual judeus e gentios são um em
Cristo.
ESBOÇO DE ATOS
1. A promessa do Espírito pelo Senhor Ressurreto (1.1-5)
2. O mandamento aos Apóstolos na Ascensão do Senhor (1.6-11)
3. Os discípulos devotos esperando em Jerusalém (1.12-26)
4. O dia de Pentecostes e o nascimento da Igreja (Cap.2)
5. A cura de um coxo e a acusação de Pedro a Israel (Cap.3)
6. A perseguição e crescimento da Igreja (Caps.4-8)
7. A conversão de Saulo de Tarso (9.1-31)
8. Pedro leva o Evangelho aos gentios (9.32-11.18)
9. A implantação da Igreja em Antioquia (11.19-30)
10. A perseguição de Herodes e sua morte (12.1-23)
11. A primeira viagem missionária de Paulo – Galácia (12.24-14.28)
12. O conselho em Jerusalém (15.1-35)
13. A segunda viagem missionária de Paulo – Ásia Menor e Grécia
(15.36-18.22)
14. A terceira viagem missionária de Paulo – Ásia Menor e Grécia
(18.23-21.25)
15. O aprisionamento e julgamentos de Paulo (21.26-26.32)
16. A viagem a Roma e naufrágio (27.1-28.16)
17. A prisão domiciliar de Paulo e testemunho aos judeus em Roma
(28.17-31)
1. A PROMESSA DO ESPÍRITO PELO SENHOR RESSURRETO
(1.1-5)
Já passaram 40 dias da ressurreição de Cristo. O cenário é Jerusalém. O
Senhor Jesus ordenou que os discípulos cassem ali até que acontecesse o
batismo prometido do Espírito Santo. No Monte das Oliveiras, eles
questionaram sobre a restauração do reino de Israel. O Salvador lhes disse
que deveriam ser primeiramente testemunhas dEle em todas as partes do
mundo.
2. O MANDAMENTO AOS APÓSTOLOS NA ASCENSÃO DO
SENHOR (1.6-11)
Imediatamente após o Senhor Jesus ascender ao céu, dois anjos,
vestidos de branco, asseguraram aos discípulos que Ele voltaria novamente,
assim como O viram partir.
3. OS DISCÍPULOS DEVOTOS ESPERANDO EM JERUSALÉM
(1.12-26)
De volta à cidade, enquanto os discípulos estavam orando juntos, Pedro
se lembrou das Escrituras do Antigo Testamento de que um sucessor de
Judas Iscariotes deveria ser escolhido. Teria que ser alguém que tivesse
andado com o Senhor Jesus durante Seu ministério terreno e alguém que O
viu ressurreto. Sortes foram lançadas e Matias foi escolhido.
4. O DIA DE PENTECOSTES E O NASCIMENTO DA IGREJA
(CAP.2)
• O Milagre do Pentecostes (2.1-13)
O dia de Pentecostes foi dez dias depois da ascensão de Cristo.
Enquanto os discípulos estavam reunidos, o Espírito do Senhor foi
derramado como prometido, acompanhado de um ruído como de um vento
forte, de línguas como que de fogo e do dom miraculoso de falar outros
idiomas instantaneamente. Judeus de quinze regiões adjacentes ouviram os
discípulos galileus falando as obras maravilhosas de Deus em dialetos que
nunca haviam falado antes.
INTRODUÇÃO
ORIGEM DA IGREJA EM ROMA
A igreja em Roma pode ter sido fundada por judeus convertidos que
retornaram para lá após terem estado em Jerusalém para o Dia de
Pentecostes (ver Atos 2.10).
• Origem e data de Romanos
Paulo nunca tinha estado em Roma quando ele escreveu esta carta,
embora esperasse visitá-la em breve. Na sua terceira viagem missionária, ele
passou três meses na Grécia, dos quais a maioria provavelmente em Corinto.
De lá, escreveu esta carta aos crentes romanos, em algum momento entre 56
e 58 d.C.
• Resumo de Romanos
Em Romanos a doutrina do Evangelho é anunciada como em nenhum
outro lugar na Bíblia. O apóstolo abrange desde a condição pecaminosa e
perdida do homem à justi cação pela fé, santi cação e eventual glori cação.
Uma seção profética demonstra a maneira como Deus Se relaciona com Seu
povo e aponta para a restauração nal de Israel. Os capítulos nais
estabelecem instruções práticas para aqueles que foram justi cados.
• Esboço de Romanos
1. Introdução e de nição do Evangelho (1.1-17)
2. A necessidade universal pelo Evangelho (1.18-3.20)
3. As bases e termos do Evangelho (3.21-31)
4. A harmonia do Evangelho com as Escrituras do Antigo Testamento
(Cap.4)
5. Os benefícios práticos do Evangelho (5.1-11)
6. O triunfo da Obra de Cristo sobre o pecado de Adão (5.12-21)
7. O caminho do Evangelho a uma vida santa (Cap.6)
8. O lugar da lei na vida do cristão (Cap.7)
9. O Espírito Santo como poder para uma vida santa (Cap.8)
10.O passado, presente e futuro de Israel à luz do Evangelho Cap.9-11)
11. O comportamento dos cristãos (12.1-15.13)
12. Explicações nais, admoestações e saudações (15.14-16.27)
1. INTRODUÇÃO E DEFINIÇÃO DO EVANGELHO (CAP. 1.1-
17)
Após se identi car e se dirigir aos santos com palavras de louvor, o
apóstolo vai direto ao ponto – o Evangelho. São boas notícias de Deus,
prometidas no Antigo Testamento, concernentes ao Filho de Deus, o Senhor
Jesus. É o poder de Deus para salvação, disponível para todas as pessoas e
recebido somente pela fé.
2. A NECESSIDADE UNIVERSAL PELO EVANGELHO
(CAP. 1.18 – 3.20)
• A necessidade dos gentios perdidos (1.18-32) O
Evangelho é o remédio de Deus para pessoas que estão perdidas e
corrompidas. Todas as classes da humanidade estão perdidas.
Primeiramente, os pagãos que nunca ouviram o Evangelho estão
perdidos. Sabem que há um Deus pelas maravilhas da criação.
No entanto, rejeitam totalmente o conhecimento de Deus e
começam a adorar ídolos. Ao mergulharem mais fundo na
idolatria, se tornam cada vez mais depravados, entregando-se à
homossexualidade e outros comportamentos repulsivos. Eles não
somente praticam estes comportamentos por si mesmos, mas
encorajam outros a acompanhá-los.
• A necessidade dos moralistas perdidos (2.1-16) Moralistas
farisaicos, judeus ou gentios, também estão perdidos. A
habilidade deles em julgar os outros, mostra que sabem a
diferença entre o certo e o errado. Contudo, praticam aquilo que
condenam nos outros. Deveriam saber alguns fatos sobre o
julgamento de Deus. Este julgamento é de acordo com a verdade.
Ele é incontornável, embora, às vezes, demore. Está de acordo
com o acúmulo de culpa. Será visto como totalmente justo. Será
de acordo com as obras e com o privilégio ou do entendimento
recebido. Não fará distinção de pessoas e levará em conta
também os seus segredos e não somente seus pecados
conhecidos.
• A necessidade dos judeus perdidos (2.17-29) Os judeus,
para quem a lei foi dada, também estão perdidos. Eles pensam
que privilégios especiais e conhecimento superior lhes dão favor
com Deus. Mera posse da lei não é su ciente: a lei exige
obediência. A circuncisão só tem valor se for acompanhada de
santidade prática. Deus não está interessado em rituais externos,
mas ao invés disso, está interessado na atitude interna. Desta
forma, um gentio incircunciso obediente pode agradar a Deus
mais do que um judeu circunciso desobediente. O verdadeiro
judeu é aquele que não é somente circunciso, mas santi cado em
seu interior.
• O julgamento de Deus é justo (3.1-8)
As acusações feitas contra os judeus, no capítulo 2, podem lançar uma
dúvida sobre a superioridade desse povo e no benefício da circuncisão. Na
verdade, eles tiveram o privilégio maravilhoso de receber as Escrituras do
Antigo Testamento, mas responderam basicamente com incredulidade. A
in delidade deles não irá anular as promessas de Deus. Ele irá julgar
justamente. Mesmo que Deus triunfe sobre os pecados do homem, isso não
justi ca o homem, permitindo que peque mais. Mesmo que a injustiça do
homem faça a justiça de Deus brilhar com mais esplendor, isso não justi ca
ou encoraja o pecado do homem.
• Todos pecaram (3.9-18)
Portanto, a conclusão é que todas as pessoas são pecadoras – os pagãos,
os moralistas autossu cientes, os judeus – todos têm falhado em alcançar o
padrão de Deus. O pecado afetou todos os que nasceram de pais humanos
(10-12) e tem afetado todas as partes da pessoa individualmente.
• A incapacidade de a lei justi car (3.19-20) Deus provou
Israel sob a Lei e, baseado nesta prova da raça humana,
pronunciou que todos são culpados. A Lei não pode justi car,
mas só pode produzir o conhecimento do pecado.
3. AS BASES E TERMOS DO EVANGELHO (CAP. 3.21-31)
• Justi cação pela graça por meio da fé (3.21-25) Deus
agora revelou Seu método para justi car pecadores incrédulos,
um método que foi predito no Antigo Testamento e é totalmente
separado da observância da Lei. Ele imputa justiça a todo
pecador – judeu ou gentio – que confessa e que coloca sua fé no
Senhor Jesus. A justi cação é um dom gratuito, baseado na obra
redentora no Calvário. Esta obra mostrou que Deus foi justo
a nal, em salvar os crentes do Antigo Testamento; a morte e
ressurreição de Cristo proporcionaram um fundamento
completamente adequado e justo para fazê-lo assim.
• A graça exclui a vanglória (3.26-30)
O Evangelho mostra como Deus pode justi car pecadores incrédulos
(baseando-se na redenção de Cristo) e ainda ser justo agindo assim (o preço
do pecado foi pago por um Substituto perfeito). Quando a justi cação é pela
fé, toda a vanglória é excluída. Se fosse pela Lei, não poderia ser assim. No
entanto, é pela fé e não pela observância da Lei. Ademais, é tanto para os
gentios quanto para os judeus.
• O propósito da lei estabelecido (3.31)
Isto não torna a Lei inútil. A Lei exige a morte do transgressor. O
Evangelho fala de como as exigências da Lei foram totalmente satisfeitas na
cruz. Cristo morreu no lugar do pecador e, agora, Deus pode salvar o
pecador que crê porque o preço já foi pago.
4. HARMONIA DO EVANGELHO COM AS ESCRITURAS DO
ANTIGO TESTAMENTO (CAP. 4)
• A justi cação de Abraão e Davi pela fé (4.1-8) Para provar
que o Evangelho está totalmente de acordo com os ensinamentos
das Escrituras do Antigo Testamento, Paulo cita as experiências
de Abraão e de Davi. As Escrituras dizem, especi camente, que
Abraão foi justi cado pela fé e isso signi ca que as obras não
estavam envolvidas, porque graça e obras são princípios opostos.
A experiência de Davi foi a mesma, pois falou do homem bem-
aventurado a quem, mesmo pecador, Deus atribui justiça sem
qualquer menção de obras.
• A natureza da fé de Abraão (4.9-25)
O fato de Deus imputar justiça aos gentios que crêem tanto quanto aos
judeus que crêem é visto pelo fato que Abraão foi justi cado antes de ser
circuncidado, isto é, antes de ele ser “judeu”. Abraão é agora o pai de todos
os que crêem, judeus ou gentios. Se a justiça vem pela observação da lei,
então a fé seria excluída. Ao invés disso, ela vem da graça por meio da fé e
assim os crentes podem estar seguros de serem aceitos por Deus. A
paternidade de Abraão sobre todos os verdadeiros crentes é con rmada em
Gênesis 17.5, onde é chamado de “o pai de muitas nações”, porque ele creu
na promessa de Deus, que teria um lho embora fosse humanamente
impossível pelas idades avançadas de sua esposa Sara e dele mesmo. Por essa
razão a justiça foi imputada. Tudo isso foi escrito para nosso bem como pelo
bem de Abraão. A justiça é imputada se crermos nAquele que realizou a
redenção por nós.
5. OS BENEFÍCIOS PRÁTICOS DO EVANGELHO (CAP. 5.1-
11)
• Paz com Deus e outras bênçãos (5.1-5)
A justi cação traz muitos benefícios ao crente: paz com Deus, acesso a
uma indescritível posição de favor, uma esperança jubilosa da glória
vindoura, a habilidade de se regozijar nas tribulações. A tribulação produz,
em seqüência: perseverança, experiência e uma esperança que não vai ser
frustrada.
• Segurança eterna (5.6-10)
Outro benefício da justi cação é que somos eternamente seguros em
Cristo. O argumento é que, se Cristo morreu por nós quando não tínhamos
força, éramos incrédulos, pecadores e inimigos. Ele certamente não vai nos
abandonar agora que estamos justi cados, salvos e reconciliados!
• Alegria no Senhor (5.11a)
Um sexto benefício da justi cação é que podemos nos alegrar em Deus
e não somente em seus dons, mas no próprio Doador.
• Reconciliação a Deus (5.11b)
Finalmente somos reconciliados com Deus. Onde antes havia
inimizade e alienação, hoje existe harmonia entre nós e Deus.
INTRODUÇÃO
ORIGEM DA IGREJA EM CORINTO
Paulo visitou Corinto pela primeira vez em sua segunda viagem
missionária (Atos 18). Primeiramente, ele ministrou entre os judeus
juntamente com Priscila e Áquila, seus companheiros que faziam tendas.
