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Dan.

1:1, 2 - 1 No ano terceiro do reinado de


Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da
Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. 2 E o Senhor
entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá,
e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele
os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu
deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do
seu deus.
Jer. 27:22 - À Babilônia serão levados e ali ficarão
até ao dia em que os visitar, diz o SENHOR.
Então, os farei subir e os tornarei a trazer a este
lugar.

Jeoaquim  609 a 598 = 11 anos


609
-3
= 606
(2Cr 35:20–36:4; 2Rs 23:29-35)
Três anos depois, o rei Nabucodonozor da
Babilônia invadiu o reino de Judá e amarrou
Jeoaquim com cadeias de bronze para levá-lo
cativo à Babilônia. Mas mudou de idéia,
aparentemente quando soube da morte do seu
pai, Nabopolassar, e teve que voltar
apressadamente por um atalho para assegurar
os seus direitos no trono da Babilônia.
Tendo forçado Jeoaquim a prometer lealdade,
ele se afastou levando consigo alguns cativos
(inclusive Daniel), e utensílios da Casa do
SENHOR, para uso no seu próprio templo. No
ano seguinte (605 aC), Nabucodonozor
derrotou o exército egípcio, assumindo assim o
domínio sobre o Oriente Médio.
Jer. 25:9,10 - Eis que eu enviarei, e tomarei a
todas as gerações do Norte, diz o SENHOR, como
também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu
servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus
moradores, e sobre todas estas nações em redor,
e os destruirei totalmente, e pô-los-ei em espanto,
e em assobio, e em perpétuos desertos. E farei
perecer, entre eles, a voz de folguedo, e a voz de
alegria, e a voz do esposo, e a voz da esposa, e o
som das mós, e a luz do candeeiro.
Jer. 25:11,12 - E toda esta terra virá a ser um
deserto e um espanto, e estas nações servirão ao
rei da Babilônia setenta anos. Acontecerá,
porém, que, quando se cumprirem os setenta
anos, visitarei o rei da Babilônia, e esta nação, diz
o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da
terra dos caldeus; farei deles um deserto
perpétuo.
Jer. 29:10 - Porque assim diz o SENHOR:
Certamente que, passados setenta anos na
Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a
minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este
lugar.
Dn. 9:2 - No ano primeiro do seu reinado, eu,
Daniel, entendi pelos livros que o número de anos,
de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em
que haviam de acabar as assolações de
Jerusalém, era de setenta anos (Dario)
Jeoaquim – Joaquim - Zedequias
II Crôn. 36:5-7 - Era Jeoaquim de vinte e cinco
anos de idade quando começou a reinar e onze
anos reinou em Jerusalém; e fez o que era mau
aos olhos do SENHOR, seu Deus. Subiu, pois,
contra ele Nabucodonosor, rei da Babilônia e o
amarrou com cadeias, para o levar à Babilônia.
Também alguns dos utensílios da Casa do
SENHOR levou Nabucodonosor para a Babilônia e
pô-los no seu templo em Babilônia.
II Crôn. 36:8-10 Quanto ao mais dos atos de Jeoaquim,
e às abominações que fez, e ao mais que se achou
nele, eis que estão escritos no livro da história dos reis
de Israel e de Judá; e Joaquim, seu filho, reinou em
seu lugar. Era Joaquim da idade de oito anos quando
começou a reinar e três meses e dez dias reinou em
Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do
SENHOR. E, no decurso de um ano, o rei
Nabucodonosor mandou que o levassem à Babilônia,
com também os mais preciosos utensílios da Casa do
SENHOR, e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre
Judá e Jerusalém.
11 Era Zedequias da idade de vinte e cinco anos
quando começou a reinar e onze anos reinou em
Jerusalém. 12 E fez o que era mau aos olhos do
SENHOR, seu Deus; nem se humilhou perante o
profeta Jeremias, que falava da parte do SENHOR.
13 Além disso, também se rebelou contra o rei
Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por
Deus; mas endureceu a sua cerviz e tanto se
obstinou no seu coração, que se não converteu ao
SENHOR, Deus de Israel.
14 Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo
aumentavam de mais em mais as transgressões, segundo
todas as abominações dos gentios; e contaminaram a
Casa do SENHOR, que ele tinha santificado em
Jerusalém. 15 E o SENHOR, Deus de seus pais, lhes
enviou a sua palavra pelos seus mensageiros,
madrugando e enviando-lhos, porque se compadeceu do
seu povo e da sua habitação. 16 Porém zombaram dos
mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e
escarneceram dos seus profetas, até que o furor do
SENHOR subiu tanto, contra o seu povo, que mais
nenhum remédio houve.
17 Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o
qual matou os seus jovens à espada, na casa do
seu santuário; e não teve piedade nem dos jovens,
nem das moças, nem dos velhos, nem dos
decrépitos; a todos os deu nas suas mãos. 18 E
todos os utensílios da Casa de Deus, grandes e
pequenos, e os tesouros da Casa do SENHOR, e
os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou
para a Babilônia.
19 E queimaram a Casa de Deus, e derribaram os
muros de Jerusalém, e todos os seus palácios
queimaram, destruindo também todos os seus
preciosos objetos. 20 E os que escaparam da espada
levou para a Babilônia; e fizeram-se servos dele e de
seus filhos, até ao tempo do reino da Pérsia, 21 Para
que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de
Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus
sábados; todos os dias da desolação repousou, até
que os setenta anos se cumpriram.
22 Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para
que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de
Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei
da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu
reino, como também por escrito, dizendo: 23 Assim
diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus,
me deu todos os reinos da terra e me encarregou de
lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em
Judá; quem, dentre vós é de todo o seu povo, que
suba, e o SENHOR, seu Deus, seja com ele.
PD 33 – Reino de Nabucodonozor
606 a 563 = 43 anos.

