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(Êxodo 1:1)

Começamos esse capitulo relatando os descendentes de Jacó que entraram no Egito, e


posteriormente Jose e seus irmãos morreram.
O povo começou a ficar muito numeroso e fez com que um novo faraó, tomasse uma decisão por
medo deste povo numeroso se aliaram aos inimigos e lutarem contra ele.
Escravizando-os.
Esboço de Êxodo 1
A. A descendência de Jacó no Egito

A. Os filhos de Israel multiplicam-se


B. O temor dos egípcios diante do crescimento

A. A ascensão de um novo rei no Egito


O versículo 8 nos informa que “um novo rei se levantou sobre o Egito, que não conhecera a
José”. Esse desconhecimento de José é fundamental, pois ele havia sido uma figura influente na
corte egípcia, um administrador sábio que ajudou o Egito a enfrentar uma grande crise de fome.
No entanto, com o passar do tempo, a memória de José e sua contribuição foram esquecidas,
abrindo caminho para uma nova política em relação aos israelitas residentes.

A Coragem das Parteiras Hebreias (Êxodo 1:15-21)


O capítulo 1, versículos 15 a 17, nos conta como o faraó, em sua tentativa desesperada de conter
o crescimento da população israelita, ordena às parteiras hebreias que, quando ajudarem nas
mulheres hebreias durante o parto, matem os bebês do sexo masculino, poupando apenas as
crianças do sexo feminino. Essa ordem é uma manifestação extrema da opressão egípcia e da
tentativa de erradicar a ascendência de Israel.

No entanto, as parteiras hebreias, Shifrá e Puá, se recusam a cumprir essa ordem cruel. O
versículo 17 nos diz: “As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram o que o rei do Egito
lhes tinha ordenado; deixaram os meninos viverem”. Essas mulheres demonstram uma coragem
extraordinária ao desafiar a autoridade do faraó em nome de valores mais elevados e de sua fé
em Deus.
Êxodo 1:20-22
²⁰ Deus foi bondoso com as parteiras; e o povo ia se tornando ainda mais numeroso, cada vez
mais forte.
²¹ Visto que as parteiras temeram a Deus, ele concedeu-lhes que tivessem suas próprias famílias.
²² Por isso o faraó ordenou a todo o seu povo: "Lancem ao Nilo todo menino recém-nascido, mas
deixem viver as meninas".
I. O Nascimento de Moisés (Êxodo 2:1-2)
A. Joquebede e Amram (Êxodo 2:1)
B. O bebê Moisés é escondido (Êxodo 2:2)

II. Moisés é Colocado no Rio Nilo (Êxodo 2:3-4)


A. Joquebede coloca Moisés em um cesto (Êxodo 2:3)
B. O cesto é colocado nas águas do rio (Êxodo 2:4)

III. A Descoberta de Moisés (Êxodo 2:5-10)


A. A filha do faraó encontra o cesto (Êxodo 2:5-6)
B. A irmã de Moisés se oferece para encontrar uma ama (Êxodo 2:7-9)
C. Moisés é adotado pela filha do faraó (Êxodo 2:10)

IV. Moisés Foge para Midiã (Êxodo 2:11-15)


A. Moisés mata um egípcio (Êxodo 2:11-12)
B. Moisés foge para Midiã (Êxodo 2:13-15)
Olhando os mapas que tenho guardado do Egito, Jordânia, Israel, calculo a distância entre
Midiã e o Egito de 450 Km.

A. Moisés encontra as filhas de Jetro (Êxodo 2:16-18)


B. Moisés ajuda as filhas de Jetro (Êxodo 2:19-21) Elas dizem que um egípcio as ajudou e por
isso voltaram mais cedo.
Jetro o convida para ficar e ele fica por 40 anos antes de voltar ao egito a mando de Deus
C. Moisés casa-se com Zípora (Êxodo 2:22)
Tem um filho por nome de Gerson
A. Os filhos de Israel gemem sob a opressão egípcia (Êxodo 2:23-24)
B. Deus lembra da aliança com Abraão, Isaque e Jacó (Êxodo 2:24-25)

O Chamado de Moisés (Êxodo 3:1-6)


A. Moisés no deserto de Midiã partiu em direção ao monte de Horebe ( Sinai)
B. A sarça ardente e a voz de Deus, desperta interesse por Moises pois ela não se consumia.
II. Deus se Revela a Moisés (Êxodo 3:7-10) Moises questiona Deus que que não tinha condições
pois quem era ele perante ao faráo, e Deus disse que estaria com ele, mas Moisés pergunta
quem estaria o enviando a faraó e Deus responde que O Eu Sou o enviou. Que podemos
entender que essa forma de Deus falar se refere as promessas que Deus havia falado a Abrão
Isaque e Jacó.
Gênesis 35:11 Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; sê fecundo e multiplica-te; uma
nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti.

Gênesis 46:3 Então, disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer para o Egito,
porque lá eu farei de ti uma grande nação.

Êxodo 3:6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus
de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.

A. Deus ouve o clamor dos filhos de Israel


B. A promessa de libertação e herança

III. Moisés Questiona e Deus Responde (Êxodo 3:11-15)


A. A hesitação de Moisés em aceitar a missão
B. Deus revela Seu nome sagrado: “Eu Sou”

IV. A Instrução de Deus a Moisés (Êxodo 3:16-22)


A. Moisés é enviado a Faraó ( reúna-se com as autoridades de Israel e diga que Ei ouvi o seu
clamor e vou liberta-los.
B. Deus prediz a reação de Faraó
C. O despojo dos egípcios e a generosidade dos vizinhos

Esboço de Êxodo 4
A. A hesitação de Moisés (4:1)
B. Transformação do cajado em serpente (4:2-5)
C. A mão de Moisés torna-se leprosa e é curada (4:6-8)
D. Deus promete ser com Moisés (4:9)
A. Moisés expressa suas limitações (4:10) Moises gago, fanho e de língua presa ( suposições ),
Deus diz a Moisés não foi eu quem criou a boca?
B. Deus nomeia Aarão como porta-voz (4:11-17

Moisés recebe permissão para partir (4:18-20) Moises diz a Jetro que queria voltar ao Egito para
ver se havia parentes dele ainda vivos e Jetro o autoriza. Deus havia dito a ele que todos os que
queriam matá-lo já haviam morrido.
B. A jornada de Moisés e sua família para o Egito (4:21-23)
Mulher e filho, e com ele o seu cajado, e Deus diz a ele para estar pronto a fazer os prodígios
a qual o havia capacitado, pois Deus endureceria o coração de farão.

Deus tem Israel é meu primeiro filho, então liberte-o se não matarei o seu primerio filho.

O que seria esse endurecimento do coração de farão?


Faraó se julgava um Deus e se comportava como o tal, as perversidades era algo comum, não
só para faraó, mas todos os que eram próximos e parte dos egípcios.

C. O incidente com a circuncisão de Gérson (4:24-26)


“Estando Moisés no caminho, numa estalagem, encontrou-o o SENHOR e o quis matar” (Êxodo
4.24).
Não se sabe ao certo como Deus quis matar Moisés, porém, está claro que de alguma forma que
Zípora, percebendo o que deveria ser feito, tomou uma atitude:
“Então, Zípora tomou uma pedra aguda, cortou o prepúcio de seu filho, lançou-o aos pés de
Moisés e lhe disse: Sem dúvida, tu és para mim esposo sanguinário” (Êxodo 4:25).
Essa intervenção de Zípora deixa claro o motivo do desagrado de Deus. Note que Zípora realiza
a circuncisão em seu filho Gérson, usando um instrumento cortante. A circuncisão, apesar de
ainda não existir na lei de Deus escrita, era praticada pelo povo de Deus por conta da ordem de
Deus a Abraão:
“Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho
entre vós será circuncidado” (Gênesis 17:10).
Desu da uma ordem a Arão para que encontrasse Moisés no deserto, então moises conta a
ele o que Deus havia lhe falado.
B. Deus confirma sua promessa de libertação (4:29-31)
Moises fez os sinais diante do povo e eles creram, o povo viu que as suas orações foram
atendidas por Deus então curvaram-se em adoração.

Esboço de Êxodo 5
I. O Pedido de Moisés e Arão (Êxodo 5:1-3)
A. Moisés e Arão se apresentam diante do faraó (Êxodo 5:1)
Disem que o Deus dos hebreus veio ao encontro deles, e pediu que libertasse o seu povo, e se
não fizesse isso Deus os castigaria com pragas ou a espada.
Queriam ir a uma distância de três dias para celebrar uma festa no deserto.
C. A resposta desafiadora do faraó (Êxodo 5:3)
Faraó disse que não e quem seria o Deus que ele deveria obedecer, então aumenta a Opressão
(Êxodo 5:4-9)
PERGUNTA: Mas o porque disso? Bem podemos começar analisando a fala de Deus a
Moisés que endureceria o coração de Faraó, e nunca foi a intenção de Deus ter o povo
escravizado e liberado apenas para celebrar o deserto de pois voltar novamente a
escravidão.
A. O faraó acusa os israelitas de ociosidade
Fará fala que os israelitas eram preguiçosos, tira deles as palhas e cobra a mesma quantidade
de tijolos diariamente.

Passaram a ser espancados pelos feitores violentamente e questionam o porquê e a resposta


é isso aconteceu por conta de Moises e Arão que são o seu povo.

B. Deus reafirma seu plano de libertação


C. Êxodo 5:20,23
²⁰ Ao saírem da presença do faraó, encontraram-se com Moisés e Arão, que estavam à
espera deles,
²¹ e lhes disseram: "O Senhor os examine e os julgue! Vocês atraíram o ódio do faraó e dos
seus conselheiros sobre nós, e lhes puseram nas mãos uma espada para que nos matem".
²² Moisés voltou-se para o Senhor e perguntou: "Senhor, por que maltrataste a este povo?
Afinal, por que me enviaste?
²³ Desde que me dirigi ao faraó para falar em teu nome, ele tem maltratado a este povo, e tu
de modo algum libertaste o teu povo! "
Aqui nos da a impressão de que os planos de Deus não estavam bem, mas na realidade esta
é a afirmação de que Deus libertaria o seu povo.
Moisés expressa sua frustração e perplexidade a Deus (Êxodo 5:22-23)
²² Moisés voltou-se para o Senhor e perguntou: "Senhor, por que maltrataste a este povo?
Afinal, por que me enviaste?
²³ Desde que me dirigi ao faraó para falar em teu nome, ele tem maltratado a este povo, e tu
de modo algum libertaste o teu povo! "

Esboço de Êxodo 6
I. Promessa de Libertação (Êxodo 6:1-8)
No início deste capítulo, encontramos Moisés em um momento de desânimo, após enfrentar a
resistência do faraó em relação à libertação dos israelitas. Moisés estava desanimado, e é
nesse contexto que Deus intervém de maneira poderosa. Ele se revela a Moisés como o
Senhor, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Essa revelação é significativa, pois reafirma a
aliança de Deus com os antigos patriarcas de Israel e, por extensão, com todo o povo.
Deus começa reafirmando Sua promessa de libertação ao dizer a Moisés: “Agora, você verá o
que farei ao faraó” (Êxodo 6:1). Essa declaração enfatiza o fato de que a libertação não
depende da força ou habilidade de Moisés, mas do poder soberano de Deus. Deus é quem
agirá de forma extraordinária para cumprir Sua promessa.

Em seguida, Deus menciona a promessa de herança que Ele fez aos patriarcas: “Eu sou o
Senhor. Eu apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-Poderoso, mas pelo meu
nome, o Senhor, não lhes fui conhecido” (Êxodo 6:2-3). Essa afirmação é profunda e revela o
caráter progressivo da revelação divina. Deus havia se revelado aos patriarcas como o Deus
Todo-Poderoso, mas agora, para Moisés e o povo de Israel, Ele se apresenta como o Senhor,
o Deus que está prestes a cumprir Sua promessa de libertação.

III. Mensagem a Faraó (Êxodo 6:10-13)


Êxodo 6:6-12
⁶ "Por isso, diga aos israelitas: Eu sou o Senhor. Eu os livrarei do trabalho imposto pelos
egípcios. Eu os libertarei da escravidão e os resgatarei com braço forte e com poderosos atos
de juízo.
⁷ Eu os farei meu povo e serei o Deus de vocês. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, o
Deus de vocês, que os livra do trabalho imposto pelos egípcios.
⁸ E os farei entrar na terra que, com mão levantada, jurei que daria a Abraão, a Isaque e a
Jacó. Eu a darei a vocês como propriedade. Eu sou o Senhor".
⁹ Moisés declarou isso aos israelitas, mas eles não lhe deram ouvidos, por causa da angústia
e da cruel escravidão que sofriam.
¹⁰ Então o Senhor ordenou a Moisés:
¹¹ "Vá dizer ao faraó, rei do Egito, que deixe os israelitas saírem do país".
¹² Moisés, porém, disse na presença do Senhor: "Se os israelitas não me dão ouvidos, como
me ouvirá o faraó? Ainda mais que não tenho facilidade para falar! "

Vá dizer a farão que liberte o meu povo, mas Moisés, mas uma vez diz ao Senhor que nem o
povo israelita está lhe ouvindo que dirá faraó.

Ai vem a genealogia das tribos que seria como uma preparação da libertação do seu povo de
acordo com as tribos (clãs).
Esboço de Êxodo 7
O Chamado de Moisés e Arão (Ex 7:1-7)

Êxodo 7:1-25
¹ O Senhor disse a Moisés: "Vê: vou fazer de ti um deus para o faraó, e teu irmão Aarão será teu
profeta.
² Dirás tudo o que eu te mandar, e teu irmão Aarão falará ao rei para que ele deixe sair de sua
terra os israelitas. ( Mais uma vez Deus afirmando a Moises que os dois poderiam fazer um
excelente trabalho juntos)
³ Mas eu endurecerei o coração do faraó, e multiplicarei meus sinais e meus prodígios no Egito.

⁴ Ele não vos ouvirá. Então estenderei minha mão sobre o Egito e farei sair dele os meus
exércitos, meu povo, os israelitas, com uma grandiosa manifestação de justiça
⁵ Os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu estender a mão sobre o Egito e fizer sair
dele os israelitas." . (vemos aqui Deus reforçando a promessa que libertaria ao seu povo)

⁶ Moisés e Aarão fizeram o que o Senhor tinha ordenado, e obedeceram.


⁷ Moisés tinha oitenta anos e Aarão oitenta e três, quando falaram ao faraó. Maturidade espiritual
⁸ O Senhor disse a Moisés e a Aarão:
⁹ "Se o faraó vos pedir um prodígio, tu dirás a Aarão: toma tua vara e joga-a diante do faraó; ela
se tornará uma serpente".
¹⁰ Tendo Moisés e Aarão chegado à presença do faraó, fizeram o que o Senhor tinha ordenado.
Aarão jogou sua vara diante do rei e de sua gente, e ela se tornou uma serpente.
¹¹ Mas o faraó, mandando vir os sábios, os encantadores e os mágicos, estes fizeram o mesmo
com os seus encantamentos:
¹² jogaram cada um suas varas, que se transformaram em serpentes. Mas a vara de Aarão
engoliu as deles. Deus mais uma vez revela a sua soberania e poder.
¹³ Entretanto, como o Senhor o havia anunciado, endureceu-se o coração do faraó e ele não quis
ouvi-los.
¹⁴ O Senhor disse a Moisés: "O faraó endureceu o coração: ele se obstina em não querer deixar
partir o povo.

A primeira praga
¹⁵ Vai procurá-lo amanhã cedo, no momento em que ele sair para ir à margem do rio; esperá-lo-ás
à beira do Nilo, tomarás na mão a vara que se mudou em serpente,
¹⁶ e dir-lhe-ás: o Senhor, o Deus dos hebreus, mandou-me a ti para dizer-te: deixa ir o meu povo,
para que me preste culto no deserto. Até agora não me escutaste.
¹⁷ Eis o que diz o Senhor: nisto reconhecerás que eu sou o Senhor: vou ferir as águas do Nilo
com a vara que tenho na mão e elas se mudarão em sangue.
¹⁸ Os peixes do Nilo morrerão, o rio tornar-se-á infecto e os egípcios terão nojo insuportável de
beber suas águas."
¹⁹ O Senhor disse a Moisés: "Dize a Aarão: toma a tua vara e estende a mão sobre as águas do
Egito, sobre os seus rios e seus canais, sobre seus lagos e seus reservatórios, para que essas
águas se tornem sangue. Haverá sangue em todo o Egito, assim nos recipientes de madeira
como nos de pedra".
²⁰ Moisés e Aarão obedeceram à ordem do Senhor. Sob os olhos do faraó e de sua gente, Aarão
levantou sua vara e feriu a água do Nilo, que se mudou toda em sangue.
²¹ Morreram os peixes do Nilo, e o rio tornou-se tão infecto que os egípcios não podiam beber de
suas águas. Houve sangue em todo o Egito.
²² Mas os mágicos do Egito, fizeram outro tanto com seus encantamentos; o coração do faraó
permaneceu endurecido e, como o Senhor havia predito, ele não ouviu Moisés e Aarão.
²³ Voltou e entrou em sua casa sem mais se cuidar do acontecido.
²⁴ Todos os egípcios cavaram o solo nas proximidades do Nilo procurando água potável, porque
não se podia beber a água do rio.
²⁵ Sete dias se passaram depois que o Senhor feriu o Nilo.

Esboço de Êxodo 8
I. A Praga das Rãs (Êxodo 8:1-15)
A. Moisés confronta o faraó com a demanda de libertação (Êxodo 8:1-4)
B. O faraó pede a Moisés que ore para que as rãs sejam removidas (Êxodo 8:5-6)
C. Moisés permite que o faraó escolha o momento para a remoção das rãs (Êxodo 8:7)
D. As rãs inundam o Egito, causando miséria (Êxodo 8:8-11)
E. O faraó promete libertar o povo, mas retira sua promessa (Êxodo 8:12-15)

II. A Praga dos Piolhos (Êxodo 8:16-19)


A. Moisés é enviado novamente ao faraó (Êxodo 8:16)
B. Deus instrui Moisés a estender a vara para causar os piolhos (Êxodo 8:17)
C. Os piolhos afligem o Egito, mas os magos não conseguem replicar o feito (Êxodo 8:18-19)

III. A Praga das Moscas (Êxodo 8:20-32)


A. O faraó pede a Moisés para tirar as moscas do Egito (Êxodo 8:20)
B. Moisés concorda em retirar as moscas, mas alerta o faraó contra quebrar a promessa (Êxodo
8:21-23)
C. As moscas invadem o Egito, causando grande incômodo (Êxodo 8:24-26)
D. O faraó cede temporariamente, mas depois endurece o coração e recusa a libertação (Êxodo
8:27-32)

Estudo de Êxodo 8 em vídeo


I. A Praga das Rãs (Êxodo 8:1-15)
Deus da uma ordem para que liberte o seu povo para prestar culto, se não o Nilo ficará infestado
de rã e elas subirão no palácio, casas, ruas e tudo mais.
Mas o coração de faraó estava endurecido e não concordou, então Arão estende a vara sobre o
Nilo, açudes e assim o fez, as rãs invadiram todo o egito e o palácio de faraó.
A praga das rãs é uma das manifestações impressionantes do poder divino que desempenha um
papel crucial na narrativa.

Esta praga é uma aflição única e surpreendente. O texto nos descreve uma inundação massiva
de rãs que saem dos rios e invadem as casas, os quartos, os leitos, os fornos e até as mesas do
povo egípcio. É uma imagem vívida e intrigante que nos faz questionar a natureza extraordinária
desse evento.

Assombrado pela invasão de rãs em todos os lugares, o faraó, finalmente, chama Moisés e
suplica por alívio. O faraó concorda em liberar o povo para oferecer sacrifícios a Deus em troca
da remoção das rãs. Uma promessa é feita e Moisés dá a palavra de que, no dia seguinte, Deus
irá afastar as rãs.
Assim Moisés intercede a Deus e as rãs ficam somente no Nilo.
O faraó, apesar de experimentar o alívio temporário da praga, não reconhece a autoridade divina
por trás dos milagres. Sua dureza de coração o leva a voltar atrás em sua palavra, ignorando a
promessa feita a Moisés.

A praga das rãs é um exemplo impressionante do poder de Deus sobre a criação e da


persistência divina em alcançar Seu propósito.

A Praga dos Piolhos – Êxodo 8:16-19


A Praga dos Piolhos, no entanto, é uma manifestação de poder divino que transcende a
compreensão humana. Deus instrui Moisés a estender sua vara sobre a terra do Egito, e, em um
ato surpreendente, os piolhos surgem em toda parte. Eles afetam tanto os seres humanos quanto
os animais, cobrindo o solo com sua presença incômoda.