Quando a maioria dos judeus rejeitou sua mensagem, ele voltou-se aos
gentios. Muitos foram salvos através da pregação do Evangelho e uma igreja
foi formada.
• Origem e data de 1 Coríntios
Mais ou menos três anos depois, quando Paulo estava pregando em
Éfeso, ele recebeu uma carta de Corinto, relatando os problemas daquela
congregação e fazendo várias perguntas quanto à prática cristã. Foi em
resposta a esta carta que foi escrita a Primeira Carta aos Coríntios, em torno
de 54-55 d.C.
ESBOÇO DE 1 CORÍNTIOS
1. Saudação (1.1-3)
2. Ações de graças de Paulo (1.4-9)
3. Divisões na igreja (1.10-4.21)
4. Disciplina na igreja (Cap. 5)
5. Processos entre cristãos (6.1-11)
6. Alguns princípios para julgar entre certo e errado (6.12-20)
7. Instruções concernentes ao casamento e celibato (Cap.7)
8. A questão sobre comer carne oferecida aos ídolos (8.1-11.1)
9. Instruções concernentes ao uso do véu às mulheres (11.2-16)
10. Instrução quanto à Ceia do Senhor (11.17-34)
11. Os dons do Espírito e seu uso na Igreja (Cap.12-14)
12. A resposta de Paulo para aqueles que negavam a ressurreição
(Cap.15)
13. Instruções quanto à coleta aos necessitados (16.1-4)
14. Os planos pessoais de Paulo (16.5-9)
15. Exortações nais e saudações (16.10-24)
1. SAUDAÇÃO (CAP. 1.1-3)
As saudações iniciais geralmente incluíam uma referência ao seu
apostolado, aos membros da equipe que estavam com ele ou a alguma
característica especial da igreja ou indivíduo para quem ele escrevia. Então
ele acrescentava sua saudação típica, “graça e paz”. A característica especial
dos crentes em Corinto era de “santi cados em Cristo Jesus, chamados
...santos”. Quanto à sua posição, eram santos, mas a prática não era sempre
santi cada, como veremos. Aqui está um lembrete de que nosso estado deve,
de modo crescente, corresponder à nossa posição.
2. AÇÕES DE GRAÇAS DE PAULO (CAP. 1.4-9)
O apóstolo era agradecido por eles serem ricamente dotados com dons
do Espírito Santo, especialmente os dons de línguas e conhecimento. Isto era
uma con rmação da obra de Deus em suas vidas e Paulo estava con ante
que o Senhor os preservaria até o m.
3. DIVISÕES NA IGREJA (CAP. 1.10-4.21)
• Sectarismo em Corinto (1.10-17)
O primeiro problema a ser tratado eram as divisões na igreja, com cada
grupo reivindicando seu próprio líder. Isto era uma negação da unidade do
corpo de Cristo, um desprezo Àquele que fora cruci cado por eles e uma
rejeição ao signi cado do batismo. Paulo havia batizado apenas alguns,
temendo que a lealdade do povo fosse para com ele e não para com Cristo.
Ele não dependia da oratória ou retórica para que a cruz de Cristo não
perdesse seu efeito. Será que os pregadores mais famosos de hoje teriam este
mesmo cuidado e humildade?
• A Sabedoria e Poder de Deus (1.18-25)
Aparentemente havia aqueles em Corinto que desejavam tornar o
Evangelho mais aceitável aos lósofos e eruditos, removendo ou abrandando
a ofensa da cruz. Paulo insistia que a mensagem da cruz é o oposto de tudo
que as pessoas consideram ser a verdadeira sabedoria. É loucura para
aqueles que estão perecendo, mas Deus a utiliza para salvar aqueles que
crêem. É uma pedra de tropeço aos judeus que pedem sinais e loucura para
os gregos amantes da sabedoria, mas poder e sabedoria de Deus para
aqueles a quem Ele chama. Deus usa “loucura” e “fraqueza” para fazer o que
a sabedoria e poder do homem nunca poderiam fazer.
• Glória no Senhor (1.26-31)
Por que os coríntios devem demonstrar tamanha reverência pelo
intelectualismo e loso a? Eles não tinham vindo da elite intelectual da
sociedade! Deus escolhe pessoas simples, fracas, humildes, desprezadas para
cumprir Seus propósitos para que Ele receba o crédito e para que o orgulho
humano seja excluído. Cristo é nossa sabedoria, justiça, santidade e
redenção: se formos nos gloriar, devemos nos gloriar nEle.
• Pregando a Cristo cruci cado (2.1-5)
O apóstolo menciona sua própria introdução aos Coríntios como um
exemplo do que tinha acabado de dizer. Ele não havia tentado impressioná-
los com eloqüência ou sabedoria superior, mas havia pregado a simples
mensagem de Cristo cruci cado. Ele não tinha poder em si mesmo; era
fraco, temeroso e trêmulo. Eles sabiam que ele não era responsável pelo que
havia acontecido em suas vidas. Qualquer crédito deveria ser do Senhor.
• Revelação pelo Espírito de Deus (2.6-10a)
Isto não signi ca que o Evangelho é algo tolo, pois, aos maduros
espiritualmente é sabedoria divina que Deus havia mantido em segredo
desde antes de o tempo começar. Isaías havia predito que Deus, um dia,
revelaria maravilhosas verdades além da imaginação humana e agora Deus
as tem revelado aos apóstolos pelo Espírito.
• Revelação (2.10b-12)
Primeiramente, houve revelação. De certa forma não compreendemos
totalmente. O Espírito do Senhor revelou estas verdades profundas de Deus
a Paulo e a nenhum outro escritor do Novo Testamento. Assim, já que
somente o Espírito conhece a mente de Deus, somente Ele pode revelar as
verdades de Deus ao povo de Deus.
• Inspiração (2.13)
Então houve inspiração. Os apóstolos escreveram as verdades que lhes
haviam sido reveladas nas mesmas palavras que o Espírito Santo lhes deu
para usar. Eles não usaram palavras de suas próprias escolhas ou ditadas
pela sabedoria humana.
• Iluminação (2.14-16)
Finalmente há iluminação. O Evangelho não é somente divinamente
revelado ou inspirado, mas ele pode ser compreendido somente pelo poder
do Espírito de Deus. O homem natural é incapaz de receber verdades
divinas: elas são loucura para ele. O homem espiritual, tendo a mente de
Cristo, pode discernir estas verdades maravilhosas, mesmo que ele não
consiga ser compreendido pelo incrédulo.
• Sectarismo carnal (3.1-4)
Por causa da carnalidade dos coríntios, Paulo não pôde lhes comunicar
profundas verdades. A prova dessa carnalidade estava no fato de que havia
inveja e contendas entre eles. Ao formarem partidos, estavam agindo em um
nível puramente humano.
• Plantando e regando (3.5-9)
Os cristãos coríntios deveriam perceber que homens como Apolo e
Paulo eram apenas servos e não mestres. Como servos, tudo que poderiam
fazer era plantar e regar, somente Deus poderia conceder vida espiritual. Em
um dia vindouro as suas obras poderiam ser avaliadas e recompensadas.
Enquanto isso, eram cooperadores, servindo os coríntios de quem Paulo
descreve como lavoura e edifício de Deus.
INTRODUÇÃO
CONTEXTO DE 2 CORÍNTIOS
Paulo havia cado muito ansioso para saber como os coríntios tinham
reagido à sua carta anterior, especialmente a parte concernente à disciplina
de um membro que estava em pecado. Então ele partiu de Éfeso para Trôade
onde esperava encontrar Tito, mas, não o encontrando, seguiu até à
Macedônia. Foi ali que Tito veio com notícias boas e más. Os santos haviam
disciplinado o transgressor e isto resultou em sua recuperação espiritual, o
que era uma boa notícia. Mas os cristãos acabaram não enviando o dinheiro
aos santos necessitados em Jerusalém, como tinham pretendido e isto era
uma má notícia. Finalmente, Tito relatou que falsos mestres estavam ativos
em Corinto, debilitando a obra de Paulo e questionando sua autoridade
como servo de Cristo. Esta era uma notícia angustiante também.
VISÃO GERAL E DATA DE 2 CORÍNTIOS
Portanto, estas são as circunstâncias que exigiram esta carta, escrita por
volta de 57 d.C. Segunda Coríntios tem três partes principais: 1) Uma
descrição do ministério de Paulo (Cap.1–7); 2) Um apelo aos crentes para
enviarem sua contribuição prometida aos santos necessitados em Jerusalém
(Cap.8–9); e 3) uma defesa do apostolado de Paulo (Cap.10–13).
ESBOÇO DE 2 CORÍNTIOS
1. O livramento recente de Paulo da morte (1.1-11)
2. A preocupação de Paulo em relação ao problema de disciplina em
Corinto (1.12-2.13)
3. A descrição do ministério de Paulo em conexão à Nova Aliança
(2.14-6.10)
4. O apelo de Paulo para restauração do amor dos coríntios (6.11-7.16)
5. O apelo de Paulo aos santos para enviarem suas contribuições
prometidas à Jerusalém (Cap.8-9)
6. A defesa de Paulo de sua autoridade (10.1-12.18)
7. Exortações nais de Paulo e bênção (12.19-13.14)
1. PAULO RECENTEMENTE LIVRADO DA MORTE (CAP. 1.1-
11)
• Saudação (1.1-2)
Paulo se apresenta como apóstolo (um fato sendo questionado!),
vincula Timóteo a si mesmo e deseja graça e paz aos santos em Corinto e em
toda a Acaia.
• Transmitindo o consolo de Deus (1.3-7)
Ele era grato a Deus pelo consolo que lhe veio em sua a ição e
sofrimento, compreendendo que, por meio disso, ele seria capaz de consolar
outros em tribulação. Os sofrimentos de Paulo por Cristo e as consolações
que resultavam disso eram destinadas a encorajar outros em seus
sofrimentos por Cristo.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
RESUMO DE EFÉSIOS
Os primeiros três capítulos estabelecem a posição do crente em Cristo,
enquanto os últimos três descrevem sua prática e como deve corresponder a
esta posição.
OS RECEPTORES ORIGINAIS DE EFÉSIOS
Porque alguns manuscritos antigos omitem as palavras “em Éfeso” em
1.1, muitos acreditam que esta era uma carta circular, planejada para várias
congregações locais e não somente para a de Éfeso.
É
ESBOÇO DE EFÉSIOS
1. Saudação
2. Paulo louva a Deus pelas bênçãos da graça (1.3-14)
3. Ação de graça e orações de Paulo pelos santos (1.15-23)
4. O poder de Deus manifestado na salvação dos gentios e judeus (2.1-
10)
5. A união de judeus crentes e gentios em Cristo (2.11-22)
6. Um parêntese no mistério da Igreja (3.1-13)
7. A oração de Paulo pelos santos (3.14-19)
8. O louvor de Paulo a Deus (3.20-21)
9. Exortações para uma vida digna (4.1 – 6.9)
10. Exortações concernentes à batalha cristã (6.10-20)
11. Saudações pessoais de Paulo (6.21-24)
1. SAUDAÇÃO (CAP. 1.1-2)
Paulo começa apresentando-se como um apóstolo pela vontade divina.
Ele estava escrevendo aos santos, aqueles que são éis a Cristo Jesus, uma
descrição que se encaixa para todos os verdadeiros cristãos. Suas saudações
expressam, como alguém já disse, graça aos desprezíveis e paz aos a itos.
Õ
9. EXORTAÇÕES PARA UMA VIDA DIGNA (CAP. 4.1-6.9)
O tema de Efésios agora muda de posição à prática, de doutrina ao
dever, de posição à situação, de edi cação à exortação.
Õ
11. SAUDAÇÕES PESSOAIS DE PAULO (6.21-24)
Esta carta termina com saudações pessoais de Paulo. Ele havia enviado
Tíquico com notícias sobre si e com encorajamento aos santos. Agora lhes
deseja paz, amor e fé e sua marca principal – graça.
A CARTA DE PAULO AOS FILIPENSES
INTRODUÇÃO
PANORAMA DE FILIPENSES
Os cristãos em Filipos formaram a primeira igreja cristã na Europa,
estabelecida quando Paulo pregou lá durante sua segunda viagem
missionária. Lídia, uma vendedora de púrpura da cidade de Tiatira, foi a
primeira a se converter. Após o apóstolo ter exorcizado um demônio de uma
jovem, seus mestres, in amados, zeram com que Paulo e Silas fossem
surrados e lançados na prisão. Naquela noite o carcereiro e sua família
foram convertidos e acrescentados à igreja. Os magistrados locais
perceberam que eles haviam maltratado estes dois cidadãos romanos e os
impeliram para que deixassem a cidade. Algum tempo depois, quando os
evangelistas sentiram que a missão deles em Filipos havia terminado,
partiram para Tessalônica.
DATA DE FILIPENSES
O apóstolo visitou Filipos duas vezes em sua terceira viagem
missionária (Atos 20.6). Esta carta provavelmente foi escrita por volta de 61
d.C., durante seu primeiro aprisionamento romano (Atos 28.30-31). Depois
ele cou sob prisão domiciliar, acorrentado a um guarda romano.
PANORAMA DE FILIPENSES
Os lipenses haviam enviado uma oferta para Paulo através de
Epafrodito e ele escreveu para agradecer por esta sua ajuda prática na obra
do Senhor. As palavras-chave são alegria e regozijo, ocorrendo 17 vezes. A
alegria do cristão deve ser algo independente de circunstâncias terrenas.