Restaram 27 anos.

Cativeiro Babilônico = 606 – 536 = 70 anos.


PR 422, 423 – Dentro de breves anos, o rei de
Babilônia seria usado como instrumento da ira de
Deus sobre o impenitente Judá. Uma e outra vez
Jerusalém seria atacada e invadida pelos exércitos
sitiantes de Nabucodonosor. Grupo após grupo -
de início uns poucos apenas, porém mais tarde
milhares e dezenas de milhares - seriam levados
cativos para a terra de Sinear para ali viverem em
forçado exílio.
PR 422, 423 –Jeoaquim, Joaquim, Zedequias -
todos esses reis judeus se tornariam por seu turno
vassalos do governador de Babilônia, e todos por
sua vez se rebelariam. Castigos cada vez mais
severos seriam infligidos à nação rebelde, até que
afinal toda a terra se tornasse uma desolação;
Jerusalém seria devastada e queimada com fogo, o
templo que Salomão construíra seria destruído, e o
reino de Judá cairia, jamais voltando a ocupar sua
anterior posição entre as nações da Terra.
 Jeoaquim  609 a 598 = 11 anos
 Joaquim  597 a 597 = 3 meses e 10 dias
 Zedequias  597 a 586 = 11 anos

PR 428  1ª vez – Reinado de Jeoaquim


PR 438  2ª vez – Reinado de Jeoaquim 
Joaquim
PR 459, 466  3ª vez – Reinado de Zedequias
597
-9
= 588 No ano nono do reinado de Zedequias,
"Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra
Jerusalém PR 452
Os primeiros anos do reinado de Jeoaquim foram
cheios de advertências de próxima condenação. A
palavra que o Senhor falara pelos profetas estava
prestes a ser cumprida. O poder da Assíria, ao norte,
supremo por tanto tempo, não mais devia reger as
nações. O Egito ao sul, em cujo poder o rei de Judá
estava inutilmente colocando a sua confiança, logo
devia ser posto decididamente em xeque. Um novo
poder mundial de todo inesperado - o império
babilônico - estava surgindo a leste, e depressa
lançando sombra sobre todas as nações. P.R 422
As três invasões de Jerusalém

