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20-23
2ª MURMURAÇÃO
Ex 15.22-25
22Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur;
caminharam três dias no deserto e não acharam água.
23Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram
amargas; por isso, chamou-se -lhe Mara. 24E o povo 'murmurou contra Moisés, dizendo:
Que havemos de beber?
A murmuração:
Reclamaram das águas amargas;
Criticaram Moisés porque não lhes deu a água que queriam.
Resposta de Deus: as águas ficarem doces (15.25).
Reflexão:
Como nos comportaríamos depois de andarmos com nossa família três dias no deserto
sem acharmos água?
E quando ela fosse encontrada, não fosse uma água potável, o que diríamos ao nosso
líder que nos dirigiu a esse lugar?
Que sentimentos teríamos desse líder? Ele seria respeitado por nós?
Diríamos: “nós te entendemos, não fique preocupado conosco, sabemos que estas
coisas acontecem – estamos com você! Sobre as nossas crianças com sede, vamos orar
para que chova ou que o Senhor nos dê uma direção – afinal de contas, somos todos
responsáveis por esta jornada...”
É assim que nos comportamos quando as coisas não estão boas conosco? Certamente
não! Ainda temos muito a aprender. Em vez de murmurarmos, agradecermos a Deus
pelo que ele tem feito por nós.
MACARTHUR, 2010, p. 112
(Êx) 15.24 murmurou contra Moisés. A lembrança da vitória dos israelitas foi
extremamente breve. As declarações personalizadas do cântico deles de louvor ao
Senhor, entoado três dias antes, desvaneceram-se no ar. A crença deles em
Moisés desapareceu do quadro (1431).
A pergunta que fizeram sobre água potável repeliu de modo grosseiro todas as recentes
afirmações de que Deus era digno de louvor porque tinha feito maravilhas e estava
claramente levando-os pela sua mão.
15.25 as águas se tornaram doces. Pelo fato de não haver nenhuma árvore conhecida
que poderia tornar naturalmente água insípida em água potável, o presente
acontecimento deve ter sido um milagre mediante o qual Deus demonstrou sua boa
vontade
APLIC:
Não é correto que louvemos o nome de Deus e logo depois, murmuremos desse
nome. Não adianta cantar louvores a Deus e depois culpá-lo da vida que você leva, ou
mostrar-se insatisfeito com o que ele tem dado.
2ª MINISTRAÇÃO - ATÉ AQUI EM 09.05.19
Podemos sim, corrigir uma murmuração. E a maneira mais eficaz de fazê-lo é com
a gratidão. Isso é muito importante que seja observado por nós, principalmente, porque
estamos tão acostumados a murmurar que nem sequer, na maioria das vezes, conseguimos
ser críticos de nós mesmos. Admitimos, que somos capazes de murmurar até quando
somos abençoados.
Esta é uma lição difícil de aprender. Poucos cristãos podem ser considerados os nossos
“Josués e Calebes” nos dias de hoje. Historicamente, uma nação quase que inteira
acometeu-se da murmuração.
Quando viram, as pessoas perguntaram: Que é isto? (15). Moisés respondeu: Este é
o pão que o SENHOR vos deu para comer. “O nome maná é proveniente da pergunta
[Que é isto?], ou a semelhança no som tem relação com as duas palavras originais [man
hu].”
... O maná da Bíblia:
1) Foi o principal alimento nutritivo para Israel por quarenta anos;
2) Era fornecido em quantidades grandes;
3) Ocorria ao longo do ano inteiro;
4) Aparecia somente em seis dos sete dias da semana; e
5) Criava bichos se fosse guardado por dois dias, exceto no sábado.
45 Obviamente este maná era um milagre de Deus, sendo um tipo do Cristo que
desceu do céu (Jo 6.32-40).
