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)
Ário, presbítero de Alexandria, ensinava que Jesus seria uma emanação
ou expressão de Deus, mas que não podia ser identificado com o Deus
Altíssimo, que deveria ser visto como totalmente transcendental. Para Ário,
Jesus fora criado por Deus e se tornou o agente ativo da criação. Ele defendia
que “tempo houve em que Ele (Jesus) não existia”.
Ário dizia que Deus é puro e não poderia se contaminar com seu
contato, com a matéria, que é corrompida. Jesus Cristo, que foi criado dentro
do tempo, era a ponte sobre o abismo.
O concílio estava dividido em três partidos:
1. Jesus possuía essência diferente do Pai (Ário);
2. Jesus possuía a mesma essência que o Pai (Atanásio);
3. A essência de Jesus era semelhante à do Pai (Posição conciliatória).
Atanásio defendia a divindade de Cristo e de sua existência eterna.
Depois de um debate acirrado, o Concílio de Nicéia rejeitou a posição ariana. O
credo niceno, publicado depois das reuniões, não foi muito claro em definir a
natureza de Cristo e do Espírito Santo.