Você está na página 1de 4

Efésios 5:18-19 NVI

Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo
Espírito, falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e
louvando de coração ao Senhor,

OS FUNDAMENTOS PARA O FALAR EM LÍNGUAS

1. O FUNDAMENTO PARA O FALAR EM LÍNGUAS

a) A promessa de Deus era que sua lei estivesse dentro do coração do homem.

Jeremias 31:33-34 NVI


“Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”,
declara o Senhor: “Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus
corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. Ninguém mais ensinará ao
seu próximo nem ao seu irmão, dizendo: ‘Conheça ao Senhor’, porque todos eles
me conhecerão, desde o menor até o maior”, diz o Senhor. “Porque eu lhes
perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados.”

Na Nova Aliança pelo sacrifício de Jesus, temos o Espírito em nós que é a própria lei
gravada em nós:

Hebreus 10:15-16 NVI


O Espírito Santo também nos testifica a esse respeito. Primeiro ele diz: “Esta é a
aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis
em seu coração e as escreverei em sua mente”;

Jesus fala sobre o Espírito Santo como o consolador, o companheiro aquele que
habita em nós e nos auxilia a cumprir os mandamentos por meio de seus ensinos:

João 14:26 NVI


Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinará a
vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu disse.

1 João 2:20 NVI


Mas vocês têm uma unção que procede do Santo e todos vocês têm conhecimento.

1 João 2:27 NVI


Quanto a vocês, a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam
que alguém os ensine; mas, como a unção dele recebida, que é verdadeira e não
falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele como ele os ensinou.

b) Deus sempre deixava sombras no Antigo Testamento (Antiga Aliança) daquilo que
Ele pretendia fazer no Novo Testamento (Nova Aliança).
De acordo com as tradições judaicas rabínicas a entrega da Lei no Monte Sinai
aconteceu na data em que Deus mandou que eles festejassem o Shavuot, ou Festa
das Semanas, posteriormente chamada em grego de Pentecostes.

Na ocasião, em meio a fogo e relâmpagos Deus entregou sua Lei em tábuas de


pedra para Moisés. O povo literalmente “viu” a voz de Deus falando. “Há até mesmo
uma tradição rabínica que fala que apesar de a Torá ter sido dada no Monte Sinai
em hebraico, continha dentro dela 70 idiomas representando todas as nações do
mundo (Midrash Exodus Rabbah 5.9).” Essa era uma sombra do que o Senhor
queria fazer.

Para cumprir sua promessa de colocar sua lei no coração do seu povo, o Senhor,
enviou seu Espírito justo na festa de Shavuot ou Pentecoste. Os discípulos ouviram
o som do vento, viram línguas como de fogo (assim como no Sinai viram relâmpagos
e fogo)

Atos 2:1-4 NVI


Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente
veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual
estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e
pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.

Assim Deus colocou sua lei no coração dos discípulos dando-lhes poder para
aprender de Deus com o Espírito e para cumpri-la. E da mesma forma como foi no
Sinai ele também se manifestou em várias línguas representando que sua Lei e seu
Espírito são para todas as nações.

c) Hoje, por meio do Espírito Santo podemos viver uma vida no Espírito que agrade a
Deus, tendo o falar em línguas como uma ferramenta de edificação pessoal.

2. DISTINÇÕES IMPORTANTES
a) Ao tratar sobre as línguas, o Novo Testamento apresenta algumas manifestações
que são diversas e têm funções diversas.

