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“A UNÇÃO DE MANASSÉS”

Pr. Alexandre Augusto


Data: 15/08/2012
Igreja do Evangelho Quadrangular - Itajubá/MG
www.pralexandreaugusto.wordpress.com

“LEIA ESTA MENSAGEM. ELA IRÁ EDIFICAR SUA VIDA”.

TEXTO:
Gênesis – 41
50. E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu
Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
51. E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de
todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai.
52. E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da
minha aflição.

 INTRODUÇÃO
Nesta mensagem gostaria de mostrar a todos, coisa ocultas aos olhos, mas
revelada aos filhos, pois a palavra de Deus nos informa que as grandes coisas foram
reveladas aos pequeninos, e nós somos os pequeninos que hoje iremos desfrutar da
revelação ocultas de Jeová.
Um grande sábio falou que “O tempero da vida é a expectativa”. E é bem
verdade, pois uma vida sem expectativa é uma vida sem sabor, sem graça, sem
objetivo. Assim creio que a expectativa é aquilo que serve como um combustível para
alçar alguém na estrada da vida.
Se você encontrar um mendigo e conversar com ele verá que este não tem
expectativa de vida. Então quando medito na palavra de Deus, logo uma nova
expectativa nasce no meu coração, me direcionando a mais uma mensagem de Deus
para a sua igreja. Então assim sendo nossos cultos deve haver uma expectativa, da
nossa parte para com Deus e da parte de Deus para conosco, ou seja, nossas
expectativas somente serão sanadas se primeiro atendermos as expectativas de
Deus. Mas precisamos saber o que é um culto a Deus de verdade. Então tudo pode
mudar de um momento para o outro em nossas igrejas e em nossas vidas.
A mensagem que vamos compartilhar vai mudar sua vida se realmente você
crer no poder da palavra de Deus. A unção de Manassés é o que precisamos.
 A FAMÍLIA DE JACÓ
Após ter que fugir da ira de seu irmão Echav, ele parte para uma viagem
solitária. Em obediência a sua mãe, aquela que não mais veria viva, pois quando ele
volta sua amada mãe já havia sido sepultada. Então chegando ao final de sua
jornada, Yaacov, chega a casa de seu tio Lavan, ou Labão em Harã em Paddan-aram.
Depois de uma história conturbada ele venceu.
Após ter trabalhado para seu tio Labão por muitos anos, Jacó decide ir embora
levando suas esposas e seus filhos. Os tempos se passam e agora Jacó e sua família
estavam em Hebrom nas terras de Canaã, porém anida se não havia tomado posse
de sua herança, sendo ainda moradores estrangeiros em Canaã, e já se fazia onze
anos desde que Jacó ali chegara.
Jacó chegaou em Hebrom levando consigo suas quatro mulheres e seus doze
filhos, tendo uma familia constituida da seguin te forma:
LEIA OU LIA – A primeira esposa
Esta era filha mais velha de Labão, irmão de Rebeca, mãe de Jacó. Seu nome
pode significar “Olhar tenro”. Lia foi dada a Jacó como esposa depois de uma trama
articulosa de seu pai, a fim de que ela não ficasse solteira e não desse a Labão netos.
Lia deu a Jacó sete filhos, sendo seis homens e uma mulher. Assim sendo ela foi mãe
de seis das doze tribos de Israel. Os filhos homens eram Rúben, Simeão, Levi,
Judá, Issacar e Zebulom, e uma filha chamada Diná.
ZILPA – Uma concubina
Esta era serva de Lia, que a seguia e como serva deveria obedecer todas as
suas ordens seja elas qual fossem, então lia dá Zilpa como espasa a Jacó para que
dela viessem filhos que pertenceriam a senhora e assim pensava Lia que teria o
coração e o amor de seu esposo, e seguindo a ordem de sua senhora, Zilpa dá a Jacó
dois filhos homens chamados Gade e Aser.
BILA – Uma concubina
Bila era serva de Raquel, e também como serva em obediência a sua senhora
Raquel, é dada como esposa a Jacó e entrando a ela, Bila dá a Raquel dois filhos
homens chamados Dã e Nafitali.
RAQUEL – A mais amada
Esta também era filha de Labão, assim sendo era irmã de Lia, ambas primas de
Jacó. Raquel era o amor da vida de Jacó, e foi por ela que trabalhou quatorze anos de
graça na fazenda de Labão. Raquel era estéril mas já em sua velhice ela concebe e dá
a Jacó quem também já estava em boa velhice dois filhos, que os chamou de José o
primeiro e seu irmão Benjamim que nasceu em Betel. Infelizmente Raquel morre no
parto de Benjamim.
Em oredem cronológica, eram estes os filhos de Jacó, também chamados de as
doze tribos de Israel as seguintes: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Nafitali, Gade,
Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. (José morreu antes da entrada em
Canaã e sua tribo se dividiu em Manassés e Efraim)