O que torna essa praga ainda mais significativa é a reação dos magos do faraó. Os magos, que
antes haviam tentado replicar os milagres realizados por Moisés e Arão, agora estão diante de
um desafio insuperável. Eles reconhecem que os piolhos são um ato de Deus e não conseguem
reproduzir esse milagre.

A Praga das Moscas – Êxodo 8:20-32


A pra das moscas é quase uma repetição das rãs, mas com uma diferença. A terra de Gozem
não seria afetada e assim aconteceu.
ou seja faraó prede que Moisés ore para que as moscas saião e diz que liberaria o povo para
prestar culto, mas não fora do pais, Moisés então diz a faraó que os egípcios achariam aquilo
ofensivo e os apedrejariam, então fará concede mas pede que Moisés ore por ele também.
Moisés ora a Deus e as moscas vão embora e mais uma vez faraó não os deixa partir.

Esboço de Êxodo 9
A Sexta Praga – Feridas nos Animais (Ex 9:1-7)
Êxodo 9:1-35
¹ Depois o Senhor disse a Moisés: "Vá ao faraó e diga-lhe que assim diz o Senhor, o Deus dos
hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto.
² Se você ainda não quiser deixá-lo ir e continuar a impedi-lo,
³ saiba que a mão do Senhor trará uma praga terrível sobre os rebanhos do faraó que estão
nos campos: os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas.
⁴ Mas o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egito. Nenhum animal
dos israelitas morrerá".
⁵ O Senhor estabeleceu um prazo: "Amanhã o Senhor fará o que prometeu nesta terra".
⁶ No dia seguinte o Senhor o fez. Todos os rebanhos dos egípcios morreram, mas nenhum
rebanho dos israelitas morreu.
⁷ O faraó mandou verificar e constatou que nenhum animal dos israelitas havia morrido. Mesmo
assim, seu coração continuou obstinado e não deixou o povo ir.
⁸ Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: "Tirem um punhado de cinza de uma fornalha, e
Moisés a espalhará no ar, diante do faraó.
⁹ Ela se tornará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e feridas purulentas surgirão nos
homens e nos animais em todo o Egito".
¹⁰ Eles tiraram cinza duma fornalha e se puseram diante do faraó. Moisés a espalhou pelo ar, e
feridas purulentas começaram a estourar nos homens e nos animais.
¹¹ Nem os magos podiam manter-se diante de Moisés, porque ficaram cobertos de feridas, como
os demais egípcios.
¹² Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a atender Moisés e Arão,
conforme o Senhor tinha dito a Moisés.

Pragas de Granizos
¹³ Disse o Senhor a Moisés: "Levante-se logo cedo, apresente-se ao faraó e diga-lhe que assim
diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto.
¹⁴ Caso contrário, mandarei desta vez todas as minhas pragas contra você, contra os seus
conselheiros e contra o seu povo, para que você saiba que em toda a terra não há ninguém como
eu.
¹⁵ Porque eu já poderia ter estendido a mão, ferindo você e o seu povo com uma praga que teria
eliminado você da terra.
¹⁶ Mas eu o mantive de pé exatamente com este propósito: mostrar-lhe o meu poder e fazer que
o meu nome seja proclamado em toda a terra.
¹⁷ Contudo você ainda insiste em colocar-se contra o meu povo e não o deixa ir.
¹⁸ Amanhã, a esta hora, enviarei a pior tempestade de granizo que já caiu sobre o Egito,
desde o dia da sua fundação até hoje.
¹⁹ Agora, mande recolher os seus rebanhos e tudo o que você tem nos campos. Todos os
homens e animais que estiverem nos campos, que não tiverem sido abrigados, serão atingidos
pelo granizo e morrerão".
²⁰ Os conselheiros do faraó que temiam a palavra do Senhor apressaram-se em recolher aos
abrigos os seus rebanhos e os seus escravos.
²¹ Mas os que não se importaram com a palavra do Senhor deixaram os seus escravos e os seus
rebanhos no campo.
²² Então o Senhor disse a Moisés: "Estenda a mão para o céu, e cairá granizo sobre toda a
terra do Egito: sobre homens, sobre animais e sobre toda a vegetação do Egito".
²³ Quando Moisés estendeu a vara para o céu, o Senhor fez vir trovões e granizo, e raios caíam
sobre a terra. Assim o Senhor fez chover granizo sobre a terra do Egito.
²⁴ Caiu granizo, e raios cortavam o céu em todas as direções. Nunca houve uma tempestade de
granizo como aquela em todo o Egito, desde que este se tornou uma nação.
²⁵ Em todo o Egito o granizo atingiu tudo o que havia nos campos, tanto homens como animais;
destruiu toda a vegetação, além de quebrar todas as árvores.
²⁶ Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo.
²⁷ Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: "Desta vez eu pequei. O Senhor é
justo; eu e o meu povo é que somos culpados.
²⁸ Orem ao Senhor! Os trovões de Deus e o granizo já são demais. Eu os deixarei ir; não
precisam mais ficar aqui".
²⁹ Moisés respondeu: "Assim que eu tiver saído da cidade, erguerei as mãos em oração ao
Senhor. Os trovões cessarão e não cairá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao
Senhor.
³⁰ Mas eu bem sei que tu e os teus conselheiros ainda não sabem o que é tremer diante do
Senhor Deus! "
³¹ ( O linho e a cevada foram destruídos, pois a cevada já havia amadurecido e o linho estava em
flor.
³² Todavia, o trigo e o centeio nada sofreram, pois só amadurecem mais tarde. )
³³ Assim Moisés deixou o faraó, saiu da cidade, e ergueu as mãos ao Senhor. Os trovões e o
granizo cessaram, e a chuva parou.
³⁴ Quando o faraó viu que a chuva, o granizo e os trovões haviam cessado, pecou novamente e
obstinou-se em seu coração, ele e os seus conselheiros.
³⁵ O coração do faraó continuou endurecido, e ele não deixou que os israelitas saíssem, como o
Senhor tinha dito por meio de Moisés.

Praga dos Gafanhotos e trevas


1 O Senhor disse a Moisés: "Vá ao faraó, pois tornei obstinado o coração dele e o de seus
conselheiros, a fim de realizar estes meus prodígios entre eles,
2 para que você possa contar a seus filhos e netos como zombei dos egípcios e como realizei
meus milagres entre eles. Assim vocês saberão que eu sou o Senhor".
3 Dirigiram-se, pois, Moisés e Arão ao faraó e lhe disseram: "Assim diz o Senhor, o Deus dos
hebreus: ‘Até quando você se recusará a humilhar-se perante mim? Deixe ir o meu povo, para
que me preste culto.
4 Se você não quiser deixá-lo ir, farei vir gafanhotos sobre o seu território amanhã.
5 Eles cobrirão a face da terra até não se poder enxergar o solo. Devorarão tanto o pouco que
ainda lhes restou da tempestade de granizo como todas as árvores que estiverem brotando nos
campos.
6 Encherão os seus palácios e as casas de todos os seus conselheiros e de todos os egípcios:
algo que nem os seus pais nem os seus antepassados jamais viram, desde o dia em que se
fixaram nesta terra até o dia de hoje’ ". A seguir Moisés virou as costas e saiu da presença do
faraó.
7 Os conselheiros do faraó lhe disseram: "Até quando este homem será uma ameaça para nós?
Deixa os homens irem prestar culto ao Senhor Deus deles. Não percebes que o Egito está
arruinado? "
8 Então Moisés e Arão foram trazidos de volta à presença do faraó, que lhes disse: "Vão e
prestem culto ao Senhor, ao seu Deus. Mas, digam-me, quem irá? "
9 Moisés respondeu: "Temos que levar todos: os jovens e os velhos, os nossos filhos e as nossas
filhas, as nossas ovelhas e os nossos bois, pois celebraremos uma festa ao Senhor".
10 Disse-lhes o faraó: "Vocês vão mesmo precisar do Senhor quando eu deixá-los ir com as
mulheres e crianças! É claro que vocês estão com más intenções.
11 De forma alguma! Só os homens podem ir prestar culto ao Senhor, como vocês têm pedido". E
Moisés e Arão foram expulsos da presença do faraó.
12 Mas o Senhor disse a Moisés: "Estenda a mão sobre o Egito para que os gafanhotos venham
sobre a terra e devorem toda a vegetação, tudo o que foi deixado pelo granizo".
13 Moisés estendeu a vara sobre o Egito, e o Senhor fez soprar sobre a terra um vento oriental
durante todo aquele dia e toda aquela noite. Pela manhã, o vento havia trazido os gafanhotos,
14 os quais invadiram todo o Egito e desceram em grande número sobre toda a sua extensão.
Nunca antes houve tantos gafanhotos, nem jamais haverá.
15 Eles cobriram toda a face da terra de tal forma que essa escureceu. Devoraram tudo o que o
granizo tinha deixado: toda a vegetação e todos os frutos das árvores. Não restou nada verde nas
árvores nem nas plantas do campo, em toda a terra do Egito.
16 O faraó mandou chamar Moisés e Arão imediatamente e disse-lhes: "Pequei contra o Senhor
seu Deus e contra vocês!
17 Agora perdoem ainda esta vez o meu pecado e orem ao Senhor seu Deus para que leve esta
praga mortal para longe de mim".
18 Moisés saiu da presença do faraó e orou ao Senhor.
19 E o Senhor fez soprar com muito mais força o vento ocidental, e este envolveu os gafanhotos
e os lançou no mar Vermelho. Não restou um gafanhoto sequer em toda a extensão do Egito.
20 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele não deixou que os israelitas saíssem.
21 O Senhor disse a Moisés: "Estenda a mão para o céu, e trevas cobrirão o Egito, trevas tais
que poderão ser apalpadas".
22 Moisés estendeu a mão para o céu, e por três dias houve densas trevas em todo o Egito.
23 Ninguém pôde ver ninguém, nem sair do seu lugar durante três dias. Todavia, todos os
israelitas tinham luz nos locais em que habitavam.
24 Então o faraó mandou chamar Moisés e disse: "Vão e prestem culto ao Senhor. Deixem
somente as ovelhas e os bois; as mulheres e as crianças podem ir".
25 Mas Moisés contestou: "Tu mesmo nos darás os animais para os nossos sacrifícios e
holocaustos que ofereceremos ao Senhor.
26 Além disso, os nossos rebanhos também irão conosco; nem um casco de animal será deixado.
Temos que escolher alguns deles para prestar culto ao Senhor nosso Deus e, enquanto não
chegarmos ao local, não saberemos quais animais sacrificaremos".
27 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a deixá-los ir.
28 Disse o faraó a Moisés: "Saia da minha presença! Trate de não aparecer nunca mais diante de
mim! No dia em que vir a minha face, você morrerá".
29 Respondeu Moisés: "Será como disseste; nunca mais verei a tua face".

Êxodo 11:1-10
¹ Disse então o Senhor a Moisés: "Enviarei ainda mais uma praga sobre o faraó e sobre o Egito.
Somente depois desta ele os deixará sair daqui e até os expulsará totalmente.
² Diga ao povo, tanto aos homens como às mulheres, que peça aos seus vizinhos objetos de
prata e de ouro".
³ O Senhor tornou os egípcios favoráveis ao povo, e o próprio Moisés era tido em alta estima no
Egito pelos conselheiros do faraó e pelo povo.
⁴ Disse, pois, Moisés ao faraó: "Assim diz o Senhor: ‘Por volta da meia-noite, passarei por todo o
Egito.
⁵ Todos os primogênitos do Egito morrerão, desde o filho mais velho do faraó, herdeiro do trono,
até o filho mais velho da escrava que trabalha no moinho, e também todas as primeiras crias do
gado.
⁶ Haverá grande pranto em todo o Egito, como nunca houve antes nem jamais haverá.
⁷ Entre os israelitas, porém, nem sequer um cão latirá contra homem ou animal’. Então vocês
saberão que o Senhor faz distinção entre o Egito e Israel!
⁸ Todos esses seus conselheiros virão a mim e se ajoelharão diante de mim, suplicando: ‘Saiam
você e todo o povo que o segue! ’ Só então eu sairei". E, com grande ira, Moisés saiu da
presença do faraó.
⁹ O Senhor tinha dito a Moisés: "O faraó não lhes dará ouvidos, a fim de que os meus prodígios
se multipliquem no Egito".
¹⁰ Moisés e Arão realizaram todos esses prodígios diante do faraó, mas o Senhor lhe endureceu o
coração, e ele não quis deixar os israelitas saírem do país.

Êxodo 12:1-51 Aqui vemos os princípios da lei que seria estabelecida para o
povo de Israel.
¹ O Senhor disse a Moisés e a Arão, no Egito:
² "Este deverá ser o primeiro mês do ano para vocês.
³ Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar
um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa.
⁴ Se uma família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais
próximo, conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer.
⁵ O animal escolhido será macho de um ano, sem defeito, e pode ser cordeiro ou cabrito.
⁶ Guardem-no até o décimo quarto dia do mês, quando toda a comunidade de Israel irá sacrificá-
lo, ao pôr-do-sol.
⁷ Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas
nas quais vocês comerão o animal.
⁸ Naquela mesma noite comerão a carne assada no fogo, juntamente com ervas amargas e pão
sem fermento.
⁹ Não comam a carne crua, nem cozida em água, mas assada no fogo: cabeça, pernas e
vísceras.
¹⁰ Não deixem sobrar nada até pela manhã; caso isso aconteça, queimem o que restar.
¹¹ Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão.
Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor. (preparação da saída do povo)
¹² "Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens
como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor!
¹³ O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o
sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito.
¹⁴ "Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como
festa ao Senhor. Comemorem-no como decreto perpétuo.
¹⁵ Durante sete dias comam pão sem fermento. No primeiro dia tirem de casa o fermento, porque
quem comer qualquer coisa fermentada, do primeiro ao sétimo dia, será eliminado de Israel.
¹⁶ Convoquem uma reunião santa no primeiro dia e outra no sétimo. Não façam nenhum trabalho
nesses dias, exceto o da preparação da comida para todos. É só o que poderão fazer.
¹⁷ "Celebrem a festa dos pães sem fermento, porque foi nesse mesmo dia que eu tirei os
exércitos de vocês do Egito. Celebrem esse dia como decreto perpétuo por todas as suas
gerações.
¹⁸ No primeiro mês comam pão sem fermento, desde o entardecer do décimo quarto dia até o
entardecer do vigésimo primeiro.
¹⁹ Durante sete dias vocês não deverão ter fermento em casa. Quem comer qualquer coisa
fermentada será eliminado da comunidade de Israel, seja estrangeiro, seja natural da terra.
²⁰ Não comam nada fermentado. Onde quer que morarem, comam apenas pão sem fermento".
²¹ Então Moisés convocou todas as autoridades de Israel e lhes disse: "Escolham um cordeiro ou
um cabrito para cada família. Sacrifiquem-no para celebrar a Páscoa!
²² Molhem um feixe de hissopo no sangue que estiver na bacia e passem o sangue na viga
superior e nas laterais das portas. Nenhum de vocês poderá sair de casa até o amanhecer.
²³ Quando o Senhor passar pela terra para matar os egípcios, verá o sangue na viga superior e
nas laterais da porta e passará sobre aquela porta; e não permitirá que o destruidor entre na casa
de vocês para matá-los.
²⁴ "Obedeçam a estas instruções como decreto perpétuo para vocês e para os seus
descendentes.
²⁵ Quando entrarem na terra que o Senhor prometeu lhes dar, celebrem essa cerimônia.
²⁶ Quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘O que significa esta cerimônia? ’,
²⁷ respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas
no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios". Então o povo curvou-se em
adoração.
²⁸ Depois os israelitas se retiraram e fizeram conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés e a
Arão.
²⁹ Então, à meia-noite, o Senhor matou todos os primogênitos do Egito, desde o filho mais velho
do faraó, herdeiro do trono, até o filho mais velho do prisioneiro que estava no calabouço, e
também todas as primeiras crias do gado.
³⁰ No meio da noite o faraó, todos os seus conselheiros e todos os egípcios se levantaram. E
houve grande pranto no Egito, pois não havia casa que não houvesse um morto.
³¹ Naquela mesma noite o faraó mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: "Saiam
imediatamente do meio do meu povo, vocês e os israelitas! Vão prestar culto ao Senhor, como
vocês pediram.
³² Levem os seus rebanhos, como tinham dito, e abençoem a mim também".
³³ Os egípcios pressionavam o povo para que se apressasse em sair do país, dizendo: "Todos
nós morreremos! "
³⁴ Então o povo tomou a massa de pão ainda sem fermento e a carregou nos ombros, nas
amassadeiras embrulhadas em suas roupas.
³⁵ Os israelitas obedeceram à ordem de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata e de
ouro, bem como roupas.
³⁶ O Senhor concedeu ao povo uma disposição favorável da parte dos egípcios, de modo que
lhes davam o que pediam; assim eles despojaram os egípcios.
³⁷ Os israelitas foram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além
de mulheres e crianças.
³⁸ Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos,
tanto de bois como de ovelhas e cabras.
³⁹ Com a massa que haviam trazido do Egito, fizeram pães sem fermento. A massa não tinha
fermentado, pois eles foram expulsos do Egito e não tiveram tempo de preparar comida.
⁴⁰ Ora, o período que os israelitas viveram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.
⁴¹ No dia quando se completaram os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor
saíram do Egito.
⁴² Assim como o Senhor passou em vigília aquela noite para tirar do Egito os israelitas, estes
também devem passar em vigília essa mesma noite, para honrar ao Senhor, por todas as suas
gerações.
⁴³ Disse o Senhor a Moisés e a Arão: "Estas são as leis da Páscoa: Nenhum estrangeiro poderá
comê-la.
⁴⁴ O escravo comprado poderá comer da Páscoa, depois de circuncidado,
⁴⁵ mas o residente temporário e o trabalhador contratado dela não comerão.
⁴⁶ "Vocês a comerão numa só casa; não levem nenhum pedaço de carne para fora da casa, nem
quebrem nenhum dos ossos.
⁴⁷ Toda a comunidade de Israel terá que celebrar a Páscoa.
⁴⁸ "Qualquer estrangeiro residente entre vocês que quiser celebrar a Páscoa do Senhor terá que
circuncidar todos os do sexo masculino da sua família; então poderá participar como o natural da
terra. Nenhum incircunciso poderá participar.
⁴⁹ A mesma lei se aplicará ao natural da terra e ao estrangeiro residente".
⁵⁰ Todos os israelitas fizeram como o Senhor tinha ordenado a Moisés e a Arão.
⁵¹ No mesmo dia o Senhor tirou os israelitas do Egito, organizados segundo as suas divisões.
Esboço de Êxodo 13
I. Instruções sobre a Consagração dos Primogênitos (Êxodo 13:1-2)
A. Deus ordena que os primogênitos sejam consagrados a Ele (Êxodo 13:1)
B. Lembrete da libertação do Egito (Êxodo 13:2) Essa data deve ser perpetuada

II. Instituição da Festa dos Pães Asmos (Êxodo 13:3-10)


A. Comemoração da Páscoa (Êxodo 13:3-4)
B. Sete dias de pães asmos (Êxodo 13:5)
C. Significado da festa (Êxodo 13:6-10)
⁶ Durante sete dias comam pão sem fermento e, no sétimo dia façam uma festa ao Senhor.
⁷ Comam pão sem fermento durante os sete dias; não haja nada fermentado entre vocês, nem
fermento algum dentro do seu território.
⁸ "Nesse dia cada um dirá a seu filho: Assim faço pelo que o Senhor fez por mim quando saí do
Egito.
⁹ Isto lhe será como sinal em sua mão e memorial em sua testa, para que a lei do Senhor esteja
em seus lábios, porque o Senhor o tirou do Egito com mão poderosa.
¹⁰ Cumpra esta determinação na época certa, de ano em ano.

III. Orientações sobre a Consagração dos Primogênitos e a Libertação do Egito (Êxodo


13:11-16)
A. Explicação sobre a consagração dos primogênitos (Êxodo 13:11-13)
Aqui vemos orientações de Deus para o povo, para que todos os primogênitos, filhos e animais
machos dee ser consagrado ao Senhor como lembrança que Deus matou os primogênitos do
Egito mas poupou os filhos dos Israelitas, resgate de um Deus com mão poderosas.
IV. A Coluna de Nuvem e de Fogo (Êxodo 13:17-22)
A. Deus guia o povo pelo caminho do deserto (Êxodo 13:17-18) Deus sabia que se o povo de
inicio entrasse em guerra com outras nações, poderiam querer voltar ao Egito, então os conduz
para o mar vermelho,
B. O povo leva consigo os ossos de José (Êxodo 13:19) Juramento dos filhos de Israel para com
José ( resgate e ressureição do povo)
C. A coluna de nuvem e de fogo como guia divino (Êxodo 13:20-22)
Mais um sinal da soberania de Deus sobre tudo, inclusive com tempo cronos e clima.

