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Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de
todas as suas forças.
Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.
Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver
sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e
quando se levantar.
Deuteronômio 6:4-9.
Jesus cumpriu todo o Shemá e com isso, ensina que essa não é apenas uma
oração de palavras. Ao ser crucificado, ele entregou toda a sua força física,
emocional, mental e deu tudo o que ele tinha. A cruz é a representação do
Shemá, onde ele oferta a sua própria vida em favor de um pedido: “Quero salvar
a humanidade!" Da mesma forma, tudo isso precisa estar contido em nossa
oração.
Shemá, Israel
Lições espirituais de uma declaração judaica
“Ouça, Israel”, são as duas primeiras palavras da declaração de fé central
do judaísmo, que no original hebraico é “Shemá, Israel”. Essa declaração,
segundo a tradição, deve ser recitada desde a infância, conforme orienta a
Palavra de Deus, dizendo: “as ensinarás a teus filhos” (Deuteronômio 6.7). Ela é
composta por três trechos da Torá (Deuteronômio 6.4 – 9; 11.13 – 21; e
Números 15.37 – 41).
Jacó e o Shemá
Jacó, filho de Isaque e neto de Abraão, é o terceiro e último patriarca do
povo Judeu. É dele que descendem todos os filhos de Israel. Todos os seus doze
filhos têm parte ativa na história judaica. Em suas atitudes podemos encontrar o
cumprimento do Shemá:
Amarás o Senhor teu Deus: Ele sai de casa deixando tudo para trás,
inclusive a sua herança, que com a bênção da primogenitura, seria dobrada em
relação a do seu irmão.
Este homem, muito antes das Leis serem entregues a Moisés, buscou com
todas as suas forças a bênção de Deus, dentro dos princípios da oração do
Shemá: os quatro níveis de vida. Físico, suas forças; emocional, suas lágrimas;
material, suas posses (ofertou naquele lugar); e espiritual, todo o coração.
“Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com
Deus e com os homens, e prevaleceste”
Gênesis 32.27,28.
Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração:
Jacó orou com todo o coração, de toda a alma e com todas as forças
(Deuteronômio 6:4,5). O segredo é que nossa vida deve ser uma vida de
oração, e vida de oração não é construída de um dia para o outro, existe um
processo.
Então Jacó chamou seus filhos e disse: "Ajuntem-se a meu lado para que eu
lhes diga o que lhes acontecerá nos dias que virão”.
Gênesis 49:1
Antes de abençoar seus filhos, Jacó lhes faz uma última pergunta:
“Estariam eles firmes na crença em um Deus Único?”
Ao que todos eles levantam as mãos aos Céus e, juntos, respondem com a
frase que se tornou a própria essência do judaísmo:
Nesse momento Jacó tem a certeza de que, apesar de tudo o que irá
ocorrer no futuro, o legado de Abraão e Isaque será transmitido "le'dor va'dor",
de geração em geração, passando pela geração de Jesus e chegando até os dias
atuais.
Deuteronômio 6:7.
“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se
arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?”
Números 23:19.
1
https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1124386/jewish/Shem-Antes-de-Dormir.htm
louvamos a Deus e quando imploramos a Ele. É a primeira oração que é
ensinada a uma criança judia para recitar. Estas são as últimas palavras que um
judeu diz antes de morrer.
A oração do Shemá, é para uma vida toda. Você acredita tanto em uma
oração, que está disposto a ora-la por toda a sua vida, até que ela se cumpra? Até
que Deus atenda? Essa é a oração que jamais vai falhar.
Quando você se dedica, sobe o monte, faz vigília, você está colocando
todas as suas forças. Com as suas lágrimas e súplicas, você aplica suas emoções,
que têm um poder extraordinário diante do Trono de Deus. Suas ofertas,
primícias e dízimos representam sua vida material.
2
Mezuzá (do hebraico " מזוזהumbral") é o nome de um mandamento da Torá que ordena que seja afixado no
umbral das portas um pequeno rolo de pergaminho (klaf) que contém as duas passagens da Torá que
ordenam este mandamento, "Shemá" e "Vehaiá" (Deuteronômio 6:4-9 e 11:13-21). A mezuzá deve ser
afixado no umbral direito de cada dependência do lar, sinagoga ou estabelecimento judaico como lembrança
do criador. Deve ser posto a sete palmos de altura do chão, apontando para dentro do estabelecimento com
a extremidade de cima. Os judeus costumam beijar a mezuzá toda a vez que se passa pela porta, para
lembrar das orações que estão contidas ali dentro e os princípios do judaísmo que elas carregam.
3
Tefilin (em hebraico תפילין, com raiz na palavra tefilá, significando "prece") é o nome dado a duas caixinhas
de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido um
pergaminho com os quatro trechos da Torá em que se baseia o uso dos filactérios (Shemá Israel, Vehaiá Im
Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá). Também é conhecido em português como filactério, vindo do
termo grego phylaktérion, que significa basicamente "posto avançado", "fortificação" ou "proteção", o que
explica a utilização destes objetos como proteção ou amuleto.