Jeoaquim Jeoaquim Zedequias


Joaquim

1000 605 597 588 538 444


Davi Invasão 2ª Invasão 3ª Invasão Queda Esdras e
Salomão Jerusalém Jerusalém Jerusalém Babilõnia Neemias
Ciro libera
os judeus
E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no
mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei
de babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o
seu exército, e se acampou contra ela, e
levantaram contra ela trincheiras em redor.
E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei
Zedequias.
Aos nove do mês quarto, quando a cidade se via
apertada pela fome, nem havia pão para o povo
da terra,
Então a cidade foi invadida, 2 Reis 25:1-4
PR 458 – A fraqueza de Zedequias foi um pecado
pelo qual ele pagou terrível preço. O inimigo
varreu como uma avalanche irresistível, e
devastou a cidade. Os exércitos hebreus fugiram
em confusão. A nação foi conquistada. Zedequias
foi feito prisioneiro e seus filhos foram mortos
diante dos seus olhos. O rei foi levado de
Jerusalém como um cativo, seus olhos foram
vazados, e uma vez chegado em Babilônia
pereceu miseravelmente.
PR 458 – O belo templo que por mais de quatro
séculos coroara o cimo do Monte de Sião, não foi
poupado pelos caldeus. "Queimaram a casa do
Senhor, e derrubaram os muros de Jerusalém, e
todos os seus palácios queimaram a fogo,
destruindo também todos os seus preciosos
vasos." II Crôn. 36:19.
Segunda parte do capítulo
Cativos Aprendizes na Universidade de Babilônia
Dan. 1:3, 4 - E disse o rei a Aspenaz, chefe dos
seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de
Israel, e da linhagem real, e dos nobres, Jovens
em quem não houvesse defeito algum, formosos
de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e
sábios em ciência, e entendidos no
conhecimento, e que tivessem habilidade para
viver no palácio do rei, a fim de que fossem
ensinados nas letras e na língua dos caldeus.
CD 20, 21 – Quando Nabucodonozor tomou
Jerusalém em 605 AC, tomou como reféns da casa
real de Judá, bem como das principais famílias
daquele infortunado país. Era um velho costume
dos conquistadores, fazer reféns para garantir a
lealdade dos adversários conquistados.
CD 20, 21 – Tal prática acha-se relatada nos anais
de Tutmés III do Egito, que, depois de derrotar os
exécitos aliados dos reis da Síria e da Palestina na
batalha de Megido, no séc. XV AC., permitiu aos
reis batidos ocuparem seus tronos, mas levou para
o Egito um príncipe de cada um dos seus
derrotados inimigos. No Egito foram educados
segundo a maneira de viver dos egípcios, e quando
um dos reis satélites da Palestina ou da Síria
morreu, um dos filhos do falecido, educado no Egito
e propício a Faraó, foi posto no trono vago.
PD 14 – No trato que esses cativos hebreus
receberam, vemos um exemplo da sábia política e
da liberalidade do ascendente rei Nabucodonozor.
1. Em vez de dar preferência a meios de satisfazer
desejos inferiores e vis, como o fizeram muitos reis
posteriores, ele escolheu jovens que deveriam ser
bem educados em todos os assuntos pertinentes
ao reino, para que lhe pudessem prestar eficiente
ajuda na administração de seus negócios.
PR 480, 481 - Entre os que se mantiveram
obedientes a Deus estavam Daniel e seus três
companheiros - nobres exemplos do que os
homens podem tornar-se quando unidos com o
Deus de sabedoria e poder. Da comparativa
simplicidade de seu lar judaico, esses jovens de
linhagem real foram levados à mais magnificente
das cidades, e introduzidos na corte do maior
monarca do mundo.
PR 480, 481 - Nabucodonosor "disse a Aspenaz,
chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos
filhos de Israel, e da linhagem real e dos nobres,
mancebos em quem não houvesse defeito algum,
formosos de parecer, e instruídos em toda a
sabedoria, sábios em ciência, e entendidos no
conhecimento, e que tivessem habilidade para
viverem no palácio. ...
PR 480, 481 - "E entre eles se achavam, dos filhos
de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias." Dan.
1:3-6. Vendo nesses jovens a promessa de
habilidade digna de nota, Nabucodonosor
determinou que fossem educados para ocupar
importantes posições em seu reino. Para que
pudessem ser plenamente capacitados para sua
carreira, ele fez arranjos para que aprendessem a
língua dos caldeus, e que por três anos lhes fossem
asseguradas as vantagens incomuns da educação
fornecida aos príncipes do reino.
PROVADOS NA
TEMPERANÇA E
LEALDADE
Dan. 1:5 - E o rei lhes determinou a ração de cada
dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele
bebia, e que assim fossem criados por três anos,
para que no fim deles pudessem estar diante do rei.

