vocação da igreja para crescer e tornar-se universal (Sl 67:2, 117:1; Is 2:3, 42:6, 66:19; Am 9:12; Zc 2:11, 8:22). O livro de Salmos de Davi é um dos maiores livros missionários do mundo e está repleto de referências de conotação universal. Salmos inteiros são mensagens e desafios missionários (Sl 2, 33, 66, 72, 98, 117 e 145). No entanto, essas indicações tornaram-se mais claras nos ensinos de Jesus Cristo e dos apóstolos. Na “Grande Comissão” Jesus foi muito enfático: eles deveriam fazer discípulos de todas as nações (Mt 28:19), ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16:15), pregar arrependimento para remissão de pecados por todas as nações (Lc 24:47), ser suas testemunhas em Jerusalém, na Judéia e Samaria e até aos confins da Terra (At 1:8). No livro de Atos e nas Epístolas, os apóstolos e os discípulos são fiéis no cumprimento desse mandado (At 8:4; Rm 15:19). E o livro do Apocalipse apresenta grandiosas visões dos redimidos que procedem de todas as tribos, povos, línguas e nações (Ap 5:9; 7:9; 14:6). Este artigo, portanto, procurará analisar o crescimento da igreja cristã através dos séculos, apresentando tanto os aspectos positivos como os negativos. Os primeiros três séculos
Logo depois a morte de Jesus, formou-se um pequeno
grupo de pessoas composto pelos apóstolos, por Maria, sua mãe e seus irmãos, que se reuniam em um pequeno salão, com vistas a cumprir o que se lê em Atos 1:8: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, até os confins da Terra” Em curto espaço de tempo somavam 120 pessoas (At 1:15). O testemunho desse pequeno grupo já rendia bons frutos e os discípulos chegaram a três mil. Rapidamente alcançaram o expressivo número de cinco mil. Expressivo porque as condições eram precárias, os discípulos sofriam perseguições, mas, independente disso, “crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém, multiplicava-se o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (At 6:7). Em Jerusalém, de acordo com Barro (2002), mais três personagens foram importantes para a disseminação da palavra de Deus: Pedro, Estevão e Filipe e como resultado dessas ações, é importante salientar que no primeiro século a igreja cristã/primitiva contava com mais de um milhão de cristãos, como salienta Barret (1982). A pregação1 foi muito importante para essa fase inicial de crescimento da igreja em Jerusalém. Nos três primeiros séculos, a igreja experimentou uma notável expansão geográfica e numérica. Aproximadamente “50% da população do império, que era composta de 25 milhões de habitantes, era cristã”, segundo Deiros (2005, p. 80). Esses três primeiros séculos são caracterizados pelas perseguições sofridas pela Igreja nas mãos do Império Romano. Essas perseguições não foram generalizadas nem contínuas, mas causaram muitos danos à igreja em algumas regiões mais prósperas, como a Ásia Menor, Itália, Egito e sul da Gália Todavia, a repressão não teve o efeito esperado, pois quando cessava, o exemplo dos mártires e outros que sofreram por sua fé, inspirava os cristãos a um esforço renovado pela difusão de sua fé. Daí as célebres palavras do escritor Tertuliano (cerca do ano 200): “o sangue dos mártires é semente”. Ele também fez a seguinte afirmação dirigida aos pagãos: Nós somos um grupo novo, mas já penetramos em todas as áreas da vida imperial – nas cidades, ilhas, vilas, mercados, e até mesmo no campo, nas tribos, no palácio, no senado e no tribunal. Somente lhes deixamos os templos (apologia 37) Assim, o cristianismo crescia espontaneamente por meio do testemunho de cristãos anônimos que, no seu dia-a-dia, compartilhavam informalmente a fé com seus parentes, amigos, vizinhos, conhecidos e colegas de trabalho. O Período da Igreja Imperial
Novos fatos aconteceram a partir do início do quarto
