Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. 2 E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus. Jer. 27:22 - À Babilônia serão levados e ali ficarão até ao dia em que os visitar, diz o SENHOR. Então, os farei subir e os tornarei a trazer a este lugar.
Jeoaquim 609 a 598 = 11 anos
609 -3 = 606 (2Cr 35:20–36:4; 2Rs 23:29-35) Três anos depois, o rei Nabucodonozor da Babilônia invadiu o reino de Judá e amarrou Jeoaquim com cadeias de bronze para levá-lo cativo à Babilônia. Mas mudou de idéia, aparentemente quando soube da morte do seu pai, Nabopolassar, e teve que voltar apressadamente por um atalho para assegurar os seus direitos no trono da Babilônia. Tendo forçado Jeoaquim a prometer lealdade, ele se afastou levando consigo alguns cativos (inclusive Daniel), e utensílios da Casa do SENHOR, para uso no seu próprio templo. No ano seguinte (605 aC), Nabucodonozor derrotou o exército egípcio, assumindo assim o domínio sobre o Oriente Médio. Jer. 25:9,10 - Eis que eu enviarei, e tomarei a todas as gerações do Norte, diz o SENHOR, como também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e pô-los-ei em espanto, e em assobio, e em perpétuos desertos. E farei perecer, entre eles, a voz de folguedo, e a voz de alegria, e a voz do esposo, e a voz da esposa, e o som das mós, e a luz do candeeiro. Jer. 25:11,12 - E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto, e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei da Babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles um deserto perpétuo. Jer. 29:10 - Porque assim diz o SENHOR: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar. Dn. 9:2 - No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos (Dario) Jeoaquim – Joaquim - Zedequias II Crôn. 36:5-7 - Era Jeoaquim de vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do SENHOR, seu Deus. Subiu, pois, contra ele Nabucodonosor, rei da Babilônia e o amarrou com cadeias, para o levar à Babilônia. Também alguns dos utensílios da Casa do SENHOR levou Nabucodonosor para a Babilônia e pô-los no seu templo em Babilônia. II Crôn. 36:8-10 Quanto ao mais dos atos de Jeoaquim, e às abominações que fez, e ao mais que se achou nele, eis que estão escritos no livro da história dos reis de Israel e de Judá; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar. Era Joaquim da idade de oito anos quando começou a reinar e três meses e dez dias reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do SENHOR. E, no decurso de um ano, o rei Nabucodonosor mandou que o levassem à Babilônia, com também os mais preciosos utensílios da Casa do SENHOR, e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre Judá e Jerusalém. 11 Era Zedequias da idade de vinte e cinco anos quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém. 12 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, seu Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do SENHOR. 13 Além disso, também se rebelou contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus; mas endureceu a sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração, que se não converteu ao SENHOR, Deus de Israel. 14 Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam de mais em mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a Casa do SENHOR, que ele tinha santificado em Jerusalém. 15 E o SENHOR, Deus de seus pais, lhes enviou a sua palavra pelos seus mensageiros, madrugando e enviando-lhos, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação. 16 Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do SENHOR subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve. 17 Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário; e não teve piedade nem dos jovens, nem das moças, nem dos velhos, nem dos decrépitos; a todos os deu nas suas mãos. 18 E todos os utensílios da Casa de Deus, grandes e pequenos, e os tesouros da Casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para a Babilônia. 19 E queimaram a Casa de Deus, e derribaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram, destruindo também todos os seus preciosos objetos. 20 E os que escaparam da espada levou para a Babilônia; e fizeram-se servos dele e de seus filhos, até ao tempo do reino da Pérsia, 21 Para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram. 22 Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: 23 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá; quem, dentre vós é de todo o seu povo, que suba, e o SENHOR, seu Deus, seja com ele. PD 33 – Reino de Nabucodonozor 606 a 563 = 43 anos.
Restaram 27 anos.
Cativeiro Babilônico = 606 – 536 = 70 anos.
