Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
https://www.youtube.com/watch?v=D9mFQYQXaHE
https://www.youtube.com/watch?v=RwPf0Y3qtak
Pérolas da Torá - Chukat - Bernardo Grinplastch
https://www.youtube.com/watch?v=zgmwkg3ENH
U
Parashá Chukat – O poço e o nome de Miriam
Rav Yacov
Parashat Chucat
Números 19:1-22:1
https://www.youtube.com/watch?v=RT-UQwtRBco&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=3H5qMXdHMJ
4
Tav - Zôhar Diário - Chucát - 26/06/2017
https://www.youtube.com/watch?v=XgvjQP-cLBI&feature=youtu.be
A Vaca Vermelha - Zôhar Diário - Chucát - 27/06/2017
https://www.youtube.com/watch?v=_fSKoub0LTA&feature=youtu.be
O Sete e a Vaca - Zôhar Diário - Chucát - 28/06/2017
https://www.youtube.com/watch?v=tsdPXNd3B2c
Substituto - Zôhar Diário - Chucát - 29/06/2017
https://www.youtube.com/watch?v=0aUgYsCn5_0
Era Messiânica - Zôhar Diário - Chucát - 30/06/2017
Yair Alon
https://www.youtube.com/watch?v=z2xe76C5LOo
https://beitarizal.org.br/2013/03/10/chukat/
https://www.youtube.com/watch?v=fvTwYvGiqB8
Como o pó da vaca vermelha purificava? Parashat Chukat
https://www.youtube.com/watch?v=P_wnjLTweNk
O puro fica impuro – O secredo da Vaca Vermelha – Parashat
Chukat
MeirTvPortuguese
Parashat Chucat
Números 19:1-22:1
19
1 E o Eterno falou a Moisés e a Aarão, dizendo:
2 "Este é o estatuto da lei que o Eterno ordenou,
dizendo: Fala aos filhos de Israel para que tomem
em teu nome uma vaca vermelha, perfeita, na qual
não haja defeito e que ainda não tenha levado
jugo,
3 e a dareis a Elazar, o sacerdote, e este a tirará
para fora do acampamento, e a degolarão diante
dele.
4 E Elazar, o sacerdote, tomará de seu sangue com
seu dedo indicador e aspergirá do seu sangue sete
vezes para frente, na direção da entrada da tenda
da reunião,
5 e a vaca será queimada perante os seus olhos – o
seu couro, a sua carne e o seu sangue, com o seu
excremento, serão queimados.
6 E o sacerdote tomará um galho de cedro, hissopo
e lã carmesim e os jogará no meio do fogo em que
arde a vaca.
7 E o sacerdote lavará as suas roupas e banhará a
sua carne na água, e depois entrará no
acampamento, e o sacerdote estará impuro até a
tarde.
8 E aquele que a queimar lavará suas roupas na
água e estará impuro até a tarde.
9 E um homem puro ajuntará a cinza da vaca e a
porá fora do acampamento, em lugar puro. E a
congregação dos filhos de Israel a guardará por
água purificadora – ela é para purificação.
10 E aquele que ajuntar as cinzas da vaca lavará
suas roupas, e será impuro até a tarde; e isto será
para os filhos de Israel e para o prosélito que
peregrinar entre eles por estatuto perpétuo.
11 Aquele que tocar em algum morto – todo
cadáver de homem – será impuro sete dias.
12 Ele se purificará com ela no terceiro dia, e no
sétimo dia será puro, e, se não se purificar no
terceiro dia, no sétimo dia não será puro.
13 Todo aquele que tocar num morto – cadáver de
homem que tiver morrido –, e não se purificar,
contamina o Tabernáculo do Eterno, e aquela alma
será banida de Israel, porque não foi aspergida
água de purificação sobre ele – será impuro, pois a
sua impureza ainda está nele.
14 Esta é a lei do homem que morrer na tenda:
Todo aquele que entrar na tenda, e tudo que estiver
na tenda, será impuro sete dias.
15 E todo vaso de barro aberto que não tenha
tampa ou coberta bem ajustada sobre ele será
impuro.
16 E todo aquele que tocar em alguém que for
morto pela espada sobre a face do campo, ou em
outro morto, ou em osso de homem ou em
sepultura, será impuro sete dias.
17 E tomarão para o impuro do pó da vaca
queimada, e porão água de uma nascente num
vaso sobre ele.
18 E um homem puro tomará hissopo, o molhará na
água, e aspergirá sobre a tenda, sobre todos os
objetos, sobre as pessoas que estiverem ali e sobre
aquele que tocar no osso, ou no morto pela espada
ou em outro morto, ou na sepultura.
19 E o puro aspergirá sobre o impuro no terceiro dia
e no sétimo dia, e o purificará no sétimo dia, e este
lavará suas roupas, banhar-se-á na água e ficará
puro à tarde.
20 E o homem que for impuro e não se purificar,
aquela alma será banida do meio da congregação,
porque contaminou o Santuário do Eterno; como
não foram jogadas águas de purificação sobre ele,
ele é impuro.
21 E isto será para eles por estatuto perpétuo; e
aquele que aspergir as águas de purificação lavará
suas roupas, e aquele que tocar as águas de
purificação será impuro até a tarde.