ESBOÇO DE FILIPENSES
1. A saudação, louvor e oração de Paulo (1.1-11)
2. O aprisionamento de Paulo, perspectivas e apelo por perseverança
(1.12-30)
3. Exortação à unidade baseada nos exemplos de humildade e de
sacrifício demonstrados por Cristo (2.1-16)
4. Exortação à unidade como re etida nas vidas de Paulo, Timóteo e
Epafrodito (2.17-30)
5. Advertências contra falsos mestres (3.1-3)
6. Herança e conquistas pessoais de Paulo renunciados por causa de
Cristo (3.4-16)
7. Exortação a um andar piedoso exempli cado pelo apóstolo (3.17-21)
8. Apelo por harmonia, assistência mútua, alegria, paciência, devoção e
uma vida mental disciplinada (4.1-9)
9. A gratidão de Paulo pela ajuda nanceira dos santos (4.10-20)
10. As últimas saudações de Paulo (4.21-23)
1. A SAUDAÇÃO, LOUVOR E ORAÇÃO DE PAULO (CAP. 1.1-
11)
• A saudação de Paulo aos lipenses (1.1-2) Na saudação
notamos que o aprendiz de Paulo, Timóteo, estava junto com ele
quando a carta foi escrita e que ambos eram servos de Cristo
Jesus. (O apostolado de Paulo não foi desa ado em Filipos, então
isto não é mencionado aqui). Também observamos a composição
de uma igreja do Novo Testamento: santos, bispos (ou
presbíteros) e diáconos. Sua saudação característica, “Graça e
paz”, combina as palavras gregas e hebraicas para bênção. Ao
atribuir a união do Senhor Jesus e Deus Pai como a fonte destas
bênçãos, Paulo ressalta a igualdade do Pai e do Filho.
• O elogio de Paulo aos lipenses (1.3-8) Era parte do estilo
do apóstolo elogiar sempre quando possível. Aqui ele está
agradecido a Deus pela forma que eles o têm apoiado por meio
de suas orações e ofertas sacri ciais. Deus irá completar a boa
obra que Ele começou em suas vidas, através do crescimento
deles até que o Senhor volte. Paulo sente uma afeição veemente
por eles, sabendo que compartilham da mesma graça, esteja ele
aprisionado ou defendendo e con rmando o Evangelho. Ele
ansiava por eles com toda a afeição do Senhor Jesus Cristo.
• A oração de Paulo pelos lipenses (1.9-11) O elogio se
transforma em oração: que o amor deles não seja tolo, mas que
seja capaz de discernir o que é excelente, para que possam ser
sinceros e inculpáveis e que demonstrem o fruto de um caráter
cristão.
2. O APRISIONAMENTO DE PAULO, PERSPECTIVAS E
APELO POR PERSEVERANÇA (CAP. 1.12-30) • PREGANDO
A CRISTO (1.12-18)
Agora uma palavra de explicação. O aprisionamento signi cou vitória e
não derrota para o Evangelho. Membros da guarda pretoriana haviam
ouvido as boas novas. Irmãos em Cristo se tornaram mais corajosos para
pregar a mensagem. Também é verdade que alguns motivos eram suspeitos,
mas Paulo ainda poderia se alegrar que o Evangelho estivesse indo adiante.
O importante era que Cristo fosse anunciado.
• Vivendo ou morrendo por Cristo (1.19-26) Paulo estava
con ante de que seria solto em breve, mas não fazia diferença se
o resultado fosse vida ou morte. O primeiro signi caria mais
trabalho frutífero entre os santos, o segundo seria estar com
Cristo, que é in nitamente melhor.
• Lutando e sofrendo por Cristo (1.27-30) Não importa o
que acontecesse com ele, estava preocupado que os lipenses
andassem de forma digna e perseverassem heroicamente em caso
de perseguição.
3. EXORTAÇÃO À UNIDADE BASEADA NO EXEMPLO DE
HUMILDADE E SACRIFÍCIO DE CRISTO (CAP. 2.1-16) •
UNIDADE PELA HUMILDADE (2.1-4)
Con itos pessoais haviam surgido na igreja (4.2), exigindo um apelo do
apóstolo por unidade, amor e para que se considerasse o outro superior a si
mesmo.
• O Cristo humilde e exaltado (2.5-11) Os santos deveriam
adotar a mente de Cristo. Embora totalmente Deus, Ele estava
disposto a deixar sua posição no céu e vir a este mundo como um
escravo e como um homem verdadeiro para Se humilhar, para
morrer pelos outros e até mesmo morte de cruz. Como resultado
deste auto-esvaziamento, Deus O exaltou, dando-lhe um Nome
que todo o universo, mais cedo ou mais tarde, há de honrar.
• Luzeiros em um mundo enegrecido (2.12-16) Tendo
exposto o problema (con itos de personalidade) e após ter dado
o remédio (a mente de Cristo), o apóstolo os orienta para
desenvolverem a solução (libertação), certos de que Deus iria
lhes dar o desejo e a habilidade para realizá-la (v.12-13). Assim
eles podem desenvolver sua salvação, evitando disputas e
murmurações, brilhando como luzeiros em um mundo
enegrecido. Se eles mantivessem a palavra de vida, Paulo se
alegraria no Dia de Cristo (v.14-16).
4. EXORTAÇÃO À UNIDADE COMO REFLETIDA NAS VIDAS
Ó
DE PAULO, TIMÓTEO E EPAFRODITO (CAP. 2.17-30) • O
EXEMPLO DE PAULO (2.17-18)
No restante do capítulo 2 o apóstolo dá três exemplos de homens que
tinham a mente de Cristo, que se humilharam e que consideraram os outros
melhores do que eles mesmos.
Paulo considerava a vida de sacrifício dos lipenses mais importante
que sua própria vida. O que eles estavam fazendo era como uma tremenda
oferta sacri cial ao Senhor. Ele estava contente em poder ser nada mais do
que uma oferta de libação, isto é, ser martirizado por eles.
• O exemplo de Timóteo (2.19-24)
Timóteo estava sinceramente preocupado pelos lipenses, para que
colocassem as coisas de Cristo antes de seus próprios interesses. Paulo estava
enviando-o a Filipos para cuidar dos santos e esperava ir lá em breve.
• O exemplo de Epafrodito (2.25-30)
Epafrodito havia cado gravemente enfermo como resultado da longa
viagem de Filipos a Roma. Entretanto, não foi a doença que o perturbou e
sim o fato que os lipenses haviam ouvido sobre isso. Não queria que
cassem se culpando. Quando ele voltasse com esta carta, deveriam recebê-
lo cordialmente e honrá-lo, porque ele não somente havia colocado sua vida
em perigo, mas também havia sido o mensageiro que levou uma oferta a
Paulo.
A palavra-chave ou pensamento do capítulo 2 é “outros” (v.3-4, 20).
Cristo é como o sol, em todo seu esplendor radiante e seus três seguidores
são como luas, re etindo a glória do sol.
5. ADVERTÊNCIAS CONTRA FALSOS MESTRES (CAP. 3.1-3)
Após um encorajamento para se alegrar, Paulo continua a advertir os
lipenses contra os judaizantes. Ele os chama de cães, obreiros malignos e de
mutilação, uma “imitação” da ênfase deles na circuncisão física (as palavras
são semelhantes no original). Em contraste, crentes verdadeiros são aqueles
que adoram pelo Espírito e que se orgulham em Cristo e não em sua própria
carne.
6. HERANÇA E CONQUISTAS PESSOAIS DE PAULO
RENUNCIADAS POR CAUSA DE CRISTO (CAP. 3.4-16) ISTO
LEVA, NATURALMENTE, A UM CATÁLOGO DE
VANTAGENS CARNAIS NAS QUAIS O APÓSTOLO PODERIA
TER SE ORGULHADO – NASCIMENTO, LINHAGEM,
ORTODOXIA, ZELO E JUSTIÇA LEGÍTIMA (V.4-6). MAS ELE
RENUNCIOU A TODAS ELAS, ESQUECENDO E
CONSIDERANDO-AS COMO INÚTEIS PARA GANHAR A
CRISTO. ELE QUERIA SER IDENTIFICADO COM CRISTO
EM PODER, NO SOFRIMENTO, NA MORTE E NA
RESSURREIÇÃO, NÃO IMPORTA QUAL FOSSE O PREÇO.
OLHANDO A VIDA COMO UMA CORRIDA ATLÉTICA,
PAULO SEGUIA ADIANTE EM DIREÇÃO À LINHA DE
CHEGADA PARA O PRÊMIO, DETERMINADO A CUMPRIR
O PROPÓSITO PELO QUAL CRISTO O HAVIA CHAMADO.
PESSOAS ESPIRITUALMENTE MADURAS COMPARTILHAM
DE SEU PONTO DE VISTA. SE OUTROS QUISEREM SER
CONDUZIDOS, DEUS NÃO VAI DESAPONTÁ-LOS.
ENQUANTO ISSO, CADA UM DEVE VIVER À ALTURA DO
PADRÃO QUE ELE(A) JÁ CONQUISTOU (V.7-16).
7. EXORTAÇÃO PARA UM ANDAR PIEDOSO
EXEMPLIFICADO PELO APÓSTOLO (CAP. 3.17-21) • O
CONTRASTE DE DOIS CAMINHOS (3.17-19) O EXEMPLO
DE PAULO ERA DIGNO DE IMITAR, DIFERENTE DO
Õ
EXEMPLO DOS JUDAIZANTES. AQUELES CHARLATÕES
RELIGIOSOS ODIAVAM A CRUZ E TUDO QUE ELA
REPRESENTA. ELES PREGAVAM POR GANHOS
FINANCEIROS, SE ORGULHAVAM DE SEU
COMPORTAMENTO VERGONHOSO E CONCENTRAVAM
SUA ATENÇÃO EM COISAS DESTA TERRA.
• Nossa cidadania celestial (3.20-21)
A cidadania do crente e, portanto, seus interesses são celestiais. Ele
espera momentaneamente pelo Salvador e pelo corpo glori cado que terá
pelo poder de Cristo.
8. APELO POR HARMONIA, ASSISTÊNCIA MÚTUA,
ALEGRIA, PACIÊNCIA, DEVOÇÃO E UMA VIDA MENTAL
DISCIPLINADA (CAP. 4.1-9) AGORA PAULO FAZ VÁRIOS
APELOS AOS CRENTES FILIPENSES: APELO POR
CONSTÂNCIA, PARA RECONCILIAÇÃO EM CRISTO DE
DUAS IRMÃS QUE ESTAVAM EM CONTENDA, PARA UMA
ATITUDE DE ALEGRIA CONSTANTE, POR PACIÊNCIA DE
UM PARA COM O OUTRO, PARA UMA VIDA LIVRE DE
ANSIEDADE ATRAVÉS DA ORAÇÃO E AÇÕES DE GRAÇAS,
PARA UMA VIDA POSITIVA E PURA DE PENSAMENTO E
POR OBEDIÊNCIA AO EXEMPLO E ENSINO DE PAULO.
9. A GRATIDÃO DE PAULO PELA AJUDA FINANCEIRA DOS
SANTOS (CAP. 4.10-20)
Paulo agora agradece a ajuda que os santos em Filipos haviam enviado
a ele por Epafrodito. Eles queriam ter enviado antes, mas tiveram falta de
um mensageiro. Mesmo aprisionado, Paulo estava satisfeito, pois aprendeu a
viver tanto na abundância como na escassez. Ele sabia que podia todas as
coisas dentro da vontade de Cristo. Ao elogiar os lipenses, o apóstolo
relembra o ato de bondade anterior deles – duas vezes quando estava em
Tessalônica e uma vez em Corinto. Embora grato pela recente ajuda, ele está
mais interessado que a recompensa deva ser creditada na conta deles.
Considera a oferta deles como um sacrifício de aroma suave, aceitável e
aprazível a Deus. Porque eles eram despenseiros éis, Paulo tem certeza que
Deus irá suprir todas as suas necessidades de maneira superabundante. (Este
verso não deve ser mencionado fora de contexto para membros mesquinhos
de igrejas!).
10. AS ÚLTIMAS SAUDAÇÕES DE PAULO (CAP. 4.21-23)
A carta encerra com um louvor a Deus, com saudações dos santos que
estavam com Paulo e com sua bênção costumeira.
Algumas das saudações vêm dos crentes da casa de César, um lembrete
de que o Evangelho tem o poder de penetrar alguns lugares incomuns!
A CARTA DE PAULO AOS COLOSSENSES
INTRODUÇÃO
A DATA DE COLOSSENSES
É amplamente aceito que a carta aos Colossenses foi escrita durante o
primeiro aprisionamento de Paulo em Roma, por volta de 60 d.C.
PANORAMA DE COLOSSENSES
Colossos estava localizada na parte oeste da Ásia Menor, o que agora é
a Turquia. O apóstolo nunca havia estado lá (2.1). Quem sabe a igreja tenha
sido estabelecida por Epafras (1.7).
MENSAGEM DE COLOSSENSES
É claro, pelos conteúdos da carta, que os crentes estavam em perigo de
serem levados por um sistema cultual, como cerimonialismo, ascetismo,
loso a, guarda da lei e adoração a seres intermediários entre Deus e o
homem.
Epafras e outros, aparentemente contataram Paulo em Roma pedindo
um conselho em relação a estes ensinamentos. Em uma palavra, sua resposta
foi “Cristo” – a supremacia e su ciência de Cristo.
Tíquico e Onésimo levaram a carta de volta a Colossos.
COLOSSENSES E EFÉSIOS
A Epístola aos Colossenses é estritamente semelhante a Efésios: 54
versículos são quase os mesmos. Porém, enquanto Efésios enfatiza a Igreja
como o corpo de Cristo, Colossenses estabelece Cristo como o Cabeça
glori cado da Igreja.