século. Em primeiro lugar, houve o ingresso do primeiro imperador romano à fé cristã, Constantino. González (1997, p. 30) faz um interessante comentário sobre a conversão dos pagãos nesse período. Ele diz: Quando algum pagão se convertia ele era submetido a um longo processo de disciplina e ensino, para ter certeza de que o novo convertido entendia e vivia sua nova fé, e então ele era batizado. O novo convertido, então, seguia seu bispo como guia e pastor, para descobrir o significado de sua fé nas situações concretas da vida Naturalmente a conseqüência mais imediata e notável da conversão de Constantino foi o fim das perseguições. Até então os cristãos tinham vivido em constante temor de uma nova perseguição, mesmo em tempos de relativa paz. Depois da conversão de Constantino esse temor se dissipou. Os poucos governantes pagãos que houve depois dele não perseguiram os cristãos, somente tentaram restaurar o paganismo por outros meios. Tudo isso produziu em primeiro lugar o desenvolvimento do que poderíamos chamar de uma “teologia oficial”. No fim do século 4, outro imperador, Teodósio, oficializou a Igreja Católica, tornando-a a única religião admitida no império. Deiros (2005, p. 84) comenta o fato: Constantino chegou a ser o único imperador do Império Romano a partir de 323, depois de derrotar um de seus opositores, Licinio. No ano 325 fez uma exortação geral para que todo o povo do Império se tornasse cristão. Esta decisão influenciou grandemente a Teodósio o Grande, que começou a reinar em 378, e em 380 colocou o cristianismo como religião oficial do Império Romano. Em 28 de fevereiro de 380, em Tessalônica, Teodósio promulgou um edito que dizia: “Todos os povos devem aderir-se a fé transmitida aos romanos pelo apóstolo Pedro e professada pelo pontífice Dámaso e o bispo Pedro de Alexandria, quer dizer, reconhecer a Santa Trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo Esse fato fez com que grandes levas de pagãos ingressassem na Igreja, nem sempre movidos pelas motivações mais corretas: “Prevaleceu, assim, na Igreja, grande massa de pagãos, imbuídos das idéias pagãs a respeito da religião e da moral, gente que de cristã tinha apenas o nome O fato é que, no quarto e no quinto séculos, o cristianismo tornou-se a religião majoritária na parte sul do Império Romano. Com as migrações dos povos bárbaros para dentro dos limites do império, esses foram progressivamente cristianizados, a começar dos visigodos. A primeira tribo teutônica a aceitar a fé católica, ou seja, trinitária, foi a dos francos, no fim do quinto século. ”Em vários países, o Cristianismo foi imposto pela força, pelos respectivos governos, e, às vezes, de modo bem cruel [...] em grande parte, o Cristianismo entrou pela força” AsCruzadas, grandes campanhas militares promovidas pelos cristãos europeus com a finalidade de recuperar os lugares sagrados do cristianismo que haviam caído em mãos maometanas, fez muito mais mal do que bem, deixando ressentimentos que perduram até hoje. Alguns autores referem-se a elas como a mais trágica distorção das missões cristãs em toda a história da Igreja No entanto, “No ano 1200, apenas uma pequena parte da Europa estava fora da cristandade” (idem, p. 103). Com as perdas sofridas no Oriente Médio e no Norte da África, poderia parecer, à primeira vista, que o Cristianismo se tornara uma religião exclusivamente européia. Porém, esse não foi o caso. Desde um período muito remoto, a fé cristã atingiu com maior ou menor intensidade vastas regiões da África ao sul do Saara, com o Sudão e a Etiópia, bem como importantes áreas do Oriente, como Índia, a Mongólia e a China. Missiologia
Quando olhamos para a Igreja Evangélica Brasileira e o movimento