22 E tudo o que tocar o impuro será impuro, e a
alma que o tocar será impura até a tarde."
20
1 E os filhos de Israel, toda a congregação, vieram
ao deserto de Tsin, no primeiro mês, e o povo
esteve em Cadesh; e Miriam morreu ali e foi
sepultada ali.
2 E não havia água para a congregação, e
juntaram-se contra Moisés e contra Aarão.
3 E o povo brigou com Moisés e falaram, dizendo:
Tomara tivéssemos tido a mesma morte de nossos
irmãos diante do Eterno!
4 Por que trouxestes a congregação do Eterno a
este deserto, para nós e nossos animais morrermos
ali?
5 E por que nos fizestes subir do Egito, para trazer-
nos a este mau lugar? Não é lugar de semente, nem
de figueira, nem de videira, nem de romã; sequer há
água para beber!
6 E Moisés e Aarão retiraram-se de diante da
congregação à porta da tenda da reunião, e
atiraram-se sobre seus rostos; e a glória do Eterno
apareceu a eles.
7 E o Eterno falou a Moisés, dizendo:
8 "Toma a vara e reúne a congregação, tu e Aarão,
teu irmão, e falareis à rocha diante de seus olhos; e
dará as suas águas, e tirareis para eles águas da
rocha e dareis de beber à congregação e aos seus
animais."
9 E Moisés tomou a vara de diante do Eterno, como
lhe ordenara.
10 E Moisés e Aarão juntaram a congregação diante
da rocha, e Moisés lhes disse: Ouvi, rogo, rebeldes!
Porventura podemos fazer sair água desta rocha
para vós?
11 E Moisés levantou sua mão e feriu a rocha com
sua vara duas vezes, e saiu muita água, e a
congregação e seus animais beberam.
12 E o Eterno disse a Moisés e a Aarão: "Porquanto
não crestes em Mim, para santificar-Me aos olhos
dos filhos de Israel, por isso não trareis esta
congregação à terra que lhes dei."
13 Estas são as águas de Merivá ('Disputa'), porque
os filhos de Israel brigaram com o Eterno e Ele Se
santificou em virtude delas.
14 E Moisés enviou mensageiros, de Cadesh, ao rei
de Edom: Assim disse teu irmão Israel: Tu soubeste
toda a fadiga que nos sobreveio.
15 E nossos pais desceram ao Egito, e estivemos no
Egito muitos dias, e os egípcios fizeram mal a nós e
a nossos pais.
16 E clamamos ao Eterno e Ele escutou nossa voz, e
enviou um anjo e nos tirou do Egito. E eis-nos em
Cadesh, cidade da extremidade de teu limite.
17 Passaremos, rogo, pela tua terra; não
passaremos por campo nem vinha, e não
beberemos água dos poços; pelo caminho do rei
iremos, não nos desviaremos para a direita nem
para a esquerda, até que passemos o teu limite.
18 E Edom disse-lhes: Não passarás pelo que me
pertence, para que não suceda que eu saia com a
espada ao teu encontro.
19 E Israel disse-lhe: Pela estrada subirei; e se eu e
meus animais bebermos tuas águas, darei o seu
preço; de certo em nada te prejudicarei, somente
passarei com os meus pés.
20 E disse: Não passarás! – e saiu Edom ao seu
encontro com muito povo e com mão forte.
21 E Edom se recusou em deixar Israel passar por
seu território, e Israel desviou-se dele.
22 E partiram de Cadesh, e os filhos de Israel, toda a
congregação, vieram ao monte Hor [Hor Hahar].
23 E o Eterno falou a Moisés e a Aarão no monte
Hor, nos limites da terra de Edom, dizendo:
24 "Que Aarão seja recolhido ao seu povo, pois
não virá à terra que dei aos filhos de Israel, porque
vos rebelastes contra a Minha ordem por causa
das águas de Merivá.
25 Toma a Aarão e a Elazar, seu filho, e faze-os
subir ao monte Hor,
26 e despe a Aarão de suas roupas e veste-as em
Elazar, seu filho; e Aarão será recolhido e morrerá
ali."
27 E Moisés fez como o Eterno ordenara, e subiram
ao monte Hor, aos olhos de toda a congregação.
28 E Moisés despiu a Aarão de suas roupas, e as
vestiu em Elazar, seu filho; e Aarão morreu ali, no
cume do monte; e Moisés e Elazar desceram do
monte.
29 E toda a congregação viu que Aarão expirara, e
toda a Casa de Israel chorou 30 dias por Aarão.
21
1 E o Cananeu, rei de Arad, morador do sul, ouviu
que Israel vinha pelo caminho de Atarim, e lutou
com Israel e tomou deles alguns cativos.
2 E Israel fez um voto ao Eterno e disse: Se, de certo,
me entregares este povo na minha mão,
consagrarei para Ti os despojos das suas cidades.
3 E o Eterno ouviu a voz de Israel, e entregou o
Cananeu, exterminou-o e consagrou os despojos das
suas cidades, chamando o nome do lugar de Hormá
('Consagração').
4 E partiram do monte Hor, pelo caminho do mar
Vermelho, para rodear a terra de Edom, e a alma do
povo se impacientou no caminho.