O maná era como semente de coentro (31), “uma semente pequena e cinzento- branca,
com sabor picante e agradável, usada amplamente como tempero para cozinhar”.49
Tinha gosto de bolos feitos de farinha de trigo, óleo e mel. O alimento que Deus dava
era agradável ao paladar.
As instruções para colher o maná eram inequívocas. Cada família tinha de colher
quantidade suficiente para o consumo de um dia: um gômer por cabeça (16),
cerca de 1,3 litro, e segundo o número de pessoas da família”.
Para os judeus no deserto, o problema não era conseguir ouvir a voz de Deus, e
sim, obedecê-la.
Para muitos de nós hoje, a voz de Deus tem sido ignorada, ou por falta de
conhecimento dela, ou por incapacidade de ouvi-la e compreendê-la.
Tornou-se uma voz muito subjetiva, assim sendo, alheia à realidade de muitos.
A pergunta que pode surgir é: será que foi Deus quem falou? Como posso ter certeza
de que é a vontade de Deus neste momento para minha vida? Que aplicações da Palavra
de Deus podem ser feitas à minha vida?
ATÉ AQUI – 06.06.19
2Contendeu, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes
Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor? 3 Tendo aí o povo sede
de água, murmurou contra Moises e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos
matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos? Então, clamou
Moisés ao Senhor: Que farei a este povo? Só lhe resta apedreja-me...” 7E chamou
o nome daquele lugar: Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel
e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?
Ex 32.1-6
1Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e
lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a
este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.
O Povo sabia que Moisés estava com Deus no monte Sinai, e mesmo assim
murmurou achando que Moisés estava demorando demais a aparecer (40 dias e
40 noites no monte Sinai);
O povo murmurou quando pressionou Arão para satisfazer seus interesses
pecaminosos – a murmuração de se unir à uma liderança para derrubar a outra.
Note que Arão era um líder temporário.
O povo murmurou quando se rebelou contra Deus, pedindo a Arão que lhe
fizesse deuses. Note que o povo excluiu o próprio Deus de sua jornada no
deserto, dizendo: “faze-nos deuses que vão adiante de nós”.
MACARTHUR, 134
32.1 faze-nos deuses. A influência do mundo politeísta no lugar em que os israelitas
viviam era tal que, em tempo de pânico ou impaciência, sucumbiam à visão de mundo
pagã.
O que tornou tudo a inda mais alarmante foi a rapidez com que idolatria pagã se
infiltrou, apesar das demonstrações reais da grandeza e bondade de Deus para com eles.
Mas eles não estavam apenas pedindo deuses, e sim deuses para conduzi-los à frente
— "que vão adiante de nós".
A visão de mundo pagão os havia privado da visão de como Deus os tinha tirado
do Egito; debochadamente atribuíram o êxodo a Moisés (cf. At 7.40).
2 Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos
filhos e vossas filhas e trazei-mas.
4Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril (fazer gravuras em
metal) e fez dele um bezerro fundido (liquefeito, derretido). Então, disseram: São
estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
O povo murmurou deixando de glorificar a Deus para glorificar os seus deuses,
a despeito de toda a trajetória saindo do Egito e sendo conduzido no deserto.
MACARTHUR,
32.4 um bezerro fundido. O bezerro fabricado por Arão era um símbolo religioso
pagão de poder viril (relativo ao homem, masculino).
Uma forma de bezerro em miniatura, embora feita de bronze e prata, foi encontrada no
lugar da antiga cidade filisteia de Asquelom.
A data aproximada dessa miniatura é 1 550 a.C.; isso indica que o culto ao bezerro era
conhecido não apenas no Egito mas também em Canaã, antes do tempo de Moisés. Ao
adorarem o bezerro, os israelitas violaram os primeiros três mandamentos (20.3-7).
Fazer o bezerro de ouro foi o primeiro passo. O próximo, foi fazer um local
apropriado para colocá-lo, daí, fizeram um altar.
