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Trindade

(cristianismo)
dogma central da fé cristã, Deus único
sendo Pai, Filho e Espírito Santo

Este artigo cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo.
Saiba mais

A Trindade (do latim trinitas "tríade", de


trinus "tripla")[1] é uma doutrina cristã
desenvolvida entre os séculos II e IV D.C,
que define Deus como três pessoas
consubstanciais,[2] expressões ou
hipóstases:[3] o Pai (YHWH), o Filho
(Jesus Cristo) e o Espírito Santo; "um
Deus em três pessoas". As três pessoas
são distintas, mas são uma "substância,
essência ou natureza".[4] Neste contexto,
a "natureza" é o que se é, enquanto a
"pessoa" é quem se é.[5][6][7]

A Trindade é a crença de que Deus é


um Deus em três pessoas: o Pai, o
Filho (Jesus) e o Espírito Santo.Na
imagem, o Escudo da Trindade.

De acordo com a doutrina central da


maioria das religiões cristãs,[8] existe
apenas um Deus em três pessoas.
Apesar de distintas uma da outra nas
suas relações de origem (como o Quarto
Concílio de Latrão declarou, "é o Pai
quem gera, o Filho quem é gerado e o
Espírito Santo quem realiza"), nas suas
relações uns com os outros são
considerados como um todo, coiguais,
coeternos e consubstanciais, e "cada um
é Deus, completo e inteiro".[9] Assim, toda
a obra da criação e da graça é vista
como uma única operação comum de
todas as três pessoas divinas, em que
cada uma delas manifesta o que lhe é
próprio na Trindade, de modo que todas
as coisas são "a partir do Pai", "através
do Filho" e "no Espírito Santo".[10][11]

Após controvérsias quanto ao conceito


da divindade de Jesus entre alguns
cristãos, como o presbítero Ário e o
bispo, Alexandre de Alexandria, a
doutrina passou a ser discutida entre a
Igreja e Roma durante o Primeiro
Concílio de Niceia em 325 D.C, solicitado
pelo imperador Romano Constantino. O
concílio declarou que o Filho era
verdadeiro Deus, co-eterno com o Pai e
gerado de sua mesma substância,
argumentando que tal doutrina
codificava melhor a apresentação bíblica
do Filho, assim como a crença cristã
tradicional sobre ele transmitida pelos
apóstolos. Essa crença foi expressa
pelos bispos no Credo de Niceia, que
formou a base do que é conhecido
atualmente como Credo Niceno-
Constantinopolitano.[12]
Em Niceia, questões relativas ao Espírito
Santo foram deixadas, em grande parte,
sem solução e assim permaneceram
pelo menos até que o relacionamento
entre o Pai e o Filho ter sido resolvido por
volta do ano 362.[13] Assim, a doutrina
em uma forma mais completa foi
formulada no Concílio de Constantinopla
em 360,[14] e uma forma final foi
formulada em 381, primariamente
trabalhada por Gregório de Nissa.[15]

A doutrina não atingiu sua forma


definitiva até o final do quarto século.[16]
Durante o período várias soluções
tentativas foram propostas, algumas
mais e outras menos satisfatórias.[17] O
trinitarismo contrasta com as posições
antitrinitárias, que incluem o
binitarianismo (uma deidade em duas
pessoas, ou duas deidades), com o
unitarismo (uma deidade em uma
pessoa, análogo à interpretação judia da
Shema e à crença muçulmana no
Tawhid) e com o pentecostalismo
unitarista ou sabelianismo (uma deidade
manifestada em três aspectos
separados).[18][19][20]

Fundamentos bíblicos
A doutrina trinitária professa que o
conceito da existência de um só Deus,
onipotente, onisciente e onipresente,
revelado em três pessoas distintas,
pode-se depreender de muitos trechos
da Bíblia. Um dos exemplos mais
referidos é o relato sobre o batismo de
Jesus, em que as chamadas "três
pessoas da Trindade" se fazem
presentes, com a descida do Espírito
Santo sobre Jesus, sob a forma de uma
pomba, e com a voz do Pai Celeste
dizendo:

«Tu és o meu Filho amado, em ti me


comprazo»[21]
E na fórmula tardia de Mateus:[22]
«Portanto ide, fazei discípulos de todas
as nações, batizando-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo».
No relato em que a Trindade se
revelaria por três anjos que
apareceram a Abraão próximo ao
Carvalho de Mambré (Gn 18,ss)
Na criação do homem se apresenta
um criador plural": «Façamos o homem
a nossa imagem e semelhança»"(Gn
1,26)
No episódio da torre de Babel o Senhor
Deus fala no plural: "«Vamos:
Desçamos para lhes confundir a
linguagem, de sorte que já não se
compreendam um ao outro.»”(Gn 11,7)
No inicio do Evangelho segundo João
em que Jesus é chamado de "Verbo"
ou "Palavra" e de que seria Deus. (João
1:1)