 JOSÉ O FILHO MAIS AMADO


Em uma casa onde há filhos uma verdade é que uns adquirem mais afinidade
com o pai e outros com a mãe, ou seja, não que Rebeca amasse mais a Jacó do que
a Esaú, assim também não que Jacó amasse mais José do que seus outros filhos,
mas a verdade é que os filhos se unem mais a um de seus pais, pois em minha casa
tenho dois filhos homens, o mais velho é mais apegado a mãe e o mais novo a mim.
Isso não faz como que haja uma preferência, mas demonstra a afinidade. Então era
José aquele que mais amava o pai, aquele que mais agradava o velho Jacó, por isso
Jacó tinha mais afinidade parecendo ser um amor diferenciado, o que não era.
Era costume nos dias de Jacó, o pai colocar o nome nos filhos, mas vemos que
no texto do capítulo 29 de Gênesis, as mães davam os nomes, claro que tinham
autorização do Jacó, e aprouve a Deus que a José fosse lhe dado uma nome diferente
de seus irmãos, ou seja, Yossef, nome que em hebraico significa “Descobridor de
coisas ocultas”.
Ora! Percebendo Jacó que José era o que mais lhe agradava e lhe buscava o
bem, Jacó dá a José uma túnica, que na verdade não foi feita por Jacó, mas segundo
os sábios judeus, era uma túnica que foi dada a Isaque por seu Abraão como um
símbolo da marca da promessa. Então seria sensato pensar que aquela túnica fosse
dada a Rúben como herança, ou a Judá como profecia de promessa, mas aprouve a
Deus escolher aquele que era desde sua infância um verdadeiro sonhador.
Segundo a bíblia José era aquele que trazia noticias a seu pai, era ele que
contava a verdade de tudo que acontecia na casa de seu pai, pois vemos que quando
José tem um segundo sonho e conta a sua família, seu pai o repreende na frente de
todos para não tirar a autoridade de seus irmãos e das esposas da casa, mas o
versículo diz assim: “Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava
este negócio no seu coração.” (Gn,37:11). Verdadeiramente José era diferente
dentre seus irmãos e Jacó já havia percebido essa diferença sobrenatural.
A bíblia cita somente dois sonhos tidos por José ainda no seio de sua família,
mas bem sabemos que somente dois sonhos não deixariam seus irmãos irados e com
muita inveja do menino que tinha apenas dezessete anos e com essa idade se sonha
muito, pois quando os sonhos começaram penso que todos riam da cara de José, mas
certamente acredito que alguns desses sonhos vieram a se concretizar, isso sim
colocaria inveja no coração de seus irmãos.

