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OBJETIVOS

• MOSTRAR o plano divino para Israel;

• EXPLICAR o juízo e a redenção para Israel.

• COMPREENDER porque devemos orar por Israel.

TEXTO DO DIA

“E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as


famílias da terra.” (Gn 12.3)

SÍNTESE

Israel e a menina dos olhos de Deus, para quem foram feitas promessas inefáveis. Deus ainda tem um plano com o
seu povo

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA – Os 11.1 Israel, o povo amado do Senhor

TERÇA – Lc 21.29,30 Israel, o relógio de Deus

QUARTA – Zc 2.8 Israel, a “menina dos olhos” de Deus

QUINTA – Jr 31.31-34 A aliança de Deus com Israel

SEXTA – Rm 9.3,4 Israel, de quem são “a glória… e as promessas”

SÁBADO – Sl 89.36,37 Israel, um povo que durará para sempre. Jr 33.19-26.

INTERAÇÃO

Professor(a) nesta lição estudaremos a singularidade de Israel nos últimos dias. Vemos na Síntese da Lição que
“Israel é a “menina dos olhos” de Deus, para quem foram feitas promessas inefáveis”. Ao longo da história o Senhor
sempre se manteve fiel ao seu povo, livrando-os e guardando dos seus inimigos A criação do Estado de Israel é na
verdade um milagre divino. É uma mostra da aliança feita ao patriarca Abraão no livro de Genesis 12 Ao longo dos
anos, muitas são as tentativas de destruir Israel. Diariamente vemos nos noticiários vários ataques aos judeus, pois
quase que diariamente misseis são enviados contra o território de Israel. Nesta aula mostre algumas noticias
veiculadas na mídia envolvendo o Estado de Israel. Explique que Israel é o “relógio escatológico” divino – Lc 21.29-
30.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a) para a introdução da lição faça a seguinte pergunta aos alunos: “Quem deu a terra de Israel ao povo
judeu?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos Em seguida, mostre algumas reportagens,
extraídas de sites de noticias da internet a respeito de conflitos de terra envolvendo os israelitas. Explique aos alunos
que de acordo com a obra “Em Defesa de Israel de John Hagee, pagina 66, “Deus deu ao povo judeu a terra de Israel,
por concerto divino (Gn 15 17-21; 17.7,8). Esse concerto é um concerto de sangue, é eterno e imutável. E não pode
ser recomendada pelas Nações Unidas nem pelo Departamento de Estado Americano. Qualquer nação que forçar
Israel a ‘repartir a terra’ se colocará sob o juízo rápido e certo de Deus (Jl 3.2). Os concertos que Deus faz com o seu
povo são eternos, não terão fim. Eles não se baseiam na fidelidade dos homens a Deus, baseiam-se na fidelidade de
Deus aos homens”. LOUVOR A BONDADE DE DEUS – GOODNES OF GOD.

TEXTO BÍBLICO

Salmos 89.29-34

29 E conservarei para sempre a sua descendência: e, o seu trono, como os dias do céu.

30 Se os seus filhos deixarem a minha lei e não andarem nos meus juízos.
31 Se profanarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos.

32 então, visitarei com vara a sua transgressão, e a sua iniquidade, com açoites.

33 Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade.

34 Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios.

INTRODUÇÃO

Deus escolheu os israelitas com um propósito. Em todo o Antigo Testamento podemos ver a trajetória desse povo
que, desde os primórdios, prospera abundantemente, mas que também sofre perseguições e tentativas de
extermínio. Hoje estudaremos as promessas e propósitos de Deus para a nação de Israel que se cumprirão no futuro.

1- O PLANO DIVINO PARA ISRAEL

1. Um povo escolhido. Deus escolheu, chamou Abrão e ordenou que ele saísse de sua terra, do meio da sua
parentela para uma terra que Ele lhe mostraria. Posteriormente, o Senhor fez uma promessa ao patriarca: “E far-te-
ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção” (Gn 12.2). Algum
tempo depois, a descendência de Abrão cresceu e formou o povo hebreu. Ao longo da história bíblica, podemos
observar que Deus manteve-se fiel à sua aliança com Israel. Além disso, o fato dos judeus permanecerem presente
no cenário geopolítico ainda hoje demonstra à toda prova, que se trata de um povo distinto. É importante lembrar
que os babilônicos, assírios, filisteus, edomitas, amalequitas, dentre tantos outros que quiseram destrui-lo, foram
objetos de juízo e hoje já não existem mais. A bênção do Senhor permanece sobre os israelitas.

2. Um povo com propósito. Após chamar a Abrão, e prometer fazer dele uma grande nação, Deus estabeleceu um
propósito: “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas
todas as famílias da terra (Gn 12.3). Israel, portanto, foi escolhido para ser canal de bênção para todas as nações. Por
intermédio de Israel todos os povos da terra iriam conhecer o Todo-Poderoso. ISRAEL DEU AO MUNDO O
SALVADOR.