Ainda segundo os defensores da


doutrina trinitária, ao longo da Bíblia há
várias passagens que revelam a natureza
divina da Trindade, e até a personalidade
de cada uma das três pessoas divinas:

No que concerne à divindade de Deus-


Filho, referem-se, por exemplo, a sua
onisciência,[23] a sua onipotência,[24] a
sua onipresença,[25] ao fato de perdoar
os pecados[26] e ser doador da vida[27]
em íntima unidade, porém
diferenciando as pessoas: «Eu e o Pai
somos um».[28] Contudo, mais do que
estas simples passagens isoladas, a
afirmação da plena divindade de Jesus
é o resultado da reflexão, na Fé, sobre
a sua missão redentora contida nas
Escrituras - pois a sua personalidade
divina e humana nunca foi seriamente
posta em descrédito pela igreja cristã
seja ela católica ou protestante.
No que concerne à divindade do
Espírito Santo, os trinitários reportam-
se, por exemplo, à passagem bíblica
que o chama de Deus em Atos,[29] a
sua onisciência,[30] a sua
onipotência,[31] a sua onipresença[32] e
sobretudo ao fato de ser Espírito "de"
verdade[33] e "de" vida,[34] prerrogativas
que, tais como as apresentadas para
Deus-Filho, segundo a Bíblia são única
e exclusivamente divinas;
No que concerne à personalidade do
Espírito Santo, a terceira pessoa da
Trindade, assunto que foi muito
debatido ao longo dos primeiros
séculos do cristianismo, é comum
referirem-se aos atributos deste que,
tal como os que no Antigo Testamento
são aduzidos para a personalidade do
Deus do Antigo Testamento, YHVH -
cuja divindade e personalidade nunca
foram alvo de críticas substanciadas
entre os cristãos -, testemunham o seu
carácter pessoal: Ele glorificará
Cristo;[35] ensina a comunidade e os
fieis,[36] distribui os dons segundo o
seu desígnio,[31] fala nas Escrituras do
Antigo Testamento,[37] fala para as
sete Igrejas na carta do Apocalipse[38]
é enviado pelo Pai em nome de
Jesus[39] e pelo Filho que enviou da
parte do Pai[39] aparecendo como
distinto de ambos pois não é Cristo
sob outra forma de existência, mas
seu representante e testemunha.[40]
Mais importante do que as passagens
isoladas é o conjunto que o revela
como Aquele que tem a missão de
recordar, universalizar e realizar em
cada pessoa a obra de Jesus, o que
não ocorre mecanicamente, mas
somente onde houver a liberdade do
Espírito, dado que «onde está o Espírito
do Senhor, aí há liberdade».[41] Para os
cristão trinitários, esta liberdade do
Espírito exclui que este possa ser um
princípio impessoal, um meio ou
instrumento, mas antes pressupõe a
sua independência relativa.

O desenvolvimento do
dogma

Do kerigma aos símbolos de fé

Iluminura medieval com a


representação clássica da Santíssima
Trindade
Kerigma (do Grego κήρυγμα, kérygma)
significa mensagem, pregação,
proclamação. Desde o acontecimento
pascal e sua proclamação catequética -
génese da experiência e da reflexão
trinitária - até à formulação conceptual
do mistério trinitário, um longo percurso
foi trilhado. Na verdade, desde a
proclamação primitiva da morte e
ressurreição de Jesus,[42] passando
pelas primeiras afirmações do Novo
Testamento da plena divindade de
Jesus,[43] da personalidade do Espírito
Santo[44] e o surgir das primeiras
fórmulas trinitárias[45] até ao Credo
niceno-constantinopolitano, um tortuoso
caminho foi burilado pelas primeiras
gerações de cristãos.

Defensores da doutrina trinitária afirmam


que a Igreja primitiva já acatava
plenamente essa ideia, com base nos
escritos de Inácio de Antioquia, Carta
aos Efésios, 9, 1; 18, 2, e na Primeira
Carta de Clemente Romano 42; 46, 6.[46]
Mas, do ponto de vista histórico, um dos
primeiros a utilizar, no Ocidente cristão, o
termo "Trindade", para expressar a ideia
de que a unidade divina existiria em três
pessoas distintas, foi Tertuliano. No
início do século III, em sua obra
"Adversus Praxeas" (2,4; 8,7), ele utilizou o
termo latino de trinitas. Antes disso, e no
Oriente cristão, só há o registo do termo
grego "Τριας" nos escritos de Teófilo de
Antioquia ("Três Livros a Autólico", 2, 15)
redigidos por volta do ano 180.

Na realidade, mais do que a partir da


especulação teórica e abstracta - que
mais tarde viria a ser preponderante -, a
afirmação teológica da "Trindade"
ocorreu sobretudo a partir do uso dos
textos bíblicos em ambiente litúrgico
eclesial. Esta doutrina, de facto, foi-se
apoiando e alicerçando no âmbito da
práxis baptismal[47] (veja-se Didaquê 7, 1;
Justino Mártir, Apologia 1, 61, 13) e
eucarística (veja-se Justino, Apologia 1,
65.67; Hipólito de Roma, Tradição
Apostólica 4-13).