Esboço de Êxodo 14
I. O Povo de Israel Enfrenta uma Encruzilhada (Êxodo 14:1-4)
A. A posição do acampamento israelita junto ao Mar Vermelho (Deus os leva para o mar
vermelho e endurece o coração de faraó mais uma vez, seus lideres questionam o que fizemos e
então partem em perseguição aos egípcios.

II. O Povo se Desespera e Clama a Deus (Êxodo 14:5-9)


A. O temor dos filhos de Israel diante do exército egípcio e a reclamação e o desespero do povo
O povo reclama a Moisés por medo e repetiram o haviam dito para Moises no Egito quando
estavam cativos que preferiam ser escravos e morrerem lá, ao invés de morrerem no deserto.
(uma mente escravizada não faz outra coisa a não ser se render ao que escraviza.

III. A Intervenção de Deus Através de Moisés


A. O discurso de Moisés à nação. Êxodo 14:13-15
¹³ Moisés respondeu ao povo: "Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o
Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje vêem.
¹⁴ O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se".
¹⁵ Disse então o Senhor a Moisés: "Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que
sigam avante.

IV. O Caminho Seco Através do Mar (Êxodo 14:15-22)


A. A ordem de Deus para Moisés
B. A abertura miraculosa das águas do Mar Vermelho
C. A travessia do povo de Israel

V. O Colapso do Exército Egípcio (Êxodo 14:23-31)


A. A perseguição dos egípcios através do mar
B. O afogamento do exército egípcio nas águas retornantes
C. O louvor e a reverência a Deus após a vitória
Êxodo 14:30,31 ³⁰ Naquele dia o Senhor salvou Israel das mãos dos egípcios, e os israelitas
viram os egípcios mortos na praia.
³¹ Israel viu o grande poder do Senhor contra os egípcios, temeu ao Senhor e pôs nele a sua
confiança, como também em Moisés, seu servo.

Esboço de Êxodo 15
I. Cântico de Triunfo (Êxodo 15:1-5)
A. Louvor a Deus pela Vitória sobre o Inimigo
B. Exaltação da Grandeza de Deus

II. A Destruição dos Inimigos (Êxodo 15:6-10)


A. Descrição da Ruína dos Perseguidores
B. Reconhecimento da Mão Poderosa de Deus

III. A Promessa de Proteção (Êxodo 15:11-12)


A. Confiança na Fidelidade de Deus
B. Reconhecimento da Santidade de Deus

IV. O Milagre do Mar Vermelho (Êxodo 15:13-18)


A. Lembretes da Libertação
B. O Estabelecimento da Soberania de Deus

V. A Provisão de Água (Êxodo 15:22-27)


A. Chegada a Elim e a Falta de Água – Então caminharam no deserto sem agua por três dias e
ao chegar na região de Sur a um lugar chamado Mara e encontraram aguas amargas que não
poderiam beber e começaram a reclamar, então Deus dá uma orientação a Moises que pegue um
arbusto e lance nas aguas e eles se tornam potáveis.

C. O Povo é Testado em Sua Fidelidade


Êxodo 15:25-27
²⁵ Em Mara o Senhor lhes deu leis e ordenanças, e os colocou à prova,
²⁶ dizendo-lhes: "Se vocês derem atenção ao Senhor, ao seu Deus e fizerem o que ele aprova, se
derem ouvidos aos seus mandamentos e obedecerem a todos os seus decretos, não trarei sobre
vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que os
cura".
²⁷ Depois chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e acamparam
junto àquelas águas.

Esboço de Êxodo 16
A. A murmuração do povo (Êxodo 16:1)
B. Lamentações sobre a comida no deserto (Êxodo 16:2)
C. O desejo de voltar ao Egito (Êxodo 16:3)
Êxodo 16:2,3
² No deserto, toda a comunidade de Israel reclamou a Moisés e Arão.
³ Disseram-lhes os israelitas: "Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos
sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram
a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão! "

II. A Provisão do Maná (Êxodo 16:4-16)


A. A promessa de Deus de dar pão do céu (Êxodo 16:4)
B. Instruções para a coleta do maná (Êxodo 16:5-8)
C. A revelação do maná na manhã seguinte (Êxodo 16:9-12)
D. Instruções sobre a coleta dupla antes do sábado (Êxodo 16:13-16)

III. O Sábado e o Maná (Êxodo 16:17-30)


A. A coleta diária de maná (Êxodo 16:17-21)
B. A sobra do maná para o sábado (Êxodo 16:22-26)
C. A santidade do sábado (Êxodo 16:27-30)

IV. O Testemunho da Provisão Divina (Êxodo 16:31-36)


A. O maná como alimento por quarenta anos (Êxodo 16:31)
B. A medida do maná (Êxodo 16:32-36)
Esboço de Êxodo 17
I. O Deserto da Sede (Êxodo 17:1-3)
A. A murmuração do povo (Êxodo 17:1)
B. A queixa contra Moisés e Deus Êxodo 17:1-4
¹ Toda a comunidade de Israel partiu do deserto de Sim, andando de um lugar para outro,
conforme a ordem do Senhor. Acamparam em Refidim, mas lá não havia água para beber.
² Por essa razão queixaram-se a Moisés e exigiram: "Dê-nos água para beber". Ele respondeu:
"Por que se queixam a mim? Por que colocam o Senhor à prova? "
³ Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: "Por que você nos tirou do Egito? Foi para
matar de sede a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos? "
⁴ Então Moisés clamou ao Senhor: "Que farei com este povo? Estão a ponto de apedrejar-me! "

B. Deus instrui Moisés a ferir a rocha (Êxodo 17:5) ⁵ Respondeu-lhe o Senhor: "Passe à frente do
povo. Leve com você algumas das autoridades de Israel, tenha na mão a vara com a qual você
feriu o Nilo e vá adiante.

B. Água jorra da rocha (Êxodo 17:6)


⁶ Eu estarei à sua espera no alto da rocha que está em Horebe. Bata na rocha, e dela sairá água
para o povo beber". Assim fez Moisés, à vista das autoridades de Israel.
⁷ E chamou aquele lugar Massá e Meribá, porque ali os israelitas reclamaram e puseram o
Senhor à prova, dizendo: "O Senhor está entre nós, ou não? "

III. Batalha contra os Amalequitas (Êxodo 17:8-13)


A. O ataque surpresa dos amalequitas (Êxodo 17:8)
B. Moisés designa Josué para liderar a batalha (Êxodo 17:9)
C. Moisés, Aarão e Hur na colina (Êxodo 17:10)
D. O papel das mãos erguidas de Moisés (Êxodo 17:11)
E. A vitória de Israel sobre os amalequitas (¹³ E Josué derrotou o exército amalequita ao fio da
espada.
¹⁴ Depois o Senhor disse a Moisés: "Escreva isto num rolo, como memorial, e declare a Josué
que farei que os amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do céu".
¹⁵ Moisés construiu um altar e chamou-lhe "o Senhor é minha bandeira".
Esboço de Êxodo 18
A. Jetro, o sacerdote de Midiã, chega com Zípora e os netos
B. Celebração e alegria pelo encontro

A. Moisés julgando os casos e resolvendo disputas o dia inteiro


B. Preocupações de Jetro sobre o fardo de Moisés então sugere que Moisés escolha os que
lideres e os separam cuidar dos de 100, de 100, de 50 e de 10.

Esboço de Êxodo 19
I. Preparação para a Revelação Divina (Êxodo 19:1-6)
A. A chegada dos israelitas ao Monte Sinai
B. Deus fala através de Moisés
C. O pacto entre Deus e Israel

II. Purificação e Santificação (Êxodo 19:7-15)


A. Moisés convoca os líderes e o povo
B. Instruções para purificação ritual
C. Barreiras estabelecidas ao redor do monte
D. O povo aguarda a manifestação de Deus

III. A Manifestação de Deus (Êxodo 19:16-25)


A. A montanha é coberta por nuvens e fogo
B. O som do shofar ressoa
C. Moisés é chamado à presença de Deus
D. Deus instrui Moisés sobre a descida da montanha

Esboço de Êxodo 20
I. A Entrega dos Dez Mandamentos (Ex 20:1-2)
A. Deus fala a Moisés no Monte Sinai
B. O chamado para o povo de Israel
II. O Primeiro Mandamento: Não Terás Outros Deuses (Ex 20:3)
A. A proibição da idolatria
B. O compromisso com a adoração exclusiva a Deus

III. O Segundo Mandamento: Não Farás Imagens de Escultura (Ex 20:4-6)


A. A proibição da adoração de ídolos
B. O conceito de Deus ciumento e misericordioso

IV. O Terceiro Mandamento: Não Tomarás o Nome do Senhor em Vão (Ex 20:7)
A. A importância do respeito ao nome de Deus
B. A responsabilidade de cumprir promessas e juramentos

V. O Quarto Mandamento: Lembrarás do Sábado (Ex 20:8-11)


A. A instituição do dia de descanso
B. A razão para a santificação do sábado

VI. O Quinto Mandamento: Honra teu Pai e tua Mãe (Ex 20:12)
A. O valor da obediência e respeito aos pais
B. A promessa de uma vida longa na terra

VII. O Sexto Mandamento: Não Matarás (Ex 20:13)


A. A santidade da vida humana
B. A proibição do homicídio

VIII. O Sétimo Mandamento: Não Cometerás Adultério (Ex 20:14)


A. A importância da fidelidade conjugal
B. O respeito aos relacionamentos amorosos

IX. O Oitavo Mandamento: Não Roubarás (Ex 20:15)


A. A proibição do furto e da desonestidade
B. O valor da propriedade alheia

X. O Nono Mandamento: Não Dirás Falso Testemunho (Ex 20:16)


A. A importância da verdade e da honestidade
B. A proibição de difamar o próximo

XI. O Décimo Mandamento: Não Cobiçarás (Ex 20:17)


A. A advertência contra a inveja e o desejo descontrolado, o foco na satisfação com o que se
possui

XII. O Temor do Povo diante da Voz de Deus (Ex 20:18-21)


A. A reação do povo à manifestação divina
B. A necessidade de intermediários, como Moisés

XIII. Instruções sobre Altares (Ex 20:22-26)


A. A construção de altares de terra ou pedra
B. A proibição do uso de ferramentas de ferro
C. A ênfase na simplicidade e na adoração a Deus

Esboço de Êxodo 21
I. Leis sobre Servos e Servas (Êxodo 21:1-11)
As Leis sobre Servos e Servas, encontradas em Êxodo 21:1-11, lançam luz sobre um aspecto
peculiar da sociedade antiga e, ao mesmo tempo, destacam a importância da justiça e da
compaixão nas relações entre mestres e servos. Neste segmento do texto, Deus instrui Moisés a
fornecer diretrizes específicas para a relação entre servos hebreus e seus mestres, revelando
assim Sua preocupação com a dignidade e os direitos humanos, mesmo na realidade da
escravidão.

O versículo inicial de Êxodo 21:1 estabelece o contexto dessa seção, descrevendo como essas
leis foram reveladas por Deus a Moisés no Monte Sinai. Ele ordena que, se um servo hebreu
decidir voluntariamente se tornar servo de alguém, ele servirá por seis anos. Esse ato de servidão
voluntária tinha suas razões na necessidade econômica ou em algum tipo de acordo contratual. O
sétimo ano, no entanto, é um ano de liberdade, conforme estabelecido em Êxodo 21:2, e o servo
deve ser libertado sem pagar resgate.
Uma reviravolta notável acontece em Êxodo 21:3, onde é mencionado que, se o servo hebreu
entrar em sua servidão já casado, sua esposa e filhos também serão libertados com ele no
sétimo ano. Isso reflete a preocupação divina com a unidade familiar e a proteção dos
direitos das esposas e filhos de servos.

No entanto, o texto continua a oferecer uma opção ao servo hebreu que deseja permanecer com
sua família e mestre após o sétimo ano. Em Êxodo 21:4-5, se o servo declarar seu amor por sua
esposa e filhos e decidir permanecer, ele passará por um ritual de compromisso simbólico. Seu
mestre o levará à presença dos juízes, e ele terá sua orelha furada com uma sovela na
porta, simbolizando sua escolha de servir voluntariamente por amor.

Por fim, Êxodo 21:10-11 aborda a questão das relações conjugais entre mestres e servas.
Se o mestre tomar uma serva como esposa e depois se casar com outra, a serva não deve ser
negligenciada em termos de comida, roupa e relacionamento conjugal. Ela deve ser tratada com
dignidade e honra, não abandonada ou rebaixada.

II. Leis sobre Ferimentos e Responsabilidades (Êxodo 21:12-32)


As Leis sobre Ferimentos e Responsabilidades, encontradas em Êxodo 21:12-32, constituem uma
parte crucial do código legal apresentado na Bíblia. Este segmento aborda uma série de
situações em que ocorrem ferimentos e estabelece princípios fundamentais de justiça e
responsabilidade que transcendem as eras. Vamos explorar essas leis, destacando como elas
ressaltam a importância da proteção da vida e da integridade pessoal.

O início dessa seção, em Êxodo 21:12-14, aborda casos de homicídio intencional. Se


alguém matar outra pessoa deliberadamente, o assassino deve ser punido com a morte.
Essa lei enfatiza a sacralidade da vida humana e a gravidade do assassinato. Mostra claramente
que a sociedade deve proteger seus membros contra atos de violência e garantir que aqueles que
tiram a vida de outro ser humano enfrentem as consequências mais sérias.

Em contrapartida, Êxodo 21:15 estabelece uma lei que lida com ferimentos não fatais,
causados por brigas entre indivíduos. Se alguém ferir gravemente seu próximo, mas não
matá-lo, ele não deve ser condenado à morte.
O versículo seguinte, Êxodo 21:16, condena explicitamente a prática da escravidão por meio do
sequestro e venda de indivíduos. Aqueles que raptam outra pessoa para fins de escravidão
enfrentam a pena de morte. Esta lei reforça a ideia de que cada ser humano possui dignidade
inalienável e não pode ser tratado como propriedade.
A partir de Êxodo 21:18, entramos em uma série de leis que tratam de ferimentos causados por
animais. Se um boi ferir alguém, seu dono é responsável pelo dano, e uma compensação deve
ser paga. Isso reflete a preocupação com a responsabilidade dos proprietários de animais por
qualquer dano que seus animais possam causar a terceiros.

Êxodo 21:22-25 é uma das passagens mais notáveis deste capítulo e discute ferimentos
causados durante uma briga que afetam uma mulher grávida. Se uma briga resultar em
ferimentos à mulher grávida, e ela sofrer um aborto espontâneo ou perder seu filho, uma
compensação deve ser determinada. Esta lei reconhece a vida em desenvolvimento e a
necessidade de proteger tanto a mãe quanto o feto.

Finalmente, Êxodo 21:28-32 lida com situações em que um boi causa a morte de uma pessoa.
Nesse caso, o boi deve ser morto, e seu dono não é responsabilizado pela morte humana, desde
que o boi não tenha demonstrado sinais de agressão anteriormente. Esta lei equilibra a
necessidade de proteger a vida humana com a compreensão de que os animais podem agir de
forma imprevisível.

III. Leis sobre Danos à Propriedade (Êxodo 21:33-36)

O início desta seção, em Êxodo 21:33-34, lida com a responsabilidade pelo dano causado por um
poço. Se alguém cavasse um poço e não tomasse as devidas precauções para protegê-lo, e um
boi ou asno caísse nele e morresse, o dono do poço deveria compensar o proprietário do animal.
Essa lei enfatiza a necessidade de precaução e responsabilidade ao lidar com estruturas
potencialmente perigosas, como poços.

Em seguida, Êxodo 21:35-36 aborda a responsabilidade pelo dano causado por animais. Se um
boi ferir o boi de outra pessoa, o dono do boi feridor deve compensar o proprietário do boi ferido.
Além disso, se o boi feridor já tivesse demonstrado tendência à violência e seu dono não tomasse
medidas para contê-lo, ele também seria responsabilizado pela morte do boi ferido.

Essas leis ressaltam a importância da responsabilidade individual na prevenção de danos a


propriedades alheias. Elas também reconhecem que os animais, assim como os poços, podem
representar riscos, e é responsabilidade dos proprietários garantir que esses riscos sejam
minimizados.

Uma característica notável dessas leis é que elas refletem uma preocupação com a justiça e a
equidade. Elas garantem que a parte prejudicada seja devidamente compensada pelo dano
sofrido. Além disso, consideram as circunstâncias e a negligência do proprietário, garantindo que
a responsabilidade seja atribuída de forma apropriada.

Essas leis também servem como um lembrete da importância de tratar a propriedade alheia com
respeito. Elas incentivam a consideração mútua e a cooperação na sociedade, promovendo a
ideia de que cada indivíduo deve ser cuidadoso com o que possui e também respeitoso com o
que pertence aos outros.

Embora essas leis possam parecer específicas para um contexto agrário e pastoral antigo, seus
princípios básicos têm aplicação universal. A responsabilidade, a justiça e o respeito pela
propriedade alheia são valores que transcendem o tempo e o espaço. Na sociedade moderna,
ainda é crucial que reconheçamos nossas responsabilidades quando causamos danos à
propriedade de outras pessoas e que tomemos medidas para prevenir tais danos.

Em resumo, as Leis sobre Danos à Propriedade em Êxodo 21:33-36 destacam a importância da


responsabilidade individual, da justiça e do respeito pela propriedade alheia. Elas nos lembram
que a prevenção de danos e a reparação de injustiças são princípios fundamentais que devem
orientar nossas interações sociais. Mesmo em um contexto antigo, essas leis continuam a nos
desafiar a considerar como podemos aplicar esses princípios em nossa própria vida, promovendo
uma sociedade mais justa e respeitosa em relação à propriedade e aos direitos dos outros.

Esboço de Êxodo 22
I. Diretrizes para Roubo e Danos (Êxodo 22:1-15)
No primeiro segmento de Êxodo 22, encontramos uma série de diretrizes que tratam de questões
de roubo e danos. Este trecho da Escritura oferece uma visão valiosa sobre como a justiça era
buscada e administrada em uma sociedade antiga, mas também contém princípios atemporais
que ainda podem ser aplicados à nossa vida contemporânea.

I. Restituição por Roubo de Gado (Êxodo 22:1-4)

O início deste capítulo estabelece um princípio fundamental de restituição em casos de roubo de


gado. Se alguém roubar um boi ou uma ovelha e vender ou abater o animal, ele terá que restituir
cinco bois pelo boi e quatro ovelhas pela ovelha. Isso serve como um lembrete da
responsabilidade individual e da necessidade de reparar o dano causado a outra pessoa.

Essa lei busca não apenas compensar a vítima, mas também desencorajar o roubo, uma vez que
o custo da restituição é significativamente maior do que o valor do animal roubado. Além disso,
ela enfatiza a importância da propriedade e do respeito pelos bens alheios na sociedade.
II. Restituição por Roubo de Propriedade (Êxodo 22:5-6)

Este trecho continua a abordar a restituição, agora referente a danos causados à propriedade
alheia. Se alguém causar dano à plantação ou ao campo de outra pessoa com seu gado, ele terá
que compensar o proprietário pelo dano total causado. Isso destaca a importância de ser
responsável pelo próprio rebanho e tomar precauções para evitar danos à propriedade alheia.

III. Responsabilidade pelo Cuidado de Propriedade Alugada (Êxodo 22:7-15)

As diretrizes finais desta seção tratam da responsabilidade do cuidador em relação à propriedade


alugada. Se alguém confiar sua propriedade a outra pessoa para que cuide e a propriedade for
roubada ou danificada, o cuidador será chamado a prestar contas e pagar uma compensação ao
dono. No entanto, se a propriedade for roubada na presença do cuidador, ele não será
responsabilizado, pois se presume que ele agiu de boa-fé.

Essas leis são cruciais para garantir a justiça e a equidade nas relações entre proprietários e
cuidadores. Elas incentivam a confiança mútua e a responsabilidade na gestão de propriedades
alugadas, ao mesmo tempo em que protegem os direitos dos proprietários contra perdas injustas.

II. Questões de Confiança (Êxodo 22:16-20)


No segundo segmento de Êxodo 22, encontramos uma série de diretrizes que tratam de questões
de confiança e moralidade. Este trecho da Escritura oferece uma visão profunda sobre como a
sociedade antiga abordava questões relacionadas à sedução, à bruxaria e à adoração de outros
deuses. Vamos explorar esses ensinamentos e compreender como eles ainda têm relevância em
nossas vidas hoje.