missionário atual, percebemos como ao longo dos anos teologia e missão tem andado por caminhos diferentes, completamente divorciados. Trata-se de uma dicotomia que precisa ser corrigida. Nós precisamos das duas: Precisamos da teologia, pois ela nos dá o embasamento para a tarefa missionária, e é especialmente importante por causa da dependência que a igreja tem dela para medir os nossos esforços com o padrão divino Missiologia é a soma de duas palavras: do latim, “missione” significando função ou poder que se confere a alguém para fazer algo, encargo, incumbência; e do grego, “logia”, que significa estudo, conhecimento. Portanto, podemos definir Missiologia como a ciência que estuda os diferentes aspectos da missão que Deus deu ao homem. Carlos Del Pino, em seu artigo "Missiologia e Educação Teológica", diz que a “nossa educação teológica não tem se preocupado com o aspecto missiológico e missionário na formação dos nossos alunos", reforçando o fato de que existe, mesmo que inconsciente, uma tentativa de divorciar a Missiologia da Teologia Dificuldades para identificar de maneira global a "obra de Deus", que acaba sendo confundida com a manutenção do status quo, dando a entender que o Reino de Deus está contido em uma estrutura eclesiástica. As prioridades ministeriais são via de regra, voltadas para dentro, a fim de satisfazer todas as necessidades que foram criadas “em nome de Deus” dentro das estruturas eclesiásticas, em prejuízo da missão integral. O treinamento dos líderes sempre se torna diferenciado, pastores e missionários não tem a mesma excelência em seu preparo acadêmico. 5 perspectivas
Perspectiva Teológica: Estudaremos a conceituação da
tarefa missionária da Igreja e os fundamentos teológicos, abordando os diversos pressupostos que sustentam uma teologia reformada de missões. Perspectiva Cultural: É praticamente impossível transmitir uma mensagem do evangelho que faça sentido em situações transculturais sem que seus comunicadores conheçam os receptores da mensagem em seu ambiente cultural e histórico e sem que conheçam a si mesmos. Portanto, nossa proposta aqui objetiva mostrar a importância em se determinar os pontos de tensão cultural a partir de uma abordagem natural (não crítica) dos costumes, cosmologias e cosmovisões comuns em diferentes povos. Perspectiva Urbana: Nesta parte do curso, estudaremos as cidades e seus desafios para as missões; desafiando os alunos a desenvolve ruma estratégia para o ministério urbano, focalizando os desafios sociais e espirituais que o ambiente provoca. Examina diversos modelos de ministérios urbanos, inclusive através de estudos de campo, e fornece critérios para a elaboração de um ministério bíblico de impacto na cidade. PerspectivaBíblica: Nosso objetivo aqui é estudar de maneira panorâmica as bases bíblicas do Antigo e Novo Testamentos de Missões. A matéria apresenta a Bíblia como o relato da "história da salvação" e como inspirada por Deus para o desempenho da Igreja no mundo. PerspectivaHistórica: Analisaremos o desenvolvimento e a expansão da fé cristã ao longo dos séculos, compreendendo os seus principais personagens, métodos e povos alcançados. Conceituando a Missão
A questão da definição e conceituação da missão, há muito tem sido
uma das questões mais discutidas no estudo da missiologia. Nem sempre tem havido consenso sobre o que se deve entender por missões. O que é missão? Qual é a sua natureza? Quais os objetivos das missões cristãs? A considerar os diferentes pressupostos teológicos, uma gama muito grande de respostas pode ser dada a estas questões. Desde o começo da História da Igreja muitas derivações de termos têm aparecido nas traduções latinas procedentes do verbo grego ‘apostolein’, significando ‘a arte de exercer o apostolado, o ofício de um apóstolo’. As palavras mais usadas são: Missio e Missiones. A terminologia ‘Missio’ somente veio a aparecer