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OBJETIVOS

• EXPLICAR para onde os mortos vão;

• MOSTRAR como se dará a ressurreição dos mortos:

• SABER que haverá diferentes tipos de ressurreição.

TEXTO DO DIA

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Hb 9.27)

SÍNTESE

O destino final de toda a humanidade depende das suas escolhas. Deus, porém, deseja que todos se convertam e
cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA – Lc 12.20 A imprevisibilidade da morte

TERÇA – Hb 9.27 A morte como realidade comum a todos

QUARTA – Jo 5.28,29 A ressurreição e juízo dos mortos

QUINTA – Ap 6.9,10 A consciência dos mortos em Cristo

SEXTA – Lc 16.23-25 O Estado Intermediário dos justos e injustos

SÁBADO – Dn 12.2 O destino final dos justos e injustos

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito do destino final dos crentes e dos ímpios que já morreram. A
Palavra de Deus nos assegura que os mortos em Cristo ressuscitarão para a vida eterna ao lado do Salvador. Esse é o
destino final dos crentes, tal destino enche o nosso coração de esperança e nos concede forças para enfrentarmos as
intempéries da vida. Porém, os ímpios, vão ressuscitar para o desprezo eterno. Seu destino final é o inferno, onde
haverá dor, vergonha e tristeza. Que possamos anunciar o Evangelho enquanto é tempo, ganhando pessoas para
Cristo e livrando-as da condenação eterna.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), sugerimos que para a aula de hoje você peça que os alunos, em grupo, façam um pesquisa a respeito
do que a Palavra de Deus fala a respeito do seol. hades e inferno. Explique que segundo a Enciclopédia Popular, de
Profecia Bíblica, páginas 276 e 277, no “Antigo Testamento a palavra hebraica seol aparece 65 vezes para descrever
a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra em grego como ‘hades’, e o Novo Testamento refere-se a
isto diversas vezes (Lc 16.23). Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra aparece variamente
como ‘inferno’. ‘cova’ e ‘sepultura’. Seol pode ter diferentes significados, em diferentes contextos, trazendo alguma
confusão e diferentes interpretações a respeito da natureza exata do seu significado. Seja a sepultura ou o mundo
dos mortos, seol fala das profundezas, a antítese dos mais altos céus (Jó 118; cf. Pv 9.18). Seol também se refere a
um Lugar de punição do qual somente Deus tem o poder de libertar