Somente depois da pacificação do


Império Romano, sob Constantino, é que
ocorreu aquela convergência de factores
- a paz, as facilidades de comunicação e
diálogo entre as diversas Igrejas e
teólogos, entre outros - que permitiu a
elaboração de um edifício conceptual - a
definição precisa das noções de
ousia/"natureza", hipostasis/"pessoa",
homoousios/"consubstancialidade", bem
como a sua mútua relação e aplicação
teológica - apto para a descrição e
explanação da Divindade revelada em
Jesus Cristo.
Os símbolos de fé

Ícone oriental que representa


Constantino I entre os padres
reunidos no Primeiro Concílio de
Niceia (ano 325): o dístico por ele
suspenso contém o texto do credo de
Niceia, mas na forma modificada pelo
Primeiro Concílio de Constantinopla
(ano 381)

A primeira formulação dogmática do


pensamento teológico cristão trinitário,
no que concerne à relação entre cada
uma das três Pessoas divinas, foi
postulada como um artigo de fé pelo
credo de Niceia (proclamado em 325 no
Primeiro Concílio de Niceia) - realizado
para dirimir as questões levantadas por
Ário que negava a divindade plena do
Filho -, bem como pelo Primeiro Concílio
de Constantinopla do ano 381 - realizado
para, em oposição aos pneumatômacos,
afirmar a plena divindade pessoal do
Espírito Santo - e apresentada no credo
de Atanásio (depois de 500).

Estes credos foram progressivamente


formulados e ratificados pela Igreja dos
séculos III e V, em reação a algumas
noções envolvendo a natureza da
Trindade, a posição de Cristo nela e a
divindade do Espírito, tais como as do
arianismo, do docetismo, do modalismo
e a dos pneumatómacos - nome dado
àqueles que negavam a divindade
pessoal da terceira pessoa da Trindade -,
que foram depois declaradas como
heréticas na medida em que atentariam
contra o essencial da Revelação. Estes
credos foram mantidos não só na Igreja
Católica e Ortodoxa, mas também, de
algum modo, pela maioria das igrejas
protestantes, sendo inclusive citados na
liturgia de igrejas luteranas e igrejas
reformadas.

O credo de Niceia, que é uma formulação


clássica desta doutrina, usou o termo
homoousia (em grego: da mesma
substância) para definir a relação entre
as três pessoas. A ortografia desta
palavra difere em uma única letra grega,
"iota", da palavra usada por não-
trinitários do mesmo tempo, homoiousia,
(grego: de substância semelhante): um
facto que se tornou proverbial, a ponto
de certos adversários do cristianismo
nessa época afirmarem que os cristãos
se digladiavam por causa de uma vogal,
ilustrando assim as profundas divisões
ocasionadas por aparentemente
pequenas imprecisões, especialmente
em Teologia.
Investigação e conclusão teológica
de Santo Agostinho

A Igreja Católica anuncia e ensina o


mistério da Santíssima Trindade com
base em citações bíblicas, porém
desencoraja uma profunda investigação
no sentido de querer decifrá-lo, visto que
torna-se complexo usando simplesmente
nossa razão humana.

Agostinho de Hipona, grande teólogo e


doutor da Igreja, tentou e esforçou-se
exaustivamente por compreender e
desvendar este enigma. Após muito
tempo de reflexão, esforço e trabalho,
chegou à conclusão que nós, devido à
nossa mente extremamente limitada,
nunca poderíamos compreender e
assimilar plenamente a dimensão
(infinita) de Deus somente com as
nossas próprias forças e o nosso
raciocínio. Concluiu que a compreensão
plena e definitiva deste grande enigma
só é possível quando, na vida eterna, nos
encontrarmos no Paraíso com o Pai, o
Filho e o Espírito Santo.
Operações e funções das
pessoas da Trindade

Santíssima Trindade, retratado por


Szymon Czechowicz (1756–1758)

As três pessoas da Santíssima Trindade


estabelecem uma comunhão e união
perfeita, formando um só Deus, e
constituem um perfeito modelo
transcendente para as relações
interpessoais. Elas possuem a mesma
natureza divina, a mesma grandeza,
sabedoria, poder, bondade e santidade,
mas, em algumas vezes, certas
atividades são mais reconhecidas em
uma pessoa do que em outra. As
funções, as suas principais atividades
desempenhadas e o seu modo de operar
está registrado nas Sagradas Escrituras
e claramente resumido no Credo niceno-
constantinopolitano, o credo oficial de
muitas denominações cristãs.