ESBOÇO DE COLOSSENSES
1. A saudação, ação de graças e oração de Paulo para os colossenses
(1.1-14)
2. As glórias de Cristo, o Cabeça da Igreja (1.15-23)
3. O ministério comissionado a Paulo (1.24-29)
4. A su ciência de Cristo contra os perigos da loso a, legalismo,
misticismo e ascetismo (Cap.2)
5. A nova vida do crente, deixando o velho homem e revestindo-se do
novo homem (3.1-17)
6. Comportamento apropriado para os membros do lar cristão (3.18 –
4.1)
7. A vida de oração do crente e seu testemunho no viver e no falar (4.2-
6)
8. Vislumbres pessoais e cumprimentos (4.7-18)
1. A SAUDAÇÃO, AÇÃO DE GRAÇAS E ORAÇÃO DE PAULO
PARA OS COLOSSENSES (CAP. 1.1-14)
Seguindo sua saudação costumeira (v.1-2), Paulo começa com louvor a
Deus pela fé, amor e esperança dos cristãos colossenses (v.3-8). O louvor,
agora, dá espaço para oração e ele pede que os santos sejam cheios com o
pleno conhecimento da vontade de Deus (v.9), que andem dignamente
diante do Senhor (v.10), que sejam fortalecidos com todo o poder (v.11) e
que sejam gratos pelo que Deus tem feito por eles, em Cristo (v.12-14).
INTRODUÇÃO
Õ
14. SAUDAÇÕES FINAIS AOS TESSALONICENSES (5.23-28)
Para terminar, Paulo pede a Deus que os santi que de forma integral
para que sejam irrepreensíveis quando Jesus voltar. Ele está con ante de que
nosso Deus el fará isso. Após um pedido pessoal por oração, um ósculo
santo para todos os irmãos e uma incumbência para que a carta seja lida
publicamente, o apóstolo acrescenta sua saudação característica, “Graça”.
A SEGUNDA CARTA DE PAULO AOS
TESSALONICENSES
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
AS EPÍSTOLAS PASTORAIS
As cartas de Paulo a Timóteo e Tito são chamadas de Epístolas
Pastorais. O nome é apropriado se isto significar que as cartas contêm
instruções para o cuidado pastoral de igrejas, mas inadequado se sugere que
Timóteo e Tito eram pastores de igrejas. Na verdade eles eram obreiros
itinerantes servindo como assistentes.
CONTEXTO DE 1 TIMÓTEO
O apóstolo conheceu Timóteo durante sua primeira visita à Listra.
Timóteo já era um discípulo naquele tempo (Atos 16.1). A partir daquele
momento os dois trabalharam juntos. Quando Paulo fala de Timóteo como
seu filho, isto pode significar que ele o considerava assim porque seguia as
orientações de Paulo, não necessariamente de que tenha sido o apóstolo que
o levou à fé em Cristo.
DATA DE 1 TIMÓTEO
É geralmente aceito que Paulo escreveu esta carta após ter sido solto
de sua prisão domiciliar em Roma, entre 63 e 67 d.C. e assim depois dos
eventos registrados no Livro de Atos.
TEMA DE 1 TIMÓTEO
O tema desta carta é dado em 3.15: “...como se deve proceder na casa
de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”.
ESBOÇO DE 1 TIMÓTEO
1. Saudações iniciais a Timóteo (1.1-2)
2. Exortação para silenciar os falsos mestres (1.3-11)
3. Ações de graças pela verdadeira graça de Deus (1.12-17)
4. Rea rmando a exortação a Timóteo (1.18-20)
5. Instruções concernentes à vida congregacional (Caps. 2-3)
6. Advertência contra a iminente apostasia (4.1-5)
7. Instruções positivas a Timóteo em vista da iminente apostasia (4.6-
16)
8. Instruções especí cas concernentes a várias classes de crentes (5.1 –
6.2)
9. Falsos mestres e o amor ao dinheiro (6.3-10)
10. Últimas exortações a Timóteo (6.11-21)
1. SAUDAÇÕES INICIAIS A TIMÓTEO (CAP. 1.1-2)
As saudações iniciais a Timóteo exalam grande cordialidade; Paulo o
chama de “verdadeiro filho na fé”.
2. EXORTAÇÃO PARA SILENCIAR OS FALSOS MESTRES
(CAP. 1.3-11)
• O propósito da exortação de Paulo (1.3-5)
Imediatamente ele se lança à exortação que já havia dado antes, isto é:
que Timóteo silenciasse falsos mestres que estavam ensinando mitos sem
valor e genealogias intermináveis (v.3-4). O objetivo final da exortação era
produzir não apenas ortodoxia, mas amor de um coração puro, uma boa
consciência e uma fé sincera (v.5).
• O propósito da Lei (1.4-11)
Os falsos mestres estavam insistindo na guarda da lei como meio de
obter o favor de Deus (v.6-7). Eles deveriam compreender que a lei é boa se
usada legitimamente e o uso legítimo da lei é produzir convicção do
pecado. A lei não foi dada para homens bons, mas para os sem lei e
desobedientes dos quais Paulo procede e lista 13 exemplos (v.8-11).
Õ
3. AÇÕES DE GRAÇAS PELA VERDADEIRA GRAÇA DE
DEUS (CAP. 1.12-17)
Este catálogo de pecados aparentemente lembrava Paulo de sua própria
conversão e da graça de Deus que o chamou para Sua obra. Ele havia sido
um blasfemo, um perseguidor e um homem violento – de fato, o principal
dos pecadores. Mas Cristo morreu por pecadores como ele, mostrou grande
graça por ele e o estabeleceu como modelo do que a graça de Deus pode
fazer na vida de uma pessoa. Este pensamento levou o apóstolo a eclodir
numa eloqüente doxologia.
4. REAFIRMANDO A EXORTAÇÃO A TIMÓTEO (CAP. 1.18-
20)
Parece que profecias foram feitas apontando Timóteo para a obra do
Senhor. Paulo relembra isso a Timóteo e repete seu pedido para que
reprenda os falsos mestres. Neste bom combate o jovem soldado deve
manter a fé e a boa consciência. Alguns conhecidos do apóstolo haviam
abandonado a boa consciência, haviam blasfemado e naufragaram na fé.
Paulo os havia entregue a Satanás para castigo e correção.
5. INSTRUÇÕES CONCERNENTES À VIDA
CONGREGACIONAL (CAP. 2 E 3)
Capítulos 2 e 3 contêm instruções em relação à ordem na Igreja.
• Oração por todas as pessoas (2.1-7)
Orações devem ser feitas por todos, especialmente pelos governantes
para que os crentes vivam em tranquilidade e em paz. Isto tem a ver com o
desejo de Deus que todos sejam salvos. Os crentes possuem a chave de
como chegar-se a Deus. Paulo apresenta-se a si mesmo como uma prova
viva do desejo de Deus pela salvação de todos; o Senhor o designou para
levar a mensagem aos gentios.
• O papel dos homens na Igreja (2.8)
Paulo ensina que os homens devem dirigir a oração pública, mas os
homens que o fazem devem ser santos e pacificadores.
• O papel das mulheres na Igreja (2.9-15)
Em relação às mulheres, Paulo menciona que devem se vestir
modestamente, evitando estilos chamativos. Entretanto, mais importante é
seu caráter interno, manifestado por boas obras. Na igreja as mulheres
devem aprender silenciosamente com toda sujeição, sem ensinar ou usurpar
autoridade sobre os homens. Isto não é uma questão cultural, mas remete à
ordem da criação e a entrada do pecado através de Eva ser enganada. No
entanto, a sujeição da mulher não significa que não tenha um papel crucial
para desenvolver. Ela tem recebido o importante ministério de criar os
filhos para Deus. Esta é sua posição na igreja, em outras palavras, o que a
salva da insignificância e a exalta a um lugar de grande honra.
• Quali cações para os pastores (3.1-7)
Paulo agora instrui Timóteo sobre as qualificações dos pastores na
assembléia local. Todo aquele que almeja o episcopado deseja uma boa
obra. Ele deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante,
sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto a ensinar e não viciado em vinho, que
não seja briguento ou amante de dinheiro, gentil, líder em seu lar e não
novo convertido e com uma boa reputação em sua comunidade.
• Quali cações para os diáconos (3.8-13)
Os diáconos são aqueles que servem a igreja com qualquer capacidade
diferente da dos pastores ou presbíteros. Os diáconos devem ser
respeitáveis, de uma só palavra, não viciados ao vinho e não cobiçosos. Eles
devem ser inteiros na doutrina como na vida. Devem ser primeiramente
testados para assegurar que são irrepreensíveis. Devem ser maridos de uma
só mulher e líderes em seus lares (v.8-10,12). As mulheres (tanto diaconisas
ou esposas de diáconos) devem ser dignas e não fofoqueiras, mas
equilibradas e fiéis a todas as coisas (v.11). Por servir bem, um diácono
ganha o respeito dos outros e grande confiança para falar sobre a fé cristã
(v.13).
• O grande mistério da fé (3.14-16)
Como Paulo escreveu, ele esperava ver Timóteo em breve, mas se o
apóstolo se atrasasse, queria que seu verdadeiro filho soubesse como se
comportar na igreja, que é a coluna e baluarte da verdade. Ele resume esta
verdade, isto é, a fé cristã, em um credo em que chama de o mistério da
piedade. Isso inclui declarações básicas concernentes ao Cristo encarnado.
Ele foi manifesto na carne em sua encarnação; justificado no Espírito em
seu batismo, transfiguração, ressurreição e ascensão; assistido por anjos em
seu nascimento, tentação, agonia no Jardim, ressurreição e ascensão;
pregado entre os gentios do período apostólico até agora; crido no mundo,
embora não pelo mundo; e recebido na glória em sua ascensão.
6. ADVERTÊNCIA CONTRA A IMINENTE APOSTASIA (CAP.
4.1-5)
Paulo prevê uma apostasia nos últimos dias com homens abandonando
a verdade pelo espiritismo e demonismo. Ele chama estes homens de
mentirosos hipócritas com consciências cauterizadas. Duas de suas
doutrinas são a abstinência compulsória do casamento e de várias comidas.
O apóstolo lembra Timóteo de que todas as comidas são boas, são presentes
de Deus, santificados pela Palavra de Deus e oração e devem ser comidas
com ações de graças.
7. INSTRUÇÕES POSITIVAS A TIMÓTEO EM VISTA DA
IMINENTE APOSTASIA (CAP. 4.6-16)
Em vista desta iminente apostasia, Timóteo deveria regularmente
lembrar os cristãos deste perigo. Sua própria vida deveria ser uma vida de
piedade e assim um exemplo aos outros. Ele deveria dar atenção à leitura
pública das Escrituras, usar integralmente seu dom, ser sincero em seu
serviço, guardar sua vida pessoal e ser atento ao efeito de seu ensino aos
outros.
8. INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS CONCERNENTES A VÁRIAS
CLASSES DE CRENTES (CAP. 5.1 – 6.2)
Do versículo 1 do capítulo 5 até o segundo versículo do capítulo 6,
temos instruções específicas concernentes a vários grupos na comunhão
cristã.
• Tratamento adequado de vários grupos (5.1-2)
Um jovem como Timóteo não deve repreender um idoso, mas tê-lo
como pai. Ele deveria tratar os moços como irmãos, mulheres mais velhas
como mães e as mais novas como irmãs.
• Tratamento adequado às viúvas (5.3-16)
Em relação ao cuidado com as viúvas, aquelas que tivessem parentes
vivos deveriam ser cuidadas por eles. Aquelas que não tivessem parentes
são “viúvas de fato”. Se já fossem mais idosas, se fossem mulheres de
caráter excelente e que serviram a Cristo e Seu povo deveriam ser
sustentadas pela igreja. Seria melhor que viúvas mais novas casassem
novamente porque as tentações de desejos sexuais e o ócio as levaria a
problemas com freqüência.
• Tratamento adequado aos presbíteros (5.17-20)
Presbíteros que presidem bem merecem sustento financeiro como
também respeito e honra. Qualquer acusação contra um presbítero deve ser
confirmada por duas ou três testemunhas. Aqueles que pecassem deveriam
ser repreendidos publicamente.
• O conselho pessoal de Paulo a Timóteo (5.21-25)
Timóteo deveria obedecer estas instruções imparcialmente. Ele não
deveria fazer julgamentos precipitados ao escolher pessoas para a obra, ou
se envolver com o pecado. Ele deveria evitar água contaminada que
aparentemente estava fazendo-lhe mal e usar um pouco de vinho para usos
medicinais. Deveria se lembrar de que tanto os pecados como as boas obras
se tornam conhecidos, uns mais cedo outros mais tarde.
• Tratamento adequado aos senhores (6.1-2)
Escravos cristãos que têm senhores não crentes devem tratá-los com
respeito como um testemunho para o Senhor. Aqueles que têm senhores
cristãos não devem desprezá-los ou tirar vantagem deles porque são irmãos
em Cristo. Estas instruções se aplicam a empregados cristãos em todos os
lugares de todas as épocas.
9. FALSOS MESTRES E O AMOR AO DINHEIRO (CAP. 6.3-10)
• Caráter pecaminoso dos falsos mestres (6.3-5)
Agora o apóstolo dá um duro golpe contra os falsos mestres. Ele diz
que são arrogantes, ignorantes e briguentos, produzem inveja, disputas,
linguagem abusiva, desconfianças malignas e contendas. Além disso,
acham que o ministério é uma forma de enriquecer a si mesmos.