5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por
que nos fizeste subir do Egito para morrer no
deserto, onde não há pão nem água, e nossa alma
tem fastio deste pão tão leve?
6 E o Eterno enviou para o povo as serpentes
abrasadoras, que picaram o povo; e morreu muita
gente de Israel.
7 E o povo veio a Moisés, e disse: Pecamos, pois
falamos contra o Eterno e contra ti! Ora ao Eterno
para que tire de sobre nós a serpente! – e Moisés
orou pelo povo,
8 e o Eterno disse a Moisés: "Faze para ti uma
cobra abrasadora e põe-na sobre um poste; e
acontecerá que todo aquele que for picado,
olhando para ela, viverá."
9 E Moisés fez uma cobra de cobre e a pôs sobre o
poste; e eis que, se por acaso a cobra picava a
alguém, este olhava para a cobra de cobre e vivia.
10 E os filhos de Israel partiram e acamparam em
Ovot.
11 E partiram de Ovot e acamparam nas ruínas de
Avarim, no deserto que está em frente de Moav,
para o nascente.
12 Dali partiram e acamparam no rio Zéred.
13 Dali partiram e acamparam na outra parte de
Arnon, que fica no deserto e que se estende do
território do Emoreu, porque Arnon é o limite de
Moav, entre Moav e o Emoreu.
14 Por isso se diz no Livro das Guerras do Eterno:
'Os milagres que Ele fez no mar Vermelho, e
aqueles nos rios de Arnon;
15 e na corrente dos rios que se estendiam no meio
do território de Ar (Moav) e agora está junto ao
limite de Moav.
16 E dali veio o poço – aquele poço que disse o
Eterno a Moisés: Junta o povo e lhe darei água.'
17 Então Israel cantou este cântico: Sobe, poço!
Cantemos-lhe!
18 Poço que cavaram os príncipes, abriram-no os
cabeças do povo – Moisés e Aarão – com a sua vara.
E do deserto foram a Mataná,
19 e de Mataná a Nahaliel, e de Nahaliel a Bamot;
20 e de Bamot ao vale que está no campo de Moav,
no cume da colina, que espreita para o Ieshimon
(deserto).
21 E Israel enviou mensageiros a Sihón, rei do
Emoreu, dizendo:
22 Passaremos por tua terra, não nos desviaremos
para os campos nem para as vinhas; não beberemos
água de poço, iremos pelo caminho do rei até que
passemos tua fronteira.
23 E Sihón não deixou a Israel passar por seu
território; e Sihón juntou a todo seu povo e saiu ao
encontro de Israel no deserto, e veio a Iáats e lutou
com Israel.
24 E Israel o feriu a fio de espada e herdou sua
terra, desde Arnon até o Iaboc, até Bene-Amon,
porque a fronteira de Bene-Amon era fortificada.
25 E Israel tomou todas estas cidades, e Israel
habitou em todas as cidades do Emoreu, em
Heshbon, e em todas as suas aldeias.
26 Porque Heshbon era a cidade de Sihón, rei do
Emoreu, e ele tinha lutado com o rei de Moav
primeiro, e tomara toda a sua terra de sua mão, até
Arnon.
27 Portanto dizem os proverbistas: 'Vinde a
Heshbon; seja edificada e restabelecida a cidade de
Sihón.
28 Porque saiu fogo de Heshbon e chama da cidade
de Sihón; que consumiu a Ar de Moav e aos donos
dos altos de Arnon.
29 Ai de ti, Moav! Estás perdido! Ó povo que serve a
Kemosh! Entregou seus filhos em fuga, e suas filhas
ao cativeiro, para Sihón, o rei do Emoreu.
30 E Heshbon perdeu seu reino, dissolveu-se a
soberania de Divon; e o desolamos até Nôfah que
está junto a Medevá.'
31 E Israel habitou na terra do Emoreu.
32 E Moisés enviou mensageiros para espiar a Iazêr;
e tomaram suas aldeias e desterraram o Emoreu
que estava ali.
33 E voltaram e subiram pelo caminho de Bashan; e
Og, o rei de Bashan – ele com todo o seu povo – saiu
à batalha ao seu encontro, em Edrêi.
34 E o Eterno disse a Moisés: "Não o temas, porque
o entreguei em tua mão – a ele, a todo o seu povo e
a sua terra; e lhe farás como fizeste a Sihón, rei do
Emoreu, que habitava em Heshbon."
35 E o feriram, a seus filhos e a todo o seu povo até
que nenhum ficou restando, e herdaram sua terra.
22
1 E os filhos de Israel partiram e acamparam nas
planícies de Moav, do outro lado do Jordão, em
frente a Jericó [Ierihó].
Resumo da Parashá
A Parashat Chucat Resumida
Chucat começa com o puro decreto da Torá,
Chucat Hatorá, uma mitsvá que somos
conclamados a cumprir mesmo que não
possamos entender seu propósito e sua razão -
a vaca vermelha (Pará Adumá), cujas cinzas
eram usadas para purificar as pessoas que se
contaminaram através de contato com o corpo
de uma pessoa morta.