PR 422, 423 – Dentro de breves anos, o rei de Babilônia seria usado como instrumento da ira de Deus sobre o impenitente Judá. Uma e outra vez Jerusalém seria atacada e invadida pelos exércitos sitiantes de Nabucodonosor. Grupo após grupo - de início uns poucos apenas, porém mais tarde milhares e dezenas de milhares - seriam levados cativos para a terra de Sinear para ali viverem em forçado exílio. PR 422, 423 –Jeoaquim, Joaquim, Zedequias - todos esses reis judeus se tornariam por seu turno vassalos do governador de Babilônia, e todos por sua vez se rebelariam. Castigos cada vez mais severos seriam infligidos à nação rebelde, até que afinal toda a terra se tornasse uma desolação; Jerusalém seria devastada e queimada com fogo, o templo que Salomão construíra seria destruído, e o reino de Judá cairia, jamais voltando a ocupar sua anterior posição entre as nações da Terra. Jeoaquim 609 a 598 = 11 anos Joaquim 597 a 597 = 3 meses e 10 dias Zedequias 597 a 586 = 11 anos
PR 428 1ª vez – Reinado de Jeoaquim
PR 438 2ª vez – Reinado de Jeoaquim Joaquim PR 459, 466 3ª vez – Reinado de Zedequias 597 -9 = 588 No ano nono do reinado de Zedequias, "Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém PR 452 Os primeiros anos do reinado de Jeoaquim foram cheios de advertências de próxima condenação. A palavra que o Senhor falara pelos profetas estava prestes a ser cumprida. O poder da Assíria, ao norte, supremo por tanto tempo, não mais devia reger as nações. O Egito ao sul, em cujo poder o rei de Judá estava inutilmente colocando a sua confiança, logo devia ser posto decididamente em xeque. Um novo poder mundial de todo inesperado - o império babilônico - estava surgindo a leste, e depressa lançando sombra sobre todas as nações. P.R 422 As três invasões de Jerusalém
Jeoaquim Jeoaquim Zedequias
Joaquim
1000 605 597 588 538 444
Davi Invasão 2ª Invasão 3ª Invasão Queda Esdras e Salomão Jerusalém Jerusalém Jerusalém Babilõnia Neemias Ciro libera os judeus E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acampou contra ela, e levantaram contra ela trincheiras em redor. E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. Aos nove do mês quarto, quando a cidade se via apertada pela fome, nem havia pão para o povo da terra, Então a cidade foi invadida, 2 Reis 25:1-4 PR 458 – A fraqueza de Zedequias foi um pecado pelo qual ele pagou terrível preço. O inimigo varreu como uma avalanche irresistível, e devastou a cidade. Os exércitos hebreus fugiram em confusão. A nação foi conquistada. Zedequias foi feito prisioneiro e seus filhos foram mortos diante dos seus olhos. O rei foi levado de Jerusalém como um cativo, seus olhos foram vazados, e uma vez chegado em Babilônia pereceu miseravelmente. PR 458 – O belo templo que por mais de quatro séculos coroara o cimo do Monte de Sião, não foi poupado pelos caldeus. "Queimaram a casa do Senhor, e derrubaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram a fogo, destruindo também todos os seus preciosos vasos." II Crôn. 36:19. Segunda parte do capítulo Cativos Aprendizes na Universidade de Babilônia Dan. 1:3, 4 - E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres, Jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus. CD 20, 21 – Quando Nabucodonozor tomou Jerusalém em 605 AC, tomou como reféns da casa real de Judá, bem como das principais famílias daquele infortunado país. Era um velho costume dos conquistadores, fazer reféns para garantir a lealdade dos adversários conquistados. CD 20, 21 – Tal prática acha-se relatada nos anais de Tutmés III do Egito, que, depois de derrotar os exécitos aliados dos reis da Síria e da Palestina na batalha de Megido, no séc. XV AC., permitiu aos reis batidos ocuparem seus tronos, mas levou para o Egito um príncipe de cada um dos seus derrotados inimigos. No Egito foram educados segundo a maneira de viver dos egípcios, e quando um dos reis satélites da Palestina ou da Síria morreu, um dos filhos do falecido, educado no Egito e propício a Faraó, foi posto no trono vago. PD 14 – No trato que esses cativos hebreus receberam, vemos um exemplo da sábia política e da liberalidade do ascendente rei Nabucodonozor. 1. Em vez de dar preferência a meios de satisfazer desejos inferiores e vis, como o fizeram muitos reis posteriores, ele escolheu jovens que deveriam ser bem educados em todos os assuntos pertinentes ao reino, para que lhe pudessem prestar eficiente ajuda na administração de seus negócios. PR 480, 481 - Entre os que se mantiveram obedientes a Deus estavam Daniel e seus três companheiros - nobres exemplos do que os homens podem tornar-se quando unidos com o Deus de sabedoria e poder. Da comparativa simplicidade de seu lar judaico, esses jovens de linhagem real foram levados à mais magnificente das cidades, e introduzidos na corte do maior monarca do mundo. PR 480, 481 - Nabucodonosor "disse a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real e dos nobres, mancebos em quem não houvesse defeito algum, formosos de parecer, e instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viverem no palácio. ... PR 480, 481 - "E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias." Dan. 1:3-6. Vendo nesses jovens a promessa de habilidade digna de nota, Nabucodonosor determinou que fossem educados para ocupar importantes posições em seu reino. Para que pudessem ser plenamente capacitados para sua carreira, ele fez arranjos para que aprendessem a língua dos caldeus, e que por três anos lhes fossem asseguradas as vantagens incomuns da educação fornecida aos príncipes do reino. PROVADOS NA TEMPERANÇA E LEALDADE Dan. 1:5 - E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei.