TEXTO BIBLICO

1 Coríntios 15.12-20

12 Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de
mortos?
13 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
14 E, se Cristo não ressuscitou, Logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois
testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não
ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé. e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os
homens.
20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus descreve o estado final dos ímpios e também dos justos. Porém, Deus concedeu ao homem o
livre-arbítrio, ou seja, onde passaremos a eternidade é uma escolha nossa. Só existem ‘dois caminhos’ Céu ou
Inferno. Infelizmente muitos escolhem entrar pela porta espaçosa, o caminho mais Largo. Esse caminho pode até
parecer ser o mais fácil mas ao final ele conduz à perdição (Mt 7.13,14).
I- PARA ONDE OS MORTOS VÃO
1. O enigma da vida e da morte. A vida não surgiu do acaso, mas pela ação de Deus. O Todo-Poderoso criou o
homem e a mulher e colocou-os no jardim do Éden, pois Ele havia estabelecido um maravilhoso projeto para a raça
humana em que não haveria angústia, sofrimento ou morte. Entretanto, Adão e Eva pecaram e perderam a
comunhão com Deus. A morte entrou no mundo por intermédio do casal (Rm 5.12). A recompensa deles pelo
pecado, segundo o Comentário Bíblico Pentecostal, “era tanto física quanto espiritual, porque seu corpo retornaria à
terra: e espiritual porque seu corpo seria excluído da presença de Deus”.
2. O Estado Intermediário dos Salvos. O que é o Estado Intermediário? Como podemos defini-lo? Cremos que é uma
circunstância entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos em Jesus Cristo e os
ímpios terão destinos diferentes de acordo com o Evangelho de João: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora
em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição
da vida; e os que fizeram o mal, para a condenação” (Jo 5.28,29). Após analisar acerca do que a Bíblia afirma a
respeito do destino dos mortos, podemos afirmar que não existe purgatório, sono da alma e nem tampouco
reencarnação. Depois da morte, segundo Hebreus 9.27, segue o juízo divino.
Depois da morte, os salvos pela fé em Jesus Cristo, vão para o Paraíso também chamado de “seio de Abraão” na
parábola do rico e Lázaro (Lc 16.22; 23.42,43). A história narrada por Jesus nos mostra que Lázaro teve uma vida de
dor e sofrimento neste mundo. Seu corpo era coberto de feridas e tinha que mendigar para sobreviver. O texto
bíblico nos ensina que os justos também sofrem nesta vida. Jesus disse que neste mundo teríamos aflições. Porém,
tudo indica que, apesar das dificuldades Lázaro se manteve fiel a Deus e não permitiu que as dificuldades o fizessem
desviar do caminho que Leva ao céu, ou ao “seio de Abraão”. Ali Lázaro foi consolado e recompensado, desfrutando
de um destino maravilhoso.
3. O Estado Intermediário do ímpios. O Estado Intermediário dos ímpios, igualmente, ocorre em plena consciência,
inclusive acerca das coisas que aconteceram na Terra (Lc 16.19-31). Quando os justos morrem são Levados pelos
anjos ao Paraíso, mas quando os ímpios morrem eles vão imediatamente para uma lugar denominado, em grego.
Hades, que é comumente traduzido como Inferno (Lc 16.23).
II- RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
1. A esperança para um mundo desesperançado. Corpos que nunca envelhecem, enfraquecem, param de funcionar,
nem se deterioram, é isso que acontecerá com aqueles que ressuscitarão para a vida eterna. O fato de que Jesus
ressuscitou e que nós um dia também ressuscitaremos é a nossa expectativa (1 Pe 1.3). Existe uma esperança de
vida eterna para aqueles que entregam suas vidas a Jesus Cristo e procuram vivê-la segundo sua Palavra. Uma das
temáticas principais dos ensinos e pregações dos apóstolos era a ressureição de Jesus Cristo.
2. A promessa da ressurreição. No Evangelho de João, o Senhor prometeu que um dia nós ressuscitaremos: “Eu o
ressuscitarei no último dia” (Jo 6.40,44,45): bem como a promessa da ressurreição também é afirmada pelo apóstolo
Paulo (1 Co 15.34-44). Abraão, por exemplo, ofereceu a Isaque porque “considerou que Deus era poderoso para até
dos mortos o ressuscitar” (Hb 11.18). Os mártires da fé preferiram morrer a negar a Cristo porque tinham a
esperança da ressureição.
3. A “morte” da Morte. No Juízo Final, o Inferno entregará os mortos que estiverem ali e todos os ímpios serão
julgados de acordo com suas ações. Segundo Apocalipse 20.14 “e a morte e o inferno foram lançados no lago de
fogo. Esta é a segunda morte.”
Pense! É certo dizer que a morte será lançada no Lago de fogo, se ela não é uma pessoa?
Ponto Importante A Bíblia diz que a morte e o inferno serão lançados no Lago de fogo a fim de que compreendamos
que, diante da extinção do Mal, morte em inferno não mais existirão.
III- TIPOS DE RESSURREIÇÕES
1. Cristo, as primícias dos que dormem. Assim, como Jesus ressuscitou dos mortos nós, os justos, também um dia
ressuscitaremos para a vida eterna (1 Co 15.20). A Bíblia diz que a morte entrou no mundo por intermédio de um
único homem, Adão e que a ressurreição só é possível também por intermédio da encarnação, morte e ressurreição
de um único homem, e ser perfeito: Jesus Cristo.
2. A ressurreição dos justos. A primeira ressureição se refere a ressurreição dos justos (1 Co 15.12-23). Depois de
sete anos, os mártires cristãos da Grande Tribulação, por ocasião da vinda gloriosa de Jesus, vão ressuscitar também
(Ap 20.4.6). Os cristãos que foram martirizados na Grande Tribulação, embora não estivessem preparados no
Arrebatamento, (por isso não subiram naquela ocasião), aproveitaram a segunda chance dada por Deus. Agora,
porém, entrarão definitivamente com o Senhor. O clamor de parte deles será respondido (Ap 6.9-11).
3. A ressurreição dos dos perdidos. A ressurreição dos mártires da Grande Tribulação encerrará a primeira ressu-
reição, mas haverá outra após o Milênio: a ressureição da condenação, ou dos injustos, às vésperas do Juízo Final.
Nessa ocasião, os maus, á exceção da Trindade Satânica, ressuscitarão para comparecer perante o Senhor Jesus, no
grande Trono Branco.
Pense! Que venhamos permanecer fiéis ao Senhor até o fim
Ponto Importante Neste mundo enfrentamos dores e sofrimento, mas um dia viveremos eternamente diante do
Senhor
SUBSÍDIO 1
A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as ‘trevas
exteriores’, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de
Deus (Mt 22.13: 25.30). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível. Causa
perda eterna, ou destruição perpétua (2 Tm 1.9), e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11:
cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como termo aplicável a isso. Depois do juízo final, a morte e o Hades serão
lançados no Lago de fogo (Ap 20.14). pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será único
lugar onde a morte existirá. É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e
plenamente consumada (1 Co 15.26). Mas nos novos céus e a terra não haverá mais morte (Ap 21.4)” (HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 642,643).
SUBSÍDIO 2
A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva des-
frutavam antes da Queda. A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do
que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo
melhor do aquilo que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reservamos a ‘comunhão
intensificada como Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos. A vida na Nova
Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos
redimidos. E posto que as portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os
novos céus e terra terão para explorarmos?” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. p.
645).
CONCLUSÃO
Você decide onde passará a eternidade. Quanto à vida eterna, não é possível assumir uma posição de neutralidade:
ou amamos a Deus ou ao mundo: ou nos submetemos a Deus ou vivemos segundo a carne. Ou servimos à Deus ou
ao Diabo. Hoje temos o direito de escolher qual caminho desejamos: o caminho estreito que conduz a eternidade ao
lado de Cristo ou o caminho largo que conduzirá a morte.
HORA DA REVISÃO
1. Como a morte entrou no mundo? R. A morte entrou no mundo por intermédio de Adão e Eva
2. O que é o estado intermediário? R. Cremos que é uma circunstância entre a morte física e a ressurreição, tanto
dos alvos, como dos ímpios
3. Segundo Hebreus 9.27. o que acontece depois da morte? R. Depois da morte segue-se os juízes
4. Depois da morte, para onde os salvos vão? R. Depois da morte segue-se os juízes
5. Segundo a lição, qual a esperança para um mundo desesperançado? R. O fato de que Jesus ressuscitou e que nós
um dia nós também ressuscitaremos

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