A narrativa então salta 38 anos, para iniciar a
descrição do que aparece imediatamente antes
do povo judeu entrar na Terra de Israel. A
profetisa Miriam morre, e o povo fica sem água,
pois o miraculoso poço que os acompanhara
durante sua jornada no deserto existia apenas
pelo seu mérito.
D'us ordena a Moshê e a Aharon que falem
com uma rocha em especial, que produzirá
água instantaneamente; em vez disso, Moshê
golpeia a pedra com seu cajado, e D'us diz aos
dois líderes que eles não entrarão na Terra
Prometida.
Depois, o rei de Edom recusa-se a deixar o
povo judeu passar, fazendo-lhes tomar uma
rota mais distante. Aharon morre e é sepultado
no Monte Hor, e seu filho Elazar o sucede
como Sumo Sacerdote.
Os Filhos de Israel cantam uma canção de
louvor sobre o milagroso poço que D'us tinha
feito surgir pelo mérito de Miriam, e a porção
termina com as batalhas e vitórias sobre
Sichon, o rei de Emori, e Og, o rei de Bashan.
© Direitos Autorais, todos os direitos
reservados. Se você gostou desse artigo,
encorajamos você a distribuí-lo, desde que
concorde com a política de copyright de
Chabad.org.
Mensagem da Parashá
Lições da Parashat Chucat
"Sim," respondem.
"Isto é um galho de cedro?" - pergunta pela
segunda e terceira vez.
Recebe respostas afirmativas às três
perguntas. Também pergunta três vezes: "Isto
é uma lã vermelha?" - ao que lhe respondem
afirmativamente três vezes.
Por que esta cerimônia?
Nem todos os tipos de hissopo, cedro e tinta
vermelha são casher para este ritual. A não ser
que todas as espécies utilizadas preencham os
requisitos haláchicos (das leis), a mitsvá inteira
é inválida. Desta forma, o cohen enfatiza que
estão todas de acordo com os mandamentos
da Torá.
Enquanto a vaca está queimando, o feixe
de cedro e hissopo é atirado à carcaça.
Por que se coloca madeira de cedro e a
grama ezov sobre o fogo? O cedro é a mais
alta das árvores, e a grama ezov, o mais
baixo dos arbustos. Isso lembra a quem se
purifica que a pessoa precisa de humildade
para fazer teshuvá. É preferível sentir-se
humilde como a grama ezov que orgulhoso
como o cedro.
As cinzas da vaca são divididas em três
partes: uma é colocada numa determinada
seção do pátio do Templo Sagrado, onde é
preservada a fim de cumprir a mitsvá de
que as cinzas da vaca vermelha devem ser
guardadas para todas as gerações. A
segunda parte é dividida entre os grupos
de cohanim que servem no Santuário, para
ficar à disposição para purificar um cohen
que tornou-se impuro. A terceira parte é
colocada num local no Monte das Oliveiras,
para a purificação do povo judeu antes de
sua entrada no Templo.
Quem quer que esteja envolvido na
preparação das cinzas - por exemplo, a
pessoa que queima a vaca, quem atira o
feixe ao fogo, quem recolhe lenha, quem
toca ou transporta as cinzas - torna-se
impuro.
As cinzas da vaca são misturadas à água
fresca de uma fonte num recipiente.
As águas com cinzas da vaca vermelha
são aspergidas sobre o judeu (que está se
purificando) por alguém que está puro de
impureza advinda da morte. Ele asperge
quem está se purificando no terceiro e
sétimo dias da purificação individual. Além
disso, durante o sétimo dia, a pessoa que
está sendo purificada deve imergir numa
micvê, a fim de consumar a purificação.
Até hoje nove Vacas Vermelhas foram
queimadas.
A primeira foi preparada por Elazar filho de
Aharon sob a supervisão de Moshê, no
segundo dia de Nissan, de 2449. (Moshê dirigiu
os pensamentos apropriados à mitsvá, pois
Elazar não compreendia suas razões.)
Uma bênção pairava sobre a porção das cinzas
que Moshê separou para purificação: elas
duraram até a época de Ezra. Sob a supervisão
de Ezra, uma Segunda Vaca Vermelha foi
queimada; uma terceira e quarta sob
orientação de Shimon Hatsadic; e mais duas na
época de Yochanan, o Sumo-sacerdote. Desde
então até a destruição do Segundo Templo
Sagrado mais três vacas foram queimadas. A
décima será preparada por Mashiach, possa
ele vir em breve.
© Direitos Autorais, todos os direitos
reservados. Se você gostou desse artigo,
encorajamos você a distribuí-lo, desde que
concorde com a política de copyright de
Chabad.org.
O Passamento de Miriam e o
Desaparecimento de seu Poço
No décimo dia de Nissan do quadragésimo ano
no deserto, ocorreu uma tragédia nacional.
Quando os judeus chegaram ao deserto de
Tsin, Miriam, irmã de Moshê faleceu. Tinha
cento e vinte e cinco anos de idade.
Miriam ensinara e orientara as mulheres, assim
como Moshê e Aharon o faziam com os
homens. Foi uma das sete profetizas
conhecidas.