PD 14 - Designou-lhes provisão diária de sua


própria comida e bebida. Em vez da alimentação
grosseira que certas pessoas considerariam
suficientemente boa para cativos, ofereceu-lhes
suas próprias iguarias reais.
PR 481, 482 - Logo no princípio de sua carreira
veio-lhes uma decisiva prova de caráter. Fora
determinado que eles comessem o alimento e
bebessem o vinho que se servia na mesa do rei.
Nisto o rei pensava dar-lhes uma expressão do
seu favor e sua solicitude pelo bem-estar deles.
Mas como uma porção do alimento era oferecida
aos ídolos, o alimento da mesa do rei era
consagrado à idolatria; e quem deles participasse
seria considerado como estando a oferecer
homenagens aos deuses de Babilônia.
PR 481, 482 - A tal homenagem a lealdade de
Daniel e seus companheiros a Jeová lhes proibiu
de participar. A simples simulação de haver
comido o alimento ou bebido o vinho seria uma
negação de sua fé. Proceder assim era enfileirar-
se ao lado do paganismo e desonrar os princípios
da lei de Deus
FIDELIDADE DE DANIEL
E SEUS COMPANHEIROS
Dan. 1:8-10 - 8 E Daniel assentou no seu coração não
se contaminar com a porção do manjar do rei, nem
com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe
dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
9 Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante
do chefe dos eunucos. 10 E disse o chefe dos
eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei,
que determinou a vossa comida e a vossa bebida; por
que veria ele os vossos rostos mais tristes do que os
dos jovens que são vossos iguais? Assim, arriscareis
a minha cabeça para com o rei.
Dan. 1:11-14 - Então, disse Daniel ao despenseiro
a quem o chefe dos eunucos havia constituído
sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: 12
Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias,
fazendo que se nos dêem legumes a comer e água
a beber. 13 Então, se veja diante de ti a nossa
aparência e a aparência dos jovens que comem a
porção do manjar do rei, e, conforme vires, te hajas
com os teus servos. 14 E ele conveio nisso e os
experimentou dez dias.
Razões Para Os Jovens
Judeus Não Comerem do
Alimento do Rei
PD 16 – Daniel se propôs não se contaminar com a
comida do rei nem com o seu vinho. Este
procedimento de Daniel tinha outras razões além do
efeito de tal regime sobre seu organismo, embora lhe
fosse beneficiar muito a alimentação que ele se
propunha adotar. Costumeiramente os reis e príncipes
das nações pagãs eram os sumos sacerdotes de sua
religião, e com freqüência o alimento que iam usar era
primeiramente oferecido em sacrifício aos ídolos, e
derramada em libação perante estes uma parte do
vinho que usavam.
PD 16 – Além disso, certas carnes consumidas
pelos caldeus tinham sido declaradas imundas pelas
leis judaicas. Por qualquer destes motivos Daniel
não poderia ser coerente com sua religião e servir-
se desses artigos, daí ter ele pedido, não por
implicância ou má vontade, mas por escrúpulo de
consciência, que não o obrigassem a contaminar-se.
E respeitosamente dirigiu seu pedido ao funcionário
certo.
CD 362 – Ao Daniel e seus amigos serem levados
para a prova, colocaram-se inteiramente ao lado da
justiça e da verdade. Não se comportaram
caprichosamente mas sim inteligentemente.
Decidiram que visto a carne não ter entrado em sua
alimentação no passado também não deveria entrar
na sua alimentação no futuro. E como o vinho tinha
sido proibido a todo aquele que se empenhasse no
serviço de Deus, determinaram que não
participariam dele.
CD 362 – O destino dos filhos de Arão tinha sido
apresentado diante deles, e sabiam que o uso do
vinho embotar-lhes-ia o poder de discernimento.
Estas particularidades foram registradas na história
dos filhos de Israel como uma advertência para
cada jovem evitar os costumes, práticas e
indulgências que poderiam de qualquer maneira
desonrar a Deus.
Fé sob pressão
A) Daniel perdeu a família (v.3)
b) Daniel perdeu sua cidade e os serviços do
templo (v.2)
c) Daniel perdeu seu nome, sua identidade (v.7)
d) Daniel foi submetido ao sistema de ensino
pagão babilônico (v.5)
E) E se quisesse continuar vivo, teria de comer a
comida de babilônia
ARRAZOANDO