Pai – Não foi criado nem gerado. É o


"princípio e o fim, princípio sem
princípio" da vida e está em absoluta
comunhão com o Filho e com o
Espírito Santo. Foi o Pai que enviou o
seu Filho, Jesus Cristo, para salvar-nos
da morte espiritual, pelo sacrifício
vicário. Isto revela o amor infinito de
Deus sobre os homens e o não-
abandono aos seus filhos adoptivos. O
Pai, a primeira pessoa da Trindade, é
considerado como o pai eterno e
perfeito. É atribuído a esta pessoa
divina a criação do mundo.
Filho – Eterno como o Pai e
consubstancial (pertencente à mesma
natureza e substância) a Ele. Não foi
criado pelo Pai, mas gerado na
eternidade da substância do Pai.
Encarnou-se em Jesus de Nazaré,
assumindo assim a natureza humana.
O Filho, a segunda pessoa da Trindade,
é considerado como o Filho Eterno,
com todas as perfeições divinas: a Ele
é atribuída a redenção (salvação) do
mundo.
Espírito Santo – Não foi criado nem
gerado. Esta pessoa divina personaliza
o Amor íntimo e infinito de Deus sobre
os homens, segundo a reflexão de
Agostinho. Manifestou-se
primeiramente no Batismo e na
Transfiguração de Jesus e plenamente
revelado no dia de Pentecostes. Habita
nos corações dos fiéis e estabelece
entre estes e Jesus uma comunhão
íntima, tornando-os unidos num só
Corpo. O Espírito Santo, a terceira
pessoa da Trindade, é considerado
como o puro nexo de amor. Atribui-se
a esta pessoa divina a santificação da
Igreja e do mundo com os seus dons,
além de ser o agente que inspirou a
escrita de cada parte da Bíblia.

Prosopon e hypostasis

A palavra utilizada, prosopon (do grego


antigo πρόσωπον; plural: πρόσωπα -
prosopa) é o grego para designar
"pessoa." O significado original da
palavra foi-se alterando com o tempo, e o
contexto de prosopon deve ser
observado originalmente como
"aparência, aspecto exterior visível, de
um ser humano, animal ou coisa",[48]
podendo ser compreendido como "rosto"
ou "face" externa do que seria o ser, uma
pessoa ou coisa, tendo contudo muito a
diferenciar do que seria a personalidade,
a psique, o âmago da apresentação do
ser, que é bem mais complexo. Como J.
Cabral prefere, prosopon, no contexto da
Santíssima Trindade, pode ser
compreendido como "três manifestações
ou revelações que Deus fazia de Si ao
Mundo".[49]

O termo é utilizado para a


"automanifestação de um indivíduo" que
pode ser entendido por meio de outras
coisas. Como um pintor que expressa
sua prosopon por meio do seu pincel.[50]
Prosopon é a forma no qual a hipóstase
se manifesta, aparece. Toda natureza e
hipóstase tem sua "face", sua prosopon.
Ela concede expressão à realidade da
natureza com seus poderes e
características.[51]

O Deus de Israel e o enviado, o


redentor, se fundem

Chegai-vos a mim, ouvi isto:


Não falei em segredo desde o
princípio; desde o tempo em
que aquilo se fez eu estava ali,
e agora o Senhor DEUS me
enviou a mim, e o seu Espírito.
Assim diz o SENHOR [Iavé],[52]
o teu Redentor,[53] o Santo de
Israel: Eu sou o SENHOR teu
Deus, que te ensina o que é útil,
e te guia pelo caminho em que
deves andar. (Isaías 48:16-17)

“Chegai-vos a mim. Ouvi isto.


Desde o começo,
absolutamente não tenho
falado num esconderijo. Estive
ali desde o tempo da sua
ocorrência.” E agora me
enviou o próprio Soberano
Senhor Jeová, sim, seu
espírito.
Assim disse Jeová, teu
Resgatador, o Santo de Israel:
“Eu, Jeová, sou teu Deus,
Aquele que te ensina a tirar
proveito, Aquele que te faz
pisar no caminho em que
deves andar. (Tradução do
Novo Mundo)

J. Cabral explica que Jesus e Javé se


fundem no trecho de Isaías supra, e
enquanto apresenta-se como o que foi
enviado, da mesma forma apresenta-se
como o próprio que enviou o Redentor e
o seu Espírito.[54]
Unidade composta

Adoração da Santíssima Trindade,


por Albrecht Dürer, no Kunsthistorisches Museum.
O Pai segura a cruz do Filho e o Espírito Santo em
forma de pomba sobre a cabeça do Pai. Os três
são adorados pelos anjos e santos

Os trinitários, refutando a apresentação


dos unitários, sustentada principalmente
em Deuteronômios 6:4, Escuta, ó Israel:
YHWH Javé, nosso Deus, é um só Javé,
discorrem sobre a unidade composta de
Deus.
Certos unitários concebem Jesus como
um anjo criado, negando-lhe a natureza
Divina, enquanto outros o veem apenas
como um homem perfeito ou dotado de
um caráter exemplar, modelar, embora
rejeitem a sua pré-existência e divindade.

Os trinitários refutam o entendimento,


dado por alguns unitários em suas
cartilhas catequéticas, de que a
Santíssima Trindade seriam três deuses,
o que consideram uma provocação
insultuosa ao credo monoteísta.