Miriam faleceu sem sofrimento,
pacificamente e feliz. Já que ela era uma
tsadeket, mulher justa, o anjo da morte não
podia tocá-la. A Shechiná (Presença Divina)
revelou-se a ela, levando assim sua alma de
volta a sua fonte. Após sua alma ter deixado o
corpo, os anjos a receberam com muita alegria.
Exclamaram: "Venha em paz". Essas são as
boas-vindas dispensadas a todos os tsadikim
após seu falecimento.
A narrativa do falecimento de Miriam segue-se
as leis da Vaca Vermelha (apesar de seu
passamento ter ocorrido no último ano no
deserto, enquanto que a Vaca Vermelha foi
queimada no segundo ano). A Torá justapõe
esses dois eventos para ensinar que a morte
de um tsadic traz expiação para o povo judeu,
como o fazem as águas da Vaca Vermelha.
Assim que Miriam faleceu, D'us fez com que
o Poço de Miriam desaparecesse
temporariamente, para que o povo
percebesse que seu poço de água fora
fornecido pelo mérito de Miriam. Apreciando
assim sua grandeza, poderiam enlutar-se
por esta tsadeket de maneira apropriada.
A geração do deserto recebeu três presentes
pelo mérito de seus três grandes líderes:
O Poço, pelo mérito de Miriam
As Nuvens de Glória, pelo mérito de
Aharon
A maná, pelo mérito de Moshê.
Por quê os três líderes são associados a esses
presentes específicos?
Eles personificavam os três pilares que
sustentam o mundo - Torá, serviço Divino e
realização de atos de bondade.
Moshê deu a Torá e era o mestre e líder do
povo judeu por excelência. Por isso, em
seu mérito os judeus recebiam a maná,
cujo presente diário aliviava a necessidade
de se obter um ganha-pão, e cuja ingestão
ajudava-os no entendimento do estudo da
Torá.
Aharon personificava o serviço Divino. Sua
devoção ao Serviço dos sacrifícios trouxe a
Shechiná ao povo judeu. As Nuvens de
Glória eram, assim, dadas em seu mérito,
pois representavam a Shechiná que residia
com o povo judeu.
Miriam era excelsa no terceiro dos três
fundamentos: a bondade. Desde sua
juventude devotou-se ao bem-estar de seu
povo. Mesmo quando criança, ajudava sua
mãe como parteira, e levava comida aos
pobres.
Mais ainda, foi Miriam que esperou por Moshê
às margens do Nilo, e por isso foi
recompensada justamente através da água.
Por causa de seu atributo de chessed,
bondade, D'us proveu os judeus com água,
uma necessidade vital.
Como os judeus recebiam água do Poço de
Miriam?
Esta miraculosa rocha da qual brotava água
estava sempre presente no deserto com o
povo. Quando o povo acampava, essa ficava
num local alto, em frente à entrada do
Tabernáculo.
Cada um dos doze líderes aproximaram-se do
poço com seus cajados e traçaram uma linha
ligando o poço à sua tribo. A água fluía através
dessas doze linhas para todas as Tribos,
formando rios entre uma tribo e outra. Cada rio
era tão largo que uma mulher que desejasse
visitar uma amiga de tribo diferente precisaria
de um barco, senão desejasse molhar os pés.
A água também rodeava a maior parte do
Acampamento. Onde quer que os judeus
acampassem, grama, árvores, vinhedos, figos
e romãs brotavam à sua volta. Os vinhedos
produziam uvas de sete sabores diferentes.
O povo judeu experimentava o bem e a
excelência do Mundo Vindouro na água e nas
plantas produzidas pelo Poço de Miriam. Por
isso, mais tarde (nesta parashá), cantaram um
cântico louvando esse maravilhoso poço.
Após o falecimento de Miriam, o Poço
desapareceu subitamente.
Sem água potável para suas esposas e filhos,
os judeus encontravam-se em uma situação
crítica.
Moshê e Aharon, que estavam sentados,
enlutados por sua irmã, viram multidões
aproximarem-se de sua tenda.
"O que é essa assembléia?" - indagou Moshê a
Aharon.
Replicou Aharon: "Os judeus não são
descendentes de Avraham, Yitschac e Yaacov,
que realizam atos de bondade como seus
patriarcas? Certamente estão vindo para nos
consolar."
"Aharon," censurou-o Moshê, "você não
consegue distinguir entre uma multidão
com propósitos nobres de uma com
propósitos ignóbeis? Se estivessem se
aproximando de maneira ordeira - com os
Anciãos à frente, seguidos pelos
responsáveis pelos milhares, pelos
centuriões, e assim em diante - você teria
razão. Porém olhe para esta multidão
tumultuada!"
As palavras de Moshê provaram ser
verdadeiras imediatamente. A desorganizada e
excitada aglomeração que rumava à tenda
começou a reclamar amargamente sobre a
falta de água.
"Por quê precisamos sofrer tanto?" - inquiriram.
"Você, Moshê, costumava afirmar que somos
punidos porque há pecadores entre nós, que
fazem com que a Shechiná parta. Agora,
contudo, os homens da geração do deserto já
se foram, e os de nós que permanecem vivos
merecem entrar em Israel. Por que deveríamos
nós, ou nossos filhos, e nosso gado perecer de
sede?