1- Alimentação não é ponto de salvação

2- Sou escravo. Não posso desagradar o rei. O rei


pode me matar. Deus não quer que eu morra por
causa da comida.

3- Deus me abandou. Perdi tudo. Veja minha situação

Como reagiram? Como você reagiria?


Mudança de Nomes
Artimanha de Satanás
Dan. 1:6, 7 - 6 E entre eles se achavam, dos filhos
de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. 7 E o
chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a
saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a
Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de
Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.
PD 15 – Esta mudança de nomes se fez provavelmente por
causa do significado das palavras. Em hebraico Daniel
significava “Deus é o meu juiz”; Hananias, “dom do Senhor”;
Misael, “que é o que Deus é”; e Azarias, “ajuda de Deus”. Estes
nomes que se referiam ao verdadeiro Deus e significavam
relação com o Seu culto, foram trocados por nomes cuja
definição os vinculasse às divindades pagãs e ao culto dos
caldeus. Assim Beltessazar, o nome dado a Daniel, significa
“guardador dos ocultos tesouros de Bel”; Sadraque, “inspiração
do Sol” (que os caldeus adoravam”; Mesaque, da deusa Shaca,
sob cujo nome Vênus era adorada; e Abede-Nego, “servo do
fogo brilhante” (também adorado pelos caldeus).
PR 480, 481 - Os nomes de Daniel e seus
companheiros foram mudados para nomes que
representavam divindades caldéias. Grande
significação era atribuída aos nomes dados pelos pais
hebreus a seus filhos. Freqüentemente representavam
traços de caráter que os pais desejavam ver
desenvolvidos no filho. O príncipe a cujo cargo foram
os jovens cativos colocados "lhes pôs outros nomes, a
saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias o
de Sadraque, e a Misael o de Mesaque, e Azarias o
de Abede-Nego". Dan. 1:7.
Significados dos nomes em
Hebraico e Babilônico
Daniel = Deus é meu juiz Beltessazar = Guardador dos ocultos
tesouros de Bel

Hananias =Jeová é gracioso Sadraque = Inspiração do Sol

Misael = Que pertence a Deus Mesaque = Deusa Shaca (Vênus)