• A riqueza de um contentamento piedoso (6.6-8)
A verdade é que a piedade com contentamento é grande riqueza. O
contentamento consiste em estar satisfeito com as necessidades básicas da
vida.
• Raiz de todo tipo de mal (6.9-10)
A cobiça por riquezas leva à tentação, ciladas, temores, desejos tolos,
ruínas e muitas dores. O amor ao dinheiro é verdadeiramente uma raiz de
todos os tipos de mal.
10. ÚLTIMAS EXORTAÇÕES A TIMÓTEO (CAP. 6.11-21)
• A boa con ssão (6.11-16)
Em suas admoestações finais a Timóteo, Paulo diz fuja, siga e lute.
Fuja dos perigos das riquezas. Siga a justiça e outras grandes virtudes
cristãs. Lute o bom combate da fé, tome posse da vida eterna para a qual foi
chamado. O apóstolo também diz a Timóteo para ser fiel à verdade até que
o Senhor volte.
• Instruções para os ricos (6.17-19)
Timóteo deveria, sem temor, admoestar aqueles que são ricos a evitar a
vaidade e dependência em suas riquezas. Em vez disso deveriam confiar em
Deus e usar suas riquezas para o bem dos outros. Desta forma, eles teriam
tesouros eternos.
• Guardar a fé (6.20-21a)
Finalmente Paulo pede que Timóteo guarde a verdadeira doutrina da fé
que foi comissionada a ele evitando debates inúteis e qualquer forma de
conhecimento que conflita com a Bíblia. Estas coisas afastam as pessoas da
fé.
• Bênção (6.21b)
A bênção final é “graça”. Foi escrita a Timóteo e a todos quantos
compartilham da carta com ele. O pensamento aqui não é tanto o favor
imerecido de Deus na salvação, mas Sua força e ajuda na caminhada cristã.
A SEGUNDA CARTA DE PAULO A TIMÓTEO
INTRODUÇÃO
DATA DE 2 TIMÓTEO
Esta é a última carta de Paulo, escrita em seu aprisionamento final em
Roma, por volta de 67-68 d.C.
CONTEXTO DE 2 TIMÓTEO
Percebendo que logo seria executado, Paulo estava ansioso para
encorajar e instruir Timóteo. Dias obscuros aguardavam a Igreja. Os
problemas se multiplicariam. Timóteo deveria ser corajoso e
desembaraçado para o desempenho de seu ministério. Quanto mais a
escuridão tentar abatê-lo, mais ele deveria treinar outros, suportar as
dificuldades e afastar-se do mal. O grande recurso de Timóteo em um
tempo de pecaminosidade na vida e na doutrina são as Sagradas Escrituras.
Ele deveria servir fielmente, pregar a Palavra, vigiar, perseverar, ou seja,
cumprir seu ministério como servo de Deus.
ESBOÇO DE 2 TIMÓTEO
1. Saudações iniciais a Timóteo (1.1-5)
2. Exortação a Timóteo (1.6-2.13)
3. A necessidade especial de defender a fé cristã (2.14-26)
4. Descrição da apostasia vindoura (3.1-13)
5. O recurso do homem de Deus em vista da apostasia (3.14-4.8)
6. Pedidos pessoais e observações (4.9-22)
1. SAUDAÇÕES INICIAIS A TIMÓTEO (CAP. 1.1-5)
Imagine as profundas emoções que podem ter surgido no coração de
Paulo quando ele escrevia sua última carta ao seu filho amado (v.1-2)! Ele
agradece a Deus pelas memórias de seu irmão mais jovem – suas lágrimas,
talvez quando partiram pela última vez, sua fé sincera e sua mãe e avó
piedosas (v.3-5).
2. EXORTAÇÃO A TIMÓTEO (CAP. 1.6 – 2.13)
• Sem se envergonhar do Evangelho (1.6-12)
Agora palavras de exortação são despejadas em uma rápida sucessão.
Timóteo não deveria ser tímido, mas forte, amoroso e disciplinado (v.6-7).
Ele não deveria se envergonhar do Evangelho ou de Paulo em seu
aprisionamento, mas deveria estar disposto a sofrer pelo Evangelho (v.8).
Esta é a única atitude razoável quando pensamos na natureza sublime do
Evangelho e o que Deus fez por nós. Embora Paulo estivesse sofrendo, ele
não se envergonhava, mas era confiante no poder de Deus (v.9-12).
• Lealdade à fé (1.13-18)
Timóteo deveria guardar a fé como o apóstolo havia entregado a ele
(v.13-14). E ele deveria estar ao lado de seus amigos cristãos (v.15-18). Os
amigos de Paulo na província da Ásia o haviam abandonado, mas um
homem, Onesíforo, era fiel e o amparava na prisão.
• Forte na graça (2.1-10)
O conselho do pai continua. Quanto a Timóteo, deveria ser forte na
graça de Cristo Jesus. Ele também deveria ensinar a homens fiéis que
fossem capazes de repassar a outros (v.1-2). Como um soldado, deveria
suportar as dificuldades e manter-se desembaraçado do mundo (v.3-4).
Como um atleta, deveria obedecer às regras (v.5). Como lavrador, deveria
trabalhar com a certeza de uma porção na colheita (v.6-10).
• Uma palavra el (2.11-13)
Paulo aparentemente cita um hino cristão primitivo que diz: “Se
formos fiéis ao Salvador, seremos amplamente recompensados. Se O
negarmos, Ele nos negará, Ele sempre vai agir de acordo com Seu caráter
fiel”. Aqui a negação é de um descrente, não de um discípulo verdadeiro
como Pedro. O Senhor nunca negará os Seus.
3. A NECESSIDADE ESPECIAL DE DEFENDER A FÉ CRISTÃ
(CAP. 2.14-26)
• Obreiros aprovados (2.14-15)
Timóteo deveria advertir outros ensinadores para não se envolverem
em minúcias sobre palavras (v.14). Ele mesmo deveria se apresentar como
um obreiro aprovado sem do que se envergonhar, manejando corretamente a
palavra da verdade (v.15).
• Obreiros reprovados (2.16-19)
Paulo constantemente remete aos falsos mestres cujas doutrinas falsas
levam a mais impiedade. Ele menciona dois homens que ensinavam que a
ressurreição havia passado, destruindo a fé de alguns (v.16-18). Então se
consola no fato de que Deus não foi derrotado; e Ele conhece os que Lhe
pertencem. Se alguém reivindica ser seu, esta pessoa deve provar vivendo
uma vida santa.
• A grande casa que é a cristandade (2.20-21)
A cristandade é feita de uma multidão mista – os verdadeiros e os
falsos. Para ser um servo efetivo do Mestre, um homem deve estar separado
do pecado, seja de pessoas ou de suas doutrinas.
• Pureza, paciência e paz (2.22-26)
É importante para Timóteo fugir dos desejos pecaminosos e seguir a
pureza e a integridade pessoal (v.22). Ele deveria evitar argumentos e
contendas inúteis e pacientemente ensinar aqueles que o opõem com a
esperança de que irão se livrar do laço do diabo e retornar à verdade de
Deus (v.23-26).
4. DESCRIÇÃO DA APOSTASIA VINDOURA (CAP. 3.1-13)
• Tempos e homens perigosos (3.1-5)
Paulo prevê tempos terríveis nos últimos dias. O caráter dos apóstatas
é detalhado – e não é um quadro bonito. Timóteo deve se afastar deles.
• Vendedores de heresias (3.6-9)
Quanto à estratégia deles, fazem seus caminhos com mulheres
ingênuas que, cientes de suas cargas de pecados, estão dispostas a aceitar
qualquer remédio falso que aparece, mas nunca aceitam a verdade. Os
apóstatas são como os encantadores egípcios que se opuseram a Moisés e o
fracasso deles também é certo.
• O estilo de vida do homem de Deus (3.10-13)
Em contraste a estes falsos mestres era a vida e o ministério do
apóstolo Paulo, marcado por nove características de serviço e sofrimento
(v.10-11). Ele relembra Timóteo que a perseguição é inevitável para aqueles
que vivem uma vida piedosa. Os perversos vão de mal a pior. (v.12-13).
5. O RECURSO DO HOMEM DE DEUS EM VISTA DA
APOSTASIA (CAP. 3.14 – 4.8)
• A palavra perfeita de Deus (3.14-17)
O grande recurso do homem de Deus nos dias de apostasia é
permanecer na Palavra de Deus. Timóteo sabia as Sagradas Escrituras desde
a infância. Estes escritos são inspirados por Deus e proveitosos para
capacitar o homem de Deus em toda a boa obra e são capazes de torná-lo
sábio para a salvação em primeiro lugar.
• Ministrando em meio a crescente apostasia (4.1-8)
Agora chegamos à advertência final de Paulo a Timóteo. Primeiro ele
pede por uma proclamação positiva da mensagem (v.1-2). São dadas duas
razões: haverá um abandono geral da sã doutrina; e o tempo da partida de
Paulo estava próximo (v.3-4). Depois Paulo impele seu assistente a manter
sua razão, suportar as aflições, a evangelizar e completar todas as
exigências e requisitos de seu ministério (v.5-8).
6. PEDIDOS PESSOAIS E OBSERVAÇÕES (CAP. 4.9-22)
• Notícias pessoais de Paulo (4.9-13)
Agora o apóstolo acrescenta algumas notas pessoais. Ele anseia que
Timóteo venha a Roma e traga Marcos. Um de seus companheiros o havia
abandonado e outros tinham partido para outro lugar, deixando apenas
Lucas com ele. Ele pede que Timóteo traga sua capa e seus livros,
especialmente os pergaminhos. Alguns destes devem ter sido as Escrituras e
alguns para correspondência.
• Um mestre el em meio a homens in éis (4.14-18)
Em relação ao seu julgamento, Alexandre causou-lhe muitos males,
quem sabe acusando-o falsamente e se opondo ao testemunho de Paulo. Na
primeira defesa do apóstolo, ninguém testificou por ele, mas o Senhor o
assistiu e foi-lhe dado um alívio temporário. Ele estava confiante de que o
Senhor o libertaria de toda obra maligna e o preservaria para o Seu reino
eterno.
• A saudação nal de Paulo (4.19-22)
Após algumas notas adicionais e um apelo pungente para que Timóteo
viesse antes do inverno, Paulo pronuncia sua bênção final ao seu filho
verdadeiro e a todos que estão com ele. Ele entrega sua caneta e breve
entregaria sua vida, mas a fragrância de sua vida e a bênção de seu
ministério estão ainda conosco até hoje. Quanto devemos a ele e às suas
cartas inspiradas por Deus!
A CARTA DE PAULO A TITO
INTRODUÇÃO
CONTEXTO DE TITO
Entre seus dois aprisionamentos romanos, Paulo havia deixado Tito em
Creta para ver que a ordem tinha sido estabelecida e mantida nas igrejas lá.
Tito era um companheiro de viagem e mensageiro do apóstolo que foi
incumbido de resolver problemas das igrejas.
A MENSAGEM DE TITO
A carta a Tito lista algumas das necessidades para uma igreja ordeira.
Primeiramente, os ministros devem possuir certas quali cações. Segundo,
os falsos mestres devem ser silenciados. Terceiro, a sã doutrina deve ser
ensinada e obedecida. Finalmente, os santos devem ser sujeitos aos governos
humanos e devotos a boas obras ao invés de serem desocupados.
DATA DE TITO
A carta foi escrita por volta de 65 d.C., isto é, antes de 2 Timóteo.
ESBOÇO DE TITO
1. Saudações iniciais a Tito (1.1-4)
2. Ministros na igreja local (1.5-9)
3. Falsas doutrinas na igreja local (1.10-16)
4. Serviço na igreja local (Cap.2)
5. Exortação na igreja local (3.1-11)
6. Saudações nais (3.12-15)
1. SAUDAÇÕES INICIAIS A TITO (CAP. 1.1-4)
Em uma introdução mais longa que a usual, o apóstolo Paulo resume
seu ministério em evangelismo, educação e expectativa. Ele trouxe pessoas à
fé, ensinou-lhes a verdade e assegurou quanto à futura glória. O Evangelho
havia sido prometido há séculos, manifestado através da pregação e
comissionado a ele (e a outros, naturalmente). Ele chama Tito de seu lho
na fé.
2. MINISTROS NA IGREJA LOCAL (CAP. 1.5-9)
Como mencionado, Paulo deixou Tito em Creta para completar o que
o apóstolo não terminou e para ordenar ministros nas igrejas. As
quali cações dadas nos versículos 6-9 dizem o que os ministros deveriam
ser em casa, consigo mesmo e na igreja. Exigia-se caráter espiritual maduro
e habilidades efetivas de liderança.
3. FALSAS DOUTRINAS NA IGREJA LOCAL (CAP. 1.10-16)
• Repreensão aos enganadores (1.10-11)
Tito deveria repreender falsos mestres, especialmente os judaizantes
que buscavam misturar lei e graça e cujo objetivo era fazer dinheiro para si
próprios.
• Repreensão dos cretenses (1.12-15)
Os próprios cretenses também deveriam ser repreendidos; como povo
eram “mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos”. Deveriam ser
advertidos contra as fábulas judaicas e leis de dietas que estavam agora
canceladas. Em geral os cretenses eram ofensivos, desobedientes e
impróprios para fazer qualquer coisa boa.
4. SERVIÇO NA IGREJA LOCAL (CAP. 2)
• Qualidades de uma igreja saudável (2.1-10)
Paulo agora descreve a vivência prática de uma doutrina saudável em
cinco classes de pessoas: homens idosos, mulheres idosas, mulheres novas,
homens novos e servos.