Línguas como Sinal

Atos 2:5-11 NVI


Havia em Jerusalém judeus, devotos a Deus, vindos de todas as nações do mundo.
Ouvindo-se o som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os
ouvia falar em sua própria língua. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam:
“Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como os
ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna? Partos, medos e
elamitas; habitantes da Mesopotâmia, Judeia e Capadócia, do Ponto e da província
da Ásia, Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes
vindos de Roma, tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes.
Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua!”
1 Coríntios 14:20-22 NVI
Irmãos, deixem de pensar como crianças. Com respeito ao mal, sejam crianças;
mas, quanto ao modo de pensar, sejam adultos. Pois está escrito na Lei: “Por meio
de homens de outras línguas e por meio de lábios de estrangeiros falarei a este
povo, mas, mesmo assim, eles não me ouvirão”, diz o Senhor. Portanto, as línguas
são um sinal para os descrentes, e não para os que creem; a profecia, porém, é
para os que creem, não para os descrentes.

As línguas podem ser dadas por Deus como uma manifestação para que os
descrentes ouçam das maravilhas de Deus em sua língua. Deus pode usar dessa
forma. A primeira manifestação das línguas teve este resultado, no entanto, não
apenas, pois muitas línguas que eles falavam eram conhecidas deles mesmos,
portanto podiam ser identificadas, e muitas outras não. Se haviam perto de 120
pessoas falando, e os que ouviam citaram aproximadamente 15 línguas diferentes,
haviam muitas outras que não foram sinal para os descrentes. Essa é uma
manifestação dada por Deus e pode não ser frequente.

Falar em Línguas
Quando Paulo trata sobre as línguas em 1 Coríntios 14, ele não está falando de uma
manifestação dada por Deus, mas algo que a pessoa decide falar. Logo, aqui temos
um outro uso das línguas. Ele trata como orar no Espírito, cantar no Espírito e falar
em línguas.

1 Coríntios 14:2 NVI


Pois quem fala em uma língua não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém
o entende; em espírito fala mistérios.

Aqui não pode ser o sinal aos descrentes, pois é falar a Deus e não aos homens.
Pode ser o que ele chama e em 1 Coríntios 13:1 de “a língua dos anjos”. É um falar
que eu posso decidir ou não falar:

1 Coríntios 14:15 NVI


Então, que farei? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento;
cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

É algo que é para todos:

1 Coríntios 14:5 NVI


Gostaria que todos vocês falassem em línguas … (mas prefiro que profetizem.
Quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que as
interprete, para que a igreja seja edificada.)

Gostaria: noção de projeto, um desejo como objetivo, a melhor oferta (vontade)

Variedade de Línguas
Além disso, há uma outra manifestação do Espírito Santo que é um dom: a
variedade de línguas.
1 Coríntios 12:7-11 NVI
A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. Pelo
Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a
palavra de conhecimento; a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar,
pelo único Espírito; a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro,
discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro,
interpretação de línguas. Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e
único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, como quer.

Aqui já vemos que a variedade de línguas é algo dado a alguns como um dom. É
uma manifestação do Espírito que tem como objetivo edificar a igreja, quando
acompanhada de interpretação.

b) Em resumo, há uma manifestação em Línguas como Sinal que tem como objetivo
tocar os descrentes que falam outras línguas e precisam ouvir das maravilhas de
Deus, há a Variedade de Línguas, que é um dom dado pelo Espírito a alguns, e por
fim o Falar em Línguas que é para todos os crentes e tem como objetivo ser uma
ferramenta de edificação pessoal.

c) Vamos tratar sobre o Falar em Línguas como ferramenta de edificação pessoal.

O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE A PRÁTICA DO FALAR EM LÍNGUAS

a) Quanto ao exercício do Falar em Línguas, o amor deve ser o motivador:

1 Coríntios 13:1 NVI


Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como
o sino que ressoa ou como o prato que retine.

b)

COMO SE RECEBE O FALAR EM LÍNGUAS

CONCLUSÃO

https://bible.com/bible/129/mrk.16.17.NVI

https://bible.com/bible/129/act.2.1-11.NVI

https://bible.com/bible/129/act.10.44-47.NVI

https://bible.com/bible/129/act.19.6.NVI

A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. Pelo
Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de
conhecimento; a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar, pelo único Espírito;

Você também pode gostar