"Os infindáveis testes são demais para
suportarmos. Por que você não reza para D'us
levar-nos diretamente a Israel em vez de guiar-
nos pelo deserto por quarenta anos?
Preferíamos ter sido consumidos junto com a
congregação de Côrach ou na praga
subseqüente a morrer de sede agora.
"Vocês estão enlutados por uma pessoa. Em
vez disso, deveriam enlutar-se por todos nós,
pois não temos água."
Apesar dos judeus, em sua agitação, estarem
prontos a apedrejarem Moshê e Aharon, D'us
não refreou suas reclamações contra eles. Eles
expressaram-nas em meio à dor da sede, e
D'us não detém alguém de suas afirmações
enquanto está em dor.
Moshê e Aharon escaparam da fúria da
multidão para a entrada do Tabernáculo e
prostraram-se em prece.
A Nuvem de Glória apareceu, e D'us censurou
Moshê: "Meus filhos estão sofrendo de sede,
enquanto você está envolto em luto. Encontre a
rocha que era o Poço de Miriam, ordene-lhe
que dela emane água, e convide a
congregação e os animais a beberem."
© Direitos Autorais, todos os direitos
reservados. Se você gostou desse artigo,
encorajamos você a distribuí-lo, desde que
concorde com a política de copyright de
Chabad.org.
que esse?
Canaã, porém, seria diferente. Haveria
necessidade de lutar guerras, trabalhar a terra
e engajar-se no comércio. A festa estaria
terminada.
Os israelitas entrariam no “mundo real” em toda
a sua feiúra. Portanto, precisavam de um líder
que tivesse intimidade com um mundo cheio de
defeitos, que conseguisse avaliar as
fragilidades da natureza humana. Essa
perspectiva lhe permitiria lidar com um povo
imperfeito a ponto de enfrentar desafios
maiores que nunca, e isso o ajudaria a auxiliar
a transição de seu povo para uma nova
realidade e um novo papel.
Talvez, então, pudéssemos ver a escolha de
palavras de Moshê em Kadesh – seu uso de
“nós” em vez de “Ele” – menos como um
pecado contra D'us e mais como um indicador
de que, devido à sua falta de conhecimento do
processo de pensamento do seu povo, não era
ele quem deveria liderar o povo para a próxima
fase de seu destino.
Em vez de considerar a exclusão de Moshê da
Terra como um castigo severo, deveríamos vê-
lo como a conclusão lógica que resultou da sua
abordagem à liderança.
No deserto, Moshê se deu ao luxo de tentar
transformar a maneira de pensar do povo na
sua própria; mas em Canaã, onde eles seriam
dominados pelos desafios do materialismo,
quem quer que os liderasse precisaria aprender
intimamente seu processo de pensamento, se
quisesse guiá-los efetivamente.
O que há nisso para mim?
Em uma ou outra capacidade, somos todos
líderes e comunicadores, influenciando outros
pelas nossas palavras e ações, Diz o ditado
“Percepção é realidade”. Em outras palavras,
na maioria das vezes não é aquilo que dizemos
ou fazemos que causa impacto nos outros, mas
a maneira de nossas palavras e ações serem
entendidas pela nossa plateia. Não basta dizer
coisas boas; devemos dizer as coisas certas,
ou assegurar que dizemos as coisas boas da
maneira certa. No mundo real, aquilo que
queremos dizer ou fazer é irrelevante.
Podemos ignorar o fato, ou adotá-lo. Podemos
subir ao desafio da comunicação, ou desprezar
nossa responsabilidade porque ela exige
raciocínio e esforço extras.
NOTAS
1.
Com a permissão do Sr. Wouk, e baseado em
sua sugestão, o título do livro foi mudado para
“Lembra do Teu Avô”.
2.
Veja Midrash Rabá, Tanchuma, e Yalkut
Shimoni ad loc.
3.
Devarim 3:23.
4.
Ad loc.
POR MENDEL KALMENSON
Rabino Mendel Kalmenson já viajou pela
Europa, Asia e América do Sul, visitando
judeus nos lugares mais remotos. Ele mora
agora em Crown Heights com sua esposa
Chanale, sua filha Geula e seu filho Dov.
Mendel é um editor no site judaico Chabad.org.
© Direitos Autorais, todos os direitos
reservados. Se você gostou desse artigo,
encorajamos você a distribuí-lo, desde que
concorde com a política de copyright de
Chabad.org.
Acima da Lógica
Com Permissão do Yachad
.
Com Permissão do Yachad
Leia também:
As Leis da Vaca Vermelha
© Direitos Autorais, todos os direitos
reservados. Se você gostou desse artigo,
encorajamos você a distribuí-lo, desde que
concorde com a política de copyright de
Chabad.org.
Águas da Discórdia
Por Yanki Tauber
Basicamente, D'us está acusando Moshê de
uma falha técnica. Em seus argumentos com
D'us, Moshê sente isso, na verdade dizendo a
D'us: "Tu me colocaste numa situação sem
saída!"
Por Yanki Tauber
O Preço da Liderança
Uma das passagens mais intrigantes da Torá é
aquela da história das "Águas da Discórdia",
após a qual D'us decretou que Moshê morreria
no deserto e não entraria na Terra de Israel.