I. Leis sobre Sedução e Casamento (Êxodo 22:16-17)

As Escrituras começam abordando questões de sedução e casamento. A lei estabelece que, se


um homem seduzir uma virgem que não esteja comprometida e dormir com ela, ele deve se casar
com ela. Caso o pai da virgem recuse a proposta de casamento, o homem deve pagar um dote,
uma compensação financeira, ao pai da moça.

Essa lei tinha o objetivo de proteger a honra e a integridade das mulheres, bem como
promover a responsabilidade dos envolvidos nas relações sexuais.
II. Advertência Contra a Bruxaria (Êxodo 22:18)

O versículo 18 é conhecido por sua proibição à bruxaria: “Não permitirás que viva a feiticeira”.
Embora essa proibição possa parecer estranha à nossa sociedade moderna, ela reflete as
crenças e os temores do povo de Israel na época. A bruxaria era vista como uma prática que
poderia levar as pessoas a buscar poderes sobrenaturais fora de Deus, ameaçando a pureza da
adoração e da fé.

Essa lei era, portanto, uma maneira de preservar a fé monoteísta dos israelitas e evitar que eles
se desviassem para outras formas de espiritualidade. No entanto, é importante notar que essa
proibição está enraizada em um contexto histórico específico e não deve ser interpretada de
maneira literal ou simplista nos dias de hoje.

III. Proibição de Sacrifícios a Outros Deuses (Êxodo 22:19)

Em continuação, Êxodo 22:19 proíbe a adoração de outros deuses, afirmando: “Todo aquele que
sacrificar a outros deuses, senão somente ao Senhor, será destruído”. Essa lei visa preservar a
pureza da adoração e a fidelidade ao Deus de Israel.

Essa proibição não apenas fortalece a crença monoteísta dos israelitas, mas também os lembra
da necessidade de manter sua devoção exclusivamente a Deus e evitar a tentação de seguir
outros deuses ou adotar práticas religiosas estranhas.

IV. Pena de Morte para Quem Oferecer Sacrifícios a Outros Deuses (Êxodo 22:20)

O trecho final desta seção estabelece a pena de morte para aqueles que oferecem sacrifícios a
outros deuses. Essa medida pode parecer rigorosa aos padrões modernos, mas era vista como
uma salvaguarda fundamental para proteger a fé e a coesão da comunidade israelita.

A aplicação rigorosa dessa lei refletia a seriedade com que o povo de Israel encarava sua relação
com o Deus único e sua disposição de evitar qualquer influência que pudesse minar essa relação.
Quanto à proibição da bruxaria e da adoração de outros deuses, podemos aplicar o princípio de
manter nossa fé e devoção ao que consideramos mais importante em nossas vidas. Isso envolve
evitar influências que possam nos desviar de nossos valores e crenças centrais.

Em resumo, as diretrizes apresentadas em Êxodo 22:16-20 nos convidam a refletir sobre a


importância da confiança, da ética nos relacionamentos e da fidelidade em nossa vida espiritual.
Elas nos desafiam a manter nossos compromissos, a honrar nossa fé e a evitar influências que
possam nos desviar do que consideramos mais valioso em nossas vidas.

III. Justiça e Cuidado Social (Êxodo 22:21-27)


No terceiro segmento de Êxodo 22, encontramos uma série de diretrizes que abordam a justiça e
o cuidado social. Estas são questões profundamente importantes, que transcenderam o contexto
antigo em que foram escritas e continuam a ter relevância em nossas vidas hoje. Vamos explorar
esses ensinamentos e compreender como eles nos chamam à responsabilidade e à compaixão.

I. Proteção dos Estrangeiros, Viúvas e Órfãos (Êxodo 22:21-24)

As Escrituras começam com uma exortação à proteção dos estrangeiros, viúvas e órfãos. “Não
maltratarás nem oprimirás o estrangeiro”, declara o versículo 21, enfatizando a importância de
tratar com justiça aqueles que são vulneráveis e desfavorecidos na sociedade.

Essas diretrizes reforçam o princípio da compaixão e da igualdade, lembrando-nos da importância


de estender a mão para ajudar aqueles que mais precisam. Elas nos recordam que a justiça não
deve ser seletiva, mas sim aplicada a todos, independentemente de sua origem ou status social.

II. Empréstimos e Assistência aos Necessitados (Êxodo 22:25-27)

O trecho seguinte trata de empréstimos e assistência aos necessitados. Êxodo 22:25-27


estabelece que, se emprestarmos dinheiro a alguém carente, não devemos cobrar juros, e se
tomarmos a capa de alguém como garantia, devemos devolvê-la antes do pôr do sol.

Essas leis demonstram um profundo senso de compaixão e solidariedade para com os


necessitados. Elas nos desafiam a evitar a exploração dos menos afortunados e a tratar nossos
semelhantes com generosidade e empatia.
As diretrizes apresentadas em Êxodo 22:21-27 continuam a ressoar em nossas vidas
contemporâneas. Elas nos lembram da responsabilidade de promover a justiça e o cuidado social
em nossa sociedade.

A proteção dos estrangeiros, viúvas e órfãos é uma chamada à compaixão e à inclusão em nossa
sociedade globalizada. Devemos garantir que as políticas e as ações que promovemos não
marginalizem os vulneráveis, mas sim os protejam e ofereçam oportunidades para que
prosperem.

No que diz respeito aos empréstimos e à assistência aos necessitados, essas diretrizes nos
incentivam a adotar uma abordagem ética nas questões financeiras. Devemos evitar a exploração
financeira e estar dispostos a ajudar aqueles que estão em dificuldades, sem esperar nada em
troca.

Em última análise, as lições contidas em Êxodo 22:21-27 nos lembram que a justiça e o cuidado
social são valores fundamentais que devem ser incorporados em nossas vidas diárias. Elas nos
desafiam a ser agentes de mudança em nossa sociedade, buscando a igualdade, a compaixão e
a justiça para todos, especialmente para aqueles que mais precisam.

Essas diretrizes também nos lembram do exemplo de Jesus Cristo, que ensinou a importância de
amar o próximo como a nós mesmos e de cuidar dos necessitados. Assim, ao seguir esses
princípios, não apenas cumprimos a lei, mas também refletimos os valores do Reino de Deus em
nossas vidas e contribuímos para um mundo mais justo e compassivo.

IV. Deveres Religiosos e Lei da Primogenitura (Êxodo 22:28-30)


No quarto segmento de Êxodo 22, encontramos diretrizes que se concentram em deveres
religiosos e na lei da primogenitura. Essas instruções têm um significado profundo no contexto
das práticas religiosas e culturais do Antigo Testamento, mas também nos oferecem insights
relevantes para a nossa vida espiritual hoje. Vamos explorar esses ensinamentos e entender
como eles podem impactar nossas vidas.

I. Dever de Honrar a Deus (Êxodo 22:28)

O versículo 28 começa com uma exortação simples e poderosa: “Não blasfemarás contra Deus,
nem amaldiçoarás o príncipe do teu povo”. Este mandamento enfatiza a importância de
reverenciar a Deus e mostrar respeito pelas autoridades designadas.

A proibição da blasfêmia e da maldição contra líderes espirituais e civis tinha o propósito de


preservar a santidade e a ordem na comunidade. Essa reverência por Deus e pelas autoridades
era fundamental para a coesão social e espiritual.
II. Leis sobre Ofertas e Sacrifícios (Êxodo 22:29-30)

Os versículos 29 e 30 tratam das ofertas e dos sacrifícios que os israelitas eram instruídos a
apresentar a Deus. “As tuas primícias e os teus sacrifícios não retardarás”, afirma o versículo 29,
e o versículo 30 continua: “Assim farás com os teus bois e com as tuas ovelhas; sete dias ficarão
com sua mãe; ao oitavo dia mos darás”.

Essas leis refletem a importância do culto e do relacionamento com Deus na vida dos israelitas. A
apresentação das primícias e dos sacrifícios era uma expressão de gratidão, adoração e
obediência a Deus.

Aplicação Atual

Embora essas leis do Antigo Testamento possam parecer distantes em relação à nossa
experiência religiosa moderna, ainda podemos aprender lições valiosas delas.

No que diz respeito ao dever de honrar a Deus, isso nos lembra da importância da reverência e
do respeito em nossa vida espiritual. Devemos manter uma atitude de reverência para com Deus
e mostrar respeito pelos líderes religiosos que nos orientam em nossa jornada espiritual.

Quanto às leis sobre ofertas e sacrifícios, embora não estejamos mais sob o sistema sacrificial do
Antigo Testamento, podemos aplicar o princípio da dedicação e da generosidade em nossa
adoração. Devemos apresentar nossos dons e recursos a Deus com um coração grato,
reconhecendo que tudo o que temos vem dele.

Além disso, esses versículos nos lembram da importância de cumprir nossos compromissos com
Deus de maneira oportuna. Não devemos adiar nossos deveres religiosos, mas sim buscar uma
relação constante e sincera com o Criador.

Em última análise, os deveres religiosos e a lei da primogenitura em Êxodo 22:28-30 nos


convidam a ser fiéis, reverentes e generosos em nossa vida espiritual. Eles nos desafiam a
manter uma relação profunda com Deus e a reconhecer a santidade e a importância de nossas
práticas religiosas. Ao fazê-lo, fortalecemos nossa fé e nossa conexão com o divino,
enriquecendo assim nossa vida espiritual.

V. Resumo das Leis Civis e Morais (Êxodo 22:31)


No quinto e último segmento de Êxodo 22, encontramos um versículo final que serve como um
resumo das leis civis e morais apresentadas anteriormente no capítulo. Embora seja um versículo
curto, Êxodo 22:31 possui uma importância significativa ao destacar princípios fundamentais que
orientam a vida do povo de Israel e que ainda podem ser aplicados em nossa sociedade
contemporânea.

O Resumo das Leis Civis e Morais (Êxodo 22:31)

O versículo 31 afirma: “Assim sereis para mim homens santos; e não comereis carne de animal
dilacerado no campo; lançá-la-ás aos cães”. Este versículo encerra o capítulo de maneira
poderosa, enfatizando duas questões cruciais.

1. Chamado à Santidade

Primeiramente, o versículo reforça o chamado à santidade que é central nas Escrituras. O povo
de Israel é chamado a ser “homens santos”, ou seja, a viver de maneira separada e dedicada a
Deus. Isso implica seguir as leis, praticar a justiça e adorar o Senhor de maneira fiel.

A santidade não se limita apenas a rituais religiosos, mas permeia todos os aspectos da vida
cotidiana. Os israelitas eram chamados a serem santos em suas ações, atitudes e
relacionamentos. Essa ênfase na santidade é uma lembrança atemporal de que nossa vida deve
refletir os valores e os princípios que professamos em nossa fé.

2. Proibição de Consumir Carne de Animal Dilacerado

Além disso, o versículo proíbe o consumo de carne de animal dilacerado no campo, instruindo
que essa carne deve ser lançada aos cães. Essa proibição tinha implicações tanto práticas
quanto morais.

Do ponto de vista prático, evitar o consumo de carne de animal dilacerado no campo era uma
medida de saúde e higiene. Essa carne estava sujeita a contaminações e não era adequada para
o consumo humano. Assim, essa proibição visava proteger a saúde do povo de Israel.

Do ponto de vista moral, a proibição também transmitia uma mensagem importante. Ela reforçava
o valor da responsabilidade e da justiça na administração da criação de Deus. Os israelitas eram
instruídos a tratar os animais com respeito e dignidade, mesmo ao abater para alimentação.
Estudo de Êxodo 23

I. Advertências e Diretrizes para a Justiça Social e Moral (Êxodo 23:1-9)


O capítulo 23 do livro de Êxodo nos presenteia com uma valiosa série de diretrizes divinas que
buscam estabelecer a justiça social e moral entre o povo de Israel. Neste trecho inicial,
encontramos instruções que nos inspiram a viver de maneira justa e compassiva, abordando
temas como a honestidade, o cuidado com os necessitados e a imparcialidade nos julgamentos.

A primeira advertência é contra a falsa testemunha, alguém que mente e distorce a verdade
diante dos tribunais. Deus nos exorta a não nos deixarmos levar por falsidades e a sermos
testemunhas íntegras, promovendo a verdade e a justiça em todos os aspectos de nossas vidas.
Isso ressalta a importância da honestidade como um pilar fundamental da moralidade.

Além disso, somos orientados sobre a necessidade de agir com compaixão em relação aos
outros. Deus enfatiza que não devemos negar ajuda aos necessitados, mas sim estender nossa
mão para auxiliá-los. Essa diretriz nos lembra da importância de praticar a empatia e a
solidariedade, colocando o bem-estar do próximo em primeiro plano.

Outro aspecto fundamental deste trecho é a ênfase na imparcialidade nos tribunais. Deus adverte
contra o favoritismo, seja em favor dos ricos ou dos pobres, quando se trata de julgar casos. A
justiça deve ser cega, tratando todos igualmente perante a lei. Isso serve como um lembrete de
que a justiça não deve ser influenciada por status social ou recursos financeiros, mas sim pela
equidade.

A proibição de aceitar suborno é outra diretiva importante. Isso assegura que os juízes e líderes
não se deixem corromper por ganhos pessoais, garantindo que os julgamentos sejam feitos com
base na verdade e na justiça. Essa proibição destaca a integridade como um valor essencial na
administração da justiça.

Ao considerar esses ensinamentos, podemos extrair princípios valiosos para a nossa própria
conduta ética. Devemos ser pessoas honestas, que buscam a verdade em todas as situações.
Além disso, é crucial que pratiquemos a compaixão, estendendo a mão aos necessitados e
agindo de maneira justa e imparcial em nossas interações com os outros.

Essas diretrizes transcendem a época e a cultura em que foram dadas. Elas continuam a nos
orientar nos dias de hoje, à medida que enfrentamos desafios complexos em nossa sociedade.
Podemos aplicar esses princípios em nossas relações pessoais, em nosso ambiente de trabalho
e em nosso envolvimento cívico. Eles nos recordam que a justiça e a moralidade são valores
universais que devem ser cultivados em todas as áreas de nossas vidas.

Em resumo, o início do capítulo 23 de Êxodo nos convida a refletir sobre a importância de


vivermos com integridade, compaixão e imparcialidade. Esses são princípios atemporais que nos
lembram do nosso dever de promover a justiça social e moral em nossa sociedade, tornando-a
um lugar mais justo e compassivo para todos.

II. O Sábado e a Agricultura (Êxodo 23:10-19)


Primeiramente, somos lembrados da importância do descanso no sétimo dia, o sábado. Este dia
de repouso é fundamental não apenas para a recuperação física, mas também para a renovação
espiritual. nos lembrando da importância de tirarmos um tempo para descansar e revitalizar nossa
fé.

A seção também enfatiza a generosidade divina ao abordar questões agrícolas. Deus instrui os
israelitas a permitirem que a terra descanse a cada sete anos, um período conhecido como
“ano sabático”..

Além disso, Êxodo 23:10-19 aborda as festas sagradas que celebram a colheita e a adoração a
Deus. A Festa dos Pães Asmos e a Festa da Colheita eram ocasiões especiais de alegria e
gratidão. Elas lembravam aos israelitas a provisão divina e a importância de reconhecer Deus
como o Doador de todas as coisas boas. Hoje, essas festas podem nos inspirar a expressar
gratidão por tudo o que recebemos e a lembrar que Deus é o sustentador de nossas vidas.

A proibição de cozinhar um cabrito no leite de sua mãe (Êxodo 23:19) pode parecer um detalhe
peculiar, mas também carrega um significado mais profundo. Ela nos lembra da necessidade de
respeitar a vida animal e tratar os seres vivos com compaixão. Essa proibição reflete a
preocupação de Deus com a justiça e a consideração pelos seres criados por Ele.

III. A Promessa de Proteção e Prosperidade (Êxodo 23:20-33)


No final do capítulo 23 do livro de Êxodo, encontramos uma seção repleta de promessas divinas
que abrem um horizonte de esperança e segurança para o povo de Israel. Essa passagem,
Êxodo 23:20-33, é um testemunho da fidelidade de Deus em proteger e prosperar Seu povo,
desde que eles obedeçam às Suas orientações.
O início destas promessas é marcado pela promessa da presença do “Anjo” enviado por Deus
para guiar o povo em sua jornada rumo à terra prometida. Esse Anjo é, de fato, uma
manifestação da própria presença de Deus. Essa promessa é uma fonte de grande conforto e
segurança, pois significa que Deus está pessoalmente comprometido em liderar, proteger e
cuidar de Seu povo durante sua jornada.

A instrução para obedecer à voz do Anjo é crucial. Deus destaca que a desobediência resultaria
em Sua ira, e o Anjo não perdoaria transgressões. Isso ressalta a importância da obediência e da
reverência para com Deus. A obediência é a chave para desfrutar plenamente das promessas
divinas de proteção e prosperidade.

Outra promessa notável nesta seção é a garantia de que Deus irá derrotar os inimigos de
Israel. Ele promete confundir as nações hostis e fazer com que elas fujam diante do povo
de Israel. Isso não apenas demonstra o poder de Deus, mas também enfatiza que Ele é o
protetor de Seu povo contra ameaças externas.

Esboço de Êxodo 24
I. Preparação para a Aliança no Monte Sinai (Êxodo 24:1-2)
¹ Depois Deus disse a Moisés: "Subam o monte para encontrar-se com o Senhor, você e Arão,
Nadabe e Abiú, e setenta autoridades de Israel. Adorem à distância.
² Somente Moisés se aproximará do Senhor; os outros não. O povo também não subirá com ele".
³ Quando Moisés se dirigiu ao povo e transmitiu-lhes todas as palavras e ordenanças do Senhor,
eles responderam em uníssono: "Faremos tudo o que o Senhor ordenou".
⁴ Moisés, então, escreveu tudo o que o Senhor dissera. Na manhã seguinte Moisés levantou-se,
construiu um altar ao pé do monte e ergueu doze colunas de pedra, representando as doze tribos
de Israel.
⁵ Em seguida enviou jovens israelitas, que ofereceram holocaustos e novilhos como sacrifícios de
comunhão ao Senhor.
⁶ Moisés colocou metade do sangue em tigelas e a outra metade derramou sobre o altar.
⁷ Em seguida, leu o Livro da Aliança para o povo, e eles disseram: "Faremos fielmente tudo o que
o Senhor ordenou".

Esboço de Êxodo 25
I. Disse o Senhor a Moisés:
² "Diga aos israelitas que me tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele cujo coração o
compelir a dar.
³ Estas são as ofertas que deverá receber deles: ouro, prata e bronze,
⁴ fios de tecido azul, roxo e vermelho, linho fino, pêlos de cabra,
⁵ peles de carneiro tingidas de vermelho, couro, madeira de acácia,
⁶ azeite para iluminação; especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático;
⁷ pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem encravadas no colete sacerdotal e no
peitoral.
⁸ "E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles.
⁹ Façam tudo como eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio.
¹⁰ "Faça uma arca de madeira de acácia com um metro e dez centímetros de comprimento,
setenta centímetros de largura e setenta centímetros de altura.
¹¹ Revista-a de ouro puro, por dentro e por fora, e faça uma moldura de ouro ao seu redor.
¹² Mande fundir quatro argolas de ouro para ela e prenda-as em seus quatro pés, com duas
argolas de um lado e duas do outro.
¹³ Depois faça varas de madeira de acácia, revista-as de ouro
¹⁴ e coloque-as nas argolas laterais da arca, para que possa ser carregada.
¹⁵ As varas permanecerão nas argolas da arca; não devem ser retiradas.
¹⁶ Então coloque dentro da arca as tábuas da aliança que lhe darei.
¹⁷ "Faça uma tampa de ouro puro com um metro e dez centímetros de comprimento por setenta
centímetros de largura,
¹⁸ com dois querubins de ouro batido nas extremidades da tampa.
¹⁹ Faça um querubim numa extremidade e o segundo na outra, formando uma só peça com a
tampa.
²⁰ Os querubins devem ter suas asas estendidas para cima, cobrindo com elas a tampa. Ficarão
de frente um para o outro, com o rosto voltado para a tampa.
²¹ Coloque a tampa sobre a arca, e dentro dela as tábuas da aliança que darei a você.
²² Ali, sobre a tampa, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a arca da aliança, eu
me encontrarei com você e lhe darei todos os meus mandamentos destinados aos israelitas.
²³ "Faça uma mesa de madeira de acácia com noventa centímetros de comprimento, quarenta e
cinco centímetros de largura e setenta centímetros de altura.
²⁴ Revista-a de ouro puro e faça uma moldura de ouro ao seu redor.
²⁵ Faça também ao seu redor uma borda com a largura de quatro dedos e uma moldura de ouro
para essa borda.
²⁶ Faça quatro argolas de ouro para a mesa e prenda-as nos quatro cantos dela, onde estão os
seus quatro pés.
²⁷ As argolas devem ser presas próximas da borda para que sustentem as varas usadas para
carregar a mesa.
²⁸ Faça as varas de madeira de acácia, revestindo-as de ouro; com elas se carregará a mesa.
²⁹ Faça de ouro puro os seus pratos e o recipiente para incenso, as suas tigelas e as bacias nas
quais se derramam as ofertas de bebidas.
³⁰ Coloque sobre a mesa os pães da Presença, para que estejam sempre diante de mim.
³¹ "Faça um candelabro de ouro puro e batido. O pedestal, a haste, as taças, as flores e os botões
do candelabro formarão com ele uma só peça.
³² Seis braços sairão do candelabro: três de um lado e três do outro.
³³ Haverá três taças com formato de flor de amêndoa num dos braços, cada uma com botão e flor,
e três taças com formato de flor de amêndoa no braço seguinte, cada uma com botão e flor.
Assim será com os seis braços que saem do candelabro.
³⁴ Na haste do candelabro haverá quatro taças com formato de flor de amêndoa, cada uma com
botão e flor.
³⁵ Haverá um botão debaixo de cada par dos seis braços que saem do candelabro.
³⁶ Os braços com seus botões formarão uma só peça com o candelabro, tudo feito de ouro puro e
batido.
³⁷ "Faça-lhe também sete lâmpadas e coloque-as nele para que iluminem a frente dele.
³⁸ Seus cortadores de pavio e seus apagadores serão de ouro puro.
³⁹ Com trinta e cinco quilos de ouro puro faça o candelabro e todos esses utensílios.
⁴⁰ Tenha o cuidado de fazê-lo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte".