no século XVI quando as ordens de monge Jesuítas e Carmelitas enviaram ao novo mundo de então centenas de missionários. Inácio de Loyola e Jacob Loyonez consistentemente empregaram o termo ‘Missio’. Eles, os jesuitas foram os primeiros a utilizarem a terminologia “Missão”, como a propagação da fé Cristã entre os povos não-cristãos, ou seja, a disseminação da fé entre os povos nãocatólicos (os protestantes foram vistos como indivíduos a serem alcançados). Este sentido estava intimamente associado com a expansão colonial do mundo ocidental aos demais povos (atualmente chamado de terceiro mundo). Definições Generalizadas de Missões
Em sua obra Mission Theology: An Introduction, o missiólogo Karl
Muller apresenta uma lista com os seguintes de conceitos: 1. Missão é o envio de missionários para um designado território; 2. Missão tem a ver com as atividades realizadas por tais missionários; 3. Missão é a área geográfica aonde os missionários realizam seus ministérios; 4. Missão é a agência missionária responsável pela logística e pelo envio dos missionários aos seus respectivos campos; 5. Missão é a propagação do evangelho aos povos não alcançados; 6. Missão é o centro do qual os missionários irradiam o evangelho; 7. Missão é uma série de serviços religiosos com o propósito de despertar vocações missionárias; 8. Missão é a propagação da fé Cristã; 9. Missão é a expansão do reino de Deus; 10.Missão é a conversão dos povos pagãos; 11.Missão é a plantação de novas igrejas. Dr. Antônio José nos informa que até o século XVI, o termo “Missão”, foi usado exclusivamente com referência à doutrina trinitária, isto é, ao papel da trindade na história da redenção. O envio do filho pelo Pai, e por sua vez, o envio do Espírito Santo pelo Pai e pelo Filho, cuja interpretação missiológica deu origem à doutrina chamada na história de “Filioque”. Esta interpretação, contanto que aceita como doutrina básica da Igreja Cristã, foi um dos motivos da cisão do Cristianismo medieval no ano de 1054. Um Definição de Missões
Em seu sentido mais amplo, a missão é tudo o que a igreja faz a
serviço do Reino de Deus (Missões no plural). Em sentido mais restrito, contudo, a missão refere-se à atividade missionária, a pregação do evangelho entre povos e culturas em cujo meio ele não é conhecido (Missão no singular). A seguir, duas definições: J.H. Bavinck define assim: Missões é aquela atividade da igreja, essencialmente nada mais do que a atividade de Cristo, realizada por meio da igreja, pela qual a igreja, neste período intermediário, chama os povos da terra ao arrependimento e à fé em Cristo, de modo que se tornem seus discípulos e, pelo batismo, sejam incorporados a comunhão daqueles que esperam a vinda do Reino Carlos Del Pino, em artigo publicado diz que “a missão da igreja não pode ser algo independente de Deus e de Cristo, como se a igreja pudesse realizá-la por si só”. É exatamente este o ponto da definição de Bavinck quando ele diz que “Missões é aquela atividade da igreja, essencialmente nada mais do que a atividade de Cristo” Bosch nos oferece também uma definição de missão: A missão constitui um ministério multifacetado em termos de testemunho e serviço, justiça, cura, reconciliação, paz, evangelização, comunhão, implantação de igrejas, contextualização, etc..Inlcusive o intento de arrolar algumas dimensões da missão, porém está repleto de perigo, porque de novo sugere que nos é possível definir o que é infinito. Quem quer que sejamos, espreita-nos a tentação de enclausurar a Missio Dei nos estreitos confins de nossas próprias predileções, voltando, necessariamente, à unilateralidade e ao reducionismo.” O que comemoramos dia 31/10 ?? Reforma Protestante Acreditam que precisamos de uma nova reforma? Igreja e o estado
Qual a religião oficial do Brasil ?
