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ESPORTE

Atlético se prepara para


duelo histórico contra
Santos
Dragão enfrenta Santos, de técnico argentino,
em jogo de ida do torneio. Partida é especial e
referência para o rubro-negro na temporada

01/04/2019 - 22:55

Alexandre Ferrari
Jânio José da Silva

Enfrentar o Santos, do técnico argentino


Jorge Sampaoli, é algo que o Atlético vê
como desafio quinta-feira, às 19h15, no
Estádio Antônio Accioly. O Dragão quer
passar de fase na Copa do Brasil e
mostrar que o bom futebol apresentado
até agora pode ser repetido diante de
rivais e técnicos fortes e experientes,
como Sampaoli, campeão da Copa
América pelo Chile (2015) e treinador do
Chile na Copa do Brasil 2014 e da
Argentina na Copa da Rússia 2018.

A ideia é incomodar a organizada equipe


de Sampaoli, elogiado pelo técnico do
Atlético, Wagner Lopes. “Nós já
enfrentamos times assim, mas, talvez, a
qualidade do Santos seja maior pela
grandeza e a qualidade dos jogadores”,
disse Lopes, que vê o Peixe já com
algumas características de Sampaoli: jogo
de alta intensidade, muito toque de bola
e muita movimentação e dinâmica de
jogo.

Fazer o Santos se sentir desconfortável é


algo que o Dragão poderá usar. “Não
precisa ter craques para isso, o Atlético
deve marcar no ataque. É preciso estar
preparado, fisicamente, para marcar alto,
na saída do tiro de meta, forçando
lançamentos e pressionando”, afirmou
André Loffredo, comentarista do Sportv.

Uma noite com time organizado é outro


ponto importante, “O Santos não é
brilhante, inclusive tem muita
dificuldade. Mas é time que joga acertado
e não erra tanto. Joga muito no erro do
adversário”, salienta o jornalista Mário
Marra, do Sistema Globo de Rádio e da
ESPN.

Analisar os reveses do Santos em 2019 - 5


em 19 jogos - é outra dica. É algo que
Wagner Lopes promete fazer. “Procuro
observar, estudar adversário, ver o que o
oponente fez, o que deu certo e não deu.
A marcação em bloco alto, médio, baixo,
transições. Tudo serve de análise”,
afirmou o técnico do Atlético.

O estilo de jogo de Sampaoli ganha


repercussão por ser algo diferente do que
o torcedor brasileiro está acostumado a
ver no País. “Acho que aqui, no Brasil,
temos técnicos com boas propostas. É
que essa fonte que o Sampaoli bebeu é
muito rica, de Bielsa (Marcelo, técnico) e
tudo mais”, disse Mário Marra.

Para Wagner Lopes, todo treinador com


capacidade e credencial é bem-vindo.
“Não só ele, como qualquer estrangeiro,
com a capacidade profissional e cursos
que ele tem. É bem-vindo porque vai
melhorar espetáculo. Uma das buscas
dos técnicos é essa evolução no jogo.”

Para Adson Batista, presidente do


Atlético, o jogo será marcante, pois
coincide com aniversário do clube - o
Dragão faz hoje 82 anos - e será chance
de ver, no Accioly, o Santos de Sampaoli.
Para Adson, “é trabalho de altíssimo nível
e que precisa ser observado por outros
técnicos”.

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Diretoria atleticana
apresenta projeto no dia
do aniversário
Dragão completa 82 anos de sua fundação
nesta terça-feira (2)

01/04/2019 - 22:59

Jânio José da Silva

O Atlético festeja, nesta terça-feira (2), os


82 anos de fundação. É o mais antigo
clube da capital, em atividade. E, para
tentar recuperar parte da história do
Dragão, a direção apresenta nesta terça-
feira (2), às 15h30, o projeto do acervo do
clube que, na sequência, fará parte de um
complexo, a ser construído no Estádio
Antônio Accioly, com loja, museu e
bilheterias.

A intenção é que, após lançar o projeto,


os torcedores possam doar peças
históricas, fotos, material impresso,
imagens, dados do clube e que, a partir
deles, seja construído o museu do clube.

Além disso, o Atlético entra em campo,


contra o Santos, pela Copa do Brasil,
usando camisa alusiva aos 82 anos. A
peça não será usada e, sim, estará sobre
a camisa do uniforme.