Êxodo 25:1-40ibuições para o Tabernáculo (Êxodo 25:1-9)

Esboço de Êxodo 26
I. Preparação das cortinas (Êxodo 26:1-6)
I. Preparação das cortinas (Êxodo 26:1-6)
A. Tecidos de linho fino (26:1-2)
B. Cores e tamanhos das cortinas (26:3-6)

II. Cobertura do Tabernáculo (Êxodo 26:7-14)


A. Cortinas de pelo de cabra (26:7-11)
B. Tamanho e disposição das cortinas (26:12-13)
C. Cobertura de peles de animais (26:14)
III. Estrutura do Tabernáculo (Êxodo 26:15-30)
A. Quadro de tábuas de madeira de acácia (26:15-22)
B. Barras e anéis para sustentação (26:23-25)
C. Cobertura externa de peles de carneiros tingidas de vermelho e peles de texugos (26:26-30)

IV. Cortina do Santo dos Santos (Êxodo 26:31-35)


A. Cortina de azul, púrpura e carmesim com querubins (26:31)
B. Suspensão da cortina e divisão do Lugar Santo e Santo dos Santos (26:32-33)
C. Significado e importância da cortina (26:34-35)

V. Entrada e portas do Tabernáculo (Êxodo 26:36-37)


A. Cortina da entrada e sua colocação (26:36)
B. Finalização da estrutura do Tabernáculo (26:37)

Esboço de Êxodo 27
I. Preparação do Altar do Holocausto (Ex 27:1-8)
A passagem de Êxodo 27:1-8 nos conduz a um dos elementos centrais do Tabernáculo, o Altar
do Holocausto, que desempenhava um papel crucial nas práticas de adoração e sacrifício do
povo de Israel. Nesta seção, somos apresentados a detalhes fascinantes sobre a construção e
significado deste altar sagrado, que representa a busca da comunhão com Deus.

A primeira coisa que notamos ao explorar essa parte das Escrituras é a importância dada à
precisão e à obediência nas instruções divinas. O Altar do Holocausto não era apenas uma
estrutura qualquer, mas um lugar santificado pelo próprio Deus. Ele deveria ser feito de madeira
de acácia, uma madeira durável e resistente, e revestido de bronze, simbolizando a purificação e
a santidade. As dimensões também eram estritamente definidas: cinco côvados de comprimento,
cinco côvados de largura e três côvados de altura, proporcionando uma base sólida e simétrica.

A palavra “holocausto” significa “sacrifício completo”, e o Altar do Holocausto era onde os


israelitas ofereciam animais como sacrifícios a Deus. Esses sacrifícios tinham um
propósito duplo: expressar a devoção e a submissão do povo a Deus e expiar seus
pecados. O fogo que ardia no altar representava a presença de Deus, consumindo o sacrifício
como um sinal de Sua aceitação.

A localização estratégica do Altar do Holocausto, na área externa do Tabernáculo, simbolizava a


necessidade de purificação e reconciliação antes de entrar no espaço interior mais sagrado. Era
um lembrete constante de que a adoração a Deus exigia uma consciência clara e um coração
puro.

A inserção de quatro anéis no Altar do Holocausto, dois de cada lado, também tinha um propósito
significativo. Eles serviam para fixar varas que permitiam o transporte do altar de um lugar para
outro. Isso era essencial, pois o Tabernáculo era uma estrutura portátil, significando que o povo
de Israel deveria estar preparado para seguir a orientação divina e mover-se quando necessário.

Ao estudar esses versículos, é impossível ignorar a profunda simbologia presente na construção


do Altar do Holocausto. Ele nos lembra do sacrifício de Cristo como o Cordeiro de Deus, que foi
oferecido uma vez por todas para a expiação de nossos pecados. A madeira de acácia, durável e
resistente, nos aponta para a natureza eterna da obra redentora de Jesus, enquanto o
revestimento de bronze nos lembra da pureza de Sua vida.

Além disso, a simetria e as dimensões exatas do altar nos ensinam sobre a importância da ordem
e da obediência em nossa adoração a Deus. Assim como o Altar do Holocausto era construído de
acordo com as instruções divinas, também devemos buscar adorar a Deus com sinceridade e
reverência, seguindo Sua Palavra.

Em resumo, Êxodo 27:1-8 nos apresenta ao Altar do Holocausto, uma peça fundamental do
Tabernáculo, que representa a busca pela comunhão com Deus e a expiação dos pecados. Suas
características e simbolismo nos lembram da necessidade de obedecer às instruções divinas e
nos apontam para o sacrifício definitivo de Cristo como nossa redenção.

II. O Pátio do Tabernáculo (Ex 27:9-19)


A segunda seção do capítulo 27 de Êxodo, que aborda “O Pátio do Tabernáculo” (Ex 27:9-19),
nos leva a explorar um espaço que cercava o Tabernáculo, adicionando uma camada adicional
de significado e simbolismo à estrutura central. Esta parte das Escrituras revela o cuidado
meticuloso de Deus na criação de um ambiente sagrado para Seu povo adorá-Lo.

Primeiramente, somos informados sobre a cerca que rodeava o pátio. Essa cerca, com uma
altura de cinco côvados (aproximadamente 2,3 metros), servia como uma barreira física que
separava o espaço sagrado do mundo exterior. Era feita de tecido de linho fino, que é um material
que evoca pureza e santidade. Esta barreira visível lembrava ao povo de Israel que a adoração a
Deus exigia separação e dedicação.

Além da cerca, a passagem nos diz que esta barreira era sustentada por colunas de bronze,
fincadas no solo. Essas colunas, com ganchos de prata e capitéis ornamentados, eram mais do
que meros suportes físicos; elas eram símbolos da força e da beleza da comunhão com Deus. As
bases de bronze nos lembram da firmeza da fé, enquanto os ganchos de prata simbolizam a
pureza necessária para estar na presença de Deus.

Outro elemento notável no Pátio do Tabernáculo era a entrada. Aqui, somos informados sobre
uma cortina que servia como a única passagem para acessar o pátio. Essa entrada era feita de
linho fino bordado, púrpura, azul e vermelho, cores que também aparecem nas vestes sacerdotais
e que representam diferentes aspectos da relação entre Deus e o homem. A entrada era uma
porta estreita, lembrando-nos de que Jesus disse que Ele é a porta estreita pela qual devemos
entrar para a vida eterna.

Além disso, a cortina da entrada era sustentada por cinco colunas de madeira de acácia, cobertas
de ouro. Essas colunas representam a beleza e a divindade de Cristo, que é a porta para a
salvação. As bases de bronze novamente enfatizam a firmeza da fé necessária para entrar na
presença de Deus.

Essa seção também nos fala sobre os cordões e estacas que mantinham a cerca e a entrada
firmemente no lugar. Esses elementos práticos tinham um significado espiritual profundo. Os
cordões representavam a conexão entre o povo de Israel e Deus, enquanto as estacas
simbolizavam a estabilidade e a fundação de sua fé.

Ao estudar essa passagem, somos lembrados da importância da preparação e da santidade na


adoração a Deus. O Pátio do Tabernáculo nos ensina que a proximidade com Deus exige
separação do mundo, fé firme e uma compreensão profunda do significado simbólico da entrada.

Além disso, à medida que exploramos a simbologia desses elementos, vemos a conexão com
Jesus Cristo, que é a porta estreita pela qual devemos passar para ter acesso a Deus. As cores,
os materiais e as dimensões nos apontam para a obra redentora de Cristo e a necessidade de
uma fé sólida para entrar na presença de Deus.

Em resumo, Êxodo 27:9-19 nos leva a uma jornada através do Pátio do Tabernáculo, destacando
a importância da separação, da fé e da compreensão simbólica na adoração a Deus. Esta seção
das Escrituras nos lembra que a comunhão com Deus requer dedicação e preparação, e que
Jesus Cristo é a porta para a presença divina.

III. A Provisão de Óleo para a Lâmpada (Ex 27:20-21)


A última parte do capítulo 27 de Êxodo, que trata da “Provisão de Óleo para a Lâmpada” (Ex
27:20-21), pode parecer curta em extensão, mas carrega um significado espiritual profundo que
ilumina a importância da luz na vida do povo de Israel e, por extensão, na nossa.

Esses dois versículos finais do capítulo são concisos, mas eles nos trazem uma mensagem
fundamental. Aqui, Deus instrui Moisés a ordenar aos filhos de Israel que tragam azeite de oliva
puro, extraído a frio, para manter a lâmpada do Tabernáculo acesa continuamente, do entardecer
ao amanhecer, diante do Senhor.

Primeiramente, é importante destacar a natureza específica do azeite mencionado. Ele deveria


ser puro, extraído a frio, o que significa que não era contaminado ou misturado com impurezas.
Essa pureza simboliza a santidade e a integridade que Deus exige em todos os aspectos da
adoração e da vida do Seu povo.

A lâmpada, ou menorá, era uma peça central no Tabernáculo. Ela representava a presença
contínua de Deus no meio do Seu povo. Manter a lâmpada acesa era uma responsabilidade
sagrada, pois simbolizava a luz da verdade divina que ilumina o caminho do povo de Deus.

A instrução para manter a lâmpada acesa continuamente, do entardecer ao amanhecer, é cheia


de significado. Ela nos lembra que a presença de Deus é constante e que a luz espiritual nunca
deve ser apagada. Mesmo nas horas escuras da noite, a lâmpada brilhava, mostrando que Deus
estava sempre presente para guiar, proteger e iluminar o caminho de Seu povo.

Essa ideia de luz também está profundamente ligada a Cristo, que se declarou como “a luz do
mundo”. Assim como a lâmpada no Tabernáculo iluminava o ambiente, Jesus ilumina nossas
vidas, revelando a verdade e afastando as trevas espirituais.

Além disso, o óleo de oliva, usado para manter a lâmpada acesa, é um símbolo do Espírito Santo.
Assim como o óleo nutria a chama da lâmpada, o Espírito Santo nutre e fortalece nossa fé, nos
capacitando a viver de acordo com a vontade de Deus.

Em nossas vidas hoje, a mensagem desses versículos continua relevante. Devemos buscar a
pureza e a integridade em nossa adoração e relacionamento com Deus. A luz espiritual,
representada pela lâmpada, nunca deve ser apagada, e a presença contínua de Deus em nossas
vidas nos guiará em meio às trevas deste mundo.

Além disso, devemos lembrar que o Espírito Santo é a fonte de nosso poder espiritual,
capacitando-nos a viver vidas de fé e obediência. Assim como o óleo de oliva nutria a lâmpada, o
Espírito Santo nos fortalece e nos capacita a brilhar como luzes em um mundo em trevas.

Em resumo, Êxodo 27:20-21 nos ensina sobre a importância da luz espiritual, da pureza e da
presença de Deus em nossas vidas. Esses versículos nos lembram que Jesus é a luz do mundo,
o Espírito Santo nos fortalece, e a verdade divina nunca deve ser apagada. Que possamos viver
como lâmpadas acesas, iluminando o caminho para os outros e refletindo a glória de Deus em
tudo o que fazemos.

Esboço de Êxodo 28
I. Preparação dos Sacerdotes (Êxodo 28:1-5)
O capítulo 28 de Êxodo nos leva a uma viagem singular pela indumentária sacerdotal,
começando com a preparação dos sacerdotes para o serviço sagrado. Neste primeiro trecho,
encontramos instruções precisas dadas por Deus a Moisés sobre como convocar e vestir Arão e
seus filhos para o papel sagrado de sacerdotes.

No versículo 1, Deus ordena que Moisés “chame a Si Arão, teu irmão, e seus filhos consigo,
dentre os filhos de Israel, para que me ofertem o serviço sacerdotal.” Aqui, vemos que a
convocação para o serviço sacerdotal não era uma escolha arbitrária, mas uma designação
divina. Arão e seus descendentes foram escolhidos por Deus para cumprir um papel crucial na
adoração e na intercessão em nome do povo de Israel. Esta convocação nos lembra da
importância da escolha divina e da separação para o serviço sagrado em nossas próprias vidas
espirituais.

Em seguida, nos versículos 2 e 3, somos introduzidos à ideia da vestimenta sacerdotal como um


aspecto crucial da preparação. Deus instrui que essas vestimentas sejam feitas “para glória e
para ornamento” de Arão e seus filhos. Aqui, vemos que a vestimenta não era apenas funcional,
mas também simbólica. Ela tinha o propósito de trazer glória a Deus e de representar a santidade
e a dignidade do sacerdócio. Isso nos lembra que, em nossa jornada espiritual, não estamos
apenas cumprindo um papel, mas também representando a Deus em tudo o que fazemos.
No versículo 4, Deus ordena que as vestimentas sejam feitas para “santificar a Arão e a seus
filhos, para que me ofertem o serviço sacerdotal.” A palavra “santificar” aqui é fundamental. As
vestimentas não apenas simbolizavam a santidade, mas também eram um meio pelo qual os
sacerdotes eram consagrados para o serviço sagrado. Elas serviam como um lembrete constante
de sua separação do comum e de sua dedicação exclusiva a Deus.

No versículo 5, encontramos uma frase notável: “E tomarão o ouro, e o azul, e a púrpura, e a


púrpura escarlate, e o linho fino.” Aqui, vemos uma mistura de materiais preciosos e simples nas
vestimentas sacerdotais. O ouro, o azul, a púrpura e o escarlate representam a riqueza e a
realeza de Deus, enquanto o linho fino simboliza a pureza e a simplicidade. Essa combinação nos
lembra que, embora o serviço a Deus seja glorioso, também deve ser marcado pela humildade e
pela pureza de coração.

Em resumo, neste primeiro trecho do capítulo 28 de Êxodo, somos apresentados à preparação


dos sacerdotes para o serviço sagrado. Essa preparação inclui a convocação divina, a vestimenta
para glória e ornamento, a santificação e a combinação de materiais preciosos e simples. Esses
elementos não apenas destacam a importância do sacerdócio no culto a Deus, mas também nos
desafiam a refletir sobre nossa própria preparação espiritual e a maneira como representamos a
Deus em nossa jornada de fé.

II. O Manto e o Éfode (Êxodo 28:6-14)


Continuando nossa exploração das vestimentas sacerdotais no capítulo 28 de Êxodo,
encontramos uma seção dedicada à descrição do manto e do éfode. Essas vestes
desempenhavam um papel fundamental no serviço sacerdotal, carregando consigo significados
profundos e simbolismo espiritual.

No versículo 6, Deus instrui Moisés a fazer “o manto do éfode, inteiramente de azul.” O azul, ao
longo das escrituras, é frequentemente associado ao céu e à divindade. Neste contexto, o manto
azul representa a conexão direta entre o sacerdote e Deus, lembrando-nos da importância da
verticalidade em nossa fé – nossa busca por uma comunhão íntima com o Criador.

Além do azul, o versículo 8 nos fala do uso de “ouro, azul, púrpura, púrpura escarlate e linho fino
torcido” no manto. Essa mistura de materiais não apenas adiciona beleza à veste, mas também
simboliza a riqueza espiritual que o sacerdote traz consigo ao se aproximar de Deus. O ouro, em
particular, representa a preciosidade da adoração e a pureza do coração.

No versículo 9, somos apresentados ao éfode, uma espécie de avental sacerdotal. É descrito


como “uma obra de arte, como a obra do bordador.” O éfode era adornado com pedras preciosas,
cada uma gravada com o nome de uma das doze tribos de Israel. Essas pedras simbolizavam a
responsabilidade do sacerdote de representar todo o povo diante de Deus. É uma lembrança
poderosa de que nossa fé não é individualista, mas parte de uma comunidade maior, e que
carregamos a responsabilidade de interceder pelos outros.

Nos versículos 10 a 12, encontramos detalhes sobre as duas cadeias de ouro que prendem o
éfode ao manto. Essas cadeias representam a ligação inseparável entre o sacerdote e sua
função. A união do manto e do éfode é uma metáfora visual da conexão entre a adoração e o
serviço sacerdotal. Assim como essas cadeias não podem ser separadas, a adoração e o serviço
devem ser intrinsecamente ligados em nossa vida espiritual.

Finalmente, no versículo 14, a seção conclui com a descrição de ombreiras no éfode, onde duas
pedras de ônix são engastadas, gravadas com os nomes das doze tribos. As ombreiras
representam a força e a responsabilidade do sacerdote, lembrando-o de que ele carrega o povo
de Israel sobre seus ombros, perante Deus.

Em resumo, a descrição do manto e do éfode no capítulo 28 de Êxodo nos apresenta uma visão
profunda das vestimentas sacerdotais e seu simbolismo espiritual. O manto azul, a mistura de
materiais, as pedras preciosas e as cadeias de ouro todos nos lembram da beleza, da riqueza
espiritual, da responsabilidade e da ligação que permeiam o serviço sacerdotal. Esses elementos
são mais do que simples ornamentos; eles são representações visuais da relação entre o
sacerdote e Deus, bem como da conexão entre a adoração e o serviço na vida espiritual. Como
aprendizes da fé, podemos refletir sobre como essa conexão se aplica a nós e como podemos
trazer mais significado e profundidade à nossa própria adoração e serviço a Deus.

III. O Peitoral e as Pedras Preciosas (Êxodo 28:15-30)


À medida que continuamos a explorar o rico simbolismo das vestimentas sacerdotais descritas
em Êxodo 28, chegamos à seção que trata do peitoral e das pedras preciosas. Essas peças
desempenhavam um papel crucial na função e na representação do sumo sacerdote perante
Deus e o povo de Israel.

No versículo 15, somos apresentados ao peitoral de julgamento, também conhecido como “éfode
do juízo”. Este peitoral era feito de materiais preciosos, como o ouro, o azul, a púrpura, a púrpura
escarlate e o linho fino torcido. O uso do ouro representa a divindade e a santidade, enquanto as
cores simbolizam a majestade de Deus. O peitoral era uma vestimenta especial usada pelo sumo
sacerdote quando ele buscava orientação divina e tomava decisões importantes, como no caso
de julgamentos e consultas a Deus. Isso nos lembra que, em nossas próprias vidas, a busca pela
sabedoria divina e a tomada de decisões importantes devem ser guiadas pela busca da vontade
de Deus.
A característica mais notável do peitoral eram as doze pedras preciosas que o adornavam,
cada uma gravada com o nome de uma das doze tribos de Israel. Essas pedras tinham um
propósito significativo e profundo. Elas representavam a unidade das tribos e a
responsabilidade do sumo sacerdote de interceder por todo o povo diante de Deus. Além
disso, as pedras eram usadas para o “juízo dos filhos de Israel” (versículo 30). Isso significa que o
peitoral era uma ferramenta para buscar a direção de Deus em questões importantes e para
discernir Sua vontade em situações de julgamento e tomada de decisões.