 A HISTÓRIA DE JOSÉ
Uma pessoa que se destaca por seus sonhos, logo é chamada de sonhador e
ainda mais quando seus sonhos passam a ser profecias ministradas por Deus. Assim
José passa a sofrer uma inveja dentro de casa, entre aqueles que deveriam ser os
que o amavam ele sofre o contrário. Isso me mostra que são as pessoas mais
próximas que acabam por nos jogar pedras, mas para estes eu tenho um recado para
dar: “Fruto podre cai sozinho!”.
Os irmãos de José não entendiam que as palavras do menino eram boas, mas
por outro lado José era imaturo para saber falar uma linguagem que seus irmãos
mais velhos pudessem entender, pois acreditamos que o jovem José tinha apenas
cerca de dezessete anos quando foi vendido por seus irmãos. Assim sendo com o
passar dos dias foi crescendo nos corações dos irmãos de José um sentimento que
eles deveriam combater, e uma raiz deu origem a uma árvore, a árvore da inveja,
que tem como frutos a ira, a cólera, o ódio, a intriga, a fofoca.
Bom, na primeira oportunidade seus irmãos armam uma emboscada para o
sonhador. Eles arquitetam um plano para lhe tomarem a túnica que também era
objeto de inveja e darem de vez um sumiço no rapaz. Então pegam José e lhe
arrancam a túnica, jogam o menino em uma cisterna com cerca de sete metros de
profundidade que estava seca, com certeza ao chegar o fundo ele estava machucado,
com medo, chorando. Mas seus irmãos queriam mesmo era matá-lo, mas temeram
fazer isso e ao verem uma caravana de parentes, pois a bíblia relata que eram
Ismaelitas, venderam o menino como escravo. José vai para uma terra longínqua e
diferente da sua casa, e é comprado por um homem chamado Potifar, que era rico e
tinha uma esposa depravada. Mas José sabia que Deus estava com ele.
Um dia a mulher de Potifar vendo a beleza de José tentou agarrá-lo para que
ele se deitasse com ela, mas ele era fiel a palavra de Deus e fugiu, ela começa a
gritar e diz que foi José quem tentou agarrá-la e José vai parar na prisão, um lugar
onde ninguém quer estar. Ali na prisão José fica esquecido por longos doze anos. Na
prisão José conhece dois homens, o mordomo e o confeiteiro de Faraó, que por
desagradarem a Faraó foram parar naquele lugar triste. Ambos tem um sonho e José
os interpreta e o mordomo volta ao palácio, mas antes José pede que interceda por
ele junto a Faraó. O confeiteiro é enforcado em uma árvore como disse José.
Já se faziam longos dez anos que José ali estava, quando interpretou os sonhos
dos homens, e agora depois de mais dois anos Faraó tem um sonho que o deixa
perturbado e o mordomo se lembra que na prisão havia um homem que poderia
interpretar este sonho terrível. Faraó manda então que trouxessem o homem
chamado José para que lhe contasse os sonhos e ao ouvir os sonhos logo Deus lhe dá
a interpretação. Faraó fica estupefato ao ouvir as palavras sábias vindas da boca de
José, e coloca o servo de Deus como o governador do Egito.
A partir daí começa o trabalhar de Deus para trazer os filhos de Jacó diante de
José para se curvarem e confirmarem que os sonhos de José também eram os
sonhos de Deus e sonho de Deus ninguém pode frustrar.
Eu contei em breve linhas a história de José para lhe frisar uma coisa. Imagine
que ser jogado em uma cisterna, vendido como escrevo, sendo filho de Deus ter que
trabalhar em um lugar promiscuo, ir parar em uma prisão esquecido por doze anos.
Com certeza isso deixaria uma mágoa terrível no coração de um jovem que foi
privado de viver ao lado do pai que tanto amava. Ter ficado longe de casa sem poder
voltar, isso deixaria uma ferida aberta na vida de José e de qualquer um.
Mas não foi assim com José, ele superou, e colocou em sua vida uma unção que
nós precisamos para as nossas vidas nos dias de hoje.

 OS FILHOS DE JOSÉ
Após ter sofrido terríveis aflições no Egito (Egito quer dizer “Terra de Cão”) José
conhece uma bela moça que a seus olhos era mulher honesta e bela, merecedora de
seu amor sincero, seu nome era Asenate (nome Egípcio que significa “Presente
do deus Sol”), filha de Potífera, sacerdote egípcio do deus Om. Com ela José teve
dois filhos, o primogênito chamou de Manassés, e o caçula de Efraim. Estes foram os
filhos que Deus deu a José o Justo.

 A UNÇÃO DE MANASSÉS
Bem sabemos que filhos são herança de Deus, diz a bíblia. Então com a
chegada do primogênito José logo viu que algo bom tinha acontecido em sua vida e
colocou no menino um nome para que todos se lembrassem que Deus o Eterno
sempre esteve com ele e nunca o desamparou. Ao colocar o nome do menino de
Manassés, José estava profeticamente proferindo que há uma unção para aqueles
que foram esquecidos, para aqueles que foram humilhados, ofendidos, traídos,
agredidos e desprezados. José estava nos dizendo que há um Deus verdadeiro e
poderoso que pode não só apagar nossos pecados, mas também pode apagar tudo
que nos faz mal. José não estava colocando um nome por colocar, mas ele estava
declarando que tudo de mau que aconteceu em sua vida tinha sido apagado de sua
mente, e nunca mais viria a sua mente.
Eu quero nesta hora ministrar na vida de todos os amados leitores dessa
mensagem o que José nos ensinou, A UNÇÃO DE MANASSÉS, que apaga de nossas
mentes todo mau, toda mágoa, todo rancor.
Recebe agora em nome de Jesus a unção de Manassés em sua vida!

 CONCLUSÃO
Se não fosse a bíblia, o que seria de nós, pobres mortais?
Nós te louvamos e te adoramos Senhor Deus Eterno, por nos deixar a tua boa e
agradável palavra.

Contatos:
Pr. Alexandre Augusto
Tel : 0 xx 35.9199.71.01
e-mail - pralexandreaugusto@bol.com.br
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