O que é um estado laico ? A Constituição Federal, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias. Evangelismo
Evangelização ou evangelismo consiste na pregação do
Evangelho cristão, ou seja da mensagem de salvação através de Jesus de Nazaré segundo a fé cristã. É a razão de existir da igreja do Senhor Jesus, através dela que podemos levar sua palavra e esperança de salvação Marcos 15:16 A palavra "evangelista" provém da palavra εὐάγγελος ("eu-angelos"), do grego koiné, que significa "boas novas" ou "boas notícias" e que também serve de base para o nome dos quatro primeiros livros do Novo Testamento bíblico chamados "Evangelhos". Os evangelhos (do latim tardio evangelium, do grego clássico εὐαγγέλιον, «boa nova», composto de εὐ «bem, bom» e ἄγγελος «mensageiro, anúncio»[1]) são um gênero de literatura do cristianismo primitivo que conta a vida de Jesus, a fim de preservar seus ensinamentos ou revelar aspectos da natureza de Deus. O desenvolvimento do cânon do Novo Testamento deixou quatro evangelhos canônicos, que são aceitos como os únicos evangelhos autênticos para a maioria dos cristãos. Entretanto, existem muitos outros evangelhos. Eles são conhecidos como apócrifos e foram escritos geralmente depois dos quatro evangelhos canônicos. Alguns destes evangelhos deixaram vestígios importantes na tradição cristã, incluindo a iconografia. Por essa causa, os autores destes quatro livros são denominados evangelistas — Mateus, Marcos, Lucas e João. Ainda que seja provável que o termo tenha ganho seu extenso uso devido aos Evangelhos e seus autores, considera-se, contudo, que a evangelização no âmbito do cristianismo tenha se iniciado com o ministério de Jesus Cristo, que, fazendo discípulos e instruindo-os segundo a sua doutrina, os preparou para espalhar a sua mensagem religiosa, tendo ele mesmo pregado essa mensagem durante o seu tempo de ministério, segundo prega a fé cristã EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
Evangelismo. É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente
o trabalho evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e do Novo Testamentos (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8). O evangelismo fornece também as bases metodológicas, a fim de que os evangelizadores cumpram eficazmente a sua tarefa (2Tm 2.15). Evangelização. É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra, levando- nos a cumprir plenamente o mandato que Jesus nos delegou (At 1.8). A evangelização não é um trabalho opcional da Igreja, mas uma obrigação de cada seguidor de Cristo (1Co 9.16). POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR? Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo a tempo e fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãos até que o mundo todo seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6). 1- É um mandamento de Jesus. Temos de evangelizar porque, acima de tudo, é uma ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47; At 1.8). Logo, não há o que se discutir: evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e dos obreiros; é um dever de todo aquele que se diz discípulo do Nazareno. Aquele que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido. Assim agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos poderes religioso e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação (At 4.20 2- É a maior expressão de amor da Igreja. A Igreja Primitiva, amando intensamente a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também amava as almas perdidas (At 2.42-46). O amor daqueles crentes não se perdia em teorias, mas era efetivo e prático; sua postura era mais do que suficiente para levar milhares de homens, mulheres e crianças aos pés do Salvador. A igreja em Tessalônica também se fez notória por sua paixão evangelística (1Ts 1.8). Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém precisamos continuar evangelizando os de perto e os de longe 3- O mundo jaz no maligno. Implementemos a evangelização, pois muitos são os que caminham a passos largos para o inferno (1Jo 5.19). Diante dessa multidão, não podemos ficar indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela devassidão e pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Precisamos evangelizar esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das cadeias espirituais (Jd vv.22,23). 4- Porque Jesus em breve virá. Finalmente, empreguemos todos os nossos esforços na evangelização, porque o Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave e urgente: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Sim, Jesus em breve virá. O que temos feito em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias perante o Senhor da Seara. COMO EVANGELIZAR