A inclusão das pedras preciosas com os nomes das tribos também nos ensina sobre a
importância da comunidade na fé. Assim como o sumo sacerdote carregava as tribos sobre o
peitoral, somos lembrados de que nossa fé não é uma jornada solitária. Fazemos parte de uma
comunidade de crentes, e nossas ações e intercessões podem impactar a todos.

Além disso, a descrição das pedras preciosas nos convida a contemplar a diversidade e a
singularidade das tribos de Israel. Cada uma delas tinha um nome, uma história e um lugar
especial no coração de Deus. Isso nos lembra que, na família de Deus, somos todos únicos e
valiosos aos olhos do Pai Celestial.

Outro detalhe significativo é que o peitoral estava amarrado ao éfode por correntes de ouro.
Essas correntes representam a conexão inseparável entre o peitoral, que simboliza a intercessão
e o julgamento, e o éfode, que representa o serviço e a adoração. Isso nos ensina que nossa
adoração a Deus e nossa intercessão pelos outros estão intrinsecamente ligadas. Não podemos
separar nossa busca por Deus da responsabilidade de orar e interceder por aqueles que
precisam.

Em resumo, a descrição do peitoral e das pedras preciosas em Êxodo 28:15-30 nos revela a
profundidade e a riqueza do simbolismo das vestimentas sacerdotais. O peitoral, com suas
pedras gravadas e as correntes de ouro, nos lembra da importância da intercessão, do
julgamento e da unidade na fé. Essas peças não eram apenas ornamentos, mas instrumentos
sagrados que o sumo sacerdote usava para buscar a vontade de Deus e representar o povo
diante do Altíssimo. Podemos encontrar inspiração nesse simbolismo enquanto buscamos uma
conexão mais profunda com Deus e uma maior compreensão do papel da intercessão em nossas
próprias vidas espirituais.

IV. As Vestimentas dos Sacerdotes (Êxodo 28:31-43)


À medida que chegamos ao último trecho do capítulo 28 de Êxodo, somos apresentados às
vestimentas finais dos sacerdotes, que incluem o manto de linho, a mitra e a coroa de santidade.
Essas vestimentas completam a indumentária sacerdotal, trazendo consigo significados
adicionais e ensinamentos valiosos.

O manto de linho, descrito no versículo 39, era uma peça de vestuário simples, feita inteiramente
de linho fino. O linho, ao longo das Escrituras, é frequentemente associado à pureza e à justiça.
Neste contexto, o manto de linho simboliza a retidão e a integridade necessárias para o serviço
sacerdotal. Ele nos lembra que, ao nos aproximarmos de Deus em adoração e serviço, devemos
fazê-lo com corações puros e vidas santificadas.

A mitra e a coroa de santidade, mencionadas nos versículos 36 a 38, eram


acessórios importantes da vestimenta sacerdotal. A mitra era um turbante especial que o sumo
sacerdote usava na cabeça, enquanto a coroa de santidade era uma placa de ouro que ficava
presa à mitra e trazia a inscrição “Santo ao Senhor”. Essas peças representavam a consagração
e a separação do sacerdote para o serviço sagrado. A inscrição “Santo ao Senhor” era uma
declaração visível de sua dedicação a Deus. Isso nos ensina que a santidade não é apenas um
estado interno, mas também uma expressão externa de compromisso com Deus.

A descrição das vestimentas sacerdotais nos lembra da importância da aparência externa e da


reverência no serviço a Deus. A vestimenta não era apenas um conjunto de roupas, mas uma
representação visível da santidade e da dignidade do sacerdócio. Isso nos desafia a considerar
como nos apresentamos diante de Deus em nossas próprias práticas de adoração e serviço.

Além disso, a seção conclui com a ideia de que “isto será a Arão e a seus filhos por estatuto
perpétuo” (versículo 43). Isso significa que as vestimentas sacerdotais eram uma parte
permanente do serviço sacerdotal, transmitido de geração em geração. Isso nos lembra da
continuidade da fé e da responsabilidade de transmitir nossos valores espirituais às futuras
gerações.

A preparação e a descrição das vestimentas sacerdotais em Êxodo 28 não são apenas um


exercício de detalhes, mas uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da santidade,
da pureza e da reverência em nosso relacionamento com Deus. Assim como os sacerdotes se
vestiam com dignidade e compromisso, também somos chamados a nos aproximarmos de Deus
com corações puros e vidas consagradas.

Em resumo, o quarto trecho de Êxodo 28 nos apresenta as vestimentas finais dos sacerdotes,
incluindo o manto de linho, a mitra e a coroa de santidade. Essas peças carregam consigo
significados profundos de pureza, santidade e consagração. Elas nos lembram da importância da
reverência em nossa adoração a Deus e do compromisso contínuo com a fé ao longo das
gerações. À medida que exploramos essas vestimentas, somos desafiados a considerar como
podemos trazer mais santidade e reverência ao nosso próprio relacionamento com o Divino.

Esboço de Êxodo 29

I. Preparação dos Sacerdotes (Êxodo 29:1-3)


O capítulo 29 de Êxodo nos conduz a um momento solene e reverente, onde somos introduzidos
aos rituais de consagração sacerdotal que preparavam os líderes espirituais do povo de Israel. O
início deste capítulo, nos versículos 1 a 3, nos leva a uma jornada pelo processo meticuloso de
vestir os sacerdotes com vestimentas especiais, uma etapa crucial na preparação para o serviço
sagrado no Tabernáculo.

As vestimentas sacerdotais eram mais do que simples roupas; elas eram uma manifestação
tangível da separação e da santidade dos sacerdotes. Elas representavam a distinção entre o
sagrado e o comum, o divino e o terreno. O Senhor, que é santo, exigia que Seus servos também
fossem santos, e essas vestimentas eram um símbolo visível dessa separação.

No versículo 1, Deus ordena que Moisés traga seu irmão Arão e seus filhos até a entrada
do Tabernáculo, indicando a importância deste ato de consagração. Essa reunião à entrada
do Tabernáculo simboliza a transição dos sacerdotes para um estado mais elevado de serviço a
Deus e à comunidade. O lugar escolhido para esse momento é significativo, pois é ali que a
presença de Deus se manifestaria de maneira especial.

O versículo 2 nos detalha as vestimentas que seriam colocadas sobre Arão: uma túnica, um
manto, o colete sacerdotal, o efod e o peitoral. Cada peça tinha seu propósito e significado
específico. A túnica, por exemplo, representava a justiça e a pureza que os sacerdotes deveriam
possuir, enquanto o manto azul simbolizava a autoridade e o serviço ministerial. O colete
sacerdotal, com suas pedras preciosas, lembrava o povo de Israel da responsabilidade dos
sacerdotes de levar a nação em sua interação com Deus.

O efod, uma peça de linho branco e fios azuis, roxos e escarlates, era um símbolo da glória e
beleza de Deus, enquanto o peitoral continha as pedras do Urim e Tumim, que eram usadas para
buscar a orientação divina. Juntas, essas vestimentas formavam uma vestimenta majestosa e
santa, que destacava a importância da função sacerdotal.

O versículo 3 nos revela a instrução divina de colocar o turbante na cabeça de Arão, que trazia a
inscrição “Santo ao Senhor”. Este turbante, com sua inscrição, destacava a santidade e a
separação dos sacerdotes, lembrando-os de que eles eram consagrados para o serviço exclusivo
do Deus Todo-Poderoso. Era uma marca visível de sua dedicação e compromisso com a
adoração a Deus.

Em resumo, a preparação dos sacerdotes descrita em Êxodo 29:1-3 nos apresenta a importância
da santidade, separação e consagração no serviço a Deus. As vestimentas sacerdotais eram
mais do que simples indumentárias; eram símbolos tangíveis da chamada divina e da
responsabilidade solene que recaía sobre aqueles que lideravam o culto no Tabernáculo. Isso
nos lembra da necessidade contínua de santidade em nossa própria vida espiritual e da
reverência que devemos ter ao nos aproximarmos de Deus em adoração.

II. Ritual de Consagração (Êxodo 29:4-37)


O capítulo 29 de Êxodo nos conduz por um dos momentos mais solenes e significativos da
narrativa bíblica, o ritual de consagração dos sacerdotes. Esse é um evento que transcende o
espaço e o tempo, revelando profundos princípios espirituais que têm aplicação em nossas vidas
até os dias de hoje. No centro desse ritual, encontramos a expressão máxima do compromisso
divino com a separação do sagrado do profano e a santificação daqueles que O serviriam.

O processo de consagração começa com a imposição das mãos sobre o novilho, como
mencionado no versículo 4. Esse ato tinha um simbolismo profundo, representando a
transferência simbólica dos pecados e impurezas dos sacerdotes para a oferta sacrificial. Essa
transferência era uma lembrança vívida da necessidade da expiação e purificação antes de se
aproximarem de Deus em serviço.

A seguir, o novilho era sacrificado, e seu sangue era aspergido sobre o altar e sobre os chifres do
altar, como visto nos versículos 10 e 12. Isso tinha o propósito de santificar o altar, tornando-o um
lugar sagrado de encontro com Deus. O sangue também era colocado sobre Arão e seus filhos,
simbolizando a purificação e a consagração dos sacerdotes.

No versículo 15, somos introduzidos ao primeiro carneiro, que também é sacrificado como um
holocausto. Esse ato representa o compromisso total dos sacerdotes com Deus, oferecendo-se
completamente em serviço. O sacrifício do segundo carneiro, mencionado nos versículos 19-20,
tem uma conotação semelhante e enfatiza ainda mais a necessidade de total dedicação.

A unção dos sacerdotes com óleo sagrado, conforme descrito nos versículos 22-25, era um ato
simbólico de consagração e capacitação divina. Isso os separava para o serviço sacerdotal e os
capacitava para liderar a adoração do povo de Israel.

A consagração do altar, mencionada nos versículos 26-28, era fundamental, pois tornava o altar
um lugar adequado para a oferta de sacrifícios a Deus. O altar era o local onde o povo de Israel
buscava reconciliação e comunhão com Deus, e sua santificação refletia a santidade de Deus e
Sua disposição para se encontrar com Seu povo.

O versículo 38 nos lembra da importância da oferta contínua de cordeiros como parte da


adoração regular no Tabernáculo. Isso destaca a necessidade de um compromisso constante
com Deus e a adoração contínua como parte da vida dos sacerdotes e de todo o povo.
Este ritual de consagração descrito em Êxodo 29:4-37 nos ensina valiosas lições espirituais. Ele
nos recorda da necessidade de purificação e santificação antes de nos aproximarmos de Deus
em adoração e serviço. Além disso, enfatiza o compromisso total e a dedicação que Deus exige
de Seus servos. As cerimônias e simbolismos presentes nesse ritual nos convidam a refletir sobre
nossa própria consagração e compromisso com Deus, buscando viver vidas santas e dedicadas
em Sua presença. É uma lembrança de que, assim como os sacerdotes do Antigo Testamento
eram chamados para a separação e a santidade, também somos chamados a uma vida
consagrada em Cristo, que é o nosso Sumo Sacerdote e mediador perfeito entre Deus e o
homem.

III. Duração da Ordenação (Êxodo 29:30-37)


No terceiro segmento do capítulo 29 de Êxodo, que vai dos versículos 30 ao 37, encontramos
instruções detalhadas sobre a duração da ordenação dos sacerdotes. Esse aspecto é crucial para
compreendermos a seriedade e a solenidade do compromisso que Deus estabeleceu com
aqueles que O serviriam no Tabernáculo. Essas instruções também apontam para o aspecto
contínuo e perpétuo do sacerdócio no contexto do Antigo Testamento.

O versículo 30 introduz a ideia de que a ordenação sacerdotal era uma questão perpétua, pois se
referia a Arão e seus filhos como “sacerdotes para sempre”. Isso significava que a consagração
não era apenas um evento único, mas uma designação que passaria de geração em geração.
Essa continuidade enfatiza a importância do sacerdócio como uma instituição central na adoração
a Deus.

A cerimônia de ordenação, como revelada nos versículos 31 a 35, tinha uma duração de sete
dias. Esse período era caracterizado por ofertas diárias de novilhos como sacrifícios pelo pecado,
simbolizando a constante necessidade de expiação e purificação. Os sete dias também eram um
período de separação e dedicação completa ao serviço de Deus. Durante esse tempo, os
sacerdotes não só se familiarizavam com os rituais, mas também eram imbuídos da seriedade de
sua vocação e responsabilidade.

No versículo 36, lemos que, no último dia da ordenação, um novilho era oferecido como um
sacrifício pelo pecado para purificar o altar, tornando-o completamente aceitável diante de Deus.
Essa etapa final da cerimônia era crucial, pois estabelecia um altar purificado para a adoração
contínua do povo de Israel. O altar era o local de encontro entre Deus e Seu povo, e sua pureza
era essencial para que a comunhão com Deus fosse possível.

A ordenação sacerdotal não era apenas um rito cerimonial; era um compromisso de vida. No
versículo 37, Deus afirma que o altar é “santíssimo” e tudo o que o toca se torna santo. Isso
ilustra como a santidade da ordenação dos sacerdotes impactava tudo o que estava relacionado
ao Tabernáculo e ao culto a Deus. Os sacerdotes não podiam tratar sua vocação de maneira
leviana; eles eram responsáveis por manter a santidade do altar e facilitar o encontro do povo
com Deus.

O aspecto perpétuo da ordenação sacerdotal também aponta para a necessidade de


continuidade na adoração a Deus. Os sacerdotes eram uma ligação vital entre o povo e Deus, e
sua função era contínua. Isso nos faz refletir sobre a importância da constância em nossa própria
busca espiritual. Assim como os sacerdotes do Antigo Testamento eram chamados a servir a
Deus de maneira contínua, também somos chamados a uma adoração constante e a uma busca
contínua da santidade.

Em resumo, a duração da ordenação sacerdotal em Êxodo 29:30-37 enfatiza a seriedade e a


continuidade da vocação sacerdotal no Antigo Testamento. Essa ordenação era um compromisso
perpétuo com a santidade e a adoração a Deus. À medida que exploramos esse texto, somos
desafiados a considerar a importância da constância e da dedicação em nossa própria jornada
espiritual, buscando a santidade e a comunhão contínua com o Deus que nos chama para servi-
Lo de todo o coração.

IV. O Propósito da Consagração (Êxodo 29:43-46)


No último segmento do capítulo 29 de Êxodo, nos versículos 43 a 46, encontramos um
encerramento poderoso e esclarecedor para todo o ritual de consagração sacerdotal que
havíamos explorado anteriormente. Aqui, Deus revela o propósito fundamental por trás de todo
esse cerimonial elaborado e da separação dos sacerdotes: Sua presença contínua entre o povo
de Israel.

O versículo 43 inicia com uma afirmação marcante: “Eu virei ao encontro dos filhos de Israel e os
abençoarei.” Essas palavras destacam a promessa de Deus de estar presente e ativo na vida do
Seu povo. Deus não apenas chamou os sacerdotes para servi-Lo, mas também prometeu Sua
bênção e Sua presença constante como recompensa por sua consagração.

A presença de Deus era simbolizada pelo Tabernáculo, que era a morada terrena de Sua glória.
Quando o Tabernáculo estava pronto e os sacerdotes devidamente consagrados, Deus habitava
no meio do acampamento de Israel. Isso era uma demonstração tangível da Sua fidelidade à Sua
aliança com Israel e Sua disposição de estar próximo a eles.

O versículo 44 continua a enfatizar essa relação especial entre Deus e Seu povo. Ele declara:
“Assim santificarei a tenda da revelação e o altar; santificarei também a Arão e seus filhos para
que me administrem o sacerdócio.” A santificação da tenda da revelação e do altar era essencial,
pois eles eram os lugares onde Deus encontraria Seu povo. Através dessa santificação, Deus
reafirma Sua presença e santidade no Tabernáculo.
Além disso, a santificação de Arão e seus filhos como sacerdotes tinha o propósito de capacitá-
los a administrar o sacerdócio de maneira adequada e digna. Eles foram escolhidos por Deus e
consagrados para cumprir esse papel sagrado com reverência e fidelidade.

O versículo 45 destaca a proximidade desejada por Deus: “Habitarei no meio dos filhos de Israel
e serei o seu Deus.” Esta afirmação ressalta a aliança pessoal entre Deus e Seu povo. Deus não
apenas queria ser adorado de longe; Ele desejava estar no meio do Seu povo, compartilhando
sua jornada e cuidando de suas necessidades. Isso reflete a intimidade que Deus deseja ter
conosco em nosso relacionamento com Ele.

Por fim, o versículo 46 encerra essa seção com a afirmação de que o propósito de todo esse
ritual de consagração era mostrar a Israel que Deus é o Senhor, que os tirou do Egito para ser o
seu Deus. A consagração dos sacerdotes, a santificação do Tabernáculo e a promessa da
presença de Deus eram uma lembrança constante para o povo de que eles pertenciam a Deus,
que Ele os resgatou e que Ele desejava ser o seu Deus fiel.

Em resumo, Êxodo 29:43-46 revela o propósito profundo da consagração sacerdotal e da


santificação do Tabernáculo: a presença de Deus no meio do Seu povo. Deus desejava estar
próximo, abençoar e guiar Israel em Sua jornada. Isso nos lembra da importância da busca pela
presença de Deus em nossas vidas, da Sua fidelidade à Sua aliança e do Seu desejo de ser
nosso Deus pessoal. É um lembrete de que, assim como Deus estava presente no Tabernáculo,
Ele também deseja estar presente em nossas vidas hoje, guiando-nos e abençoando-nos em
nossa jornada espiritual.

I. Preparação do Altar do Incenso (Êxodo 30:1-10)


A seção “I. Preparação do Altar do Incenso” em Êxodo 30:1-10 nos leva a uma fascinante jornada
no coração do Tabernáculo, onde o altar do incenso ocupa um lugar central. Nesse trecho,
encontramos uma descrição minuciosa desse altar, bem como as instruções precisas para seu
uso. É importante destacar que o altar do incenso desempenha um papel significativo na
comunhão entre o povo de Israel e Deus, servindo como um local de adoração e intercessão.

Primeiramente, somos apresentados à construção do altar do incenso. O texto descreve-o como


sendo feito de madeira de acácia, um tipo de madeira conhecida por sua durabilidade e
resistência. Esta escolha de material demonstra o desejo de Deus de que o altar seja uma
estrutura sólida e digna de sua santidade. Além disso, o altar é revestido com ouro puro,
simbolizando a pureza e a preciosidade da adoração que é oferecida a Deus.
A especificidade das dimensões do altar também é notável. Medindo um côvado de comprimento,
um côvado de largura e dois côvados de altura, o altar é relativamente pequeno em tamanho, o
que contrasta com a grandiosidade de outros elementos do Tabernáculo. Isso realça a
importância do altar do incenso como um lugar de intimidade e proximidade com Deus, onde as
orações e súplicas dos sacerdotes eram apresentadas.

Um detalhe notável é a presença de “cornos” no altar. Estes quatro “cornos” nas extremidades do
altar eram proeminentes e simbolizavam a autoridade e o poder divinos. Eles também serviam
como um local onde o sangue de certos sacrifícios poderia ser aspergido como parte de
cerimônias específicas, realçando a dualidade do altar como um lugar de adoração e
reconciliação.

As instruções para o uso do altar do incenso são igualmente importantes. A oferta de incenso
deveria ser contínua, realizada diariamente pelo sacerdote designado. Essa oferta regular de
incenso cria uma atmosfera de santidade contínua no Tabernáculo, enchendo o ambiente com
uma fragrância doce e agradável, que simboliza as orações que sobem a Deus.

É interessante observar que o altar do incenso está localizado na parte interna do Tabernáculo,
no Santo dos Santos, separado por uma cortina densa. Isso destaca a natureza íntima e
reverente da adoração a Deus, enfatizando que somente o sacerdote designado tinha permissão
para entrar nesta área e oferecer incenso diante do Senhor.

Além disso, a ênfase na continuidade da oferta de incenso é uma lembrança do constante


chamado à oração e à comunhão com Deus. Os israelitas eram incentivados a manter uma
relação próxima e constante com o divino, lembrando-se de que as orações e os clamores do
coração eram ouvidos por Deus, mesmo quando não estavam fisicamente presentes diante do
altar.

Em resumo, a preparação do altar do incenso em Êxodo 30:1-10 nos ensina sobre a importância
da adoração contínua, da intimidade com Deus e da reverência na aproximação do divino. O altar
do incenso representa um lugar de comunhão e intercessão, onde as orações do povo de Israel
eram elevadas a Deus, e sua presença e fragrância eram um lembrete constante da proximidade
de Deus no Tabernáculo.

