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A IGREJA DE CRISTO

ORGÂNICA, TRIUNFANTE E INDESTRUTÍVEL


TEXTOS BÍBLICOS
 Da mesma maneira eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela. (Mt 16.18
Bíblia King James)
Porém, vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, cujo propósito é proclamar as grandezas
daquele que vos convocou das trevas para sua maravilhosa luz. Vós, sim, que
antes não éreis sequer povo; mas agora, sois o Povo de Deus; não tínheis
recebido a misericórdia, contudo agora a recebestes. (1Pe 2.9,10 Bíblia King
James)
INTRODUÇÃO
A igreja de Cristo é o seu corpo composto por todos os fiéis espalhados pelo
mundo. A igreja é a agencia dos mistérios de Cristo e a responsável por pregar
ao mundo o amor e a salvação de Deus em Cristo Jesus como também
anunciar a sua vinda e o juízo vindouro. A igreja é a noiva do cordeiro e tal
qual deve em santidade mostrar ao mundo que fora da igreja não há salvação.
EXPOSIÇÃO
1) O conceito básico de igreja
Russel Norman Champlin PHD, na Enciclopédia de Bíblia Teologia e
Filosofia no volume 3 vai definir a igreja como:
a. Um corpo de crentes do evangelho de Cristo, formando uma
congregação que crê no senhorio de Cristo.
b. Uma congregação local formada por tais crentes.
c. O corpo universal e místico, composto de todos os crentes, considerados
como uma entidade que estão assumindo a espiritual, incluindo as almas já
nas dimensões espirituais bem como os crentes que ainda estão neste
mundo.
d. O grupo inteiro dos crentes, de todas as denominações, coletivamente
chamados de a Igreja; a atual representação terrena da Igreja. e. Um
templo cristão, ou o lugar onde os crentes reúnem-se para cultuar.
f. Uma denominação especifica, tais como: Igreja Presbiteriana, Igreja
Batista, Igreja Católica, Assembleia de Deus ou até mesmo a Comunidade
Bíblica nas Mãos de Deus.

2) O conceito de igreja no AT e NT
O novo dicionário de teologia elaborado por SINCLAIR B. FERGUSON,
DAVID F. WRiGHT e J. I. PACKER apresenta o conceito de igreja no AT e
NT da seguinte forma:
A Igreja e uma das realidades mais fundamentais da fé cristã. A doutrina
da Igreja e comumente chamada eclesiologia. As Escrituras apresentam a
Igreja como o povo de Deus, a comunidade e o corpo de Cristo e a
comunhão do Espirito Santo. Pedro aplica a Igreja, no NT, termos usados
no AT para o povo de Deus (lPe 2.9). A palavra bíblica “igreja” (gr.
Ekklesia, heb. qahal) significa “assembleia”. Ela se refere a assembleia da
firmação do pacto no monte Sinai (Dt 9.10; 10.4; LXX Dt 4.10). Israel,
depois, reuniu-se em assembleia outras vezes, para renovação do pacto
[e.g., Dt 29.1; Js 8.35; Ne 5.13) e nas festas (Lv 23). Os profetas
prometem que haverá uma assembleia convocada para festejar a vinda do
Senhor nos últimos dias (Is 2.2; Zc 14.16). Cristo veio para reunir a
assembleia de Deus (Mt 9.36; 12.30; 16.18), anunciando que a festa está
preparada (Lc 14.17). Cristo celebrou a festa da Pascoa com sua morte e
ressurreição e enviou depois o Espirito Santo para os discípulos reunidos
na festa de Pentecoste (At 2). Quando os cristãos se reúnem para adorar,
eles se reúnem não no Sinai, mas na Sião celestial, a assembleia festiva
dos santos e anjos, onde Jesus se encontra (Hb 12.18-29). Essa assembleia
celestial define a Igreja. A Igreja e também a habitação de Deus. O
simbolismo da habitação de Deus no meio do seu povo em seu tabernáculo
e cumprido por Jesus Cristo primeiramente no tabernáculo de sua carne (Jo
1.14; 2.19,20), depois em seu Espirito. A Igreja, como o cristão, e um
templo de Deus (ICo 3.16,17; 6.19; 2Co 6.16).