Os unitários entendem que o citado


versículo (Ouve, Israel, o Senhor nosso
Deus é o único Senhor) excluiria o Filho
da divindade e da unidade com o Pai. Os
trinitários reagem que aceitam e
concordam que: há um só YHVH, e que o
presente versículo em nada ofende, mas
ajuda a explicar o conceito de unidade
composta, fortalecendo o entendimento
sobre referido dogma.

Ouve, Israel, o Senhor (YHWH)


nosso Deus é o único (echad)
Senhor (YHWH).

A palavra hebraica originalmente usada


para chamar YHVH de "único" é "echad",
que é pronunciada "errad". Echad é a
palavra usada para expressar unidade
composta. Quando se deseja expressar a
unidade absoluta, a palavra usada é
yachid, que tem a pronúncia "yarrid".

Também o faraó teve "um" sonho que


tinha "dois" acontecimentos que o
intrigaram e José, antes de interpretar,
disse: o sonho é "um" (echad) só, dando
clara conotação que o faraó tivera "dois"
sonhos em "um", ou "um" sonho sobre
um "evento" com duas personificações
que diziam a mesma verdade. Percebeu
José que o sonho era "um só", usando o
termo echad que significa um conjunto
fazendo "uma unidade".

Para que seja mais bem compreendido o


termo echad, em Gênesis 2:24, o homem
deve[ria] 'deixar seu pai e sua mãe, e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne. Nesse versículo novamente
encontra-se o termo "uma carne"
empregada como unidade (echad),
significando unidade composta.

Se o texto quisesse expressar a unidade


absoluta, teria usado a palavra yachid.
Marido e mulher são pessoas distintas,
entretanto, no plano espiritual, seus
corpos sendo unos.

Como no caso de marido e mulher, há


existência de pessoas distintas, contudo
eles se fazem "um", no que a Bíblia
denomina de "mistério". Não há um
maior que o outro no enlace do
casamento, mas um deles é considerado
o "pai de família", enquanto o outro é
denominado: "ajudadora" ou "sua
costela"; contudo o texto dá
entendimento que saíram do mesmo
"corpo" adâmico e devem andar
lateralmente, nem atrás, nem à frente,
mas em unidade composta e "igual",
como um só.

Os trinitários não expressam uma


questão simplesmente racional, mas
também de fé.

Para os trinitários, as Escrituras dão


pistas sobre a pluralidade do único Deus
YHVH, como ver-se-á mais à frente;
contudo, ainda sobre o Deuteronômio 6:4
ficará mais facilmente compreendido na
versão da Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas que é descrita da
seguinte forma:

YHWH, nosso Elohím, é um só


YHWH ou seja, Jeová, nosso
Deus, é um só Jeová.

Com a transcrição acima pode-se


perceber o entendimento sobre a
unidade composta, pois o termo Elohím
é plural, ainda que se fale na pessoa de
YHVH como "unidade".

Conforme nos explica Warren Wiersbe:

O termo [echad] é empregado dessa


forma em Gênesis 2:24, descrevendo a
união de Adão e Eva, e também em
Êxodo 26:6 e 11, para descrever a
"unidade" das cortinas do tabernáculo.

Como havia a tradição dos escribas na


transcrição dos pergaminhos letra por
letra, não acreditam os trinitários que
houvesse "erro" ou "acidente", contudo
destinava-se ao propósito de referir-se ao
Deus único em pluralidade de pessoas.
Desta forma é aceito pelos que creem na
Santíssima Trindade que Pai, Filho
(Jesus) e Espírito Santo são a unidade
plural de YHVH, pois o único (echad)
Elohim (Deus) é YHVH.
Pluralidade em Elohim

Os três anjos que visitaram Abraão,


como símbolo da Trindade. (Gn 18)
Ícone ortodoxo por Andrei Rublev

Uma das pistas bíblicas apresentadas


pelos trinitários é Gênesis 1:26a

E disse [singular] Deus


[Elohim]: Façamos [plural] o
homem à nossa imagem,
conforme a nossa
semelhança;
Segundo entendimento trinitário Deus se
apresenta "singular" e faz o homem no
"plural". Os não trinitários argumentam
que Deus falava com os anjos, contudo,
se assim fosse, o homem não seria fruto
da criação de Deus, mas apenas
"parcialmente" fruto da criação de Deus,
pois quem teria feito a obra seriam os
anjos, Deus teria dado apenas a ordem;
então, se tal argumentação fosse aceita,
os homens seriam fruto da criação dos
anjos, o que é rejeitado pelos trinitários.
Porem como mostra colossenses 1:13-
15, o próprio Jesus estava lá pois é
chamado de "princípio da criação".
Outro argumento que os trinitários
entendem incoerente na argumentação
dos opositores é que se os anjos é que
conversavam com Deus, então os
homens não são a imagem e
semelhança de Deus, mas a imagem e
semelhança dos anjos; o que não é
confirmado por outras passagens
bíblicas, logo é rejeitado pelos trinitários.