3. Um povo com um futuro. O futuro glorioso de Israel é uma certeza profética. Podemos observar esta esperança
nas Escrituras ao considerarmos as promessas feitas aos patriarcas, ao rei Davi e aos profetas. Essa esperança
também está implícita nas palavras de Jesus quando inquirido pelos discípulos, sobre o momento em que restauraria
o reino a Israel. O Mestre disse que não lhes competia saber aquela informação (At 1.7), deixando submetido, que
tal fato aconteceria no futuro. Também vemos esse tema nos escritos de Paulo. Ele afirma que assim como os
gentios estão sendo alcança dos pelas misericórdias de Deus por meio de Cristo, ainda chegará o tempo em que
Israel será novamente envolvido na mesma misericórdia (Rm 11.30-32; II Sm 7.11-16; Lc 1.31-33).

✔ Pense! Por qual motivo Israel sempre foi, e é odiado por tantos países?

✔ Ponto Importante: Observando a Historia podemos perceber que Deus manteve-se fiel à sua aliança com o povo
de Israel

II- JUÍZO E REDENÇÃO PARA ISRAEL – PORQUE MAIS UM TEMPO DE SOFRIMENTO PARA ISRAEL?

1. O tempo da “angústia para Jacó”. “Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é
tempo de angústia para Jacó; ele. porém, será salvo dela” (Jr 30.7). Com essas palavras, Deus anunciava, pelo profeta
Jeremias, como seria o tempo da Grande Tribulação para os judeus. Segundo o pastor Antônio Gilberto. na obra
Calendário da Profecia, “a Grande Tribulação visa em primeiro plano os judeus, mas o mundo todo sofrerá também.
Deus entrará em juízo com o seu antigo povo, para expurgá-lo e levá-lo ao arrependimento e conversão. Ninguém
deve estranhar esse sofrimento nacional necessário para os judeus, tantas vezes já vivido ao longo da História
sempre como reação envolvido de Deus às decisões equivocadas dos filhos de Israel. Essa tribulação derradeira,
porém, será a mais dramática e angustiante de todas, como já anunciou o profeta Malaquias (MI 4.1).

Durante a Grande Tribulação, após um periodo de três anos e meio de aparente harmonia, haverá um rompimento
entre a Besta e o povo de Israel, pois ela porá uma imagem sua no Templo de Jerusalém. E após isso, ela manifestará
o seu caráter diabólico e começará uma efetiva perseguição contra os judeus (Dn 9.27; Mt 24.15: 2Ts 2.4: Ap 11.2).
Diante de um ataque ferrenho, Israel compreenderá que estará à beira da extinção, mas esse não será o seu fim,
pois os judeus clamarão pela vinda do Messias prometido o qual os ouvirá e virá em socorro (ML 4.2a).

2. O tempo da vitória de Jacó. E nesse contexto de grande aflição que Jesus descerá para socorrer ao povo de Israel.
Ele descerá sobre o Monte das Oliveiras, em Jerusalém (Zc 14.4). As Escrituras Sagradas afirmam que todas as
nações vão se unir para pelejarem contra Jerusalém. A cidade será tomada e as casas serão saqueadas e destruídas
(Zc 14.2). Contudo, haverá um tempo de glória e restauração para Jerusalém. Isaias profetizou dizendo que a cidade
de Davi será um centro de adoração para as nações (ls 2.2,3). No Milênio ela será a sede do governo do Messias
sobre as nações, o qual trará paz sobre todo o mundo (ls 2.4; II Sm 7.11-16; Lc 1.31-33).

3. O tempo da glorificação de Jacó. Enquanto nação, Israel não creu em Jesus como o Cristo. Entretanto, nesses
últimos dias, haverá um remanescente judaico que reconhecerá a Jesus como o seu Messias Redentor prometido e,
em escala nacional, todos o aceitarão, chorando (Is 4.3; 59.20,21; 60.21; Rm 9.27; 11.25-27). Israel será salvo pelo
Senhor, o qual destruirá seus inimigos e exaltará Jerusalém sobre todas as cidades da Terra (Zc 14.8-11).

✔ Pense! O tempo da angústia de Jacó ainda é uma manifestação da misericórdia de Deus, pois é nesse tempo que a
povo de Israel se converterá ao Messias.

✔ Ponto Importante: No momento mais tenebroso para os descendentes de Jaco Jesus voltará em glória, com sua
noiva, para dar vitória à Israel.

III – OREMOS POR ISRAEL

1. Deus pede que oremos por Israel. O salmista Davi, inspirado pelo Espirito, pediu que orássemos “pela paz de
Jerusalém (Sl 122.6). Em Jerusalém o Senhor Jesus ao ver a cidade, chorou e disse: “Ah! Se tu conhecesses também,
ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!” (Lc 19.42a).