INTRODUÇÃO
CONTEXTO DE FILEMOM
Durante o aprisionamento de Paulo em Roma, ele conheceu um
escravo fugitivo chamado Onésimo e o levou a Cristo. Por uma
“coincidência” extraordinária, Paulo conhecia o proprietário do escravo, um
cristão em Colossos chamado Filemom.
PROPÓSITO DE FILEMOM
Em mandar Onésimo de volta a Filemom, o apóstolo decidiu
interceder para sua reintegração não somente como um escravo, mas agora
como um irmão no Senhor. A carta é uma obra prima de intercessão
diplomática.
DATA DE FILEMOM
Esta carta linda e graciosa foi provavelmente escrita por volta de 62
d.C., no mesmo período da carta de Colossenses. Paulo comissiona Tíquico
para entregar ambas as cartas e enviou Onésimo de volta com ele (Cl 4.7-9).
ESBOÇO DE FILEMOM
1. Saudações iniciais (v. 1-3)
2. Ação de graças de Paulo e oração por Filemom (v.4-7)
3. O apelo de Paulo por Onésimo (v.8-16)
4. Paulo encoraja a obediência de Filemom (v.17-20)
5. Observações nais (v.21-25)
1. SAUDAÇÕES INICIAIS (V. 1-3) TIMÓTEO ESTAVA COM
PAULO, PRISIONEIRO, NO MOMENTO DA ESCRITA. ESTA
CARTA É DIRECIONADA NÃO SOMENTE A FILEMOM, MAS
TAMBÉM A ÁFIA E ARQUIPO, QUE GERALMENTE TEM-SE
ACEITO COMO SENDO ESPOSA E FILHO DE FILEMOM E À
IGREJA QUE SE REUNIA EM SUA CASA.
2. AÇÃO DE GRAÇAS DE PAULO E ORAÇÃO POR FILEMOM
(V.4-7) O APÓSTOLO MANDA SEU CUMPRIMENTO
COSTUMEIRO DE GRAÇA E PAZ. PAULO EXPRESSA SEU
APREÇO SINCERO PELO CARÁTER DE FILEMOM,
PARTICULARMENTE SEU AMOR E FÉ E ORA PARA QUE
SUA BONDADE AOS OUTROS POSSA FAZER MUITOS
VEREM AS COISAS BOAS QUE SÃO NOSSAS EM CRISTO
JESUS. A GENEROSIDADE E O AMOR ABNEGADO DE
FILEMOM TROUXERAM GRANDE ALEGRIA E CONFORTO
AO APÓSTOLO.
3. O APELO DE PAULO POR ONÉSIMO (V.8-16) AO INVÉS
DE ORDENAR QUE FILEMOM RECEBESSE ONÉSIMO
CORDIALMENTE, PAULO LHE FAZ UM APELO EM TOM
AMOROSO, COMO UM HOMEM DE IDADE AVANÇADA E
UM PRISIONEIRO DE CRISTO JESUS (V.8-10). APESAR DE
SEU NOME, QUE SIGNIFICA “RENTÁVEL”, ONÉSIMO HAVIA
SIDO QUALQUER COISA, MENOS RENTÁVEL AO SEU
MESTRE. NO ENTANTO, AGORA QUE ESTAVA
CONVERTIDO, ELE ERA ÚTIL A FILEMOM E A PAULO, SEU
PAI NA FÉ (V.11). AO ENVIAR ONÉSIMO DE VOLTA, PAULO
SENTIU QUE ESTAVA PERDENDO PARTE DE SI MESMO.
ELE GOSTARIA DE TER MANTIDO SEU FILHO NA FÉ E
FILEMOM, ASSIM, ESTARIA AJUDANDO O APÓSTOLO
PROPORCIONANDO-LHE UM ASSISTENTE. MAS PAULO
NÃO FARIA ISSO SEM O CONSENTIMENTO SINCERO DE
FILEMOM (V.12-14). O MESTRE HAVIA PERDIDO UM
ESCRAVO TEMPORARIAMENTE, MAS AGORA ESTAVA
GANHANDO UM SERVO E UM IRMÃO PARA SEMPRE, QUE
O SERVIRIA COM FORÇA FÍSICA E QUE TERIA
COMUNHÃO COM ELE COMO CRENTE (V.15-16).
SOMENTE O EVANGELHO PODE PRODUZIR TAIS
MUDANÇAS SOCIAIS E MORAIS.
4. PAULO ENCORAJA A OBEDIÊNCIA DE FILEMOM (V.17-
20) FILEMOM DEVERIA RECEBER ONÉSIMO COMO ELE
RECEBERIA O PRÓPRIO PAULO. SE O ESCRAVO TIVESSE
ROUBADO DE SEU MESTRE, O APÓSTOLO REPARARIA
ISSO, APESAR DO FATO QUE FILEMOM DEVESSE SUA
CONVERSÃO AO APÓSTOLO. AO RECEBER ONÉSIMO,
FILEMOM TRARIA GRANDE ALEGRIA E REFRIGÉRIO AO
CORAÇÃO DE PAULO.
5. OBSERVAÇÕES FINAIS (V.21-25) O APÓSTOLO TINHA
CONFIANÇA QUE FILEMOM NÃO SOMENTE HONRARIA
SEU PEDIDO CONCERNENTE A ONÉSIMO, MAS QUE LHE
PROVIDENCIARIA HOSPEDAGEM EM SUA FUTURA
Õ
VIAGEM (V.21-22). A CARTA ENCERRA COM SAUDAÇÕES
DE CINCO DOS COMPANHEIROS DE PAULO E UMA
ORAÇÃO PEDINDO QUE A GRAÇA ESTIVESSE NO
ESPÍRITO DE SEUS LEITORES (V.23-25).
A CARTA AOS HEBREUS
INTRODUÇÃO
ESBOÇO DE HEBREUS
1. Cristo é superior aos profetas (1.1-3)
2. Cristo é superior aos anjos (1.4-2.18)
3. Cristo é superior a Moisés (3.1-4.13)
4. O Sumo Sacerdócio de Cristo é de uma Ordem Superior a de Arão
(4.14-7.28)
5. O ministério de Cristo é superior ao de Arão (Cap. 8)
6. A oferta de Cristo é superior à do Antigo Testamento (9.1-10.18)
7. Exortações e advertências (10.19-13.17)
8. Conclusão (13.18-25)
1. CRISTO É SUPERIOR AOS PROFETAS (CAP. 1.1-3)
Cristo é superior aos profetas. Deus falou a eles em muitas e diferentes
formas, mas agora ele tem falado na pessoa de “seu lho”. Este Filho é a
herança designada por Deus, o Criador universal, o esplendor da glória de
Deus, Sua imagem exata, o Sustentador onipotente, o sacrifício que tira o
pecado e o Senhor entronizado.
2. CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS (CAP. 1.4-2.18)
• A exaltação do Filho (1.4-14)
Cristo é superior aos anjos como Filho de Deus. Ele está entronizado
acima dos anjos e com um nome acima deles. O objeto da adoração
angelical; Ele é chamado pelo Pai como “Deus”. Ele é o eterno Soberano, o
Rei justo e o grande Criador. A Ele é prometido absoluto domínio,
conquanto os anjos são somente servos.
• O perigo de rejeitar tão grande Salvação (2.1-4)
O argumento é interrompido aqui pela primeira de várias advertências.
Há sempre o perigo de se afastar da revelação cristã. Se aqueles que
desobedeceram a lei foram castigados severamente, quanto mais aqueles que
rejeitam a grande salvação que Cristo introduziu, os apóstolos atestaram e
Deus con rmou pelos milagres.
• Domínio perdido e resgatado (2.5-9a)
Cristo é superior aos anjos, não somente como Filho de Deus, mas
também como Filho do Homem. Aqui o argumento ca um tanto
complicado. Originalmente, Deus deu domínio da terra ao homem, não aos
anjos (v.5-8b). Entretanto o homem transgrediu este domínio por meio do
pecado, por isso hoje não vemos o homem no controle perfeito das coisas.
Mas vemos Jesus coroado com glória e honra e nele encontramos a chave ao
domínio futuro do homem sobre a terra. Como Homem, Ele voltará para
reinar no mundo e irá restaurar o domínio que Adão perdeu e muito mais
(v.8c-9a).
• Bênçãos da humilhação de Cristo (2.9b-18)
Antes de alcançar Sua atual posição de honra, Cristo, na verdade, Se
tornou menor que os anjos na encarnação, no sofrimento e na morte (v.9b-
10). A perfeição de Sua humanidade é abundantemente con rmada pelas
Escrituras judaicas (v.11-13). Algumas das bênçãos que uem de Sua
humilhação são a destruição de Satanás, libertação do medo e socorro aos
que são tentados (v.14-18).
3. CRISTO É SUPERIOR A MOISÉS (CAP. 3.1-4.13)
• O servo e o Filho (3.1-6)
Agora Cristo é demonstrado como superior a Moisés. Embora ambos
sejam éis em suas próprias esferas, o Senhor Jesus é maior como
construtor da casa (Moisés somente serviu na casa), maior como Deus e
maior como o Filho.
• O perigo de endurecer o coração (3.7-19)
Agora vem a segunda advertência. O Espírito adverte contra o perigo
constante de endurecer o coração, o pecado do qual uma geração de
israelitas foi impedida de entrar em Canaã (v.7-11). Todos que professam ser
crentes devem se guardar contra um coração mau e incrédulo, aquele que é
endurecido pela falsidade do pecado (v.12-15). Voltando aos israelitas, todos
os soldados com mais de 20 anos, que saíram do Egito, provocaram a Deus,
pereceram no deserto e assim foram excluídos do descanso de Deus. Não
puderam entrar por causa do pecado da incredulidade (v.16-19).
• Diligência para entrar no descanso de Deus (4.1-13)
A segunda advertência continua. Temos que ser cuidadosos para não
falharmos em entrar no descanso de Deus. Diferentes descansos são
mencionados aqui. Deus descansou no sétimo dia. Mais tarde Ele jurou que
os israelitas incrédulos não entrariam em Seu descanso. Se Josué lhes tivesse
dado o descanso nal de Deus em Canaã, Davi não teria falado de um
descanso em uma data posterior. Todos os que crêem, entre nós, entram no
descanso no momento presente. E ainda permanece o descanso do Sabbath
para o povo de Deus, isto é, o descanso eterno no céu. Devemos ser
diligentes para entrarmos neste descanso, lembrando que a desobediência e
a incredulidade serão inevitavelmente expostas pela Palavra de Deus e por
nosso onisciente Senhor.
4. O SUMO-SACERDÓCIO DE CRISTO É DE UMA ORDEM
SUPERIOR À DE ARÃO (CAP. 4.14-7.28)
• Nosso Sumo-Sacerdote compassivo (4.14-16)
Agora nos voltamos ao Sumo-Sacerdócio de Cristo e descobrimos que
é superior ao de Arão (4.14-7.28). Temos um grande Sumo-Sacerdote,
exaltado nos céus, Jesus o Filho de Deus. Ele é totalmente compreensivo, foi
totalmente provado, perfeito e sem pecado. Portanto devemos nos agarrar à
fé e nos achegar com con ança ao trono da graça em oração. Lá nós
receberemos misericórdia e encontraremos graça oportuna.
• Quali cações dos sacerdotes arônicos (5.1-4)
O sacerdote arônico era escolhido entre homens, que servia ao povo
oferecendo oferendas e sacrifícios por pecados, compassivo com a
fragilidade humana, que sacri cava por si mesmo e pelo povo e que era
chamado por Deus.
• O perfeito e perpétuo sacerdócio de Cristo (5.5-10)
Cristo era designado por Deus como sacerdote da ordem de
Melquisedeque. Sua humanidade perfeita foi marcada por orações, lágrimas
e con ança – uma con ança que foi respondida pela sua ressurreição.
Embora ele seja Filho de Deus, aprendeu a obediência através do sofrimento
e Se tornou a fonte perfeita de salvação para todos quantos Lhe obedecem.
• Imaturidade espiritual (5.11-14)
A terceira advertência é contra o perigo de apostasia ou abandono da fé
(5.11-6.20). O escritor gostaria de aprofundar o assunto do sacerdócio, mas
a imaturidade de seus leitores limita o entendimento deles da verdade
divina. Por este tempo deveriam estar ensinando, mas ainda precisavam ser
ensinados. Eles eram como crianças necessitadas de leite em vez de adultos
que discernem as coisas. Crentes espiritualmente maduros são capazes de
discernir entre a inferioridade do sacerdócio arônico e a superioridade de
Cristo.
• O perigo de não progredir (6.1-8)
A admoestação continua. Eles devem, por enquanto, não lançar mão
novamente das doutrinas básicas do Antigo Testamento como
“arrependimento de obras mortas e de fé em Deus”, lavagens cerimoniais,
imposição de mãos nas cabeças de animais para sacrifício, ressurreição e
julgamento e então partir para a completa maturidade cristã (v.1-3).
Versículos 4 e 5 descrevem as pessoas que têm professado ser cristãos,
embora nunca tivessem nascido de novo. Receberam discernimento
(aprenderam muito sobre Cristo), experimentaram (mas não vivenciaram) o
dom celestial, se tornaram participantes do Espírito Santo (que convence do
pecado, por exemplo), experimentaram a boa Palavra de Deus (mas não
obedeceram) e viram os milagres que serão realizados novamente na Era do
Milênio. Se eles apostatarem, cruci cando o Filho de Deus novamente,
expondo-O ao desprezo, não podem ser renovados ao arrependimento. Eles
são como a terra que traz espinhos e abrolhos em vez de uma vegetação útil
– uma terra que está condenada a ser queimada. São apóstatas (v.4-8).