PD 14 - Designou-lhes provisão diária de sua
própria comida e bebida. Em vez da alimentação grosseira que certas pessoas considerariam suficientemente boa para cativos, ofereceu-lhes suas próprias iguarias reais. PR 481, 482 - Logo no princípio de sua carreira veio-lhes uma decisiva prova de caráter. Fora determinado que eles comessem o alimento e bebessem o vinho que se servia na mesa do rei. Nisto o rei pensava dar-lhes uma expressão do seu favor e sua solicitude pelo bem-estar deles. Mas como uma porção do alimento era oferecida aos ídolos, o alimento da mesa do rei era consagrado à idolatria; e quem deles participasse seria considerado como estando a oferecer homenagens aos deuses de Babilônia. PR 481, 482 - A tal homenagem a lealdade de Daniel e seus companheiros a Jeová lhes proibiu de participar. A simples simulação de haver comido o alimento ou bebido o vinho seria uma negação de sua fé. Proceder assim era enfileirar- se ao lado do paganismo e desonrar os princípios da lei de Deus FIDELIDADE DE DANIEL E SEUS COMPANHEIROS Dan. 1:8-10 - 8 E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. 9 Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos. 10 E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; por que veria ele os vossos rostos mais tristes do que os dos jovens que são vossos iguais? Assim, arriscareis a minha cabeça para com o rei. Dan. 1:11-14 - Então, disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: 12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer e água a beber. 13 Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a aparência dos jovens que comem a porção do manjar do rei, e, conforme vires, te hajas com os teus servos. 14 E ele conveio nisso e os experimentou dez dias. Razões Para Os Jovens Judeus Não Comerem do Alimento do Rei PD 16 – Daniel se propôs não se contaminar com a comida do rei nem com o seu vinho. Este procedimento de Daniel tinha outras razões além do efeito de tal regime sobre seu organismo, embora lhe fosse beneficiar muito a alimentação que ele se propunha adotar. Costumeiramente os reis e príncipes das nações pagãs eram os sumos sacerdotes de sua religião, e com freqüência o alimento que iam usar era primeiramente oferecido em sacrifício aos ídolos, e derramada em libação perante estes uma parte do vinho que usavam. PD 16 – Além disso, certas carnes consumidas pelos caldeus tinham sido declaradas imundas pelas leis judaicas. Por qualquer destes motivos Daniel não poderia ser coerente com sua religião e servir- se desses artigos, daí ter ele pedido, não por implicância ou má vontade, mas por escrúpulo de consciência, que não o obrigassem a contaminar-se. E respeitosamente dirigiu seu pedido ao funcionário certo. CD 362 – Ao Daniel e seus amigos serem levados para a prova, colocaram-se inteiramente ao lado da justiça e da verdade. Não se comportaram caprichosamente mas sim inteligentemente. Decidiram que visto a carne não ter entrado em sua alimentação no passado também não deveria entrar na sua alimentação no futuro. E como o vinho tinha sido proibido a todo aquele que se empenhasse no serviço de Deus, determinaram que não participariam dele. CD 362 – O destino dos filhos de Arão tinha sido apresentado diante deles, e sabiam que o uso do vinho embotar-lhes-ia o poder de discernimento. Estas particularidades foram registradas na história dos filhos de Israel como uma advertência para cada jovem evitar os costumes, práticas e indulgências que poderiam de qualquer maneira desonrar a Deus. Fé sob pressão A) Daniel perdeu a família (v.3) b) Daniel perdeu sua cidade e os serviços do templo (v.2) c) Daniel perdeu seu nome, sua identidade (v.7) d) Daniel foi submetido ao sistema de ensino pagão babilônico (v.5) E) E se quisesse continuar vivo, teria de comer a comida de babilônia ARRAZOANDO
1- Alimentação não é ponto de salvação
2- Sou escravo. Não posso desagradar o rei. O rei
pode me matar. Deus não quer que eu morra por causa da comida.