2. Jesus pede que oremos por Israel. No sermão profético, Jesus “pediu oração para que a fuga dos judeus, as
vésperas da batalha do Armagedom, não acontecesse na estação do inverno, e que esse dia especifico não fosse
sábado” (Mt 24.20). É da vontade de Deus que oremos por Israel. Muitos criticam, acusam, hostilizam e odeiam os
judeus, demonstrando um sentimento antissemita, contudo o crente deve amar e orar, diariamente, pela paz de
Israel. Deus se apresenta no Antigo Testamento como o Jeová-Shalom, ou seja, o Deus de paz. Jesus também é
apresentado pelo profeta Isaias como o Príncipe da Paz. Então, podemos afirmar que Deus deseja que a paz repouse
sobre a cidade de Davi.

3. O ódio do Inimigo por Israel. A primeira vista, pode parecer “apenas uma antipatia contra os judeus, entretanto,
trata-se, na verdade, de um ódio estabelecido a partir de uma inspiração diabólica (Irã). O Senhor deseja que o povo
de Israel seja alvo das nossas orações e amor, pois temos uma grande divida com ele, que é, e sempre será, canal de
bênçãos para os povos do mundo (Gn 12.3).

✔ Pense! Quais as razões para se afirmar que Israel é um canal de bênçãos para o mundo?

✔ Ponto Importante: A Bíblia foi escrita, quase em sua totalidade, por judeus. A salvação vem dos judeus (Jo 4.22).
Jesus e os apóstolos eram judeus Isso o suficiente para você entender nossa divida com eles?

SUBSÍDIO 1

‘Desde 1948. Israel jamais desfrutou de um momento de paz e segurança no qual pudesse baixar sua guarda. A
nação de Israel moderna nunca teve realmente um tempo de paz, mas apenas pequenas tréguas sem guerras.
Quando contemplamos a volátil situação do Oriente Médio em nossos dias, podemos refletir: Quando Israel
desfrutará de um tempo de paz e segurança tal qual descrito em Ezequiel 38? A Bíblia menciona apenas dois
momentos no futuro de Israel em que a nação terá paz. Há o período de três anos e melo que perfaz a primeira
parte da Grande Tribulação, periodo que terá inicio quando o Anticristo firmar um tratado de paz com Israel (Dn
9.27). O segundo momento de paz virá quando o Príncipe da Paz, o Senhor Jesus, retornar do céu para a terra a fim
de destruir os inimigos de Israel e inaugurar seu reino milenial de regozijo e paz a partir de Israel, Isaias 24 afirma de
forma explicita que aquele será um tempo de paz ‘” ele exercerá o seu juízo sobre as nações e repreendera a muitos
povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças, em foices; não levantará espada nação
contra nação, nem aprenderão mais a guerrear – Is 2.4” (LAHAYE, Tim (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Biblica,
Rio de Janeiro: CPAD. 2008, pp 245 246).
SUBSÍDIO 2

“Ezequiel 38.1-6 lista dez nomes próprios que ajudam a identificar a força invasora, dentre os quais nove descrevem
localizações geográficas. ‘Gogue’ constitui a única exceção. Esta palavra não é um local ou um nome próprio de
pessoa, mas é um titulo, como Faraó, César ou Presidente. ‘Gogue’ significa uma montanha elevada, um ápice, algo
supremo ou um monte Gogue será o líder desta invasão. Ele também é chamado de príncipe. Os nomes
apresentados por Ezequiel são denominações antigas, pertencentes a nações que existiam em sua época. Eram
nações conhecidas em seus dias, mas totalmente estranha para nós. Nossa tarefa é determinar que países, hoje em
dia, habitam aquelas antigas terras. Ezequiel 38.7-9 explica que eles invadirão as terras de Israel e que virão a partir
dos “montes de Israel” . Ezequiel dá três pistas importantes a respeito do momento da invasão. Em primeiro lugar,
ele afirma claramente que a invasão acontecerá no fim dos anos (Ez 38.8). Em todo o Antigo Testamento, somente
aqui vemos esta frase. Outra frase semelhante aparece em Ezequiel 38:16: ‘Nos últimos dias, hei de trazer-te contra
a minha terra! Esta expressão é utilizada no Antigo Testamento em relação ao fim da tribulação de Israel ou à
derradeira restauração de Israel no reino messiânico (s: 2.2: Jr 23.20 30:24) (LAHAYE Tim (Ed). Enciclopédia Popular
de Profecia Biblica. Rio de Janeiro: CPAD 2008, pp. 244,245).

CONCLUSÃO

Israel é um povo escolhido por Deus. Os descendentes de Abraão receberam as promessas do Senhor e um grande
propósito, como vimos nesta lição. Deus ainda tem planos com o seu povo, que terá um reencontro com Ele em
meio a uma terrível dor. O Altíssimo completará sua obra com o povo de Israel, restaurando-a.

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