Assim, os trinitários entendem que


quando Deus disse "façamos o homem
conforme a nossa imagem" ele falava
com os outros dois seres incriados e uno
com o Pai, autor [trino] da criação, falava
com o Deus Filho, Jesus, e com o Deus
Espírito, Espírito Santo. O homem foi
criado a imagem do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, à imagem de Deus e não à
imagem dos anjos.

Também em Gênesis 3:22a é encontrado


diálogo semelhante: Então disse o Senhor
[YHVH] Deus [Elohím]: Eis que o homem é
como um de nós [plural], sabendo o bem e
o mal.

vayyo'mer Adonay 'elohiym


hên hâ'âdhâm hâyâh
ke'achadhmimmennu
lâdha`ath thobh vârâ`
ve`attâh pen-yishlach yâdho
velâqachgam mê`êts
hachayyiym ve'âkhal vâchay
le`olâm (Gênesis 3:22)
Da mesma forma o autor J. Cabral
enumera os mesmo textos no plural, e
acrescenta um terceiro verso para
sustentar a mesma defesa:[54]

Façamos… de Gênesis 1.26; no


momento da criação do homem.
O homem se tornou como um de
nós… - de Gênesis 3.22; quando o
homem prova o fruto proibido.
Depois disso ouvi a voz do Senhor
que dizia: A quem enviarei, e quem
há de ir por nós? - de Isaías 6.8;
aqui J. Cabral está citando o
momento em que Isaías é
consagrado profeta de Deus.
(sublinhado não existe no original,
apenas o itálico)

Para os trinitários tanto o Pai, como o


Filho, como o Espírito Santo é o Deus
uno, apresentando assim o termo Deus
no singular e as pessoas no plural.

Tais evidências da unidade composta


seriam justificadas, dentre outras, pelas
seguintes passagens bíblicas que
apresentam o Pai, o Filho e o Espírito
como Deus:

O Pai é Deus – Em Efésios 4:6 o texto


revela que Deus é Pai.
O Filho Jesus é Deus – Em I João 5:20
traz mais evidências bíblicas de que o
Filho também é Deus quando afirma: o
Filho de Deus é vindo … isto é, em seu
Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro
Deus e a vida eterna. E também em
Isaías 9:6 dizendo claramente que
Jesus é Deus: Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu; e o
governo estará sobre os seus ombros; e
o seu nome será: Maravilhoso
Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno,
Príncipe da Paz.
O Espírito Santo é Deus – Em Atos 5:3
primeiro a advertência: Ananias, porque
encheu Satanás o teu coração, para que
mentisses ao Espírito Santo …?
Contudo no versículo seguinte vem a
revelação: Por que formaste este
desígnio em teu coração [Ananias]? Não
mentiste aos homens, mas a Deus.
Nessa passagem, claramente o
Espírito Santo é chamado de Deus,
pois Ananias havia mentido ao Espírito
Santo.

Como nas passagens acima, os


trinitários reconhecem em outras
passagens bíblicas a apresentação do
único (echad) Senhor (YHVH) na forma
trina do Pai, do Filho Jesus e do Espírito
Santo.
Plural Adonai

"Santíssima Trindade", por Gregório


Vásquez de Arce y Ceballos

Adonai (‫)ֲא ֹדָנ י‬, é um dos títulos,


comumente utilizado pelos hebreus ao
referir-se ao tetragrama YHVH.

Adon (‫ )ָאדֹון‬significa "senhor", "amo",


"governante", e adicionado ao sufixo (i),
pronome possessivo de primeira pessoa
do singular, converte para a expressão
"meu senhor", sendo Adonai a forma
plural (meu) "senhores".

O pronome possessivo em palavras


semelhantes tem a pronúncia ocultada,
como na palavra "Rabbi", que pode ser
traduzida por (meu) "Mestre",
representando uma posição de
dignidade, como se apresenta em
"Monsenhor", o que levou alguns
defensores contrários à Trindade a
defenderem que se tratava tão somente
de um "título". Contudo, Adon é usado
mais de 300 vezes na Tanakh - Antigo
Testamento - como designação para
Deus.[55] Por conta disso, os trinitários
acreditam que uma verdade não anula
outra, podendo ser aceite as duas
vertentes de pensamento sem uma
macular a outra necessariamente.
Também essa defesa de argumento se
refere à palavra Adoni, o que não poderia
ser emprestada à palavra Adonai, de uso
totalmente impeculiar e diferenciado.

Levando-se em conta que muito foi


debatido sobre o plural Adonai, uma
conclusão sobre uma única e melhor
tese nunca foi ratificada, contudo tal
propositura existe.

Os judeus, referindo-se ao nome


impronunciável, YHVH, pronunciavam
Adonai. Em português traduzida Senhor
(Hebraico: ‫)ֲא ֹדָנ י‬, contudo é inegável que
a palavra é plural, a exemplo de Elohim.