II. O Resgate das Almas (Êxodo 30:11-16)


A seção “II. O Resgate das Almas” em Êxodo 30:11-16 nos apresenta um ensinamento crucial
sobre a importância da contribuição do meio siclo de prata para o Tabernáculo. Esse resgate de
almas, como é descrito no texto, não apenas tinha implicações financeiras, mas também
carregava profundos significados espirituais e simbólicos para a comunidade de Israel.
A contribuição do meio siclo de prata era obrigatória para todos os homens com mais de 20 anos
que faziam parte da congregação. Cada um deveria entregar essa quantia quando fosse feito o
recenseamento do povo. Aqueles que davam essa oferta não estavam simplesmente fazendo
uma doação financeira, mas estavam participando de um ato de expiação e purificação.

A quantia do meio siclo de prata era relativamente pequena, mas o seu significado era profundo.
Essa oferta representava o valor da vida de cada indivíduo perante Deus. Cada pessoa
reconhecia sua dependência de Deus e sua necessidade de redenção e purificação. Além disso,
o uso específico dos fundos também tinha um propósito sagrado: a manutenção do Tabernáculo,
incluindo o cuidado com o altar do incenso, os utensílios sagrados e a tenda da congregação.

O ato de contribuir com o meio siclo de prata era um lembrete constante da responsabilidade
individual perante Deus. Isso destacava a igualdade de todos perante o Senhor,
independentemente de sua posição social ou riqueza material. O rico não poderia dar mais, nem
o pobre poderia dar menos. Todos eram igualmente valiosos e necessários na comunidade de
Israel.

Além disso, a contribuição tinha implicações para a purificação ritual. O texto afirma que a prata
recolhida deveria ser usada para fazer expiação pelas almas dos israelitas. Isso reflete a ideia de
que a pureza espiritual da comunidade era crucial para manter uma relação adequada com Deus.
A oferta do meio siclo de prata simbolizava o desejo de se arrepender e buscar a reconciliação
com o divino.

Outro aspecto notável é a proibição de contar o povo diretamente. O texto instrui Moisés a coletar
a oferta sem realizar um recenseamento formal. Isso demonstra a preocupação de Deus em não
encorajar um orgulho nacional baseado em números ou em confiar demasiadamente na força
militar ou nos recursos materiais do povo de Israel. Em vez disso, Deus desejava que o foco
estivesse na dependência dele e na consciência da necessidade espiritual.

Em resumo, “II. O Resgate das Almas” em Êxodo 30:11-16 nos ensina sobre a importância da
igualdade espiritual, da responsabilidade individual e da necessidade de purificação na
comunidade de Israel. A contribuição do meio siclo de prata era um ato simbólico e prático que
lembrava a todos que a vida e a pureza espiritual eram valores inestimáveis. Era uma maneira de
manter o foco na relação com Deus e na dependência dele, enquanto garantia os recursos
necessários para o Tabernáculo e o serviço divino. Essa seção ressalta a profunda conexão entre
a adoração e a responsabilidade social no contexto da fé israelita.

III. O Lava-Pés e o Óleo Santo (Êxodo 30:17-33)


A seção “III. O Lava-Pés e o Óleo Santo” em Êxodo 30:17-33 nos apresenta detalhes essenciais
sobre dois elementos igualmente importantes no Tabernáculo: o Lava-Pés e o Óleo Santo.
Ambos desempenharam um papel significativo na purificação e consagração dos sacerdotes e
dos utensílios sagrados, garantindo a santidade do serviço religioso.

O Lava-Pés, descrito no início desta seção, era uma bacia de bronze posicionada entre o altar do
incenso e a tenda da congregação. Era utilizado pelos sacerdotes para lavar as mãos e os pés
antes de se aproximarem do altar ou entrarem na tenda da congregação. Este ato simbólico era
fundamental para a purificação ritual dos sacerdotes, representando a necessidade de santidade
e pureza ao se aproximarem de Deus.

A escolha do material, o bronze, para a bacia é significativa. O bronze era associado à força e à
firmeza. Isso destacava a ideia de que a pureza espiritual e a firmeza na fé eram igualmente
essenciais para o serviço sacerdotal. O ato de lavar as mãos e os pés também simbolizava a
remoção de impurezas e pecados, preparando os sacerdotes para o serviço divino.

Além disso, o texto menciona o “Óleo Santo” e suas aplicações. O óleo santo era uma mistura
especial de óleos aromáticos e especiarias, cuidadosamente preparada para fins sagrados. Era
usado para ungir tanto o Tabernáculo quanto os sacerdotes, conferindo-lhes uma consagração
especial e indicando sua separação para o serviço de Deus.

O processo de preparação do óleo era altamente prescrito, e a fórmula era estritamente


guardada, destacando sua exclusividade e santidade. As especiarias usadas, como mirra, canela
e cálamo aromático, contribuíam para uma fragrância distinta e agradável. Essa fragrância não
era apenas física, mas também simbólica, representando a fragrância da adoração e da
comunhão com Deus.

A unção com o óleo santo tinha um significado profundo. Ela simbolizava a escolha divina e a
capacitação para o serviço sacerdotal. Era um ato de consagração, separando os sacerdotes e os
objetos sagrados para a obra de Deus. A unção também tinha uma dimensão profética,
apontando para o papel do Messias como o Ungido de Deus.

A importância do óleo santo é enfatizada pelo fato de que sua reprodução era estritamente
proibida para uso pessoal. Isso destacava sua exclusividade e seu caráter sagrado, evitando que
fosse utilizado de forma profana. Era um lembrete constante da separação entre o sagrado e o
comum, e da importância de manter a santidade.
Em resumo, “III. O Lava-Pés e o Óleo Santo” em Êxodo 30:17-33 nos fornece uma visão profunda
da necessidade de pureza e consagração no serviço religioso. O Lava-Pés representava a
purificação ritual dos sacerdotes, preparando-os para se aproximarem de Deus com santidade e
reverência. O Óleo Santo, por sua vez, simbolizava a unção divina e a consagração especial dos
sacerdotes e dos objetos sagrados. Ambos os elementos eram essenciais para a manutenção da
santidade no Tabernáculo e no relacionamento entre o povo de Israel e o Senhor. Eles nos
lembram da importância da pureza espiritual e da consagração em nossa própria jornada de fé,
buscando uma relação mais próxima com o divino.

IV. A Unção dos Sacerdotes e dos Utensílios (Êxodo 30:34-38)


A seção “IV. A Unção dos Sacerdotes e dos Utensílios” em Êxodo 30:34-38 oferece uma visão
fascinante do processo de unção dos sacerdotes e dos objetos sagrados no contexto do
Tabernáculo. Essa cerimônia de unção tinha profundos significados espirituais e simbólicos, que
eram fundamentais para a eficácia do serviço religioso e a manutenção da santidade no local
sagrado.

O texto começa descrevendo a composição específica do incenso sagrado, que seria usado na
cerimônia de unção. Este incenso era feito de uma mistura de especiarias aromáticas finas,
incluindo mirra, cálamo aromático, canela e cássia. Cada um desses elementos contribuía com
uma fragrância única, criando uma mistura aromática distinta e agradável. Esta fragrância não era
apenas física, mas também espiritual, representando a presença e a comunhão com Deus.

O incenso também era preparado com óleo de oliva puro. O óleo de oliva era altamente
valorizado na cultura antiga por suas propriedades nutritivas e curativas, simbolizando a unção e
a capacitação divina. Essa mistura de óleo de oliva e especiarias aromáticas criava um líquido
precioso, exclusivo para fins sagrados, destacando a importância da separação do sagrado e do
comum.

A cerimônia de unção tinha como alvo principal os sacerdotes, especificamente Arão e seus
filhos, que seriam os líderes espirituais e os mediadores entre o povo e Deus. A unção com o óleo
sagrado era um ato de consagração, separando-os para o serviço sagrado. Isso simbolizava a
escolha divina e a capacitação para a função sacerdotal. A unção também tinha uma dimensão
profética, apontando para o papel do Messias como o Ungido de Deus.

Além dos sacerdotes, os objetos sagrados também eram ungidos com o óleo. Isso incluía o altar
do incenso, o altar do holocausto e todos os utensílios usados no serviço religioso. Cada um
desses elementos era separado e consagrado para o serviço sagrado, destacando a santidade do
Tabernáculo e sua importância na vida espiritual de Israel.

A repetição da cerimônia de unção era crucial. O texto enfatiza que essa unção deveria ser
realizada “dia após dia”. Isso indicava a necessidade contínua de consagração e purificação no
serviço religioso. A santidade não era um estado estático, mas um compromisso constante com
Deus e sua presença.

A proibição de reproduzir essa mistura de óleo e especiarias para uso pessoal era significativa.
Isso destacava a exclusividade do óleo sagrado e sua separação do profano. O povo de Israel
deveria entender que a unção era reservada para propósitos sagrados e não poderia ser usada
para ganhos pessoais ou profanos.

Em resumo, “IV. A Unção dos Sacerdotes e dos Utensílios” em Êxodo 30:34-38 nos oferece uma
visão profunda da cerimônia de unção no Tabernáculo. Essa cerimônia era fundamental para a
separação e a consagração dos sacerdotes e dos objetos sagrados, garantindo a santidade do
serviço religioso. O óleo sagrado e as especiarias aromáticas representavam a fragrância da
comunhão com Deus, enquanto a unção simbolizava a escolha divina e a capacitação para a
função sacerdotal. Era um lembrete constante da importância da pureza espiritual e da separação
do sagrado e do comum. Essa seção nos convida a refletir sobre a necessidade de consagração
em nossa própria jornada espiritual, buscando uma relação mais profunda com o divino e um
serviço dedicado a Deus.

Reflexão de Êxodo 30 para os nossos dias


O livro de Êxodo 30, com sua ênfase na adoração, purificação e consagração no Tabernáculo,
pode oferecer valiosas lições para os dias atuais, mesmo em um contexto muito diferente do
antigo Israel. À medida que exploramos esse capítulo, encontramos princípios que podem
enriquecer nossas vidas espirituais e nossa compreensão da relação com o divino.

Em nossos dias, a ideia de adoração continua sendo central em muitas tradições religiosas.
Assim como o incenso simbolizava as orações que sobem a Deus no Tabernáculo, nossas
próprias práticas de adoração são uma forma de nos conectarmos com o divino. Podemos
lembrar que a adoração não é apenas um ato exterior, mas também uma expressão sincera de
nossos corações. Independentemente da tradição religiosa que seguimos, podemos buscar uma
adoração que seja cheia de significado, onde nossas palavras e ações reflitam nossa devoção e
amor por Deus.

Além disso, a ênfase na purificação e na consagração nos lembra da importância da santidade


em nossa jornada espiritual. Em um mundo cheio de distrações e preocupações, é fácil esquecer
o chamado à pureza e à busca pela comunhão com o divino. Assim como os sacerdotes do
antigo Israel precisavam se purificar antes de se aproximarem de Deus, também devemos nos
esforçar para manter nossos corações e mentes puros, buscando uma relação mais profunda
com o sagrado.

A ideia de separação entre o sagrado e o profano é outra lição relevante para nossos dias. Em
um mundo secularizado, é fácil perder de vista a importância da sacralidade e do respeito pelo
divino. Êxodo 30 nos recorda que há coisas que são reservadas para propósitos sagrados, e é
fundamental preservar essa distinção. Isso nos desafia a manter uma reverência pela
espiritualidade em meio às distrações da vida moderna.

Além disso, a cerimônia de unção descrita no capítulo nos fala sobre a capacitação divina. Assim
como os sacerdotes eram ungidos para seu serviço sagrado, podemos refletir sobre como Deus
nos capacita em nossa própria jornada. Isso nos lembra que não estamos sozinhos em nossos
esforços espirituais, mas contamos com o apoio e a capacitação divina para cumprir nossa
missão.

Em suma, Êxodo 30 nos convida a refletir sobre a importância da adoração, purificação,


consagração e separação do sagrado em nossas vidas diárias. Mesmo em um mundo moderno e
secular, esses princípios têm relevância, lembrando-nos de manter uma conexão sincera com o
divino e buscar a santidade em nossas vidas. Podemos aplicar essas lições de maneira leve e
significativa, buscando uma vida espiritual mais rica e profunda em nossos próprios termos.

Esboço de Êxodo 31
I. A Capacitação dos Artesãos (Êxodo 31:1-6)
A seção “A Capacitação dos Artesãos” em Êxodo 31:1-6 é um retrato notável da maneira como
Deus equipa indivíduos com habilidades e talentos específicos para cumprir Sua vontade. Nesses
versículos, somos apresentados a Bezalel e Aoliabe, dois artífices escolhidos por Deus para
liderar a construção do tabernáculo, um local de adoração de grande importância para o povo de
Israel. Essa narrativa ressalta algumas lições valiosas sobre a maneira como Deus utiliza os dons
de cada pessoa para Seus propósitos divinos.

Primeiramente, notamos o chamado divino a Bezalel. Deus não apenas escolheu Bezalel, mas
também o “chamou pelo nome” (Êxodo 31:2). Isso demonstra uma intimidade notável entre Deus
e Seu servo. O Senhor não apenas tinha um plano específico para Bezalel, mas também o
conhecia pessoalmente, evidenciando o cuidado divino pelas necessidades individuais de Seu
povo. Esse chamado destaca que Deus não age aleatoriamente; Ele tem um propósito específico
para cada um de nós, conhece-nos profundamente e nos equipa de acordo com Seu plano
soberano.

Além disso, observe-se que Deus preencheu Bezalel com o Espírito de Deus, bem como com
habilidade, inteligência e conhecimento em todas as formas de artesanato (Êxodo 31:3). Isso
sublinha que a capacitação divina não se limita a dons naturais, mas inclui a infusão do Espírito
Santo. A obra de Deus não é feita apenas com talento humano, mas com a unção e capacitação
do Espírito Santo. Isso nos lembra que, ao seguir a vontade de Deus, não estamos sozinhos, mas
somos fortalecidos pelo poder divino.
O versículo 4 menciona que Bezalel receberia “habilidade para ensinar”, o que é uma qualidade
significativa. Não se trata apenas de ser habilidoso, mas também de compartilhar e ensinar essas
habilidades aos outros. Isso ilustra a importância de passar adiante o conhecimento e as
habilidades que Deus nos concede. Não devemos apenas usá-los para nosso benefício pessoal,
mas também para abençoar e capacitar outros em sua jornada espiritual.

Além disso, a inclusão de Aoliabe e outros artífices no versículo 6 destaca a ideia de que Deus
não confia apenas em uma pessoa, mas mobiliza uma equipe diversificada para realizar Sua
obra. Cada pessoa tem um papel único a desempenhar, contribuindo com suas habilidades
específicas para o projeto global. Essa diversidade de dons e talentos reflete a riqueza da
comunidade de fé e a importância de colaborar em unidade para a realização da vontade de
Deus.

Em resumo, a capacitação dos artífices em Êxodo 31:1-6 nos ensina lições fundamentais sobre
como Deus opera em nossas vidas. Ele nos chama pelo nome, nos capacita com o Espírito
Santo, nos dá habilidades para ensinar e nos coloca em uma comunidade diversificada para
cumprir Sua obra. À medida que consideramos a história de Bezalel e Aoliabe, somos
encorajados a reconhecer nossos próprios dons, buscar o Espírito Santo, compartilhar nossas
habilidades e colaborar em unidade para a glória de Deus.

II. Instruções sobre o Sábado (Êxodo 31:12-17)


O trecho II. Instruções sobre o Sábado (Êxodo 31:12-17) é um lembrete vital da importância do
sábado como um dia de descanso e santificação, dentro do contexto da construção do
tabernáculo e da aliança entre Deus e Israel. Nesta seção, encontramos princípios essenciais
sobre o sábado que têm relevância até os dias de hoje.

O sábado é um dos pilares da fé judaica e também tem relevância para os cristãos, que o
observam no domingo. Ele representa um período de descanso, um momento de se desconectar
das atividades cotidianas e focar na adoração e na renovação espiritual. No contexto de Êxodo
31, o sábado é apresentado como um sinal da aliança entre Deus e Israel, um testemunho visível
de que o Senhor é o seu Deus e que eles são Seu povo escolhido.

O versículo 12 destaca a ênfase de Deus na observância do sábado: “Guardareis o sábado, pois


ele é santo para vós.” Isso ressalta que o sábado não era uma mera recomendação, mas um
mandamento divino. A santidade do sábado é enfatizada ao longo desse trecho, lembrando aos
israelitas que este é um dia separado, dedicado a Deus.
Além disso, o sábado era uma oportunidade para um descanso bem merecido. Deus não apenas
criou o sábado para a adoração, mas também para o benefício do ser humano. Ele entende a
necessidade de descanso físico e mental, algo que é muitas vezes negligenciado na agitada vida
contemporânea. O versículo 15 enfatiza que o sábado é um dia de descanso “para que
descansem”.

Outro ponto importante é que a observância do sábado era um ato de obediência. Deus tinha
dado uma ordem clara a Seu povo, e eles eram chamados a obedecer a essa instrução como um
sinal de sua lealdade a Ele. A quebra do sábado era considerada uma violação séria da aliança,
sujeita a punições severas.

No versículo 16, lemos que a observância do sábado deveria ser uma prática contínua e
perpétua. Não era algo temporário ou que pudesse ser descartado quando fosse conveniente.
Isso ressalta a importância da consistência na adoração e na obediência a Deus. O sábado era
um lembrete constante da presença e do senhorio de Deus na vida do povo.

Finalmente, o sábado é descrito como uma “aliança perpétua” entre Deus e Israel (versículo 17).
Isso significa que a observância do sábado era uma parte fundamental da relação entre Deus e
Seu povo. Era uma expressão tangível da fé e da devoção deles a Ele.

Em resumo, as instruções sobre o sábado em Êxodo 31:12-17 nos lembram da importância do


descanso, da adoração e da obediência na vida espiritual. Esses princípios transcendem as
fronteiras do tempo e continuam a ser relevantes para os crentes hoje. O sábado é um lembrete
constante de que Deus é o nosso Senhor e que Ele nos convida a descansar em Sua presença,
renovando nossa fé e compromisso com Ele. É um momento sagrado de conexão espiritual e
uma oportunidade para reafirmar nossa aliança com o Senhor.

III. A Entrega das Tábuas da Lei (Êxodo 31:18)


O trecho III. A Entrega das Tábuas da Lei (Êxodo 31:18) é um momento culminante na narrativa
de Êxodo, representando o ápice da revelação divina no Monte Sinai. Nesse único versículo,
encontramos uma rica profundidade de significado e implicações que ecoam ao longo da história
da fé e da relação entre Deus e o Seu povo.

A entrega das Tábuas da Lei é um testemunho visível da interação entre Deus e Moisés. Nesse
ponto, após um longo período de comunicação direta entre Deus e Moisés no monte, o Senhor
confirma Sua aliança com Israel ao entregar as Tábuas da Lei a Moisés. Essas Tábuas, também
conhecidas como as Tábuas dos Mandamentos, continham as leis e os preceitos fundamentais
que governariam a vida do povo de Israel.
O ato de entregar as Tábuas da Lei simboliza a autoridade divina e a soberania de Deus sobre
Seu povo. É um lembrete poderoso de que a base da fé e da moralidade de Israel estava
enraizada na vontade de Deus. Esses mandamentos não eram meramente um conjunto de regras
arbitrariamente impostas, mas representavam os padrões de retidão e santidade estabelecidos
pelo próprio Criador.

A entrega das Tábuas da Lei também simboliza a responsabilidade de Israel em viver de acordo
com esses preceitos. Ao confiar os mandamentos a Moisés, Deus estava delegando a liderança
espiritual para transmiti-los ao povo. Isso implicava uma responsabilidade significativa para
Moisés como mediador entre Deus e o povo, bem como para o povo em relação à obediência a
esses mandamentos.

Além disso, a entrega das Tábuas da Lei destaca a natureza única da aliança entre Deus e Israel.
Essa aliança não era uma mera formalidade; era uma relação profundamente pessoal. Deus
estava comprometido com Seu povo, e a entrega das Tábuas da Lei representava Sua promessa
de guiar, proteger e abençoar Israel, desde que eles obedecessem aos Seus mandamentos.

A importância das Tábuas da Lei não se limita apenas ao contexto do Antigo Testamento. Esses
mandamentos têm uma influência duradoura nas crenças e práticas religiosas. Os Dez
Mandamentos, em particular, são reconhecidos como um código moral universal e têm sido
fundamentais na ética e na moral em várias tradições religiosas e sistemas legais ao longo da
história.