Para hoje, o clube disponibilizou mais mil


ingressos, de meia, para jogo com o
Peixe. As meias custam 20 reais, mas o
torcedor tem de ter duas apostas da
Timemania, dessa semana, com Atlético
como time do coração.

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PAULA PARREIRA

Cortina de fumaça
02/04/2019 - 05:00

Como nas quartas de final, as polêmicas


de arbitragem dominam as discussões
após os dois primeiros jogos das
semifinais do Campeonato Goiano.
Ameaças, acusações e destempero não
ajudam na evolução do debate. Esse tipo
de atitude só reforça a forma como
dirigentes tratam o assunto - em geral,
entre os extremos do discurso de
perseguição, quando seus times são
prejudicados, e do silêncio, quando são
favorecidos.

A arbitragem está no centro de um


cenário de pressão, interesses e objetivos
em jogo. Deveria ser cada vez mais bem
preparada, técnica e emocionalmente,
para atuar, tanto quanto são os elencos e
técnicos dos clubes. Ou ainda mais. Há
anos, fala-se da falta de
profissionalização da profissão, mas não
se avança em aspectos de legislação. É o
mesmo com a gestão de clubes, que
caminha a passos lentos no mesmo
sentido. A quem interessa tal panorama?

Se uma decisão da arbitragem em um


jogo decisivo coloca planejamentos e
empregos em xeque, os clubes deveriam
ser os mais interessados na melhor
preparação de quem lida com o apito,
além da implementação do máximo de
recursos técnicos e tecnológicos para
evitar equívocos. Ao contrário, agem
sempre no sentido de pressionar e
colocar sob desconfiança as atuações.
Tratar a arbitragem como vilã não é a
melhor opção.

A expulsão de Wesley Matos por falta em


Jorginho pode ter sido rigorosa, mas não
está errada. Há questões que deixam o
lance em evidência. Foi bem no início de
jogo, muito longe do gol e havia dois
jogadores abertos do Vila Nova. Por isso,
há divergências sobre a opção pelo
cartão vermelho - interpretação como
chance clara de gol para Jorginho. A
expulsão acabou disfarçando o erro do
zagueiro e capitão Wesley Matos,
desligado e imprudente naquele
momento do jogo.

A falta de punição (cartão) para o


atacante Pedro Raul pela cotovelada em
Luizão é grave. O atacante do Atlético se
aproveitou da subida ao lado do rival. A
rigor, colocou em risco o zagueiro
adversário. Isso é sério. Ainda teve o
discutível pênalti de Lucas Rocha sobre
Juninho, outro lance interpretativo.

Como escrevi neste espaço há uma


semana, nem mesmo o VAR vai acabar
com as polêmicas de arbitragem. Existem
lances, sobretudo os interpretativos, em
que isso é impossível.

Gol esmeraldino

É difícil deixar de fazer a ligação entre a


situação vivida por Sidão, que sofre
críticas da torcida esmeraldina por ter
dado declaração polêmica sobre sua
transferência do São Paulo para o Goiás,
e a chegada de um goleiro, Tadeu, ex-
Ferroviária.

Fortalecer a posição não deixa o Goiás


vulnerável caso o problema com Sidão
não fique para trás. Agora, cabe ao titular
entender os torcedores e trabalhar para
reconquistá-los. A torcida alviverde ficou
machucada, nos últimos anos, por estar
em um lugar que não reconhece como
seu, a Série B do Brasileiro. Sidão pode
entender que mexeu em um aspecto que
envolve tal sentimento. Os esmeraldinos
também podem dar nova chance ao
goleiro.

Copa do Brasil

Atlético x Santos, na quinta-feira, no


Accioly, é jogo interessante não só para
atleticanos e santistas, mas para todos
que querem ver mais de perto, no
estádio, o Santos de Jorge Sampaoli. Se
oscila e ainda busca a engrenagem
perfeita, até porque não tem um elenco
tão forte, o time alvinegro apresenta jogo
valente, intenso, pra frente, de posse de
bola e presença no campo adversário.

A ofensividade também é marca do


Atlético de Wagner Lopes, que marcou até
mais gols do que o Santos nesses
primeiros meses - 35 gols em 17 jogos
contra 34 em 19 do clube paulista.

Que a realidade seja tão boa quanto a


expectativa.