O cenário era de insanidade espiritual: Arão teve a ousadia de divulgar para o
povo: “amanhã, será festa ao Senhor” – chamaram o bezerro de ouro de seu
“Senhor”.
6No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas
pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.
Resposta de Deus:
Ficou a ponto de destruir o povo todo, e propôs a Moisés de que faria dele uma
grande nação.
Mas por causa da oração de Moisés, não fez isso. Entretanto, cerca de uns três
mil homens morreram.
(ATÉ AQUI EM 04.07.19 – AÇAIL)
Mas a lição não foi aprendida. Logo rebentaram de novo outras queixas,
e o resto do capítulo descreve isso. Sem dúvida, muitas tendas foram incendiadas, e o
incêndio espalhou-se com o vento. Porém, não há explicação no que tange à causa da
conflagração.
3Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porque o fogo do Senhor se acendera entre
eles.
CHAMPLIN, 641
Taberá. No hebraico, lugar de fogo (ou lugar de refeição). Os israelitas murmuraram, o
que acabaria por tomar-se um costume, para todos os efeitos práticos, durante a
jornada pelo deserto.
O sentido da palavra está em dúvida e a definição de queimadura pode ter surgido
mediante uma etimologia popular, e não científica. Cf. a história em geral com os
comentários neotestamentários em I Cor. 10.11,12.
4E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos
egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem
nos dará carne a comer?
CHAMPLIN, 641
Populacho. O termo hebraico assim traduzido é ‘asapsup, que se acha apenas aqui, em
todo o Antigo Testamento. O termo tem o sentido básico de “coleção", pois estavam em
foco aquelas pessoas que haviam sido “coletadas” ao longo do caminho, pessoas
indesejáveis, que não pertenciam ao povo de Israel, mas tinham acompanhado os
israelitas, de alguma maneira, fugindo dos egípcios por uma série de razões.
No Egito, muita outra gente vivia escravizada no Egito, e não somente os hebreus. É
provável que muitos dentre aquela “coleção” fossem escravos de outras raças, que
se tinham aproveitado da emancipação dos israelitas para escaparem.
Outros podem ter sido meros aventureiros que estavam procurando uma oportunidade
para fugir. E também haviam meros descontentes, talvez até alguns egípcios
que buscavam fortuna, os quais, impressionados com as promessas feitas por Moisés,
resolveram sair do Egito juntamente com os filhos de Israel.
CHAMPLIN, 642
5Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos
melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos.
CHAMPLIN, 642
Lembramo-nos dos peixes. O rio Nilo era muito piscoso, com variadas espécies, servindo
de grande suprimento alimentar no Egito. Por igual modo, os pepinos do Egito eram
grandes e saborosos. E também haviam melões e outras frutas, legumes e condimentos,
como as cebolas e as duas variedades de alhos mencionadas neste versículo.
No Egito nada faltava para que houvesse uma cozinha farta e variegada. No hebraico, a
palavra aqui traduzida por alhos silvestres que, na opinião de alguns especialistas,
significa uma espécie de trevo, peculiar ao Egito, usado como
condimento. As cebolas egípcias eram de boa qualidade, e até as classes pobres
dispunham de cebolas à vontade.
6Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná.
CHAMPLIN, 642
... alguns estudiosos dão aqui a tradução “força” ou “vida". A ausência de uma dieta
apropriada havia ressecado as forças físicas de algumas pessoas.
“E agora precisavam encher o estômago com alimentos gostosos” (John Marsh, in loc.),
para que se livrassem daquela sensação de sequidão, devido ao maná, maná, maná.
Resposta de Deus:
CONCLUSÃO
1 - A murmuração de Israel no deserto fez com que uma jornada de 3 dias durasse
dolorosos 40 anos.
Ex 5.3 “... caminho de três dias no deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor”.
Dt 29.5 “Quarenta anos vos conduzi pelo deserto; não envelheceram sobre vós as vossas
vestes, nem se gastou no vosso pé a sandália”.