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Família, Ideia de Deus. A Decisão é Sua!

Êxodo 17, somos informados de que Moisés delegou a Josué o comando das tropas israelitas que
lutaram contra os saqueadores amalequitas. Em Êxodo 33:11, Josué é descrito como um jovem
escolhido por Moisés como seu assistente pessoal.
1400 a.C., um dos maiores líderes da história de Israel fez seu último discurso
desafiador. Depois de ser fiel ajudante de Moisés, Josué aceitou a incumbência divina
de conduzir o povo de Israel na chegada e conquista da terra prometida aos seus
antepassados, os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Durante toda sua carreira, Josué foi
fiel ao Senhor e dedicado à sua nação. No capítulo 24, nós lemos que Josué reuniu outra vez
o povo para renovar a aliança de Deus com Israel. Ele já tinha feito uma renovação da aliança
mosaica no início da conquista de Canaã, conforme consta no capítulo 8. E para essa outra
renovação da aliança, Josué escolheu um lugar muito especial: A terra de Siquém. Siquém era o
lugar onde Deus tinha prometido a Abraão que os seus descendentes ocupariam aquela terra onde
eles estavam agora. Aquele era o local ideal para que a aliança entre Deus e o seu povo fosse
reafirmada mais uma vez.
No final da sua vida, ele desafiou a próxima geração a aprender da história e olhar
para o futuro, tomando boas decisões. Frisou o papel e a responsabilidade do povo em
ouvir as instruções divinas e seguir sua lei. Desse discurso, registrado em Josué 24,
aprendemos uma série de considerações importantes para tomar boas decisões.

Uma boa decisão considera o passado (Josué 24:1-13). Josué traçou a história do povo
desde o pai de Abraão até a geração que conquistou a terra. Os antepassados
adoraram falsos deuses, mas Deus separou Abraão e seus descendentes – Isaque,
Jacó e seus descendentes. Pelas mãos de Moisés e Arão, Deus tirou o povo da
escravidão no Egito, e lhe deu vitórias sobre os povos que Israel enfrentou no caminho
para a terra prometida. Afinal, Deus lhe deu a terra prometida quando expulsou os
povos que habitaram nela antes, assim demonstrando sua superioridade sobre todos
os “deuses” dos outros povos! Josué frisou a importância dessa história para as
decisões futuras dos israelitas. Precisavam lembrar donde vieram e como chegaram
nessa terra preparada pelo Senhor.

Uma boa decisão considera o presente (Josué 24:13-18). Quando Josué falou, no final
da sua vida, o povo habitava seguramente na terra dada por Deus. Agora, serviriam ao
Senhor que lhes concedeu esta terra, ou procurariam os falsos deuses que os
residentes anteriores serviam? A escolha sensata seria servir a Deus, o único
verdadeiro e capaz de lhe dar estas vitórias, rejeitando os “deuses” vencidos. Para
decidir bem, precisavam olhar ao seu redor e perceber quem estava com eles e quem
teria poder para cuidar dessa nação.

Uma boa decisão considera o futuro (Josué 24:19-20). Com base na fidelidade de Deus
no passado e no presente, eles teriam como pensar no futuro. Se os israelitas forem
desobedientes, como os residentes anteriores da terra, seriam rejeitados e castigados
por Deus. Para continuar sua comunhão com Deus, precisavam ser um povo santo e
dedicado a ele.
Uma boa decisão considera as evidências sobre Deus. O argumento principal
deste capítulo se baseia no caráter de Deus – ele é santo, poderoso, zeloso e justo.
Nossas decisões devem começar com Deus, e não conosco. A chave é buscar a
vontade dele, e não a nossa. Jesus frisou esse fato no seu ensinamento (Marcos 8:34;
João 14:23).
Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir
após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do
evangelho salvá-la-á.
Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Que daria um homem em troca de sua alma?
Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas
palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai
com os santos anjos. Marcos 8:34-38
Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-te a nós e
não ao mundo?
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos
para ele e faremos nele morada.
Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha,
mas do Pai, que me enviou. João 14:22-24
Uma boa decisão considera os destinos (Josué 24:14-15). Josué 24:15 é,
provavelmente, o versículo mais conhecido desse livro: “Porém, se vos parece mal
servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem
serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos
amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao
SENHOR.” Qual foi o destino daqueles que serviam deuses estranhos (24:14-15)? Os
ídolos conseguiram dar a vitória para os egípcios ou para os amorreus? Servir aos
falsos deuses leva à destruição. E o destino daqueles que confiam no Senhor?
Considere a história! Saíram do Egito, venceram os inimigos no caminho, expulsaram
os moradores da terra e tomaram posse da terra prometida! Seria loucura servir aos
falsos deuses vencidos!

Uma boa decisão requer compromisso (Josué 24:15,24-27). Josué lançou o desafio e
chamou a nação de Israel a assumir o compromisso de fidelidade. Ele frisou a natureza
desse compromisso com as palavras aliança, estatuto e testemunha.

O discurso de Josué não é unico. Moisés frisou a mesma escolha uma geração antes
(Deuteronômio 30:15-20). 1.400 anos depois, Jesus pregou sua mensagem e nos
chamou à tomar a mesma decisão (Mateus 7:13-14). Entrai pela porta estreita (larga é a
porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela),
porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que
acertam com ela. Mateus 7:13,14

Seguir a Jesus envolve um compromisso do mesmo caráter, a promessa de guardar


tudo que Jesus nos ensina (Mateus 28:19-20). Temos uma base sólida para escolher,
mas Deus deixa a opção com cada um de nós. Quando se trata da escolha de servir ou
não ao Senhor, a decisão é sua!

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