Literalmente, trata-se de um plural


possessivo de primeira pessoa ("meus
senhores"), o que, para os trinitários,
reforçaria a Doutrina da Trindade,
rejeitando a explicação de que seria um
plural majestático, como defendem as
Testemunhas de Jeová, que
desconsideram a dica sintática para a
pluralidade de Yahweh.

Os trinitários entendem que essa


indicação se dá ao referir-se ao DEUS
Triúno, pelo sintaticamente "inadequado"
uso da palavra plural, com os demais
elementos da frase no singular. Havendo
semelhante aplicação no uso da palavra
"Elohím", o que leva a muitos cristãos a
aceitarem essas palavras plurais como
expressão da pluralidade na
personalização ao único Deus.[56]

Quando a Bíblia refere-se ao Messias


(uma das três pessoas da Trindade),
utiliza a forma Adoni, meu Senhor, no
singular, visto que se apresentaria numa
personalização "individual" – distinta do
Pai e do Espírito Santo – enviado
(humano) esperado. Assim, o Verbo do
DEUS Triúno, teria deixado sua glória e
encarnado na forma humana, singular e
distinta do Pai – contudo emanada do
Pai: "crestes que saí de Deus. Saí do Pai, e
vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e
vou para o Pai".[57] Desse momento em
diante, o Deus Triúno se despoja para
apresentar-se pessoal e individualmente,
por intermédio do Filho. A partir daí, no
Novo Testamento, não mais há uso do
tetragrama YHVH.

A cultura judaica preferiu a forma Adonay


para a pronunciar YHVH, contudo
noutras versões tardias foi utilizada a
forma impessoal HaShem, o Nome. Da
mesma forma que o Deus Triúno se
apresentara pessoal e individualmente,
por intermédio do Filho, posteriormente
apresenta-se na forma individual e
incorpórea (não antropomórfico),
representado pelo Espírito Santo,
invocado por o Nome, que seria Jesus.

O Novo Testamento, refere-se ao nome


de Jesus estando acima de todo
nome:[58] Se, em meu nome pedires ao Pai
…, Tudo quanto pedires em meu nome
[Jesus] eu o farei …,[59] tudo quanto em
meu nome [Jesus] pedirdes ao Pai ele vo-
lo conceda[60] Em meu nome [Jesus] …
curaram os enfermos …,

Vários gramáticos consideram um plural


"abstrato" que expressaria a totalidade
do poder divino[61] pelo que traduzem
literalmente este nome como (meu)
"Senhor dos senhores", o mesmo título
usado para Jesus no Novo
Testamento.[62]

Críticas à doutrina da
Trindade
Embora seja aceita como doutrina pela
maioria das religiões cristãs, algumas
denominações cristãs discordam da
doutrina trinitária, fornecendo soluções
diversas para a natureza de Deus. As
principais são as Testemunhas de Jeová,
alguns grupos dos Adventistas, a Igreja
de Deus do Sétimo Dia, além da a Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias e outros movimentos
paraprotestantes, como os seguidores
da Mensagem de William Branham, este
último incluído entre os unicistas.

Os que não acreditam na trindade


advogam que esse dogma não fazia
parte das crenças dos primeiros cristãos,
e que teve influência pagã ao longos dos
séculos, por meio do sincretismo
helenístico, sendo que a Igreja sofreu
grande influência da cultura greco-
romana. No Egito Antigo a trindade era
composta por Hórus, Ísis e Osíris; na
Grécia era composta por Zeus, Maia e
Hermes; em Roma por Júpiter, Juno e
Minerva; na Índia por Brahma, Vishnu e
Shiva. A trindade só teria sido
determinada como dogma da igreja
católica por volta do século IV D.C, após
as discussões iniciadas no Primeiro
Concílio de Constantinopla, entre bispos
e o imperador Constantino.

As religiões que não acreditam na


trindade ainda assim se denominam
como cristãs, acreditam na existência
pré-humana de Jesus e em seus poderes
divinos. Mas creem que Jesus foi criado
pelo Deus de Israel, YHWH e que não
seria o Deus todo poderoso, e sim, a
primeira criação de Deus. [63]

Além da origem da crença, os cristãos


não trinitários se baseiam em textos
bíblicos que reconheceriam a
superioridade do pai em relação a Jesus,
e o tratamento distinto dado pelo próprio
Jesus em relação ao Pai e ao Espirito
Santo, que mostrariam suas diferenças
de personalidade e opiniões.