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Vendas antecipadas para


jogo contra Santos se
aproximam de 5 mil
ingressos
Diretoria do Dragão espera lotação máxima
contra equipe paulista

29/03/2019 - 18:46

Estádio Antônio Accioly (Foto: André Costa)

Jânio José da Silva

No dia 4 de abril, o Atlético volta a jogar


pela 3ª fase da Copa do Brasil que, a
partir de agora, terá dois jogos (ida e
volta). Dessa vez, o Dragão receberá o
Santos, no dia 4 de abril, às 19h15, no
Estádio Antônio Accioly. O clube já
vende, antecipadamente, ingressos para
essa partida e, na parcial repassada pelo
clube, nesta sexta-feira (29 de março), o
balanço apontava 4,7 mil bilhetes
comercializados - a previsão é de que, até
o balanço final, o número possa se
aproximar de 5 mil entradas vendidas
antecipadamente.

Os bilhetes custam 40 reais (inteira), mas


com duas apostas na Timemanina, no
Atlético com time coração, até dia 3 de
abril, o torcedor paga valor de meia - 20
reais, desde que os ingressos de meia
não estejam esgotados.

A comercialização será até o dia da


partida, mas a maioria dos bilhetes
vendidos, antecipadamente, foi para a
torcida do Santos - o 10% da carga
reservada aos santistas foram
comercializados. A direção do Dragão
espera que a torcida atleticana possa
engrossar a aquisição antecipada de
ingressos, cuja venda é feita no Estádio
Antônio Accioly - neste sábado (30
de março), de 8 às 18 horas, e no CT do
Dragão, no Setor Urias Magalhães, das 8
às 12 horas.

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'Clima de guerra' em
Aparecida de Goiânia
preocupa Ponte Preta na
Copa do Brasil
A anulação do jogo realizado no mês passado,
que havia sido vencido pela Aparecidense, por
1 a 0, gerou muita revolta nos torcedores da
Aparecidense

01/04/2019 - 21:53

Técnico Jorginho espera clima hostil em Aparecida de


Goiânia (Foto: AA Ponte Preta/Divulgação)

Estadão Conteúdo

A Aparecidense não será o único


adversário da Ponte Preta na partida
desta quarta-feira (3), às 19h15, no
estádio Anníbal Batista de Toledo, ainda
pela primeira fase da Copa do Brasil.
Devido a toda confusão nos tribunais, a
delegação alvinegra espera um clima
bastante hostil em Aparecida de Goiânia.

A anulação do jogo realizado no mês


passado, que havia sido vencido pela
Aparecidense, por 1 a 0, gerou muita
revolta nos torcedores da Aparecidense,
que se organizam para lotar o estádio.
Por conta de tudo isso, a diretoria
pontepretana vai reforçar a segurança da
delegação.

"Nós da Ponte não temos culpa do que


aconteceu. O erro não foi nosso. Foi do
bandeirinha e depois do delegado (da
partida). Vamos para um jogo que não
pode ter violência e não podemos
motivar uma situação dessa. O mundo
está muito violento. Se a gente concluir
que não existe segurança, não entramos
em campo", afirmou o técnico Jorginho.

A Ponte Preta conseguiu impugnar o jogo


realizado no dia 12 de fevereiro, vencido
por 1 a 0 pelo Aparecidense, alegando
interferência externa do delegado
Adalberto Grecco. Ele teria passado a
informação ao bandeirinha Samuel
Oliveira Costa que o gol de empate
marcado por Hugo Cabral, aos 44 minutos
do segundo tempo, ocorreu com o
jogador em posição de impedimento. A
arbitragem, que havia validado o gol,
voltou atrás e anulou.

Por estar mais bem colocada no ranking


da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF), a Ponte Preta tem a vantagem do
empate no jogo desta quarta-feira. Se
passar, o adversário da segunda fase será
o Bragantino-PA.

Nesta segunda-feira (1), a diretoria da


Ponte oficializou o terceiro reforço para a
disputa do Campeonato Brasileiro da
Série B. Trata-se do meia Alex Maranhão,
que tem 33 anos e defendeu o São Bento
neste Paulistão. Antes dele, o clube havia
fechado com o uruguaio Facundo Batista
e com Renato Kayzer. Esse último,
inclusive, deve atuar como titular em
Aparecida de Goiânia.

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Jorginho Copa do Brasil 2019

Associação Atlética Aparecidense

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