3- Deus me abandou. Perdi tudo. Veja minha situação
Como reagiram? Como você reagiria?
Mudança de Nomes Artimanha de Satanás Dan. 1:6, 7 - 6 E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. 7 E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego. PD 15 – Esta mudança de nomes se fez provavelmente por causa do significado das palavras. Em hebraico Daniel significava “Deus é o meu juiz”; Hananias, “dom do Senhor”; Misael, “que é o que Deus é”; e Azarias, “ajuda de Deus”. Estes nomes que se referiam ao verdadeiro Deus e significavam relação com o Seu culto, foram trocados por nomes cuja definição os vinculasse às divindades pagãs e ao culto dos caldeus. Assim Beltessazar, o nome dado a Daniel, significa “guardador dos ocultos tesouros de Bel”; Sadraque, “inspiração do Sol” (que os caldeus adoravam”; Mesaque, da deusa Shaca, sob cujo nome Vênus era adorada; e Abede-Nego, “servo do fogo brilhante” (também adorado pelos caldeus). PR 480, 481 - Os nomes de Daniel e seus companheiros foram mudados para nomes que representavam divindades caldéias. Grande significação era atribuída aos nomes dados pelos pais hebreus a seus filhos. Freqüentemente representavam traços de caráter que os pais desejavam ver desenvolvidos no filho. O príncipe a cujo cargo foram os jovens cativos colocados "lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias o de Sadraque, e a Misael o de Mesaque, e Azarias o de Abede-Nego". Dan. 1:7. Significados dos nomes em Hebraico e Babilônico Daniel = Deus é meu juiz Beltessazar = Guardador dos ocultos tesouros de Bel
Hananias =Jeová é gracioso Sadraque = Inspiração do Sol
Misael = Que pertence a Deus Mesaque = Deusa Shaca (Vênus)
Azarias = Jeová ajuda Abednego = Servo do fogo brilhante
Influência de um lar Cristão MM71, 246 – Daniel e seus companheiros, em Babilônia, foram aparentemente mais favorecidos da sorte, em sua juventude, do que o foi José, nos primeiros anos de sua vida no Egito; não obstante, estiveram sujeitos a provas de caráter quase tão severas como as suas. Vindo de seu lar judeu, de relativa simplicidade, esses jovens da linhagem real foram transportados à mais magnificente das cidades, para a corte de seu maior rei, e separados a fim de ser instruídos para o serviço especial do palácio. MM71, 246 – Fortes eram as tentações que os cercavam naquela corte corrupta e luxuosa. ... A ordem de que seu alimento deveria ser suprido da mesa do rei foi uma expressão do favor real, bem como de sua solicitude pelo bem-estar deles. Mas, sendo uma parte oferecida aos ídolos, o alimento da mesa real era consagrado à idolatria; e, participando da generosidade do rei, estes jovens seriam considerados como se estivessem unindo sua homenagem aos falsos deuses. Educação, págs. 54 e 55. PR 482 – Daniel e seus companheiros tinham sido educados por seus pais nos hábitos da estrita temperança. Tinham sido ensinados que Deus lhes pediria contas de suas faculdades, e que jamais deveriam diminuí-las ou enfraquecê-las. Esta educação fora para Daniel e seus companheiros o meio de sua preservação entre as desmoralizantes influências da corte de Babilônia. PR 482 – Fortes eram as tentações que os rodeavam nessa corte corrupta e luxuosa, mas eles permaneceram incontaminados. Nenhuma força, nenhuma influência poderia afastá-los dos princípios que tinham aprendido no limiar da vida mediante estudo da Palavra e obras de Deus. SD 17 – Não contaminar-se. Havia várias razões para que um pio judeu evitasse comer o alimento do rei.: 1º Os babilônios, como outras nações pagãs, comiam carnes impuras (como o porco, por exemplo); 2º Os animais não eram convenientemente abatidos, de acordo com os preceitos levíticos (Lev. 17:14, 15); 3º Uma parte dos animais comidos era primeiramente oferecida como sacrifícios aos deuses pagãos. (veja Atos 15:29); SD 17 – 4º O uso de comidas e bebidas voluptuosas [que produzia prazer, volúpia e sensualismo] e doentias era contrário aos rígidos princípios de temperança; 5º Porque em Daniel e seus amigos havia desejo acrescentado de evitar uma dieta de alimentos cárneos. Os jovens determinaram não fazer nada que interferisse no seu desenvolvimento físico, mental e espiritual. A Recompensa da Fidelidade. Dan. 1:15-17 - 15 E, ao fim dos dez dias, pareceram os seus semblantes melhores; eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam porção do manjar do rei. 16 Desta sorte, o despenseiro tirou a porção