• O propósito de Deus em Cristo (6.9-20)
Diferentemente dos apóstatas os verdadeiros crentes são caracterizados
por coisas que acompanham a salvação. Suas obras e amor provam a
realidade de sua fé. Eles devem permanecer rmes até o nal, herdando as
promessas pela fé e perseverança (v.9-12). Abraão é um exemplo. Jurando
por si mesmo, Deus prometeu ao patriarca uma descendência numerosa.
Abraão pacientemente perseverou e a promessa foi cumprida. Para que seu
povo cresse na promessa e estivesse totalmente con ante, Deus acrescentou
um juramento de salvação eterna. Sua promessa e Seu juramento nos dão
segurança absoluta e forte encorajamento ao deixarmos este mundo
condenado e formos à cidade celestial de refúgio. O fato é que o Senhor
Jesus tem sido nossa garantia e entrada (v.13-20).
• Jesus e Melquisedeque (7.1-3)
Continuando a mostrar que o sacerdócio de Cristo é superior ao de
Arão, o escritor oferece alguns fatos históricos concernentes a
Melquisedeque. Ele era o rei de Salém e um sacerdote de Deus. Ele
abençoou Abraão e recebeu dízimos dele. Seu nome signi ca “rei de justiça”,
e, já que Salém (como shalom) signi ca “paz”, ele era rei de paz também.
Quanto ao sacerdócio, ele não tinha genealogia e nenhum registro de seu
começo e m. E, portanto, com este sacerdócio contínuo, ele assemelhava-se
ao Filho de Deus.
• O sacerdócio de Melquisedeque (7.4-10)
O autor continua para provar que o sacerdócio de Melquisedeque era
superior ao de Arão. Primeiramente, Abraão entregou dízimos a
Melquisedeque. O fato de Melquisedeque ter abençoado Abraão é
signi cativo; o superior abençoa o inferior. O sacerdócio levítico terminava
com a morte, enquanto o sacerdócio de Melquisedeque continua para
sempre.
• A necessidade de um novo sacerdócio (7.11-22)
Se o sacerdócio levítico tivesse cumprido seu propósito íntegra e
nalmente, não haveria necessidade de outro sacerdócio. Mas tem outro – o
sacerdócio de Cristo deixou de lado o sacerdócio levítico. Toda a Lei em
relação ao sacerdócio foi mudada. Cristo é descendente de Judá e não da
tribo sacerdotal de Levi. Ele Se tornou sacerdote, não através de
descendência, mas através do poder pessoal e inerente. Ele vive para sempre.
A antiga Lei é colocada de lado e com isso surge uma nova esperança. Jesus
foi introduzido em seu trono pelo juramento de Deus que O fez Sacerdote
para sempre. Isto O torna o ador de uma melhor Aliança.
• O sacerdócio inalterável de Cristo (7.23-25)
Havia uma sucessão constante dos sacerdotes arônicos porque, mais
cedo ou mais tarde, todos morreriam. Mas o sacerdócio de Cristo é
permanente porque Ele vive para sempre. Isto signi ca que é capaz, o tempo
todo, de salvar aqueles que vêm a Deus por meio dEle já que o Senhor está
sempre intercedendo por eles nos céus.
• O sacerdócio perfeito de Cristo (7.26-28)
Outra característica que torna o sacerdócio de Cristo superior ao de
Arão é Sua excelência pessoal. Ele tem um caráter impecável, desfruta da
mais alta exaltação, realizou um sacrifício perfeito para sempre e Se tornou
sacerdote de uma ordem superior.
5. O MINISTÉRIO DE CRISTO É SUPERIOR AO DE ARÃO
(CAP. 8)
• Nosso grande Sumo-Sacerdote (8.1-3)
Vamos ver agora que o ministério de Cristo é superior ao de Arão (v.1-
13), primeiro por um contraste entre os dois santuários. O santuário
celestial tem um Sumo-Sacerdote que está assentado à destra de Deus. O
santuário foi feito pelo Senhor e não pelo homem. Como todos os
sacerdotes, nosso Senhor deve ter algo a oferecer (a natureza do qual será
discutido mais tarde).
• Ministério, aliança e promessas melhores (8.4-6)
Sacerdotes no tabernáculo terreno tinham que ser quali cados de
acordo com a Lei. Sendo da tribo de Judá, Cristo era inelegível para este
ministério. O tabernáculo terreno era somente uma cópia e sombra do
celestial. O ministério de Cristo é melhor já que Ele é mediador de uma
Nova Aliança, representando melhores promessas.
• A Nova Aliança (8.7-13)
A alusão à Aliança naturalmente leva a um contraste entre Lei e graça.
A existência da Nova Aliança sugere que a primeira não era infalível. O
próprio Deus expressou insatisfação com a primeira e prometeu uma Nova
Aliança. Esta, inteiramente dependente de Deus, promete conhecimento do
coração dEle, o perdão do pecado e esquecimento divino deles. A Nova
Aliança torna a antiga obsoleta.
6. A OFERTA DE CRISTO É SUPERIOR A DO ANTIGO
TESTAMENTO (CAP. 9.1-10.18)
• O tabernáculo terreno (9.1-5)
Agora aprendemos que a oferta de Cristo é superior àquela do Antigo
Testamento (9.1-10.18). No sistema levítico havia um santuário terreno com
duas salas, o santo lugar e o Santo dos Santos, cada um com sua mobília
apropriada. O escritor relaciona os artigos em cada uma das salas, mas não
entra em detalhes.
• Limitações do culto terreno (9.6-10)
Os sacerdotes iam à primeira sala, continuamente, mas somente o
sumo-sacerdote poderia entrar na segunda, apenas em um dia no ano e
somente se ele carregasse uma bacia de sangue por seus pecados e pelos da
nação. Estas severas restrições mostravam que o acesso à presença de Deus
era imperfeito enquanto durasse o primeiro tabernáculo. Além disso, as
oferendas nunca deram ao adorador uma consciência realmente clara
quanto ao pecado. Eles tratavam mais com a profanação cerimonial e
regulamentações temporárias.
• O santuário celestial (9.11-14)
Em contraste com a obra de Cristo, um Sumo Sacerdote superior serve
em um tabernáculo superior. Ele entrou de uma vez por todas no lugar
santo no céu, tendo adquirido redenção eterna para nós. Ele não tirou
sangue de animais, mas deu o Seu próprio. Porquanto os restos mortais de
um novilho no Antigo Testamento garantiam uma puri cação externa e
ritualística, o sangue de Cristo oferece uma puri cação interna, puri cando
a consciência das obras mortas para servir o Deus vivo.
• A necessidade de expiação por sangue (9.15-22)
Cristo é o mediador de uma Nova Aliança e Sua morte redime os
santos do Antigo Testamento das transgressões sob a Lei Mosaica para que
possam receber herança eterna. Assim como um último desejo e testamento
se tornam efetivos somente após a morte da pessoa que os fez, assim a
primeira Aliança foi rati cada pela morte, isto é, a morte de animais
sacri cados. Moisés borrifou o livro da lei, o povo e o tabernáculo com o
sangue. O sangue era necessário para a maioria das formas de puri cação e é
necessário para todo o perdão de pecados.
• A grandeza do sacrifício de Cristo (9.23-28)
Estes rituais eram su cientes para puri car o santuário terreno e vasos,
mas o santuário celestial exigia um sacrifício maior. Esta exigência foi
inteiramente realizada por Cristo. Ele mesmo entrou no céu e não em um
santuário feito por homens, para comparecer perante Deus por nós. Ele não
fez ofertas repetidamente, como o sumo-sacerdote do Antigo Testamento,
com o sangue de animais. Em vez disso, Ele apareceu de uma vez por todas
para apagar os pecados pelo Seu próprio sacrifício. A Antiga Aliança
condenava transgressores à morte e julgamento. A Nova Aliança fala sobre a
primeira Vinda de Cristo para tratar com a questão do pecado e sobre Sua
Segunda Vinda para salvar aqueles que ansiosamente esperam por Ele.
• A insu ciência do sacrifício animal (10.1-4)
A fraqueza do sistema legal do Antigo Testamento era que as ofertas
nunca poderiam dar ao povo uma consciência clara em relação aos seus
pecados. Ao contrário, havia um lembrete anual dos pecados. O sangue de
animais, na verdade, nunca eliminou um só pecado.
• A morte de Cristo cumpre a promessa de Deus (10.5-10)
Quando Cristo veio ao mundo, Ele percebeu que Deus, o Pai, não
estava satisfeito com o sistema sacri cial antigo, então, voluntariamente
ofereceu a Si mesmo como sacrifício. Ao fazê-lo Ele aboliu o antigo sistema
de oferendas e introduziu Seu próprio e grande sacrifício pelos pecados, um
sacrifício que santi ca, de uma vez por todas, aquele que crer.
• A morte de Cristo aperfeiçoa os santi cados (10.11-14)
Onde os sacerdotes levíticos cavam diariamente, oferecendo
continuamente sacrifícios que nunca poderiam remover pecados, Cristo
ofereceu um único sacrifício que é permanentemente válido. Depois Ele
sentou à destra de Deus. Por Seu sacrifício único, Ele deu aos crentes uma
posição perfeita perante Deus e uma consciência perfeita em relação ao
pecado.
• O poder perpétuo da Nova Aliança (10.15-18)
Através das Escrituras do Antigo Testamento, o Espírito Santo
testemunha que, sob a Nova Aliança, os pecados seriam efetivamente
tratados de uma vez por todas.
INTRODUÇÃO
DATA DA CARTA DE TIAGO
Esta carta de Tiago aos cristãos judeus espalhados por todo o mundo
conhecido de então pode ter sido a mais antiga epístola do Novo
Testamento, escrita por volta do ano 45 d.C.
A MENSAGEM DA CARTA DE TIAGO
Esta é uma carta muito prática, que repreende contra pecados como
distinções de classes, língua descontrolada, inveja, contendas e opressão dos
pobres.
A ÊNFASE DA CARTA DE TIAGO
Tiago enfatiza a diferença entre o tipo de fé que é mera con ssão e
aquela que resulta em boas obras. Ele diz: “Mostre-me suas obras e eu
acreditarei que tens uma fé salvadora”. Ele não contradiz o ensino de Paulo
de que somos salvos somente pela fé, mas insiste que a verdadeira fé
resultará em uma vida de boas obras. A epístola termina com exortações
para sermos pacientes na a ição e para orarmos uns pelos outros.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
AUTORIA
Judas foi provavelmente o meio irmão de nosso Senhor, embora em sua
humildade ele menciona seu irmão Tiago que era bem conhecido na igreja
primitiva. Entretanto, ambos os irmãos haviam desacreditado de seu meio-
irmão divino até depois da Ressurreição.
ATITUDE DO AUTOR
Judas aciona um toque de alarme em sua pequena carta – um alarme
estridente contra os apóstatas anticristos que estavam se in ltrando nas
reuniões da igreja, especialmente as ágapes, “banquetes de confraternização”.
Estes homens eram falsos mestres com estilos de vida imorais.
DATA
Devido a Judas e 2 Pedro terem paralelos verbais tão próximos, quase
todos os estudantes da Bíblia acreditam que uma carta usou a outra. (Alguns
acreditam que ambos usaram uma fonte comum). É provavelmente correto
que Judas usou Pedro (Pedro foi martirizado nos anos sessenta do século
primeiro). A apostasia predita em 2Pedro parece ter iniciado enquanto Judas
escrevia. Portanto, é provável que seja uma data entre 66 e 80 a.C.,
tornando-se um dos últimos livros do Novo Testamento.
ESBOÇO DE JUDAS
1. Saudação (v.1-2)
2. Os apóstatas desmascarados (v.3-16)
3. A defesa dos cristãos contra a apostasia (v.17-23)
4. A maravilhosa bênção (v.24-25)
1. SAUDAÇÃO (V.1-2)
Judas era provavelmente um meio-irmão de Jesus Cristo; mas mesmo
se fosse outro Judas, era pelo menos Seu servo. Ele escreve àqueles que são
chamados e amados por Deus e guardados por Jesus Cristo. Seus
cumprimentos são misericórdia, paz e amor. Ele deseja que estas três
bênçãos sejam multiplicadas e não repartidas em frações.
2. OS APÓSTATAS DESMASCARADOS (V.3-16)
• Batalhando pela fé (3-4)
Judas havia originalmente planejado escrever sobre a salvação que é
comum a todos os cristãos, mas mudou o assunto para adverti-los sobre os
falsos mestres que haviam se in ltrado secretamente na igreja. Estes mestres
haviam transformado a graça de Deus em uma licença para pecar e negar o
Senhor Jesus, Sua Pessoa e obra.
• Apóstatas antigos e suas condenações (5-7)
A condenação deles é tão certa quanto a de três grupos de apóstatas do
Antigo Testamento: 1) O Israel incrédulo que pereceu no deserto depois de
escapar do Egito; 2) Anjos rebeldes que deixaram seus lugares designados
por Deus são mantidos em algemas eternas; 3) Os homossexuais de
Sodoma e Gomorra que foram punidos com fogo eterno.
• Apóstatas modernos e sua degeneração (8-11)
Os apóstatas modernos se perdem na imoralidade, se rebelam contra a
autoridade e falam desrespeitosamente de líderes, um desrespeito que o
arcanjo não ousou mostrar à autoridade de Satanás. Eles se perderam “no
caminho de Caim” (salvação pelas obras), mergulharam no “erro de Balaão”
(servir por motivos mercenários) e pereceram na “revolta de Corá”
(rebelando-se contra os representantes de Deus).
