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Realizado em 325, foi o primeiro dos concílios a ter lugar em Niceia (atual
Iznik), na Á sia Menor. Contou com a participaçã o de bispos cató licos
romanos, cató licos ortodoxos e da Igreja Assíria do Oriente.
História resumida
1. a crença num Deus em três pessoas da mesma natureza: Deus Pai, Jesus
Cristo, seu Filho; e o Espírito Santo;
Principais causas
Neste contexto, Caio Flá vio Valério Constâ ncio (250-306), o imperador
romano que governava tanto o Oriente como o Ocidente, acabou adotando
o arianismo, uma crença herética, como sua religiã o pessoal.
Segundo esta tese, Jesus Cristo Salvador estaria subordinado ao Pai, uma vez
que era apenas mais uma criaçã o, o que acabava por questionar a figura de
Cristo enquanto divindade.
Por sua vez, esta vertente cristã criada por Á rio (256-336), da igreja de
Alexandria, em 318, estava em desacordo com o pró prio bispo Alexandre de
Alexandria.
Principais características
Compareceram cerca de 320 Bispos, além de inú meros presbíteros, diá conos
e leigos, dirigidos pelo bispo Ó sio de Có rdoba (257-359), para definir a
natureza de Cristo diante do arianismo.
Como resultado do Concílio, foi definido por 300 votos que o arianismo seria
rejeitado e que a “Redençã o” pregada pelo diá cono Ataná sio seria a base
constituinte do que e convencionou como o “Credo de Niceia", confirmando
a uniã o da cristandade e a divindade de Cristo, o que foi corroborado no
"Concílio de Constantinopla" de 381.
Arianismo
Arianismo é uma doutrina filosó fica que surgiu no século IV a.C. e que
colocava em cheque a Santíssima Trindade, um dos principais dogmas da
Igreja Cató lica.
Para Arius, se Jesus foi o primeiro ato da criaçã o por Deus, existe algum tipo
de prioridade e o poder maior é Dele e nã o do Filho.
Heresia
Nestorianismo
A teoria, que também foi considerada heresia pela Igreja Cató lica, rejeita o
título de Mã e de Deus (Theotokos) para Maria.
Gnosticismo
Docetismo
Apoliranismo
Apoliná rio defendia que enquanto o homem era formado por corpo, alma e
espírito, o espírito de Jesus Cristo foi tomado pelo "Logos", a Segunda Pessoa
da Trindade.
Arianismo Nazista
Arthur de Gabineu (1806 - 1882) usou o termo "raça ariana" com base nos
estudos de Friedrich von Shelegel. Para esse, o povo ariano era originá rio da
Á sia Central, migrou para o sul e oeste e chegou à Europa.
1. Concílios cristológicos
Este Concílio tem seu contexto histó rico marcado pelo arianismo, cujo
heresiarca era Ário, que nasceu na Líbia em 256. Este era amante do
neoplatonismo, teve como base estudantil Antioquia, era empático a
Marcião e era sacerdote em Alexandria por volta de 318.
O heresiarca ensinava, que o filho era criatura, por que entendia Deus
a partir da categoria de tempo e nã o coma categoria de eternidade.
Conforme ele, o Pai adotou o Logos, como filho, o qual foi criado antes da
criaçã o, portanto houve um tempo em que o verbo nã o existia. Ele via o
Logos como um intermediá rio entre o Deus e o mundo, como um
instrumento do Pai, e o Logos tem como primeira criatura o Espírito Santo.
Porém essa definiçã o nicena foi rejeitada por Eusébio de Cesaréia, que
apelando para o subjetivismo e o fundamentalismo queria garantir o direito
a Á rio e outros de interpretar as Escrituras ao seu bel prazer. Com isso
Eusébio rechaçou a unidade da Igreja acolhendo o Jesus Cristo de modo
parcial e nã o total.
Além de Apoliná rio temos ainda Nestório que era á rduo defensor da
fé pela orató ria, porém julgou herética a devoçã o popular à Mã e de Deus,
que era muito forte entre os monges e entre o povo. Ele pregava que Maria é
mã e do Cristo como homem e nã o como Deus.
Definição de Éfeso: a uniã o hispostá tica (uniã o das duas naturezas divina e
humana no verbo encarnado): Maria é mãe Deus enquanto Verbo
encarnado. Lembremos que só o Pai é gerador do Verbo (Deus de Deus).
Constantino
Flá vio Valério Aurélio Constantino (272 d.C. - 337 d.C.), chamado de
"Constantino, o Grande", foi o segundo imperador romano da dinastia
Constantina.
Suas tropas decidiram declarar seu filho como imperador. No entanto, como
o regime da época era a tetrarquia, Constantino compartilhou o título de
Augusto (o mais alto na hierarquia) com os imperadores regentes Magêncio
(filho de Maximiano), Licínio e Maximino. Magêncio de Constantino dividiam
o governo do Império Romano do Ocidente.
Em uma negociaçã o entre estes dois territó rios ficou estabelecido, pelo É dito
de Milã o, que o Império Romano seria neutro no que diz respeito a religiõ es,
Constantino oferece sua irmã em casamento para Licínio, o que culminou em
uma maior proximidade entre os dois.