do manjar deles e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes. 17 Ora, a esses quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda visão e sonhos. PD 17, 18 – Só a Daniel foi confiado o entendimento de visões e sonhos. Ele possuía algumas qualidades que o tornavam especialmente idôneo para essa obra especial. “Apegando-se Daniel a Deus com inamovível fé, o espírito de poder profético veio sobre ele. Enquanto recebia instruções do homem nos deveres diários da corte, estava sendo ensinado por Deus a ler os mistérios do futuro, e a registrar para as gerações vindouras, mediante figuras e símbolos, eventos que cobrem a história deste mundo até o fim do tempo”. PD 17, 18 – Mas o modo de o Senhor tratar Daniel neste particular não prova que seus companheiros tenham sido menos apreciados por Ele. Por sua preservação na fornalha ardente, obtiveram prova igualmente boa do favor divino. O rei continuou a manter por aqueles jovens o mesmo interesse que até então manifestava. No fim dos três anos mandou chamá-los para uma entrevista pessoal com eles. Precisava saber por si mesmo como haviam passado e que progresso haviam realizado. PD 17, 18 – Esta entrevista revela também que o rei era homem bem versado em todas as artes e ciências dos caldeus, pois do contrário não estaria qualificado para examinar a outros nesse aspecto. Apreciando o mérito onde quer que o encontrasse, sem atentar para religião ou nacionalidade, reconheceu que eles eram dez vezes superiores a qualquer pessoa de seu próprio país. PR 485 - Quando chegou o tempo em que os jovens educandos deviam ser examinados, os hebreus o foram juntamente com outros candidatos, para o serviço do reino. Mas "entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias". Sua aguda compreensão, seu conhecimento amplo, sua linguagem escolhida e adequada, davam testemunho da inalterada força e vigor de suas faculdades mentais. PR 485 - "Em toda a matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino; por isso permaneceram diante do rei". Dan. 1:19. PR 486 - O verdadeiro sucesso em cada setor de trabalho não é o resultado do acaso, ou acidente ou destino. É a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e a prudência, da virtude e perseverança. Superiores qualidades mentais e elevado caráter moral não se adquirem por casualidade. Deus dá oportunidades; o êxito depende do uso que delas se fizer. CD 362, 363 – Ao tomar esta medida, Daniel não agiu precipitadamente. Sabia que no tempo em que fosse chamado à presença do rei, as vantagens duma vida saudável seriam notórias. A causa seria seguida pelo efeito. Daniel disse a Melzar, sob cujos cuidados estavam ele e seus companheiros: “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias e que se nos dêem legumes a comer e água a beber”. Daniel sabia que dez dias seriam tempo suficiente para provar os benefícios da temperança. Dan. 1:18-20- 18 E, ao fim dos dias em que o rei tinha dito que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor. 19 E o rei falou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, permaneceram diante do rei. 20 E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino. CD 27 – Quando, no fim do período de treinamento o chefe dos eunucos apresentou os seus graduados ao rei, um exame conduzido pessoalmente por Nabucodonozor provou os quatro jovens hebreus serem superiores a todos os outros. Em força e beleza físicas, em vigor mental e dotes literários, não tinham rival. O processo do exame não é indicado. Duma descrição posterior das capacidades de Daniel dadas pela mãe do Belsazar, que era, provavelmente, filha de Nabucodonozor, sabemos que Daniel era conhecido por ela como um homem capaz de “explicar enigmas”, e resolver problemas. CD 364 – Daniel e os seus três companheiros tinham uma obra especial a realizar. Embora grandemente honrados com esta obra, de nenhuma maneira se exaltaram. Eram sábios, sendo versados tanto em conhecimentos seculares como também religiosos; porém estudaram ciências sem se corromper. CD 364 – Eram bem equilibrados porque confiaram-se ao controle do Espírito Santo. Estes jovens atribuíram a Deus toda a glória dos seus dotes seculares, científicos e religiosos. A sua sabedoria não lhes adveio por acaso; obtiveram o conhecimento pelo uso fiel das suas capacidades; e Deus lhes deu conhecimento e inteligência. Dan. 1:21 - E Daniel esteve até ao primeiro ano do rei Ciro.