[..] Se me amásseis, certamente


exultaríeis porque eu disse: Vou para o
Pai; porque meu Pai é maior do que eu.
(João 14:28, Almeida Revisada)
“Desci do céu, não para fazer a minha
vontade, mas a vontade daquele que me
enviou.” (João 6:38).
“O que eu ensino não é meu, mas
pertence àquele que me enviou.” (João
7:16, Tradução do Novo Mundo)
Mas daquele dia e hora ninguém sabe,
nem os anjos que estão no céu, nem o
Filho, senão o Pai. (Marcos 13:32,
Almeida Revisada)
Se alguém disser alguma palavra contra
o Filho do homem, isso lhe será
perdoado; mas se alguém falar contra o
Espírito Santo, não lhe será perdoado,
nem neste mundo, nem no vindouro.
(Mateus 12:32, Almeida Revisada)
[..] meu julgamento é justo, pois não
procuro agradar a mim mesmo, mas
àquele que me enviou" (João 5:30, Nova
Versão Internacional)
Porque, ainda que haja também alguns
que se chamem deuses, quer no céu
quer na terra (como há muitos deuses e
muitos senhores), Todavia para nós há
um só Deus, o Pai, de quem é tudo e
para quem nós vivemos; e um só
Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são
todas as coisas, e nós por ele. (1
Coríntios 8:5,6 Almeida Revisada)

Impacto cultural e
toponímico
Diversas localidades ao redor do mundo
foram nomeadas em homenagem à
Doutrina da Santíssima Trindade, tais
como a República de Trindade e Tobago,
diversas localidades chamadas Trinity
em países de língua inglesa e, no Brasil,
os municípios de Trindade (Goiás) e
Trindade (Pernambuco).[carece de fontes
?

O município goiano de Trindade se


originou e cresceu graças à devoção dos
católicos sertanejos a um medalhão
representando a Santíssima Trindade
que foi encontrado por acaso um dos
camponeses da região no século XIX.[64]
Com o tempo, esse município tornou-se
referência em turismo religioso aos
devotos da Trindade Santa de todo o
Brasil.

Ver também
Cristologia
Preexistência de Cristo
Didaquê — escrito do primeiro século
que reforçaria a fórmula batismal
evangélica no nome das três pessoas
da Trindade: «baptize-se em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo»
(Didaquê, VII,1.3).

Referências
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2. The Family Bible Encyclopedia, 1972.
p. 3790.
3. Ver discussão em Herbermann,
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4. Definição do Quarto Concílio de
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22. Mateus 28:19
23. Colossenses 2:3
24. Mateus 28:18
25. Mateus 28:20
26. Marcos 2:5-7; conferir a afirmação de
Isaías 1:18
27. João 10:28
28. João 17:21-22
29. Atos 5:3-4
30. I Coríntios 2:10-11
31. I Coríntios 12:11
32. João 14:10
33. João 16:13
34. Romanos 8:2
35. João 16:14
36. Lucas 12:12
37. Hebreus 3:7 e 1 Pedro 1:11-12
38. Apocalipse 2:7,11,17,29; 3:6,13,22
39. João 15:26
40. João 14:26
41. II Coríntios 3:17
42. Atos 2:22-36
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Heresias à Luz da Bíblia citando
Castex, Ed. Universal Produções, RJ,
5 edição, pg. 180
50. Grillmeier, Aloys, 1975. Christ in
Christian Tradition, Volume One, pg
126
51. Grillmeier, Aloys, 1975. Christ in
Christian Tradition, Volume One, pg
431
52. A paralavra entre colchete é adendo
ao seu real significado, visto que
SENHOR na forma versalete era a
tradução para o YHVH
53. Termo diversas vezes utilizado para
a figura salvífica de Jesus
54. J. Cabral, Em: Religiões, Seitas e
Heresias à Luz da Bíblia, Ed.
Universal Produções, RJ, 5 edição, pg
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55. Alden, Robert L. (1980) "Adon";
Theological Wordbook of the Old
Testament 1:13. Chicago: Moody
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56. Scott, Jack B. (1980) "Elohim";
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57. Jo 16:27b-28a
58. Efésios 1:21, Filipenses 2:29
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61. Heilen, E. "Adonai"; Enciclopedia
Católica: "gramáticos hebreus,
distinguem um plural virium, o
virtutum".
62. I Tm 6:15; Apocalipse 17:14;
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63. «Advent Review» (http://www.alvorad
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adventistas.ws
64. «Por que Trindade?» (https://trindade
go.com.br/por-que-trindade/) . Guia
online de Trindade-GO. Consultado
em 27 de setembro de 2020

Bibliografia complementar
Nota: estas obras não foram usadas para
redigir o texto.

Dale Tuggy (8 de abril de 2015). «Trinity» (ht


tp://plato.stanford.edu/entries/trinity) .
Stanford Encyclopedia of Philosophy (em
inglês)
Ehrman, Bart D (2014). Quem escreveu a
Bíblia?: Por que os autores da Bíblia não são
quem pensamos que são (https://books.goo
gle.com.br/books?id=W-zJAwAAQBAJ) .
Rio de Janeiro: Agir Editora.
ISBN 9788522030033
Jenkins, Philip (2013). Guerras Santas:
como 4 patriarcas, 3 rainhas e 2
imperadores decidiram em que os cristãos
acreditariam pelos próximas 1.500 anos (htt
ps://books.google.com/books?id=IWzcAAA
AQBAJ) . Rio de Janeiro: Leya.
ISBN 9788580449044

Ligações externas
Santíssima Trindade - Escola da Fé -
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