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Marcos 14:36-38

E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o
que eu quero, mas o que tu queres.
E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora?
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é
fraca.

Introdução:
Estamos diante de um relato que podemos sem duvida alguma dizer que foi o maior de todos
atos de amor de um Pai para com seus filhos.
Jesus estava pronto a ser entregue como um cordeiro para o sacrifico, uma morte que geraria
humanamente falando dores insuportáveis, e na esfera espiritual ainda mais, pois como diz o
profeta Isaias no cap 53 os nossos pecados nossas iniquidades foram lançadas sobre Ele, não
somente isso, mas nossas enfermidades também, algo que nenhum pai humanamente falando
faria com Seu Filho.

A cruz sempre foi um instrumento de execução, para os judeus loucura, para os gregos maldição,
mas ela em si não tem poder algum, precisamos lembrar que foi um instrumento de execução de
um plano perfeito de remissão.

O poder nunca esteve na cruz, mas sim na mensagem que hoje anunciamos, a cruz nos leva a
conhecer a verdade assim como o evangelista João descreve em seu evangelho que quando
conhecemos a verdade somos libertos, voltamos a ser filhos e filhas do Deus Altissimo.

Na Bíblia Sagrada há pelo menos 272 referências, dentre tantos nomes e atributos que Deus
possui, que O menciona como Pai.

As Escrituras nos garantem que todos os que creem em Jesus Cristo (João 1.12) recebem o
direito de se tornarem filhos de Deus.

É muito interessante pensar que o direito é garantido por Deus, mas a escolha de ser filho
é nossa.
Estamos vivendo dias desafiadores em que a nossa fé está sendo provada e a nossa conduta
como filhos está sendo revelada.

Ou decidimos verdadeiramente viver como filhos e confiar que absolutamente tudo está debaixo
da soberania do Pai, ou permitiremos que as circunstâncias estremeçam nossa fé e duvidaremos
das intenções de Deus. No momento de maior angústia, tristeza e dor, Jesus nos ensina a
manter o nosso coração de filho protegido. Jesus estava prestes a ser preso e crucificado,
quando, após a última ceia com seus discípulos, convida três deles para acompanhá-Lo até o
Getsêmani para orar (Marcos 14.34-36,38-39). Vejamos a seguir três ensinamentos de Jesus,
com base nesta oração, e que podemos aplicar em nossas vidas hoje, de modo que
mantenhamos o nosso coração de filho protegido.
Talvez você tenha dificuldade de ver Deus como um Pai que pode te ajudar, talvez você tenha
sido abandonado, ou perdeu seu pai muito criança, mas saiba que você tem um Pai que hoje esta
te vendo e torcendo que tudo em sua vida vá bem.
Ao encontrar a paternidade em Deus você descobre que…

1. Ele é PAI e SOBERANO. “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível” (Marcos 14.36a). Você
consegue perceber a profundidade desta declaração? Jesus não está apenas se dirigindo a
Deus como Seu Pai, mas Ele faz o uso da expressão Aba, que denota uma maneira
extremamente íntima de se chamar um pai, tal como as crianças chamavam seus pais
naquela época. Seria como dizer: “Meu papai, tudo te é possível”.
Verdadeiramente, creia que Deus é o seu Papai e que tudo Lhe é possível! Que na
adversidade a sua intimidade cresça cada vez mais com Ele a ponto de chamá-Lo de Papai e
nunca duvidar do Seu poder.

Ao encontrar a paternidade em Deus você descobre que…


2. Suas SÚPLICAS podem ser APRESENTADAS a ELE. “Afasta de mim este cálice” (Marcos
14.36b). Naquele momento de profunda angústia, Jesus clama para que Ele fosse liberto
daquela circunstância.
Veja, você como filho tem toda liberdade de rasgar seu coração diante do Aba.
Ele não fará pré-julgamentos a seu respeito e jamais se afastará de você por algo que tenha
feito ou falado.
Acredite, seu Papai quer ouvir a sua voz, Ele quer falar contigo e sempre ajudá-lo em todos os
momentos e situações.

3. Pode CONFIAR na VONTADE DELE. “Contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu
queres” (Marcos 14.36c). Talvez essa seja a parte mais difícil. O Papai sempre responde
nossas orações, mas nem sempre do jeito que gostaríamos.

Algumas vezes seremos tentados a “enxergar” as situações na nossa “ótica”, falível e parcial.
Por vezes, até poderemos pensar que o nosso Papai não está vendo o que estamos
passando ou que Ele não se importa conosco, mas isso não é verdade. Que sejamos como
Jesus, sempre disposto a confiar e entregar para o papai a nossa vida e as nossas angústias,
para que a vontade Dele seja feita (Romanos 12.2).

CONCLUSÃO: Sabe queridos, hoje temos a possibilidade de viermos uma vida extraordinária
juntos ao nosso Pai, mas para isso precisamos ser filhos, precisamos mais do que nunca
acreditar nisso, somos filhos e temos direito nos dado por Ele, mas se não nos reivindicarmos não
poderemos usufruir.
Charles Spurgeon conhecido como o príncipe dos pregadores em uma de suas visitas a uma
mulher de idade avançada, muito doente e analfabeta, viu em sua parede um quadro que lhe
chamou muita atenção e pergunto a ela o que era, e a mulher idosa disse a ele que era uma
lembrança de sua antiga patroa, uma vez que ela havia servido por muitos anos de sua vida,
então Spurgeon pega o quadro e vê que era um testamento onde a mulher havia deixado a ela
grande parte de sua fortuna por não tinha filhos.
Então contrataram advogados e a mulher pode receber o que lhe era de direito
.Essa mulher poderia ter vivido uma vida de abundancias se entendesse que aquilo não era uma
lembrança, mas sim um testamento.
Você em sua casa ou em suas mão tem também um testamento deixado pelo seu Pai, agora a
escolha é sua, viver como aquela mulher ou como um filho que sabe dos seus direitos e pode
usufruir deles.

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