PD 18 – Acrescenta que Daniel continuou até o primeiro
ano do rei Ciro. Este é um exemplo do emprego um tanto especial da palavra até, que ocasionalmente ocorre nos escritos sagrados. Não significa que ele só continuou até o primeiro ano de Ciro, visto que viveu alguns anos após o início do reinado deste rei; mas esse é o tempo para o qual o escritor desejou dirigir atenção especial, pois trouxe libertação aos cativos judeus. PD 174 – Este versículo introduz a última visão registrada do profeta Daniel, pois a instrução a ele comunicada nessa ocasião continua em Daniel 11 e 12. O terceiro ano de Ciro foi 534 AC. Conseqüentemente, seis anos eram passados desde a visão dos quatro animais por Daniel no primeiro ano de Belsazar, 540 AC; quatro anos desde a visão do carneiro, do bode e do chifre pequeno, e 2300 dias do cap. 8, no terceiro ano de Belsazer, 538 AC; e quatro anos desde a instrução dada a Daniel referente às setenta semanas, no primeiro ano de Dario, 538 AC., conforme o relato do cap. 9. PD 174 – Quando o reino de Babilônia foi derrotado pelos medos e persas em 538 AC., Dario reinou até a época de sua morte, quase dois anos depois. Aproximadamente nesse tempo, havendo também morrido Cambises, rei da Pérsia e pai de Ciro, este passou a ser o único monarca do segundo império universal da profecia, em 536 AC. Contando-se este como seu primeiro ano, o terceiro ano de Ciro, em que Daniel recebeu a visão, seria 534 AC. Supõe-se que a morte de Daniel ocorreu pouco depois, tendo o profeta pelo menos noventa e um anos de idade, segundo Prideaux. CD 29 – ATÉ O PRIMEIRO ANO. Alguns comentaristas tem mantido existir uma aparente contradição entre este verso e o relato do cap. 10: 1 em que Daniel recebeu uma visão no terceiro ano de Ciro. Mas o texto não implica, necessariamente, que a vida de Daniel não se tenha estendido para além do primeiro ano de Ciro. Daniel deve ter-se referido àquela data por causa de algum acontecimento especial que teve lugar durante aquele ano. CD 29 – Alguns tem sugerido ter sido o acontecimento o decreto do primeiro ano do rei Ciro que marcou o fim do exílio babilônico (II Crôn. 36:22, 23; Esdras 1:1-4; 6:3). Aquele decreto trouxe o cumprimento duma importante profecia que Daniel estudara cuidadosamente, a saber, a profecia de Jeremias de que o exílio duraria 70 anos (Jer. 29:10; Dan. 9:2). Daniel viveu do princípio ao fim do exílio, desde o primeiro cativeiro, em 605 AC até o tempo em que o decreto foi promulgado por Ciro, provavelmente cerca do verão de 537 AC. Daniel deve ter desejado informar a seus leitores que, não obstante ter sido levado no primeiro cativeiro, ainda se achava com vida no tempo em que o exílio terminou, 70 anos mais tarde. Também a conclusão parece atestar que o cap. 1 e talvez também alguns dos outros capítulos não foram escritos até o primeiro ano de Ciro. Uma tal data explica o uso das palavras emprestadas do Persa. Daniel ocupou de novo uma posição oficial, sob o governo persa, logo depois da queda de Babilônia (Dan. 6:1, 2) e, do seu contato com oficiais persas aderiram-se, em dúvida, ao seu vocabulário algumas palavras persas usadas na composição do seu livro. INSPIRAÇÃO PARA HOJE PR 487, 488 - Assim como Deus chamou Daniel para testemunhar por Ele em Babilônia, Ele nos chama para sermos testemunhas Suas no mundo hoje. Tanto nos menores como nos maiores negócios da vida, Ele deseja que revelemos aos homens os princípios do Seu reino. Muitos estão esperando que uma grande obra lhes seja levada, ao mesmo tempo que perdem diariamente oportunidades para revelar fidelidade a Deus. MM71, 248 - Na experiência de Daniel e seus companheiros, temos um exemplo da vitória do princípio sobre a tentação para condescender com o apetite. Ela mostra que, por meio do princípio religioso, os jovens podem triunfar sobre as concupiscências da carne e permanecer leais às reivindicações divinas, embora lhes custe grande sacrifício.