3) O conceito de Igreja em Paulo


O dicionário de Paulo e suas cartas informa que a palavra ekklêsia aparece 114
vezes no NT, sendo 62 ocorrências em Paulo (3 em Mateus, 23 nos Atos, 20
no Apocalipse e 6 nas cartas não-paulinas). Como todos os usos paulinos
antecedem as outras ocorrências no NT, é importante determinar o sentido que
ele lhe atribui em contextos diversos.
O apóstolo Paulo vai apresentar a igreja como:
A igreja que está em Deus e em Jesus - Pela ordem cronológica a
primeira aplicação do termo igreja por Paulo está em 1Ts 1.1 e 2Ts 1.1
onde ele apresenta a igreja como a igreja que está em Deus e em Jesus.
A igreja dentro do contexto geográfico: As igrejas de Deus que estão
na Judéia” (lTs 2,14). Assim, é feita referência às “Igrejas da
Galácia” (G1 1,2; ICor 16,1), às “Igrejas da Ásia” (ICor 16,19), às
“Igrejas da Macedônia” (2Cor 8,1) e às “Igrejas do Cristo que estão na
Judéia” (G11,22). etc. definindo assim a igreja como um corpo
orgânico e universal.
A igreja como um grupo doméstico: (Cl 4.15; Fm 2; At 16.15,40; Rm
16.23).
A igreja como reunião celeste (Cl 1.15-29; Ef 2.5,6; 1.3; 1.22,23).
As definições da igreja têm como objetivo provar que o corpo de
Cristo não é meramente religioso e sim espiritual e por assim ser a
igreja é um organismo vivo, triunfante e indestrutível.

4) As perseguições contra a igreja

A perseguição tem acompanhado a história da igreja, intercalada por


períodos de tolerância que eram seguidos por novos ataques, tanto por
forças de fora quanto de dentro da igreja.

19 Séculos de Perseguição: Para antever nosso futuro, primeiro é necessário


compreender nosso passado. A perseguição, como temos visto, nunca se
afastou da igreja. Certamente, para os que viveram durante as primeiras
ondas de perseguição que varreram a história eclesiástica, ser perseguido
parecia fazer parte normal da vida cristã.

Após a morte de Estevão a igreja sofre a primeira perseguição (At 8.1-3), a


partir daí temos os séculos de perseguição que vão desde o império Romano
até os dias de hoje.

A onda de perseguição Romana: Durante 300 anos, a igreja no Império


Romano sofreu inúmeras ondas de perseguição e opressão, até o imperador
Constantino decidir adotar o cristianismo como religião oficial no ano de
313 d.C. Os primeiros dias de sofrimento foram esporádicos e localizados,
mas, depois do incêndio de Roma no ano 64 d.C., o imperador Nero fez dos
cristãos o bode expiatório para a tragédia, e a opressão se espalhou. Aqueles
que professavam o cristianismo eram torturados e queimados e foram tantas
crucificações que chegou a faltar madeira para se fazer cruz e por isso Nero
mandou amarrar os cristãos nos postes de Roma e queimá-los vivos para
iluminar a cidade. Era o começo da perseguição por todo o Império, que
acabou por alcançar a igreja em todos os cantos. Como consequência,
grande parte do Novo Testamento foi escrito na prisão.

