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volte para casa.

@elizacrisdevocional
 Devocional volte para casa
@elizacrisdevocional Dia 1
Enquanto você lê ou assiste a uma história, você pode se perguntar: "Que
personagem sou eu?”
É da natureza humana querer se conectar a uma história, colocando-se
dentro dela. Jesus, sendo o mestre comunicador que Ele era, sabia disso e
usou isso como uma ferramenta para se conectar com Seu público e movê-
los para a ação.
Bem no início de Lucas capítulo 15, vemos que havia dois tipos de pessoas
na multidão diante de Jesus. É dito primeiro que existem “cobradores de
impostos e pecadores” e, em segundo lugar, que existem “fariseus e
escribas.”
Assim, com seu público atual em mente, Jesus conta uma história que
coloca os dois tipos de ouvintes (pecadores e fariseus) como personagens da
narrativa.
Ainda hoje, enquanto lemos esta parábola do Filho Pródigo, temos que
entender que nos encaixamos em uma dessas duas categorias de pessoas na
multidão. Ou você se percebe como um pecador, ciente de seu
quebrantamento, ou você se vê como os fariseus se viam – orgulhoso de sua
capacidade de ser uma “boa pessoa” e seguir as regras.
Em Romanos 3:23, lemos que todos nós estamos destituídos da glória de
Deus. Dentro deste versículo, encontramos a mensagem que Jesus estava
preparando para ensinar à multidão de ouvintes. Nosso bom
comportamento não nos resgata do pecado; todos nós estamos diante de
Deus quebrados e necessitados de um Salvador.
Como os membros da multidão a quem Jesus falou naquele dia, é crucial
que entendamos isso. Não podemos nos envolver com essa história como
um espectador neutro. Temos que dar uma olhada honesta em nós mesmos
e admitir que estamos lendo isso como um fariseu hipócrita ou um pecador
humilhado.
Considere:
Qual personagem você é na multidão de ouvintes?
Aplique:
Passe um momento em oração pedindo a Deus para mostrar-lhe as
maneiras que você age como um pecador ou um fariseu.
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@elizacrisdevocional Dia 2
Jesus consistentemente usou parábolas em Seu ensinamento, porque permitiu
que Ele apresentasse princípios bíblicos dentro de uma história que falava
para o contexto de sua audiência.
Assim, enquanto lemos a parábola do Filho Pródigo no contexto de hoje, nem
sempre nos apercebemos o quanto esta história teria chocado os seus
ouvintes.
No versículo 12, vemos o filho mais novo pedir a seu pai a parte completa de
sua herança. Aqueles ouvindo quando Jesus disse isso teria sido chocado ao
ouvir de um filho dizendo tal coisa a seu pai. Culturalmente, um pai passaria
sua riqueza para seus filhos somente depois de sua morte. Então,
essencialmente, o filho mais novo estava dizendo: "Eu gostaria que você
estivesse morto, porque eu quero a minha herança agora.”
Aqueles que ouviram Jesus relatar essa conversa teriam visto esse ato como
imperdoável e, com razão, esperavam que o pai negasse seu filho, nunca lhe
dando uma herança.
Mas Jesus leva a história em uma direção altamente inesperada, dizendo-lhes
que o pai atendeu ao pedido estranho de seu filho. Aqueles na multidão
devem ter ficado horrorizados que tal pedido fosse atendido.
Em Romanos 1:22-24, Paulo fala sobre como a humanidade fez esse mesmo
pedido a Deus. Constantemente pedimos pelo criado sem o Criador anexado.
Nós não nos importamos muito em ter Deus e um relacionamento com Ele, nós
realmente preferiríamos se pudéssemos ter todas as coisas Dele.Esquecemos
que não são coisas de Deus, mas o próprio Deus que satisfará os anseios de
nossos corações.
Até percebermos isso, continuaremos vivendo como o irmão mais novo,
perseguindo tudo e qualquer coisa (além de Deus) em uma busca impossível
pela felicidade.
Considere:
Você quer as coisas de Deus mais do que deseja o próprio Deus?
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@elizacrisdevocional Dia 3
Em Lucas 15:14, lemos o final trágico de muitas de nossas histórias: o filho mais
novo havia gasto tudo. Em um ponto ou outro, todos chegamos ao fim. Para
alguns, foi um trabalho, outros, um relacionamento e, para alguns outros, está
chegando ao fim da sua própria força para estarem à altura e serem
"suficientemente bons." .
Carreiras, pessoas e nossa própria força nunca foram destinadas a ser uma fonte
sustentável de satisfação para nós. No final, parecemos deturpar esses preciosos
presentes por tudo o que valem e ficamos imaginando o que nos levou ao nosso
vazio atual.
Muito parecido com o filho mais novo nesta parábola, quando desconectamos o
criado do Criador - quando buscamos as coisas de Deus à parte do próprio Deus -
estabelecemos para nós uma existência vazia.
Jesus o expõe de forma clara e simples para seus discípulos em João 10:10. Ele lhes
diz que veio para que tenham vida, e a tenham em abundância. Muitas vezes nos
esquecemos disso. Esquecemos que Deus está do nosso lado. Ele não está
tentando nos roubar uma vida plena. Ele projetou esta vida e sabe como ela deve
ser vivida em todo o seu potencial.
Quando nos encontramos em um beco sem saída, de mãos vazias e quebrados na
vida, a única direção a seguir é voltar para casa para um relacionamento com Ele.
Esta vida plena que Ele oferece é aquela vivida conhecendo Jesus pessoalmente, e
