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Planejamento - Espaco Infantil CCB Central de Barueri

Coordenadora: Miriam Del Grandi Spontão


Professoras: Jacqueline Carriel e Beatriz Fabro
Data: 8 de fevereiro de 2020
Tema: Os patriarcas
Referência Bíblica: Livro de Genesis, capítulos 12 ao 33.

Parte 1: Abertura e oração


A criança que chegar primeiro será convidada a ser o porteiro e receber os pedidos de oração. Uma
das auxiliares ficará ao lado dessa criança para ajudá-la a anotar os pedidos e a frequência da sala.
Porteirinho leva o papel da frequência para o irmão porteiro da igreja.
Será aberta a atividade do dia no espaço infantil conforme orientações prévias.
Cantam-se três hinos, conforme listagem dos que ainda não foram chamados.
Antes da oração, iremos conversar com as crianças sobre as palavras da oração do Pai Nosso, e
incentivá-las a orar em casa com as famílias.
Conversaremos sobre os pedidos de oração.
Oração do Pai Nosso,Oração Espontânea

Parte 2: Revisar o tema " Os patriarcas "


● Materiais para a historia:
Personagens recortados em papel
Tela para teatro de sombras
Laterna

● Roteiro para a contação da história:


Roda de conversa com suporte do teatro de sombras.
Envolver as crianças na contação de histórias, pois elas já escutaram esta história
anteriormente no espaço infantil.
Iniciar falando sobre os patriarcas serem os pioneiros na geração da grande nação onde
nasceu o nosso Senhor Jesus. Abrão e quando o Senhor nosso Deus falou com ele, dizendo que ele
precisaria deixar sua parentela e sua terra e seguir para um local que Deus lhe mostraria, pois
naquele local haveria de se concretizar um plano de Deus na vida deles. Ele e sua esposa, Sara,
separaram-se de suas famílias e seguiram como peregrinos para obedecer a Deus. Abrão e Sarai
foram fiéis a Deus por longos anos, e quando já se aproximava sua velhice ele conversou com Deus,
pois seu coração estava muito preocupado. Eles não tinham filhos e Abrão planejava deixar a sua
herança ao seu mordomo, Eliezer. Porém Deus lhe respondeu dizendo: Eu sou o teu escudo, o teu
grandíssimo galardão (Gn 15:1) e fez lindas promessas para ele. "Então o SENHOR conduziu Abrão
para fora da tenda e orientou-o: “Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes”. E
prometeu: “Será assim a tua posteridade!” Abrão creu no SENHOR" Neste momento de sua vida,
mesmo em idade avançada, Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, e o de Sarai para Sara. Passou-
se o tempo e o casal continuou fiel a Deus, porém ainda eram sozinhos.
Em uma certa manhã, assim que o sol começou a aquecer o dia, Abraão estava sentado na porta
de sua tenda quando lhe apareceram três anjos do Senhor. Ele logo pediu que Sara preparasse uma
refeição e os anjos pediram para ver Sara, e lhe deram um recado de que O Senhor lhe daria um
filho, pois disseram: Haveria alguma coisa difícil ao Senhor? (Gn 18:14). Sara, por promessa de Deus,
gerou um filho mesmo na sua velhice e deu a ele o nome de Isaque. Isaque cresceu acompanhando o
seus pais e servindo a Deus. Quando ele já era um mocinho, Deus provou a obediência de Abraão ao
pedir que ele fizesse de seu único filho, Isaque, um sacrifício. Abraão subiu ao monte para oferecer o
sacrifício e o menino lhe perguntava ao caminho onde estava o cordeirinho. Pela fé, seu pai lhe disse
Deus proverá para si o cordeiro do holocausto, meu filho (Gn 22:8).
Deus honrou a linda fé de Abraão e, quando eles chegaram ao topo do monte, lá estava o
cordeirinho! Abraão e seu filho viram que o nosso Deus nos conhece e prepara tudo o que precisamos,
no momento correto!
Os anos se passaram, e Sara morreu. Abraão, também já velho, pediu que seu servo fosse para
uma terra buscar uma esposa para Isaque, pois ele já era moço. Ao chegar na cidade, o servo de
