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Volume 08
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Formação em Teologia
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Formação em Teologia
II Peregrinação
O povo redimido era constituído de pessoas que tinham uma herança para
receber, e esse povo, agora liberto (resgate), seguiu numa peregrinação de
conquista da terra, sua herança. Sobre a peregrinação, podemos dizer que o povo
de Israel levou três meses para sair do Egito e chegar à entrada da terra prometida:
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Para fins didáticos, faça uma experiência no Google Maps. Coloque a cidade
de Tânis como ponto de partida. Essa é a região aproximada de onde o povo de
Israel partiu. Como ponto de chegada coloque a cidade de Jerusalém. Clique no
ícone de viagem a pé e você descobrirá que o tempo gasto seria de 144 horas para
percorrer uma distância de 710 km. Obviamente, o trajeto do povo rumo à terra
prometida não inclui sua chegada em Jerusalém. De fato, o deserto do Sinai é a
porta de entrada, o que reduz a trajetória proposta no exercício pela metade. Se
compararmos com os mapas bíblicos sobre o trajeto do povo rumo à terra
prometida, veremos que a viagem acontece mais ao sul. Isso se deve ao fato de que
o exército egípcio tinha controle das rotas ao norte. Lembre-se dos agravantes que
tornaram a viagem mais lenta, tais quais as condições climáticas adversas, a
multidão de pessoas que faziam a viagem juntos e as toneladas de despojos que
traziam do Egito, além da escolha em si, do trajeto mais ao sul, com objetivo de
fugir dos pontos vigiados pelo exército egípcio, posicionado ao norte.
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Apesar das circunstâncias citadas, o mapa mostra que essa viagem poderia
ser feita em muito menos tempo. Quarenta anos se passaram e a geração que
duvidou e murmurou pereceu no deserto. A entrada e conquista da terra prometida
ganha um novo personagem: Josué. E quem foi ele? A narrativa mostra que ele foi
um dos espias enviados por Moisés para fazer o reconhecimento da terra.
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Josué e Calebe foram os únicos espias que trouxeram notícias sobre a terra,
com esperança e não se deixando esmorecer ao avaliar as dificuldades para
conquistar a terra. É importante perceber que Josué não se torna sucessor de
Moisés sem motivos, pois havia uma relação prévia entre ambos:
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• Dividir (halaq-13.1-21.45);
IV A conquista
Um modo didático de estudar o Livro de Josué é observando as batalhas,
pois a história mostra o esforço conjunto das tribos de Israel na conquista da terra.
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Deus repete a frase “Esforça-te e tem bom ânimo.” várias vezes (mesmo com
Moisés ainda vivo, o Senhor já tinha essa mensagem para Josué). E Deus enfatizou
a importância da coragem e do ânimo para Josué, pois o trabalho seria grande.
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Deus orientou Moisés para que fortalecesse Josué. O que antes ouviu da
boca de seu mentor, passou a ouvir do próprio Deus e a cada novo evento Josué é
confirmado sucessor de Moisés, assim, da mesma forma que Moisés ficou em frente
ao mar vermelho, Josué ficou à frente do rio Jordão. Ambos tiveram suas lideranças
confirmadas por um milagre, realizado por Deus para que o povo atravessasse as
águas. O próprio ato miraculoso é uma mostra de continuidade, pois a história
seguia com líderes diferentes, mas Deus permanecia à frente de seu povo.
Sobretudo, Josué era um líder escolhido pelo próprio Deus.
Esse primeiro evento aqueceu o coração do povo, que sentiu que Deus
continuava junto com eles. Através de sua liderança, Josué enviou os espias
(recebidos e protegidos por Raabe). O capítulo cinco do livro retrata o encontro de
Josué com um anjo, veja:
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Os cananeus eram uma tribo pagã que tinham costume de matar seus filhos
em seus rituais religiosos. De acordo com o que o texto apresenta, faziam o que era
“abominável” aos olhos do Senhor. Analisaremos mais dois textos:
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“Então Josué, e todo o Israel com ele, foi de Eglom para Hebrom
e a atacou. Tomaram a cidade e a feriram à espada, e também
ao seu rei, os seus povoados e todos os que nela viviam, sem
deixar sobrevivente algum. Destruíram totalmente a cidade e
todos os que nela viviam, como tinham feito com Eglom. Depois
Josué, e todo o Israel com ele, voltou e atacou Debir. Tomaram
a cidade, seu rei e seus povoados e os mataram à espada.
Exterminaram os que nela viviam, sem deixar sobrevivente
algum. Fizeram com Debir e seu rei o que tinham feito com
Libna e seu rei e com Hebrom.” (Josué 10: 36-39)
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Notas:
1 Dillard e Longman II
2 Dillard e Longman II
3 Dillard e Longman II
Bibliografia sugerida:
PRICE, Randall. Manual de arqueologia bíblica (Thomas Nelson/ Randall Price e
H Wayne House; tradução de Wilson Ferraz de Almeida- Rio de Janeiro: Thomas
Nelson. 2020)
Manual bíblico vida nova (Editor geral: David S. Dockery. Tradução: Lucy
Yamakami. Hans Udo Fuchs, Robinson Malkomes. - São Paulo: Edições Vida
Nova,2001)
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