Em 250 d.C., durante a mais violenta perseguição que a igreja já enfrentara,


o imperador determinou que todos os cidadãos fizessem sacrifícios aos
deuses romanos. Eram entregues certificados aos que obedeciam; os que não
o faziam, eram presos ou executados.
Já em 303 d.C., o imperador romano Diocleciano ordenou a destruição de
todas as igrejas, o confisco dos livros cristãos, a demissão de todos os
cristãos do exército e do governo e a prisão do clero. Durante esse mesmo
período, Eusébio relatou casos de muitas cidades cristãs que foram arrasadas
na Ásia Menor. Essa é considerada a última e “Grande Perseguição”, talvez
a mais sangrenta aos cristãos no Império Romano.
Uma paz incerta reinou no período que se seguiu. Durante quase 200 anos, a
ordem do dia era constituída de certa tolerância, pelo menos dentro das
fronteiras da “civilização”. Os fiéis missionários que se atreveram a levar o
evangelho às tribos bárbaras fora do mundo “civilizado” – isto é, fora do
Império Romano –, os principais povos germânicos, como os hunos,
vândalos, visigodos, ostrogodos, francos, lombardos e anglo-saxões,
continuaram a enfrentar perseguições.
Os bárbaros e o islamismo: O historiador norte-americano Kenneth
Latourette (1884-1968) chamou o período entre 500 d.C. e 1500 d.C. de “os
mil anos de incerteza”. Durante esses dez séculos, o cristianismo enfrentou
dois inimigos poderosos e ameaçadores que trariam dor e sofrimento a
muitos. A luta era contra os bárbaros e o islamismo.
Os bárbaros e o islamismo impuseram sangrenta perseguição a igreja após
vencerem os romanos. Eles expulsaram os nativos para as montanhas e com
isso a igreja aproveitou a oportunidade e enviou missionários: Columba de
Iona (521-597, monge irlandês que reintroduziu o cristianismo entre os
pictos, na Escócia) e Bonifácio (672-754 ou 755, conhecido como Apóstolo
dos Germanos), para ganharem os bárbaros para Cristo.
Enquanto o sofrimento e a morte eram parte do “preço” para se alcançar os
pagãos com o evangelho, a perseguição era o preço da própria sobrevivência
da igreja sob o domínio islâmico. Nos cem anos que se seguiram à morte de
Maomé, seus seguidores levaram suas crenças até o coração da cristandade,
alcançando Jerusalém (638 d.C.), Cesareia (640 d.C.) e Cartago (697 d.C.).
Por volta de 715 d.C., a maior parte da Espanha havia caído perante os
muçulmanos, que só conheceriam a derrota no ano de 732 d.C., quando
foram batidos por Carlos Martel em Tours, na França.
Para as igrejas que sobreviveram, as consequências das conquistas
muçulmanas foram treze séculos de escravidão, a redução dos cristãos à
condição de cidadãos de segunda categoria, a humilhação e a perseguição
institucionalizada. Ser cristão e viver sob domínio islâmico naquela época
significava ter de pagar uma taxa per capita e ver os filhos serem levados
pelo imperador árabe.
A igreja institucionalizada: O cristianismo havia acabado de alcançar os
limites da Europa, no final do primeiro milênio, quando algo novo começou
a agitar aquilo em que se havia transformado a igreja institucionalizada,
com sede em Roma. Em vários lugares, pessoas insatisfeitas com a religião
oficialmente estabelecida começaram a buscar uma nova espiritualidade.
Esses movimentos acabariam levando à Reforma e a uma nova onda de
perseguição que, nascida dentro da própria igreja, duraria quase 500 anos.
Era o começo de uma luta que tornaria a perseguição parte da experiência
cristã, como nos primeiros 300 anos de existência da igreja.
A reação do papado em relação a todos os novos movimentos foi rigorosa e
inevitável. No século 12, os valdenses foram perseguidos e excomungados.
Em 1415, o reformador religioso John Huss (1369-1415) foi morto na
fogueira. Em 1498, Giralamo Savonarola (1452-1498) foi martirizado, um
padre dominicano que pedia reformas na igreja católica. No início do século
16, a reforma de Lutero começou um movimento de renovação espiritual
que tornaria novamente a perseguição e o martírio uma parte comum do
preço do compromisso espiritual.
Quarenta anos após Lutero ter fixado suas 95 teses na porta da igreja de
Wittenberg, John Foxe publicou O livro dos mártires, uma das publicações
mais influentes a aparecer na Inglaterra ao longo de um período de 200
anos. Na era elizabetana (período entre 1558 a 1603), toda casa tinha a
Versão Autorizada da Bíblia e um exemplar da obra de Foxe.
Foxe documentou a vida dos que haviam sido perseguidos e morrido por sua
crença ao longo dos anos, como precursores da Reforma Protestante:
Wycliffe e Huss, Jerônimo de Praga, Tyndale e John Hooper, Ridley,
Latimer e Cranmer. A popularidade do livro é uma prova de que a
perseguição era parte do preço que muitos cristãos esperavam pagar por sua
fé naqueles tempos tumultuados.
Século 20 e a perseguição comunista: Países como a China, a Coreia do
Norte, o Vietnã, Cuba, Venezuela, Guiné Equatorial e países mulçumanos –,
os cristãos têm sofrido discriminação, tortura, violência, prisão e assassinato
por causa de sua fé até hoje. Todo sofrimento e triunfo da igreja é uma
prova de que Deus sempre esteve com mão forte conduzindo a igreja.
5) A igreja é indestrutível
Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mt 16.18

As portas do Hades não poderão vence-la... (considera-se que as “portas do


Hades” representam a forca de Satanás e suas coortes (uma vez que “portas”
pode se referir a “fortificações”; a igreja, como tem sua origem no próprio
Jesus e por ele é edificada, não pode ser derrotada pelas hostes das trevas.
Essa declaração é a base para toda a esperança dos que veem Jesus como o
Messias que edifica seu povo.
A igreja é: Indestrutível, Triunfante, Poderosa, Selada, Amada, Comprada,
Redimida, Santificada Purificada, Adornada, Honrada, Separada, Protegida,
Guardada, Amparada, Fortalecida, Revestida... Cristo é o cabeça da igreja, é Ele
quem governa e sustenta a igreja pela palavra do seu poder, Jesus venceu a morte,
pisou na cabeça da serpente e resgatou a igreja para si por meio de sua morte e
ressureição e é por esse motivo que a igreja é triunfante e indestrutível.

Jesus é o escudo da igreja e ele nos garante que pelo poder e autoridade do nome
dele nós somos mais que vencedores, ao nome de Jesus o inferno estremece e é
pelo nome de Jesus que a igreja marcha triunfante:

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual,
tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a
Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a
forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. Assim, na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e
morte de cruz. Por isso, Deus também o exaltou sobremaneira à mais elevada
posição e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; para que
ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, na terra e
debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a
glória de Deus Pai. (Fp 2.5-11 Bíblia King James).

Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.


Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Edificarei a Minha Igreja... as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

A Deus seja a Glória para sempre e pelo século dos séculos... Amém!!!

Sermão elaborado por Pr Moura B Benny.

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