Abraão viu uma moça muito formosa carregando um cântaro de água consigo. Ela deu-lhe a água de
beber e também aos seus camelos, pois era uma moça muito generosa. Ao conversarem, o servo de
Abraão descobriu que ela era filha do irmão de Abraão. Ele viu este fato como uma confirmação de
Deus e logo foi até a casa da família para conhecê-los. Eles eram uma família que temia muito a Deus
e, ao ouvirem das obras que Deus havia feito nas vidas de Abraão, Sara e Isaque, ficaram muito
felizes. Os pais perguntaram para sua filha, a moça Rebeca, se ela aceitaria o casamento e ela
prontamente aceitou. Rebeca foi-se, então, para a terra de Isaque e o encontrou. Quando ela chegou
na terra, Isaque estava voltando de orar no campo e eles se apaixonaram no primeiro momento que se
viram!
Isaque e Rebeca se casaram e eram felizes, porém não podiam gerar filhos. Quando os anos se
passavam, seu pai Abraão morreu. Isaque orava sem cessar para que Deus os abençoasse e lhe desse
filhos, e Deus ouviu sua oração lhe dando filhos gêmeos. Os filhos se chamavam Esaú e Jacó, sendo
que Esaú nasceu primeiro e Jacó nasceu depois.
Os filhos de Isaque não foram vistos por Abraão e Sara, porém foram o começo do
cumprimento da grande promessa de que a família de Abraão seria uma grande nação. Jacó, ao ser
moço, teve o desejo de casar-se. Indo ele para Harã, conheceu uma moça chamada Raquel, por quem
se apaixonou. Ele prontamente quis conhecer sua família para que fizesse um pedido de casamento,
porém seu pai, Labão pediu que Jacó o servisse por sete anos para que então se casasse com Raquel.
Jacó estava tão apaixonado que foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava (Gn
19:20). Ao passar dos sete anos, Jacó se aprontou para o casamento, e foi posto um grande banquete
para a festa, porém, Labão preparou de noiva sua filha mais velha, Léia, e deu ela por esposa para
Jacó, ao invés de Raquel. Jacó ficou muito decepcionado, pois este não era o combinado.
Então Labão disse para Jacó que naquelas terras não se costumava casar a irmã mais nova
antes da mais velha, e que se ele ainda quisesse casar com Raquel, poderia trabalhar mais e então
ficaria com as duas. As irmãs Raquel e Léia levaram consigo suas servas. Deus percebeu que Léia era
aborrecida por conta da situação e deu para ela saúde para que tivesse filhos, porém Raquel não podia
ter filhos. Léia teve sete filhos: Rúbem, Simeao, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e uma menina chamada
Diná. Sua serva teve dois filhos de Jacó, Gade e Aser.
Raquel ficava muito triste por ver as outras com seus filhos e ela sem nenhum, então um dia
ela se desesperou e disse Dá-me filhos senão eu morro (Gn 30:1) e Jacó ficou muito bravo com ela,
pois lhe disse Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto do teu ventre? (Gn 30:2).
A família continuava a crescer e também crescia a amargura e tristeza de Raquel. Até mesmo
sua serva, Bilha, teve filhos: Dã e Naftali. Porém, Deus lembrou-se de Raquel e deu-lhe seu primeiro
filho, José. Quando ele nasceu Raquel disse Tirou-me Deus a minha vergonha (Gn 30:29). E também
permitiu Deus que Raquel tivesse outro filho, Benjamin, e ao dar a luz para este bebe ela morreu.
Contar de forma concisa sobre a convivência entre os filhos de Jacó, também sobre José.
Os filhos de Jacó deram origem a um povo muito grande, conforme Deus havia dito em
promessa para Abraão. Os seus doze filhos deram origem para as doze tribos do Povo de Israel.
Estas tribos sofreram grandes provações e aflições, elas também passaram por momentos de
tristeza e desobediência, mas Deus guardou este povo com zelo e amor, pois muitos anos depois desta
história dos patriarcas, do meio da tribo de Judá nasceu o nosso Senhor Jesus, que veio ao mundo
para remir os nossos pecados e nos trazer salvação.

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