Azarias = Jeová ajuda Abednego = Servo do fogo brilhante


Influência de um lar
Cristão
MM71, 246 – Daniel e seus companheiros, em
Babilônia, foram aparentemente mais favorecidos
da sorte, em sua juventude, do que o foi José, nos
primeiros anos de sua vida no Egito; não obstante,
estiveram sujeitos a provas de caráter quase tão
severas como as suas. Vindo de seu lar judeu, de
relativa simplicidade, esses jovens da linhagem real
foram transportados à mais magnificente das
cidades, para a corte de seu maior rei, e separados
a fim de ser instruídos para o serviço especial do
palácio.
MM71, 246 – Fortes eram as tentações que os
cercavam naquela corte corrupta e luxuosa. ... A
ordem de que seu alimento deveria ser suprido da
mesa do rei foi uma expressão do favor real, bem
como de sua solicitude pelo bem-estar deles. Mas,
sendo uma parte oferecida aos ídolos, o alimento
da mesa real era consagrado à idolatria; e,
participando da generosidade do rei, estes jovens
seriam considerados como se estivessem unindo
sua homenagem aos falsos deuses. Educação,
págs. 54 e 55.
PR 482 – Daniel e seus companheiros tinham sido
educados por seus pais nos hábitos da estrita
temperança. Tinham sido ensinados que Deus
lhes pediria contas de suas faculdades, e que
jamais deveriam diminuí-las ou enfraquecê-las.
Esta educação fora para Daniel e seus
companheiros o meio de sua preservação entre
as desmoralizantes influências da corte de
Babilônia.
PR 482 – Fortes eram as tentações que os
rodeavam nessa corte corrupta e luxuosa, mas
eles permaneceram incontaminados. Nenhuma
força, nenhuma influência poderia afastá-los dos
princípios que tinham aprendido no limiar da vida
mediante estudo da Palavra e obras de Deus.
SD 17 – Não contaminar-se. Havia várias razões
para que um pio judeu evitasse comer o alimento
do rei.: 1º Os babilônios, como outras nações
pagãs, comiam carnes impuras (como o porco, por
exemplo); 2º Os animais não eram
convenientemente abatidos, de acordo com os
preceitos levíticos (Lev. 17:14, 15); 3º Uma parte
dos animais comidos era primeiramente oferecida
como sacrifícios aos deuses pagãos. (veja Atos
15:29);
SD 17 – 4º O uso de comidas e bebidas
voluptuosas [que produzia prazer, volúpia e
sensualismo] e doentias era contrário aos rígidos
princípios de temperança; 5º Porque em Daniel e
seus amigos havia desejo acrescentado de evitar
uma dieta de alimentos cárneos. Os jovens
determinaram não fazer nada que interferisse no
seu desenvolvimento físico, mental e espiritual.
A Recompensa da
Fidelidade.
Dan. 1:15-17 - 15 E, ao fim dos dez dias,
pareceram os seus semblantes melhores; eles
estavam mais gordos do que todos os jovens que
comiam porção do manjar do rei. 16 Desta sorte, o
despenseiro tirou a porção do manjar deles e o
vinho que deviam beber e lhes dava legumes. 17
Ora, a esses quatro jovens Deus deu o
conhecimento e a inteligência em todas as letras e
sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda
visão e sonhos.
PD 17, 18 – Só a Daniel foi confiado o
entendimento de visões e sonhos. Ele possuía
algumas qualidades que o tornavam especialmente
idôneo para essa obra especial. “Apegando-se
Daniel a Deus com inamovível fé, o espírito de
poder profético veio sobre ele. Enquanto recebia
instruções do homem nos deveres diários da corte,
estava sendo ensinado por Deus a ler os mistérios
do futuro, e a registrar para as gerações vindouras,
mediante figuras e símbolos, eventos que cobrem a
história deste mundo até o fim do tempo”.
PD 17, 18 – Mas o modo de o Senhor tratar Daniel
neste particular não prova que seus companheiros
tenham sido menos apreciados por Ele. Por sua
preservação na fornalha ardente, obtiveram prova
igualmente boa do favor divino. O rei continuou a
manter por aqueles jovens o mesmo interesse que