• Apóstatas depravados e condenados (12-16)
São rochas submersas, nuvens sem água, árvores infrutíferas, ondas
bravias e estrelas errantes (v.12-13). Sua condenação foi predita por Enoque;
eles serão julgados pela sua murmuração, julgamento, vida de luxúria,
discursos arrogantes e bajulação (v.14-16).
3. A DEFESA DOS CRISTÃOS CONTRA A APOSTASIA (V.17-
23)
Qual é o papel dos cristãos nos dias de apostasia? Primeiramente eles
devem se lembrar de que foram já advertidos do perigo pelos apóstolos.
Depois devem se manter em uma forte condição espiritual – edi cando-se,
orando, suportando, esperando. Finalmente, devem usar o discernimento
para ministrar àqueles que foram vitimados pelos apóstatas – os céticos, os
que estão em risco e os corrompidos.
Ê Ã
4. A MARAVILHOSA BÊNÇÃO (V.24-25)
Judas termina sua carta com uma das maiores bênçãos da Bíblia e que é
usada corretamente em muitos momentos. Ela atribui honras supremas ao
nosso Guardador, Consumador e Salvador em todo o tempo da eternidade.
Ele é capaz de nos guardar do tropeço e de nos apresentar inculpáveis
perante a presença de Sua glória com abundante regozijo. Ele é digno de
glória, majestade, domínio e poder, agora e sempre.
APOCALIPSE
INTRODUÇÃO
ESCOPO DO APOCALIPSE
Este é um livro tanto de julgamento como de glória. Começando com a
Era da Igreja, vai até o período da Tribulação e então, em ordem, ao glorioso
retorno de Cristo para reinar, o Reino Milenar na terra, o julgamento do
grande trono e o estado eterno com seus novos céus e nova terra.
AUTORIA E DATA DO APOCALIPSE
O Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João enquanto era prisioneiro na
ilha de Patmos, provavelmente em algum período entre 81 e 96 d.C. Deus
tornou este aprisionamento em algo bom, nos dando esta maravilhosa
revelação dos eventos futuros – o livro nal de Sua Santa Palavra.
ESBOÇO DO APOCALIPSE
1. Prólogo (1.1-8)
2. A visão de Cristo em vestes judiciais (1.9-20)
3. As cartas para as Sete Igrejas na Ásia (cap. 2-3)
4. Prelúdio à Tribulação (cap. 4-5)
5. O período da Tribulação (cap. 6-18)
6. A Segunda Vinda de Cristo e seu Reino de Glória (19.1-20.6)
7. O julgamento de Satanás e de todos os incrédulos (20.7-15)
8. O Novo Céu e a Nova Terra (21.1-22.5)
9. Advertências, consolos, convites e bênçãos nais (22.6-21)
1. PRÓLOGO (CAP. 1.1-8)
• O sobrescrito (1.1-3)
O prólogo explica que esta é uma revelação de Jesus Cristo para João
concernente às coisas que ocorreriam iminentemente. Ele também proclama
uma bênção para aqueles que ouvem e obedecem à Sua mensagem.
• A saudação (1.4-8)
O livro, direcionado às sete igrejas da Ásia Menor, imediatamente
eclode em um hino de louvor ao Senhor Jesus, no nal do qual Ele introduz
a Si mesmo como o Alfa e o Ômega.
2. A VISÃO DE CRISTO EM VESTES JUDICIAIS (CAP. 1.9-20)
• As coisas que João viu (1.9-16)
O apóstolo João explica que o Senhor lhe apareceu enquanto era
prisioneiro em Patmos, dando-lhe a visão para as sete igrejas, representadas
pelos sete candelabros. Jesus estava vestido em vestes judiciais e segurava
sete estrelas, representando os anjos das igrejas.
• A chave para o Livro (1.17-20)
João cou primeiramente dominado pela visão, mas o Senhor o
encorajou e o comissionou: “...escreve as coisas que viste...” (a visão do cap.1),
“...as que são...” (as sete igrejas dos cap. 2-3) e “...as que hão de acontecer
depois destas” (a Tribulação e eventos subseqüentes dos cap. 4-22). As sete
estrelas eram anjos e os sete candelabros dourados eram igrejas.
3. AS CARTAS PARA AS SETE IGREJAS NA ÁSIA (CAP. 2-3)
Nos capítulos 2 e 3 vemos o Senhor como Juiz, escrutinando as sete
igrejas. Estas eram congregações locais existentes nos dias de João, mas nós
cremos que elas espelham condições que podem ser encontradas nas igrejas
em algum lugar do mundo, em qualquer período especí co e também
representam sete eras consecutivas na história da Igreja universal.
As cartas seguem um padrão: cada uma abre com um retrato diferente
do Senhor; há palavras de louvor (exceto para Laodicéia); há culpa em áreas
onde falharam e conselhos ao arrependimento (exceto para Esmirna e
Filadél a); há uma exortação para ouvir o que o Espírito está dizendo e há
uma promessa ao vencedor.
• A carta a Éfeso (2. 1-7)
Esta igreja foi elogiada por suas obras, trabalho e perseverança; sua
intolerância a homens maus; sua habilidade de discernir falsos mestres; sua
perseverança paciente na provação e adversidade e seu ódio pelas obras dos
nicolaítas. Entretanto, havia abandonado seu primeiro amor. Ela deveria se
lembrar de sua fé original, arrepender-se de sua decadência e renovar seu
culto devoto. De outro modo, seu testemunho cessaria. Aqueles que
vencerem se alimentarão da árvore da vida.
Esta carta descreve bem a condição da Igreja ao nal do Período
Apostólico.
• A carta a Esmirna (2. 8-11)
Aqui temos uma igreja sofredora, suportando a tribulação e pobreza,
porém espiritualmente forte. Mais aprisionamentos e tribulação estavam
pela frente, mas aqueles que fossem mártires éis receberiam uma coroa de
vida. O vencedor nunca experimentaria a segunda morte.
Esmirna retrata bem as perseguições à Igreja sob os imperadores
romanos antes de Constantino.
• A carta a Pérgamo (2. 12-17)
Esta cidade era a sede asiática para adoração do imperador, por esta
razão a referência ao trono de Satanás. A igreja ali havia se mantido el a
Cristo e um de seus membros, Antipas, havia sido martirizado. Ainda assim,
tolerava aqueles que ensinavam doutrinas malignas. A igreja é chamada para
se arrepender antes que o Senhor tivesse que intervir. O vencedor comerá do
maná escondido e receberá uma pedra branca personalizada.
Historicamente, esta igreja representa a era que começara com
Constantino quando a Igreja era patrocinada pelo Estado e tolerava
in uências pagãs.
• A carta a Tiatira (2.18-29)
A comunidade cristã estava crescendo em boas obras, amor, fé, serviço
e perseverança paciente. No entanto, uma suposta profetisa havia
introduzido falsos ensinamentos que levaram à idolatria e imoralidade.
Deus a julgaria com seus seguidores. Um remanescente el foi incumbido de
manter-se rmado à verdade. O vencedor reinaria com Cristo durante o
Milênio.
Muitos ensinadores vêem Tiatira com um retrato da Igreja na Idade das
Trevas espirituais (em torno de 600-1500 d.C.) até ser abalada pela Reforma.
Mas características semelhantes às de Tiatira ainda estão conosco hoje.
• A carta para Sardes (3.1-6)
Sardes era essencialmente uma igreja sem vida. O Senhor a chamou
para um novo zelo e esforço para fortalecer o pouco que havia. Somente o
arrependimento a salvaria do julgamento. Os poucos éis que haviam
permanecido puros andariam com Cristo em vestiduras brancas. Os
vencedores não seriam apagados do Livro da Vida, mas seriam confessados
por Cristo perante Seu Pai e os anjos.
Sardes é freqüentemente associada às igrejas formais e ritualísticas do
Estado no período pós-reforma.
• A carta para Filadél a (3.7-13)
O Senhor louva Filadél a pelas boas obras, mesmo tendo pouca força,
além da delidade ao Seu nome. Ela teria uma porta aberta que grupos
opositores não conseguiriam fechar e também seria salva do tempo
vindouro da Tribulação. A esperança da vinda de Cristo deveria motivá-la a
permanecer rme. O vencedor seria um símbolo de força, honra e segurança
permanente e seria publicamente identi cado com Deus, Cristo e a Nova
Jerusalém.
Filadél a retrata bem o maior despertar evangélico do século dezoito e
início do século dezenove com sua atividade missionária mundial.
• A carta para Laodicéia (3.14-22)
A mornidão de Laodicéia causou náuseas ao Senhor. Ela era orgulhosa,
auto-su ciente, complacente e ignorante. Ela precisava de justiça divina,
justiça prática e verdadeira visão espiritual. Cristo pede que ela seja zelosa e
que se arrependa. O Senhor convida homens para deixar esta igreja apóstata
para desfrutar da comunhão com Ele. O vencedor reinará com Cristo.
Laodicéia retrata claramente a Igreja apóstata dos últimos dias. É a
Igreja às vésperas do retorno de Cristo. A partir deste ponto, a Igreja não é
mais vista na terra no Livro do Apocalipse.
4. PRELÚDIO À TRIBULAÇÃO (CAP. 4-5)
Os capítulos 4 e 5 descrevem cenas no céu, anteriores ao
desencadeamento dos julgamentos da Grande Tribulação dos capítulos 6–
18. Eles começam o descortinar das coisas “que hão de acontecer depois
destas” (1.19).
• A sala do Trono do Céu (Cap. 4)
Transportado em espírito ao céu, João viu o Deus da glória sentado
sobre um trono de julgamento (v.1-3). Ele também viu 24 anciãos, que
podem representar os redimidos no céu e quatro seres viventes, que podem
ser guardiões angelicais do trono de Deus. Estes seres viventes falam
incessantemente da santidade de Deus e os 24 anciãos O adoram como o
grande Criador (4.1-11) A visão nos prepara para o que se segue. O Juiz do
Universo, rodeado por criaturas que O adoram, está prestes a mandar o
juízo à terra.
• Digno é o Cordeiro (Cap. 5)
Deus está segurando um livro selado por sete selos. É um livro de Sua
ira a ser derramada no mundo que rejeitou Seu Filho. O único digno de
abri-lo é o Senhor Jesus. Quando Cristo segura o livro, os seres viventes e os
24 anciãos irrompem em adoração a Cristo como o Redentor. Então todas as
hostes do Universo se juntam em adoração ao Cordeiro que vive
eternamente.
5. O PERÍODO DA TRIBULAÇÃO (CAP. 6-18)
• O primeiro selo: O conquistador (6.1-2)
Quando o Cordeiro abre o primeiro selo, aparece um cavaleiro em um
cavalo branco carregando um arco. O arco simboliza a ameaça de guerra,
mas hostilidades não irrompem até que o segundo selo seja quebrado. O
selo pode representar um líder mundial que ganha poder através da
conquista sanguinária.
• O segundo selo: Con ito na terra (6.3-4)
O cavaleiro do segundo cavalo, que é vermelho fogo, carrega uma
grande espada e remove a paz da terra.
• O terceiro selo: Escassez na terra (6.5-6)
O rompimento do terceiro selo traz um cavaleiro num cavalo preto. A
balança que ele traz e o preço exorbitante da comida nos diz que ele
representa a fome, que geralmente acontece depois de uma guerra.
• O quarto selo: Morte espalhada em toda a terra (6.7-8) O
quarto cavalo é amarelo pálido; a morte é seu cavaleiro, seguida
do Hades. Por meio da guerra, pestes e feras selvagens, a morte
pede os corpos e o Hades reivindica as almas dos habitantes de
um quarto da população da terra.
• O quinto selo: O clamor dos mártires (6.9-11)
O quinto selo nos introduz aos mártires, assassinados pelos seus
testemunhos éis e o clamor a Deus para vingar o sangue deles. Foram lhes
dadas vestiduras brancas e a ordem para aguardar porque outros ainda
seriam mortos por causa do Nome do Senhor.
• O sexto selo: Convulsões cósmicas (6.12-17)
A abertura do sexto selo causa tremendas convulsões na natureza – tão
severas que todas as classes da sociedade são atingidas pelo pânico.
• Os 144.000 selados de Israel (7.1-8)
Agora há um interlúdio entre os selos no qual somos introduzidos a
duas companhias de crentes. Primeiramente, há os 144.000 judeus, sendo
12.000 de cada tribo de Israel. Eles devem ser selados com uma marca em
suas testas antes que sejam derramados os grandes julgamentos destrutivos
sobre a terra, mar e vegetação. O selo garante que eles serão preservados
vivos durante a Tribulação.
• A grande multidão da Grande Tribulação (7.9-17)
O segundo grupo é uma grande multidão de gentios que são salvos
durante a Tribulação. Eles sobrevivem a este período de desordem sem
precedentes e desfrutam das bênçãos do Reino eterno de Cristo. Os anjos,
anciãos e seres viventes juntam-se a eles em adoração a Deus.
• O sétimo selo: prelúdio às sete trombetas (8.1-6)
O sétimo e último selo é introduzido por um silêncio de 30 minutos no
céu. Cristo aparece como um anjo, adicionando incenso às orações dos
santos que sofreram na Tribulação, com o incenso sendo a fragrância de Sua
própria Pessoa e obra. Em resposta aos clamores por vingança, Ele atira
brasas amejantes na terra, resultando em relâmpagos, trovões e terremoto.
O sétimo selo introduz e, provavelmente, contêm as sete trombetas de
julgamento que se seguem.
• A primeira trombeta: a vegetação é abalada (8.7)
Quando a primeira trombeta é tocada, uma terça parte da terra, das
árvores e da vegetação são queimadas por saraiva e fogo misturados com
sangue.