A missão de pregar a todos, em todos os lugares e em todo
tempo, inclui a evangelização pessoal, coletiva, nacional e transcultural. Neste tópico, destaquemos o exemplo de Cristo, o evangelista por excelência. Evangelização pessoal. Em vários momentos de seu ministério, o Senhor Jesus consagrou-se à evangelização pessoal. Na calada da noite, recebeu Nicodemos, a quem falou do milagre do novo nascimento (Jo 3.1-16). E, no ardor do dia, mostrou à mulher samaritana a eficácia da água da vida (Jo 4.1-24). Neste momento, há alguém, bem pertinho de você que precisa ouvir falar de Cristo. Não perca a oportunidade e evangelize, pois quem ganha almas sábio é (Pv 11.30). Evangelização coletiva. Cristo dedicou-se também ao evangelismo coletivo. Ele aproveitava ajuntamentos e concentrações, a fim de expor o Evangelho do Reino. As multidões também precisam ser alcançadas com a pregação do Evangelho, para que todos ouçam a mensagem da cruz. Voltar à prática do evangelismo em massa é uma necessidade urgente. Evangelismo nacional. Em seu ministério terreno, Jesus era um judeu inserido na sociedade judaica, falando-lhes em sua própria língua. Sua identificação com a cultura israelita era perfeita (Jo 4.9). Ele não podia esconder sua identidade hebreia (Lc 9.53). Cristo viveu como judeu e, como judeu, morreu (Mt 27.37). Nessa condição, anunciou o Evangelho do Reino às ovelhas perdidas da Casa de Israel Evangelismo transcultural. Embora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas da Casa de Jacó (Mt 15.24), Jesus não deixou de evangelizar pessoas de outras culturas e nacionalidades. Atendeu a mulher siro-fenícia (Mc 7.26). Socorreu o servo do centurião romano (Mt 8.5-11). E não foram poucos os seus contatos com os samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9). É chegado o momento de olharmos além de nossas fronteiras, ouvindo o gemido das nações, tribos e povos não alcançados. A pessoa a ser evangelizada
Todo o ser humano é pecador, portanto necessitado do Evangelho,
poder de Deus para a salvação ?( Rm 3.23; 1.16) Personalidades diferentes deve ser tratada de modo diferente Levar em consideração as necessidades da pessoa a ser alcançada ( Jo 4,7; 5.4-10) Devemos procurar um ponto de interesse comum. Para a samaritana que foi ao poço em busca de água, Jesus começou falando da água (Jo 4.4-8) Modo de apresentar a mensagem de maneira apropriada Aproximar –se das pessoas Ser atencioso Falar com conhecimento e convicção Ser positivo nas proposições Ser sincero no diagnóstico e habilidoso na aplicação do remédio Mantenha a ênfase em Jesus e no Evangelho nunca em denominação ou igreja Características essências na mensagem
Mostrar que todo homem é pecador ( Rm 3.23; 10 -12; Jr 17.9; Sl
58.3) Demonstrar que o homem sem Cristo esta condenado, pois muitos sabem da sua condição de pecador mas desconhecem ca sua condição de condenado Apresentar que providencia de Deus, o remédio para a salvação. Jesus Cristo é a provisão de Deus para restaurar o homem Dizer claramente ao pecador o que ele precisa fazer Mostrar que só há oportunidade nessa vida Lembrar que o dia é hoje para aceitação Afirmar a certeza da salvação e da vida eterna, assegurada pela promessa de Cristo a qual devemos confiar Evangelismo Pessoal
Evangelismo pessoal, de uma maneira simplificada, significa ganhar
almas pessoalmente. Embora Jesus falasse constantemente para grandes multidões, Ele nunca negligenciou o ministério do evangelismo pessoal, representado pela tarefa de falar para alguém que dEle se aproximasse. O Evangelho que mais destaca tal forma de evangelismo praticado por Jesus e o de João. No primeiro capitulo, Jesus levou Andre para sua casa, e quando este saiu, já o havia aceitado como o Messias. Lembre-se
Quem convence o homem do seu pecado e da necessidade