até então manifestava. No fim dos três anos
mandou chamá-los para uma entrevista pessoal
com eles. Precisava saber por si mesmo como
haviam passado e que progresso haviam realizado.
PD 17, 18 – Esta entrevista revela também que o
rei era homem bem versado em todas as artes e
ciências dos caldeus, pois do contrário não estaria
qualificado para examinar a outros nesse aspecto.
Apreciando o mérito onde quer que o encontrasse,
sem atentar para religião ou nacionalidade,
reconheceu que eles eram dez vezes superiores a
qualquer pessoa de seu próprio país.
PR 485 - Quando chegou o tempo em que os
jovens educandos deviam ser examinados, os
hebreus o foram juntamente com outros
candidatos, para o serviço do reino. Mas "entre
todos eles não foram achados outros tais como
Daniel, Hananias, Misael e Azarias". Sua aguda
compreensão, seu conhecimento amplo, sua
linguagem escolhida e adequada, davam
testemunho da inalterada força e vigor de suas
faculdades mentais.
PR 485 - "Em toda a matéria de sabedoria e de
inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas,
os achou dez vezes mais doutos do que todos os
magos ou astrólogos que havia em todo o seu
reino; por isso permaneceram diante do rei". Dan.
1:19.
PR 486 - O verdadeiro sucesso em cada setor de
trabalho não é o resultado do acaso, ou acidente ou
destino. É a operação da providência de Deus, a
recompensa da fé e a prudência, da virtude e
perseverança. Superiores qualidades mentais e
elevado caráter moral não se adquirem por
casualidade. Deus dá oportunidades; o êxito
depende do uso que delas se fizer.
CD 362, 363 – Ao tomar esta medida, Daniel não
agiu precipitadamente. Sabia que no tempo em que
fosse chamado à presença do rei, as vantagens
duma vida saudável seriam notórias. A causa seria
seguida pelo efeito. Daniel disse a Melzar, sob
cujos cuidados estavam ele e seus companheiros:
“Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias e
que se nos dêem legumes a comer e água a
beber”. Daniel sabia que dez dias seriam tempo
suficiente para provar os benefícios da temperança.
Dan. 1:18-20- 18 E, ao fim dos dias em que o rei
tinha dito que os trouxessem, o chefe dos eunucos
os trouxe diante de Nabucodonosor. 19 E o rei
falou com eles; e entre todos eles não foram
achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael
e Azarias; por isso, permaneceram diante do rei. 20
E em toda matéria de sabedoria e de inteligência,
sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez
vezes mais doutos do que todos os magos ou
astrólogos que havia em todo o seu reino.
CD 27 – Quando, no fim do período de treinamento o
chefe dos eunucos apresentou os seus graduados ao
rei, um exame conduzido pessoalmente por
Nabucodonozor provou os quatro jovens hebreus serem
superiores a todos os outros. Em força e beleza físicas,
em vigor mental e dotes literários, não tinham rival. O
processo do exame não é indicado. Duma descrição
posterior das capacidades de Daniel dadas pela mãe do
Belsazar, que era, provavelmente, filha de
Nabucodonozor, sabemos que Daniel era conhecido por
ela como um homem capaz de “explicar enigmas”, e
resolver problemas.
CD 364 – Daniel e os seus três companheiros
tinham uma obra especial a realizar. Embora
grandemente honrados com esta obra, de
nenhuma maneira se exaltaram. Eram sábios,
sendo versados tanto em conhecimentos
seculares como também religiosos; porém
estudaram ciências sem se corromper.
CD 364 – Eram bem equilibrados porque
confiaram-se ao controle do Espírito Santo. Estes
jovens atribuíram a Deus toda a glória dos seus
dotes seculares, científicos e religiosos. A sua
sabedoria não lhes adveio por acaso; obtiveram o
conhecimento pelo uso fiel das suas capacidades;
e Deus lhes deu conhecimento e inteligência.
Dan. 1:21 - E Daniel esteve até ao primeiro ano do rei
Ciro.