No cristianismo, os Dez Mandamentos continuam a ser relevantes como princípios morais


fundamentais e também como um lembrete da importância da obediência a Deus. Jesus Cristo
até mesmo enfatizou a essência dos Dez Mandamentos, resumindo-os em dois grandes
mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo.

Em resumo, o versículo III. A Entrega das Tábuas da Lei (Êxodo 31:18) é um marco na história da
revelação divina e na relação entre Deus e Seu povo. Essas Tábuas da Lei representam a
autoridade divina, a responsabilidade do povo, a singularidade da aliança e a continuidade da
influência moral desses mandamentos. Elas têm desempenhado um papel vital na fé e na
moralidade ao longo dos séculos, e sua importância perdura até os dias de hoje. É um lembrete
atemporal da presença e da vontade de Deus em nossa jornada espiritual.

Esboço de Êxodo 32
I. A Impaciência de Israel (Êxodo 32:1-6)
No início do capítulo 32 de Êxodo, somos levados a testemunhar a inquietude crescente do povo
de Israel no sopé do Monte Sinai. Moisés, seu líder carismático e guia espiritual, havia subido a
montanha para receber as tábuas da Lei diretamente de Deus. No entanto, sua demora
aparentemente incompreensível começa a gerar uma agitação entre os israelitas, que começam a
duvidar de sua liderança e a sentir uma ansiedade crescente.

Essa impaciência é um tema recorrente ao longo da jornada de Israel no deserto. Eles


enfrentaram desafios constantes desde sua libertação do Egito, e essa tensão começa a alcançar
seu ápice enquanto esperam o retorno de Moisés. É nesse momento de fragilidade que Aarão, o
irmão de Moisés e sacerdote do Senhor, é chamado para o centro do palco.

A pressão sobre Aarão é intensa. Ele é abordado por uma multidão ansiosa e tumultuosa, que
exige uma resposta imediata para a ausência de Moisés. É importante notar que Aarão, em vez
de resistir à pressão, cede às demandas do povo de uma maneira que é surpreendente e trágica.
Ele concorda em coletar ouro de suas mãos e moldá-lo em um bezerro de ouro. Este ato é
profundamente problemático, pois representa a idolatria, uma violação direta do primeiro dos Dez
Mandamentos dados por Deus a Moisés no Monte Sinai.

A criação do bezerro de ouro é um exemplo vívido da fragilidade da fé humana quando


confrontada com incertezas e tempestades emocionais. Os israelitas, incapazes de suportar a
incerteza e a espera, buscam uma resposta rápida e tangível para suas inseguranças. Eles
anseiam por uma representação visível de Deus para adorar, em vez de confiar na promessa de
Moisés de que Deus os lideraria. Essa busca por segurança e conforto imediatos os leva à
idolatria, um desvio grave do caminho de Deus.

Aarão, por sua vez, é culpado por não resistir à pressão e por ceder à demanda do povo. Sua
responsabilidade como líder religioso era guiar o povo na fé verdadeira, e ele falha gravemente
nesse momento crítico. Sua decisão de forjar o bezerro de ouro é um triste exemplo de como a
liderança pode ser influenciada pelas opiniões populares em detrimento dos princípios e valores
mais profundos.

Este episódio de impaciência e idolatria nos lembra da importância da paciência e da confiança


na jornada espiritual. Às vezes, a espera e a incerteza são partes inevitáveis da nossa caminhada
de fé. É nesses momentos de desafio que nossa fé é testada e fortalecida. Em vez de ceder às
tentações da idolatria, devemos aprender a confiar na promessa de Deus e na liderança que Ele
providencia, mesmo quando não podemos ver imediatamente o caminho à frente.

Portanto, a impaciência de Israel em Êxodo 32:1-6 serve como um lembrete vívido e atemporal da
necessidade de manter nossa fé firme, mesmo nos momentos de maior inquietação, e de confiar
que Deus sempre nos guiará, mesmo quando não compreendemos completamente Seus
caminhos.
II. Moisés Intercede por Israel (Êxodo 32:7-14)
Após o dramático episódio da criação do bezerro de ouro por Aarão e a idolatria do povo de
Israel, Êxodo 32:7-14 nos apresenta um dos momentos mais impactantes da narrativa bíblica – a
intercessão de Moisés em favor de seu povo. Este trecho revela profundas lições sobre a relação
entre Deus e a humanidade, a importância da liderança compassiva e a natureza da misericórdia
divina.

No início deste relato, Deus expressa Sua indignação com o comportamento de Israel. Ele vê a
idolatria como uma afronta direta à Sua autoridade e aos mandamentos dados anteriormente a
Moisés. O Senhor sugere que Ele pode destruir completamente o povo de Israel e começar de
novo com Moisés como o novo patriarca. É nesse ponto crítico que Moisés emerge como um
mediador valente e compassivo.

Moisés, com um coração cheio de compaixão por seu povo, intercede diante de Deus em favor de
Israel. Sua oração é uma demonstração impressionante de amor e empatia. Ele começa por
lembrar a Deus de Sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó, destacando a promessa divina de
fazer de Israel uma grande nação. Moisés apela à reputação de Deus e à Sua fidelidade,
argumentando que a destruição de Israel poderia ser interpretada como um fracasso de Deus em
cumprir Suas promessas.

Moisés também demonstra um profundo senso de responsabilidade ao se identificar com seu


povo. Ele não se distancia das ações pecaminosas de Israel, mas compartilha a culpa coletiva.
Ele diz: “Por que, ó Senhor, se acenderia o teu furor contra o teu povo, que tu tiraste da terra do
Egito com grande força e com mão poderosa?” (Êxodo 32:11). Moisés não se isenta da
responsabilidade, mas assume-a e busca desesperadamente uma solução que preserve a vida
do povo.

O coração de Moisés está centrado na reconciliação e na misericórdia divina. Ele apela a Deus
para que Se acalme e mude de ideia sobre destruir Israel. Sua intercessão é uma poderosa
demonstração de como um líder compassivo pode agir em prol do povo, mesmo quando este
comete erros graves.

A resposta de Deus à intercessão de Moisés é igualmente marcante. O Senhor, em Sua


misericórdia, reconsidera Sua intenção de destruir Israel. Sua resposta reflete Sua natureza
graciosa e Sua vontade de perdoar, desde que haja arrependimento genuíno. Deus não é
insensível às súplicas de Seu servo fiel.
O episódio da intercessão de Moisés nos lembra da importância da empatia e da intercessão em
nossa própria jornada espiritual. Moisés serve como um exemplo notável de liderança que se
preocupa profundamente com seu povo e está disposto a lutar por sua reconciliação com Deus.
Além disso, a resposta de Deus destaca Sua disposição de perdoar e renovar a aliança, mesmo
após a transgressão.

No final das contas, Êxodo 32:7-14 nos ensina que a misericórdia de Deus é acessível a todos,
desde que haja arrependimento sincero e uma intercessão compassiva. Esta passagem nos
lembra que, apesar de nossos erros e falhas, podemos encontrar esperança na capacidade de
Deus de transformar o julgamento em perdão e a destruição em restauração. É uma lição
atemporal de amor, compaixão e redenção que ressoa profundamente em nossa busca por uma
relação significativa com o Divino.

III. A Ira de Moisés (Êxodo 32:15-20)


No desenrolar do capítulo 32 de Êxodo, após o episódio impactante da idolatria do bezerro de
ouro e a posterior intercessão de Moisés em favor de Israel, somos conduzidos a um momento de
intensa emoção e simbolismo: a descida de Moisés do Monte Sinai com as tábuas da Lei em
suas mãos. Esse evento marca um ponto crucial na narrativa, revelando as complexas emoções
do líder diante da infidelidade de seu povo.

O versículo 15 nos informa que Moisés desceu do monte e trouxe consigo as duas tábuas de
pedra nas quais Deus havia gravado os Dez Mandamentos. Essas tábuas eram um símbolo da
aliança entre Deus e Israel, um compromisso solene que agora estava manchado pela idolatria do
bezerro de ouro.

Ao chegar ao acampamento e avistar o bezerro de ouro e a celebração desenfreada que o


rodeava, a ira de Moisés se inflamou. Ele estava plenamente consciente do terrível pecado que o
povo havia cometido, uma rebelião contra Deus que ameaçava minar a aliança divina. Nesse
momento, Moisés toma medidas enérgicas e simbólicas para manifestar sua indignação.

Primeiro, ele lança as tábuas de pedra ao chão, quebrando-as em pedaços. Esse gesto dramático
não apenas simboliza a ruptura da aliança, mas também reflete a intensidade da sua tristeza e
desapontamento com a infidelidade do povo. As tábuas, originalmente destinadas a serem um
guia moral para Israel, agora estavam em fragmentos.

Em seguida, Moisés queima o bezerro de ouro, reduzindo-o a pó. Essa ação é uma resposta
direta à idolatria, eliminando a fonte do pecado que havia afligido o povo. Moisés não tolera a
adoração a falsos deuses e busca purificar o acampamento do mal que o contaminara.
A ira de Moisés, embora compreensível diante da gravidade do pecado, também nos mostra seu
profundo zelo pelo Senhor e pela aliança que tinha com Ele. Ele estava disposto a tomar medidas
drásticas para proteger a santidade de Deus e restaurar a relação entre Deus e Seu povo.

Este episódio também ressalta a tensão entre a justiça e a misericórdia. Moisés agiu com justiça
ao condenar a idolatria e destruir o bezerro de ouro, mas sua intercessão anterior também
mostrou sua busca pela misericórdia divina. Essa tensão é uma parte fundamental da relação
entre Deus e a humanidade, e Moisés a personifica de maneira notável.

No entanto, o episódio da ira de Moisés também nos lembra que, embora a ira seja uma emoção
natural diante do pecado, é importante temperá-la com sabedoria e discernimento. Moisés não
permitiu que sua ira o levasse a tomar medidas irreversíveis contra o povo; ele ainda tinha
esperança na restauração e na reconciliação.

Em resumo, Êxodo 32:15-20 nos apresenta um momento de intensa emoção na narrativa, onde a
ira justificada de Moisés é dirigida contra a idolatria de Israel. Este episódio enfatiza a importância
da santidade da aliança divina e nos recorda a complexa relação entre justiça e misericórdia na
fé. Moisés, como líder, demonstra coragem ao confrontar o pecado, mas também busca a
reconciliação e a restauração da aliança. É um lembrete poderoso de como nossas ações e
reações podem influenciar nossa jornada espiritual e nossa relação com Deus.

IV. A Confrontação entre Moisés e Aarão (Êxodo 32:21-24)


O capítulo 32 de Êxodo continua a nos oferecer uma narrativa rica em lições e emoções, e agora
nos leva a um momento crítico: a confrontação entre Moisés e Aarão, que se desenrola após a
descida de Moisés do Monte Sinai. Nesse trecho, somos confrontados com a dinâmica complexa
entre o líder principal, Moisés, e seu irmão, Aarão, que desempenhou um papel central na criação
do bezerro de ouro e na idolatria do povo de Israel.

Moisés, ainda cheio de ira e indignação diante da idolatria que encontrou no acampamento, se
aproxima de Aarão em busca de respostas. Sua primeira pergunta, “Que te fez este povo, que
sobre ele tão grande pecado trouxeste?”, revela não apenas a surpresa diante das ações de
Aarão, mas também sua preocupação com o futuro de Israel e a integridade da aliança com
Deus.

A resposta de Aarão, no entanto, é desconcertante. Ele parece se esquivar da responsabilidade,


descrevendo como o povo estava ansioso e queria um deus visível para adorar. Aarão afirma que
pediu às pessoas que trouxessem seu ouro, jogassem-no no fogo e, milagrosamente, o bezerro
de ouro teria surgido. Essa explicação evasiva parece apenas agravar a situação e reflete a
fraqueza de caráter de Aarão nesse momento crítico.
Moisés, profundamente perturbado pela resposta de Aarão, não recua em seu confronto. Ele faz
a pergunta crucial: “Que mal te fez este povo, que o fizeste vir sobre mim tão grande pecado?”
Essa pergunta não apenas aponta para a responsabilidade direta de Aarão na criação do bezerro
de ouro, mas também sublinha o papel de liderança que ele deveria ter exercido para evitar esse
pecado.

A confrontação entre Moisés e Aarão nos lembra que, como líderes, somos chamados a agir com
integridade e responsabilidade. Aarão, como sacerdote e líder religioso, falhou em seu papel de
guiar o povo na verdadeira fé, cedendo à pressão e à idolatria. A interação entre os dois irmãos
também destaca a importância de abordar diretamente as questões quando ocorrem falhas na
liderança, em vez de se esquivar da responsabilidade.

Além disso, essa passagem sublinha a complexidade das relações familiares e de liderança.
Moisés e Aarão são irmãos, mas seu relacionamento é testado neste momento crítico. Moisés,
mesmo estando indignado com as ações de Aarão, ainda o confronta com amor e uma
preocupação genuína pelo bem-estar do povo e pela aliança com Deus.

À medida que refletimos sobre a confrontação entre Moisés e Aarão, somos desafiados a
examinar nossa própria responsabilidade como líderes, seja em nossa família, comunidade ou em
qualquer contexto. Devemos lembrar que a liderança traz consigo uma grande responsabilidade e
a necessidade de agir com integridade, humildade e coragem, mesmo quando enfrentamos
situações difíceis.

Além disso, essa passagem também nos recorda da importância de abordar diretamente os
conflitos e falhas na liderança, em vez de evitá-los ou negá-los. A comunicação aberta e honesta
é essencial para resolver questões e promover o crescimento e a restauração.

Portanto, a confrontação entre Moisés e Aarão em Êxodo 32:21-24 nos oferece lições valiosas
sobre liderança, responsabilidade e relacionamentos, e nos desafia a buscar a integridade e a
sabedoria em nossas próprias vidas.

V. A Punição e o Arrependimento (Êxodo 32:25-29)


No decorrer do capítulo 32 de Êxodo, somos confrontados com uma série de eventos impactantes
que culminam na confrontação de Moisés com seu irmão Aarão, como discutido anteriormente.
Agora, nos voltamos para a quinta seção deste capítulo, onde testemunhamos a punição
daqueles que participaram da idolatria do bezerro de ouro e a busca por arrependimento e
reconciliação.

Após a confrontação de Moisés com Aarão, ele se vira para o povo de Israel e proclama: “Vós
cometestes grande pecado; agora, porém, subirei ao Senhor, porventura farei propiciação pelo
vosso pecado.” Moisés reconhece a gravidade do pecado do povo e sua necessidade de
expiação diante de Deus. Sua disposição em interceder novamente em favor do povo revela sua
profunda compaixão e preocupação pelo bem-estar espiritual de Israel.

Moisés então volta-se para o Senhor e faz uma súplica, oferecendo-se como um mediador entre
Deus e o povo pecador. Ele diz: “Ah! Este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses
de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens
escrito.” Moisés está disposto a dar sua própria vida em troca do perdão de Israel, demonstrando
uma dedicação notável à reconciliação.

A resposta de Deus a Moisés é notável e reveladora. Ele declara que aqueles que pecaram serão
punidos, mas a punição não será imposta imediatamente. Deus envia uma praga sobre o povo
como forma de correção, mas Sua ira não é consumada naquele momento. Deus também deixa
claro que o castigo está relacionado com a idolatria e não atingirá Moisés, indicando Sua
aprovação da intercessão de Moisés.

A execução da punição é confiada aos levitas, que eram a tribo sacerdotal de Israel. Moisés
instrui os levitas a pegar suas espadas e passar pelo acampamento, matando aqueles que
estiveram envolvidos na adoração do bezerro de ouro. A execução dessa ordem é um momento
doloroso e dramático, mas serve como uma demonstração da seriedade da idolatria aos olhos de
Deus.

Enquanto a punição está ocorrendo, há um arrependimento visível entre o povo. Eles


reconhecem sua transgressão e lamentam profundamente suas ações. O texto afirma que o
Senhor feriu o povo com a praga por causa do bezerro que Aarão fizera. Isso indica que a
punição estava diretamente relacionada à idolatria deles, e não a uma ação arbitrária de Deus.

O episódio da punição e do arrependimento em Êxodo 32:25-29 nos oferece uma série de lições
significativas. Primeiro, vemos a importância da responsabilidade individual e coletiva em relação
ao pecado. Aqueles que participaram da idolatria enfrentaram consequências, mas também
tiveram a oportunidade de se arrepender e buscar o perdão de Deus.

Além disso, a disposição de Moisés de interceder em favor do povo é um exemplo marcante de


liderança compassiva e sacrifício pessoal. Ele estava disposto a arriscar sua própria vida em
busca da reconciliação de Israel com Deus.

Por fim, o arrependimento do povo destaca a capacidade da humanidade de reconhecer o erro e


buscar a restauração com Deus. Isso nos lembra que, mesmo quando cometemos pecados
graves, a porta do arrependimento e do perdão está sempre aberta, desde que busquemos
sinceramente o Senhor.
Em resumo, a quinta seção de Êxodo 32 nos ensina sobre as consequências do pecado, a
importância do arrependimento e a necessidade de uma liderança compassiva e comprometida
com a busca pela reconciliação. É um lembrete poderoso de que, mesmo diante das falhas
humanas, a misericórdia de Deus está sempre disponível para aqueles que buscam Seu perdão e
graça.

VI. Moisés Intercede Novamente (Êxodo 32:30-32)


À medida que continuamos a explorar o capítulo 32 de Êxodo, chegamos à sexta seção deste
relato fascinante, que nos apresenta outra poderosa intercessão de Moisés em favor do povo de
Israel. Nesse trecho, Moisés demonstra mais uma vez sua profunda compaixão, seu
compromisso com a restauração espiritual de Israel e sua disposição de dar sua própria vida em
busca do perdão divino.

O versículo 30 nos informa que, no dia seguinte à execução da punição sobre aqueles que
participaram da idolatria do bezerro de ouro, Moisés se coloca diante do povo e faz um chamado
enfático: “Vós cometestes um grande pecado; agora, porém, subirei ao Senhor; porventura farei
propiciação pelo vosso pecado”. Moisés, mais uma vez, reconhece a gravidade do pecado do
povo e se propõe a interceder junto a Deus em busca de perdão.

O que torna essa intercessão ainda mais notável é a disposição de Moisés de ir além de suas
palavras e oferecer sua própria vida como sacrifício em favor do povo. Ele diz: “Agora, pois,
perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do teu livro que tens escrito.” Moisés estava
disposto a ser separado da presença de Deus, a ser “riscado” do livro divino, se isso significasse
a reconciliação e o perdão de Israel. Essa disposição para sacrificar sua própria salvação em prol
de seu povo é um testemunho impressionante de sua dedicação e amor.

A resposta de Deus a Moisés é reveladora e cheia de significado. Deus não aceita a oferta de
Moisés de ser riscado do livro, mas, ao contrário, declara que aqueles que pecaram serão
responsabilizados por seus próprios pecados. Ele afirma: “Aquele, porém, que pecar contra mim,
a este riscarei do meu livro.” Isso reflete a justiça divina, onde cada indivíduo é responsável por
suas próprias ações diante de Deus.

No entanto, Deus também faz uma promessa a Moisés, dizendo: “Vai, pois, agora, guia o povo
para onde te tenho dito; eis que o meu Anjo irá adiante de ti.” A presença do Anjo do Senhor
continuaria a guiar e proteger o povo de Israel em sua jornada pelo deserto, apesar de suas
falhas.

A intercessão de Moisés em Êxodo 32:30-32 nos oferece uma série de lições profundas e
inspiradoras. Primeiramente, ela nos lembra da importância da intercessão e da disposição de
líderes compassivos em buscar a reconciliação e o perdão em nome de seu povo, mesmo diante
de transgressões graves.
Em segundo lugar, essa passagem nos ensina sobre a justiça e a responsabilidade individual
diante de Deus. Cada pessoa é responsável por suas próprias ações e deve prestar contas por
elas, mas também há espaço para o arrependimento e o perdão.

Por último, a resposta de Deus a Moisés enfatiza Sua fidelidade em continuar guiando e
protegendo Seu povo, apesar de suas fraquezas e falhas. Sua promessa de enviar o Anjo do
Senhor é um lembrete de Sua graça e cuidado constante.

Em resumo, a sexta seção de Êxodo 32 nos oferece uma visão profunda da intercessão de
Moisés, sua disposição para sacrificar sua própria salvação pelo bem de seu povo e a resposta
justa e graciosa de Deus. Essa passagem continua a ressoar como um exemplo de liderança
compassiva e comprometida com a busca pela reconciliação e pelo perdão divino.

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