somos convidados a retornar a Ele seja em qualquer ponto que nos encontrarmos
perdidos nesta vida.
Imagine a surpresa da multidão quando Jesus revelou a eles que eles são livres
para retornar a um relacionamento com Ele sem culpa e, além disso, que eles
podem esperar que Deus celebre sobre isso.
Considere:
De que forma a vergonha e a culpa impedem você de retornar a uma vida plena
com Deus?
Aplique:
Quando as pessoas nos machucam, às vezes deixamos essa dor escravizar nossos
corações em amargura. Existe alguém em sua vida que você precisa perdoar?
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@elizacrisdevocional
Dia 4
O poder da história do Filho Pródigo está no final inesperado. Aqueles que ouviram
Jesus contar essa história sabiam muito bem que o irmão mais novo que voltava para
seu pai merecia ser recebido com rejeição e raiva..
O irmão mais novo agiu com o maior desrespeito por seu pai, essencialmente
desejando-o morto, desejando apenas o que ele poderia ganhar como herança dele.
E depois de tudo, ele se foi para gastar toda a riqueza de seu pai. Já era ruim o
suficiente pegar o dinheiro de alguém e desejar que ele morresse, mas gastar tudo
em coisas inúteis apenas adicionava insulto à injúria.
Imagine ficar no meio da multidão de ouvintes enquanto Jesus explicava que
enquanto o filho mais novo ainda estava longe, o pai começou a correr em direção ao
filho. Eles provavelmente ouviram horrorizados, imaginando quão violenta seria a
resposta do pai. Mas então algo muito inesperado aconteceu – o pai envolveu seu
filho em seus braços e o recebeu em casa sem questionar.
Em João 6:28, os discípulos fazem a Jesus a pergunta: “O que devemos fazer para
realizar as obras de Deus?”
Essencialmente, todos os discípulos estavam sentados implorando a Jesus por uma
dica secreta sobre como estar em boa posição com Deus. Você quase pode imaginar
Jesus sorrindo e se inclinando em direção a eles, talvez até desenhando para um
efeito dramático, e então respondendo com total simplicidade: “Apenas acredite em
mim”.
Como o filho que volta para o pai, não somos obrigados a nos limpar antes de voltar
para casa com Deus.
Somos convidados a acreditar que a morte e ressurreição de Jesus na cruz já nos
colocou em boa posição com Deus, independentemente dos nossos erros passados.
Aceite o conselho que os discípulos receberam; acredite que por causa do que Jesus
fez, Deus corre para recebê-lo em casa.
Considere:
Você percebeu que Deus te ama tanto, que Ele correria para você quando você
voltasse para Ele?
Aplique:
Como entender isso sobre Deus muda a maneira como você vive a sua vida?
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Dia 5
Em cada um de Seus ensinamentos, Jesus estava sempre ciente de quem era Seu
público e como eles se viam. Ele era um mestre da comunicação, cativando multidões
com Suas histórias que desafiavam as pessoas a verem o mundo de forma diferente
da que tinham antes.
Jesus nunca teve a intenção de terminar Sua história com o irmão mais novo
voltando para casa como muitos esperavam. Ele tinha um final alternativo em mente
que faria com que os fariseus tivessem que dar uma olhada honesta em sua atitude
em relação aos outros.
No versículo 25, vemos o irmão mais velho confrontar seu pai, chateado porque seu
irmão mais novo estava sendo celebrado e recebido em casa, apesar de suas más
decisões. Você quase pode ouvir o direito em suas palavras. O irmão mais velho está
essencialmente dizendo: “Sempre fiz tudo certo. Eu mereço ser comemorado, eu
mereço.”
Como os fariseus nos dias de Jesus, muitas pessoas têm esse mesmo direito hoje.
Muitos de nós sentimos que fizemos tudo bem; seguimos todas as regras certas,
temos sido um “bom” cristão. Sentimos que conquistamos o direito de descontar isso
e ter Deus nos dando o que Ele nos deve.
Mas Paulo corajosamente nos lembra em Romanos 3:23-24 que todos nós estamos
destituídos da glória de Deus. Este é um conceito-chave que os fariseus, e muitos de
nós, perdem em nossa compreensão de Jesus.
Cristo não veio para salvar os maus e recompensar os bons. Não importa se pegamos
as coisas de Deus e corremos com elas como o irmão mais novo, ou ficamos na igreja
a vida inteira para impressionar Deus com nosso bom comportamento, estamos
aquém da bondade de Deus. Todos precisam ser salvos. Felizmente, Jesus já
estabeleceu a salvação.
Independentemente de onde você esteve ou do que você fez na vida, Jesus olha para
você com amor irresistível. Ele é um Deus que alegremente corre para você, lança
Seus braços ao seu redor em um abraço caloroso e o chama de Seu filho amado
enquanto Ele o recebe em casa.
Considere:
Quais são as coisas que você tem feito com esforço para ganhar o direito de ser
chamado de filho de Deus?

@elizacrisdevocional
 Devocional volte para casa
Dia 6
Leia a história do Filho Pródigo do começo
ao fim. Enquanto você lê, reserve um tempo
para refletir sobre tudo o que você aprendeu
sobre essa parábola nos últimos dias.
Considere:
Que ideia você vai tirar desse devocional
semanal ?
Aplique:
Passe alguns momentos em oração e peça a
Deus que lhe revele o que Ele quer que você
aprenda com esta parábola.

Que alegria você ter chegado até aqui!

Continue firme no seu momento devocional.

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@elizacrisdevocional