PD 18 – Acrescenta que Daniel continuou até o primeiro


ano do rei Ciro. Este é um exemplo do emprego um
tanto especial da palavra até, que ocasionalmente
ocorre nos escritos sagrados. Não significa que ele só
continuou até o primeiro ano de Ciro, visto que viveu
alguns anos após o início do reinado deste rei; mas esse
é o tempo para o qual o escritor desejou dirigir atenção
especial, pois trouxe libertação aos cativos judeus.
PD 174 – Este versículo introduz a última visão
registrada do profeta Daniel, pois a instrução a ele
comunicada nessa ocasião continua em Daniel 11 e 12.
O terceiro ano de Ciro foi 534 AC. Conseqüentemente,
seis anos eram passados desde a visão dos quatro
animais por Daniel no primeiro ano de Belsazar, 540 AC;
quatro anos desde a visão do carneiro, do bode e do
chifre pequeno, e 2300 dias do cap. 8, no terceiro ano de
Belsazer, 538 AC; e quatro anos desde a instrução dada
a Daniel referente às setenta semanas, no primeiro ano
de Dario, 538 AC., conforme o relato do cap. 9.
PD 174 – Quando o reino de Babilônia foi derrotado
pelos medos e persas em 538 AC., Dario reinou até a
época de sua morte, quase dois anos depois.
Aproximadamente nesse tempo, havendo também
morrido Cambises, rei da Pérsia e pai de Ciro, este
passou a ser o único monarca do segundo império
universal da profecia, em 536 AC. Contando-se este
como seu primeiro ano, o terceiro ano de Ciro, em que
Daniel recebeu a visão, seria 534 AC. Supõe-se que a
morte de Daniel ocorreu pouco depois, tendo o profeta
pelo menos noventa e um anos de idade, segundo
Prideaux.
CD 29 – ATÉ O PRIMEIRO ANO. Alguns
comentaristas tem mantido existir uma aparente
contradição entre este verso e o relato do cap. 10: 1
em que Daniel recebeu uma visão no terceiro ano
de Ciro. Mas o texto não implica, necessariamente,
que a vida de Daniel não se tenha estendido para
além do primeiro ano de Ciro. Daniel deve ter-se
referido àquela data por causa de algum
acontecimento especial que teve lugar durante
aquele ano.
CD 29 – Alguns tem sugerido ter sido o
acontecimento o decreto do primeiro ano do rei Ciro
que marcou o fim do exílio babilônico (II Crôn.
36:22, 23; Esdras 1:1-4; 6:3). Aquele decreto trouxe
o cumprimento duma importante profecia que
Daniel estudara cuidadosamente, a saber, a
profecia de Jeremias de que o exílio duraria 70
anos (Jer. 29:10; Dan. 9:2).
Daniel viveu do princípio ao fim do exílio, desde o
primeiro cativeiro, em 605 AC até o tempo em que
o decreto foi promulgado por Ciro, provavelmente
cerca do verão de 537 AC. Daniel deve ter
desejado informar a seus leitores que, não obstante
ter sido levado no primeiro cativeiro, ainda se
achava com vida no tempo em que o exílio
terminou, 70 anos mais tarde. Também a conclusão
parece atestar que o cap. 1 e talvez também alguns
dos outros capítulos não foram escritos até o
primeiro ano de Ciro.
Uma tal data explica o uso das palavras
emprestadas do Persa. Daniel ocupou de novo
uma posição oficial, sob o governo persa, logo
depois da queda de Babilônia (Dan. 6:1, 2) e, do
seu contato com oficiais persas aderiram-se, em
dúvida, ao seu vocabulário algumas palavras
persas usadas na composição do seu livro.
INSPIRAÇÃO PARA HOJE
PR 487, 488 - Assim como Deus chamou Daniel
para testemunhar por Ele em Babilônia, Ele nos
chama para sermos testemunhas Suas no mundo
hoje. Tanto nos menores como nos maiores
negócios da vida, Ele deseja que revelemos aos
homens os princípios do Seu reino. Muitos estão
esperando que uma grande obra lhes seja levada,
ao mesmo tempo que perdem diariamente
oportunidades para revelar fidelidade a Deus.
MM71, 248 - Na experiência de Daniel e seus
companheiros, temos um exemplo da vitória do
princípio sobre a tentação para condescender com
o apetite. Ela mostra que, por meio do princípio
religioso, os jovens podem triunfar sobre as
concupiscências da carne e permanecer leais às
reivindicações divinas, embora lhes custe grande
sacrifício.

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