Uma centena de gerações de eruditos de Torá,
começando com o próprio Moshê e
continuando com os sábios do Midrash, os
comentaristas bíblicos e os mestres
chassídicos, se debatem com este capítulo
enigmático. Neste momento, alguém está
escrevendo uma "Porção da Parashá" que
busca uma explicação do evento, ou pelo
menos uma lição derivada dele.
Mas primeiro vamos aos fatos (conforme
relatado em Bamidbar 20:1-13).
Após viajar durante quarenta anos no deserto,
o povo de Israel chega em Cadesh no Deserto
de Tsin, na fronteira da Terra Santa. Não existe
água, e o povo tem sede, e como eles
costumavam fazer em tais circunstâncias,
reclamaram a Moshê. Não é uma visão
agradável. "Se pelo menos tivéssemos
morrido" - vociferaram eles - "quando nossos
irmãos morreram perante D'us! Mas tu
trouxeste a congregação de D'us a este
deserto, para morrer aqui, nós e nossos
rebanhos? Por que nos tiraste do Egito - para
trazer-nos a este lugar cruel...?"
Moshê clamou a D'us, que o instruiu a "pegar o
cajado e reunir o povo, tu e teu irmão Aharon.
Fala com a pedra perante o povo, e ela dará
água." Quando todos estão reunidos perante "a
pedra," Moshê dirige-se ao povo: "Ouçam, seus
rebeldes! Tiraremos água dessa pedra para
vocês?" Moshê ergue a mão e golpeia duas
vezes a pedra com o bastão. A água brota, e o
povo e seu rebanho saciam a sede.
Em conseqüência disso, D'us diz a Moshê e
Aharon: "Como não acreditaram em Mim,
para santificar-Me perante os olhos dos
Filhos de Israel; portanto, não levareis esta
congregação até a terra que Eu dei a eles."
O que Moshê fez de errado? Qual foi o pecado
que acarretou um castigo tão devastador?
Os comentaristas esquadrinham o texto em
busca de pistas. Rashi (Rabi Shlomo Yitschaki,
1040-1105) diz que D'us instruiu Moshê a falar
com a pedra, ao passo que Moshê a golpeou.
Assim, ele deixou de "santificar-Me perante os
olhos dos Filhos de Israel" (extraindo água com
palavras teria sido um milagre mais notável).
Maimônides (Rabi Moshê ben Maimon, 1135-
1204) tem uma explicação diferente: A falha de
Moshê foi porque ele ficou irado e falou
duramente ao povo com essas palavras:
("Escutem, seus criadores de caso!").
(O mestre chassídico Rabi Levi Yitschac de
Berditchev (1740-1810) tem uma opinião
interessante sobre isso: As explicações de
Rashi e Maimônides, diz o Berditchever, são
dois lados da mesma moeda. Um tsadic não
somente é o mestre de seu povo como também
o mestre de seu ambiente. Estes dois papéis
estão entrelaçados, sendo que o último deriva
do primeiro. Se o relacionamento de um líder
com seu povo é harmonioso e repleto de
carinho, então o mundo físico, também, de boa
vontade libera seus recursos para o
favorecimento de seus objetivos. Porém se sua
influência é conseguida por intermédio de
palavras duras e de admoestação, então ele
achará necessário lutar contra a natureza a
cada vez e impor sua vontade pela força no
mundo físico.)
Nachmânides (Rabi Moshê ben Nachman,
1194-1270) encontra dificuldade nas duas
explicações. Se Moshê não deveria golpear a
rocha - argumenta ele - por que D'us diz a ele
para levar o cajado junto? A Torá repete este
fato, enfatizando ainda que "Moshê pegou o
cajado na presença de D'us, como Ele lhe tinha
ordenado." À luz das instruções de D'us a
Moshê numa ocasião anterior de extrair água
de uma pedra golpeando-a (veja Shemot 17:6),
não era razoável para Moshê presumir que o
cajado servisse para uma função similar neste
caso? (A menos que D'us o estivesse
colocando numa situação sem saída - mas
examinaremos este ponto mais tarde.) Quanto
à explicação de Maimônides, houve outros
exemplos nos quais a Torá nos diz (mais
explicitamente que neste caso) que Moshê
ficou irado, e por menos justificativa aparente.
Se nenhum castigo foi decretado naqueles
casos, por que agora?
Nachmânides oferece sua explicação: Moshê
errou quando disse ao povo: "Tiraremos água
dessa pedra para vocês?" - palavras que
podem ser vistas como implicando que extrair
água da rocha é algo que Moshê faz, ao invés
de D'us. No momento em que um líder
assume uma identidade sua e suas
realizações são pessoalmente atribuídas a
ele - no momento em que chega a
incorporar qualquer outra coisa que não a
identidade coletiva de seu povo e seu
relacionamento com D'us - falhou em seu
papel. (Nachmânides encontra apoio para esta
explicação nas palavras iniciais de D'us a
Moshê: "Porque não acreditaste em Mim..." -
sugerindo que esta foi uma falha de fé, ao
invés de um lapso de obediência ou uma
rendição à ira.)
