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segulá para prosperidade

Costuma-se recitar na terça-feira da semana em que é lida a porção semanal Beshalach, o trecho
no qual é narrado que o Povo de Israel começou a receber no deserto o mán – o pão dos Céus.

Que seja de Tua vontade, ó Eterno, nosso Deus e Deus de nossos pais, conceder, com fartura
e abundância, alimento e sustento a mim, à minha família e ao meu povo, de forma honrada
e tranquila, e não por meio de sofrimento; de forma legítima e não por meios escusos; com honra
e não com vergonha e humilhação; de modo que possamos servir-Te e estudar a Tua Torá, assim
como proveste o maná aos nossos antepassados no vazio do deserto.

4 E o Eterno disse a Moisés: “Eis que farei chover para vós pão dos céus, e o povo sairá e colherá
a porção de cada dia, para que Eu prove se respeitarão Minha lei ou não.

5 E, na sexta-feira, prepararão o que levarão, e será o dobro do que costumam colher a cada

dia.”
6 E Moisés e Aarão disseram a todos os filhos de Israel: De tarde sabereis que o Eterno vos tirou

da Terra do Egito;

7 e de manhã vereis a glória do Eterno, porquanto escutou vossas queixas sobre Ele;
e nós, que somos para que murmureis contra nós?

8 E Moisés disse: Isso será quando vos dará o Eterno, de tarde, carne para comer, e pão, pela

manhã, para fartar-vos; portanto, o Eterno escutou vossas queixas, que murmurais contra Ele; e
nós que somos? Não são sobre nós vossas queixas, senão sobre o Eterno.

9 E Moisés disse a Aarão: Fala à congregação dos filhos de Israel: Aproximem-se do Eterno, que

escutou vossas queixas.


10 E enquanto Aarão falava a toda a congregação dos filhos de Israel, eles se voltaram para o
deserto, e eis que a glória do Eterno apareceu na nuvem.

11 E o Eterno falou a Moisés, dizendo:

12 “Escutei as queixas dos filhos de Israel; fala a eles, dizendo: À tarde comereis carne e pela
manhã vos fartareis de pão, e conhecereis que Eu sou o Eterno, vosso Deus!”

13 E, à tarde, codornizes subiram e cobriram o acampamento, e pela manhã houve uma camada

de orvalho ao redor do acampamento.


14 E ao levantar-se a camada de orvalho, eis que sobre a face do deserto havia algo fino,

descoberto, fino como a geada sobre a terra.

15 E os filhos de Israel viram, e cada homem disse a seu irmão: Que é isto? – pois não sabiam o
que era. E Moisés disse a eles: É o pão que vos dá o Eterno para comer.

16 Foi isto o que o Eterno ordenou: “Colhei dele cada um segundo a sua comida: um ômer

(medida) por cabeça, segundo o número de almas de cada um em sua tenda, tomareis.”
17 E assim fizeram os filhos de Israel, e o colheram uns mais e outros menos.

18 E mediram com o ômer, e não sobrou ao que recolheu muito, e ao que recolheu pouco não

faltou; cada um colheu segundo a sua comida.


19 E Moisés disse-lhes: Ninguém deixe sobrar dele até a manhã.
20 E não escutaram a Moisés, e os homens fizeram sobrar dele até a manhã; e criou vermes e
apodreceu, e Moisés indignou-se com eles.
21 E colheram-no pela manhã, cada um segundo a sua comida; e quando o sol esquentava, ele
derretia-se.

22 E na sexta-feira, recolheram pão em dobro, dois ômeres para cada um, e vieram todos os
príncipes da congregação e anunciaram-no a Moisés.

23 E disse-lhes: Foi isto que o Eterno falou: “Amanhã é repouso, Shabat [sábado] sagrado para o

Eterno; o que haveis de assar, assai‑o, e o que haveis de cozinhar, cozinhai‑o, e tudo o que sobrar,
deixai de lado para vós, guardando até a manhã”.

24 E deixaram‑no até a manhã como mandou Moisés, e não apodreceu, nem verme houve nele.

25 E Moisés disse: Comei‑o hoje, pois hoje é o Shabat do Eterno, e hoje não o achareis no campo.
26 Seis dias o colhereis, e no sétimo, Shabat, não haverá nada.

27 E no sétimo dia, alguns do povo saíram para colher e não acharam.


28 E o Eterno disse a Moisés: “Até quando recusais guardar Meus mandamentos e Minhas leis?
29 Vede que o Eterno deu para vós o Shabat, portanto ele vos dá pão para dois dias na sexta-feira.
Ficai cada um em seu lugar; que ninguém saia de seu lugar no sétimo dia.”

30 E o povo folgou no sétimo dia.


31 E a casa de Israel deu‑lhe o nome de maná [mán]; e ele era como semente de coentro, branco, e
seu sabor era como filhó com mel.
32 E Moisés disse: Foi isto o que o Eterno ordenou: “Enchei dele um ômer, para guardar para

vossas gerações, a fim de que vejam o pão que vos fiz comer no deserto, ao tirar‑vos da Terra do
Egito.”
33 E Moisés disse a Aarão: Toma um vaso, põe nele a quantidade de um ômer de maná, e deixa‑o

diante do Eterno, a fim de guardá-lo para vossas gerações.


34 Conforme ordenou o Eterno a Moisés, Aarão deixou‑o diante da Arca do Testemunho para ser
preservado.

35 E os filhos de Israel comeram o maná por 40 anos, até chegarem à terra que iriam habitar.

Comeram o maná até sua vinda à extremidade da Terra de Canaã.


36 E um ômer equivale a uma décima parte da efá.

Ó Eterno! A Ti que provês sustento para todas as criaturas e as faz conseguir seu alimento, dirijo
minha prece. Que meu sustento me permita dedicação à Tua sagrada Torá, e que ele e o de toda
a minha família seja alcançado com facilidade e honestidade, chegando até nós antes que dele
precisemos, para que nossos corações estejam livres de preocupações e plenamente voltados para
o estudo e a prática da Tua Lei. Que eu possa me sentar à mesa com toda minha família em honra
e paz, sem jamais depender da mesa de outros e sem que estejamos submetidos à opressão.
Que tenhamos sobre nós somente o Teu jugo e não o de outros, e assim, em regozijo, possamos
Te servir com o coração íntegro. Que santidade e dignidade adornem nossas vestimentas,
e não repulsa e vergonha. Salva-nos da pobreza, da indigência e da miséria, e faz com que
possamos receber hóspedes e realizar atos de bondade para com todas as criaturas.
Dá-nos percepção para que possamos praticar caridade com quem a mereça,
e não com pessoas que estejam voltadas para o mal. Que esta seja a Tua vontade, Amén.

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