Porém há um denominador comum nestas e
nas outras numerosas explicações oferecidas
pelos comentaristas: a implicação de que, seja
qual for o problema, esse não era realmente o
problema. Basicamente, D'us está acusando
Moshê de uma falha técnica. Em seus
argumentos com D'us, Moshê sente isso, na
verdade dizendo a D'us: "Tu me colocaste
numa situação sem saída!"
O texto apóia sua reclamação. Quarenta anos
antes, ocorrera o incidente dos "espiões", no
qual a geração que saiu do Egito e recebeu a
Torá no Sinai revelou-se como não estando
disposta e incapaz de progredir até o próximo
estágio do plano de D'us - entrar e tomar posse
da Terra Santa. Naquele tempo, relata a Torá,
D'us decretou que toda a geração (todos os
homens acima de 20 anos) morreriam no
deserto. Com a única exceção de dois homens.
"Exceto Calêv, o filho de Yefune e Yehoshua, o
filho de Nun" (os dois espiões que resistiram à
trama de seus dez colegas - Bamidbar 14:30).
Moshê, que ansiava entrar na Terra Santa com
cada fibra de seu ser, não foi culpado do
pecado dos espiões, portanto algum outro
pretexto precisava ser encontrado. Como "com
os justos, D'us é meticuloso até um fio de
cabelo," não era impossível achar um pretexto.
Porém D'us já determinara quarenta anos antes
que toda a geração - Moshê e Aharon incluídos
- não entrariam na terra. "Esta é uma trama que
planejaste contra mim," o Midrash cita Moshê
dizendo ao Todo Poderoso.
De fato, por quê? Se Moshê era inocente do
pecado de sua geração, por que foi decretado
que deveria partilhar de seu destino? Há um
pungente Midrash que oferece a seguinte
parábola:
Um pastor recebeu o rebanho do rei para
alimentar e cuidar, e o rebanho se perdeu.
Quando o pastor procurou entrar no palácio
real, o rei não permitiu. "Quando o rebanho
que lhe foi confiado for recuperado, você
será admitido."
O plano original era que os 600.000 que
Moshê tirou do Egito entrassem na terra.
Mas aquela geração permaneceu no
deserto. És o líder, disse D'us a Moshê. O
destino deles é teu destino.
Esta mensagem está implícita nas palavras de
D'us a Moshê logo após este golpear a pedra:
"... portanto, não levarás esta congregação até
a terra que Eu dei a eles." Disso o Midrash
deriva: "esta congregação" não levarás; aquela
congregação levarás. "Esta congregação" - a
geração que Moshê enfrentou perante a rocha -
não era a geração de Moshê. Sua geração fora
sepultada no deserto.
Quando eles entrarem na Terra, D'us está
dizendo a Moshê - e eles entrarão, quando a
Redenção Final redimir todas as gerações
da história - tu os levará até lá.
POR YANKI TAUBER
Yanki Tauber é editor de conteúdo de
Chabad.org.
© Direitos Autorais, todos os direitos
reservados. Se você gostou desse artigo,
encorajamos você a distribuí-lo, desde que
concorde com a política de copyright de
Chabad.org.
Vaca Vermelha
Qual é a sua importância?
A "vaca vermelha" (Pará Adumá) era um dos
elementos essenciais de purificação no Templo
Sagrado. Este animal é extremamente raro.
Todos seus pelos devem ser vermelhos, sem
exceção, e não pode ter carregado um fardo
nenhuma vez em sua vida.
Qual é a sua importância?
Pergunta:
O que é a Vaca Vermelha e qual é seu
significado?
Resposta:
A "vaca vermelha" (Pará Adumá) era um dos
elementos essenciais de purificação no Templo
Sagrado. Este animal é extremamente raro.
Todos seus pelos devem ser vermelhos, sem
exceção, e não pode ter carregado um fardo
nenhuma vez em sua vida. Quando uma vaca
como esta era encontrada, era sacrificada
próximo ao Templo, e suas cinzas, misturadas
em água e outros ingredientes, eram usadas
para purificar pessoas que ficaram ritualmente
impuras.
Aquele sobre o qual a água era jogada ficava
puro, porém aquele que jogava a água ficava
impuro, e teria que passar por um processo de
purificação. A mitsvá da "vaca vermelha"
encontra-se na categoria de "chukim -
dogmas", ou seja, as leis que não somos
capazes de entender. Existem preceitos que
cumpriríamos de qualquer maneira por serem
básicas da civilização humana, ou outras que
não cumpriríamos sozinhos, mas somos
capazes de entender um pouquinho de seu
imenso significado. Porém, a "vaca vermelha"
esta além de nossa capacidade de
compreensão, e a cumprimos por ser a Palavra
Divina, que com certeza tem um significado
muito especial.
© Direitos Autorais, todos os direitos
reservados. Se você gostou desse artigo,
encorajamos você a distribuí-lo, desde que
concorde com a política de copyright de
Chabad.org.
Histórias
Histórias Relacionadas a Parashá
E-mail
Untitled
A Trilha de Fogo
Versículo 19:14
"Esta é a Torá (lei) do homem que morre em
uma tenda; Todo aquele que entrar na tenda, e
tudo que estiver na tenda, impuro será sete
dias."
A Torá somente é adquirida por aqueles que se
matam por ela nas tendas de estudo. (O Zôhar)