Origem de Constantinopla
A cidade de Constantinopla foi estabelecida na cidade de Bizâ ncio, em 330
d.C. Atualmente, ela conhecida como Istambul, na Turquia.
Constantino e o Cristianismo
Neste sentido, sua posiçã o favorá vel à religiã o cristã nada mais era do que
um interesse político, pois o apoio dado à Igreja Cristã era uma forma de
manter a paz no Império Romano.
A cruz de Constantino
Um dia antes do confronto com Magêncio, que viria a ficar conhecido como a
Batalha da Ponte Mílvia, Constantino teve uma visã o enquanto olhava para o
sol: viu as letras X e P entrelaçadas com uma cruz, com o dizer em latim "In
Hoc Signo Vinces", que significa “Com este sinal, vencerá s”.
Assim, ordenou que todos os seus soldados pintassem uma cruz em seus
escudos e acabou por sair vitorioso do confronto. Uma segunda teoria afirma
que nã o tenha se tratado de uma visã o, mas sim de um sonho.
Reformas religiosas
Reformas administrativas
Reformas militares
Império Bizantino
Por esta razã o, o Império Romano do Oriente passou para a histó ria como
“Império Bizantino”. Sua extensã o territorial compreendia a Península
Balcâ nica, a Á sia Menor, a Síria, a Palestina, o norte da Mesopotâ mia e o
nordeste da Á sia
Governo de Justiniano
Justiniano foi também o responsá vel pela reconquista de territó rios que
antes haviam pertencido ao Império Romano do Ocidente, incluindo Roma, o
sul da Espanha e o norte da Á frica. Estas regiõ es haviam sido ocupadas pelos
povos germâ nicos.
As três obras de Justiniano eram uma compilaçã o das leis romanas desde a
Repú blica até o Império Romano. Posteriormente, foram reunidas numa
ú nica obra o Codex Justinianus, depois chamado de Corpus Juris Civilis (Corpo
de Direito Civil).
Cultura bizantina
A cultura bizantina era uma mistura de influências romanas, helenísticas e
orientais.A cidade de Constantinopla era um importante centro comercial e
cultural, e foi dali que o cristianismo se expandiu.
Queda de Constantinopla
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A rota de acesso ao Mar Negro pela Europa, dando acesso à Índia, foi fechada.
Assim, houve a necessidade de busca de uma nova rota marítima, o que
resultou nas grandes navegações e as conquistas ultramarinas, com a
descoberta da América - o Novo Mundo.
Antecedentes
Em 330 d.C., o imperador romano Constantino fundou a cidade de
Constantinopla, que ficava sobre aldeia grega Bizâncio. O objetivo era
transformar o local em nova capital imperial. A cidade ficava em frente ao
estreito de Bósforo, que liga a Europa à Ásia.
Por ser fundada por um imperador romano, a cidade era cristã e manteve a
linha de frente contra o Islã, mas ao fim da Idade Média, o poder bizantino foi
diminuindo.
Foi em 1451, que o sultão otomano Mehmed II, que tinha 19 anos, iniciou o
programa bélico para conquistar Constantinopla.
Em 6 de abril de 1453, a tropa otomana, composta por 200 mil homens, atacou
a cidade, governada por Constantino XI - o último imperador bizantino.
Por medo da conversã o forçada ao Islã , gregos e outros povos dos Balcã s
fugiram através do Mar Adriá tico para a Itá lia. Eles levaram consigo obras de
arte, manuscritos e estudos que foram imprescindíveis para o início do
Renascimento.
Durante a Baixa Idade Média (séculos X a XV), além das pressõ es dos povos e
impérios nas suas fronteiras orientais e perdas de territó rios, o Império
Bizantino foi alvo da retomada expansionista ocidental. A Quarta Cruzada foi
particularmente nociva à Constantinopla. Ao invés dos cruzados atacarem
Jerusalém, preferiram guerrear contra um império cristã o e ainda
instalaram ali o Patriarcado Latino.
Concílio de Trento
O Concílio de Trento foi realizado na cidade de Trento, na Itá lia, entre 1545
e 1563.
Foi o 19º Concílio Ecumênico da Igreja Cató lica, considerado o mais longo e
que promulgou a maior quantidade de decretos dogmá ticos na histó ria.
A igreja Cató lica, através dessa reuniã o, buscava adaptar a Igreja aos tempos
modernos, à s ideias humanistas e à centralizaçã o moná rquica que acontecia
na Europa do século XVI.
Por este motivo, ficou conhecido como o “Concílio da Contrarreforma”. Este
termo, "Contrarreforma", já nã o é utilizado por muitos historiadores, pois
reduz a visã o sobre as mudanças doutriná rias ocorridas nesta época. Agora,
se prefere chamá -la de “Reforma Cató lica”.
O Concílio de Trento foi a resposta da Igreja Cató lica ao humanismo cató lico
de pensadores como Thomas Morus ou Erasmo de Roterdã , mas também à
Reforma Protestante.
Resumo
No ano de 730, o imperador Leã o III (717 a 741), o Isaurense, foi o propulsor
do movimento iconoclasta, afirmando que os indivíduos deviam adorar
somente Deus, desprezando assim as imagens.
A Idolatria (e criaçã o de ídolos) era proibida, o que levou a destruiçã o de
vá rios ícones religiosos presente nos templos, igrejas e mosteiros (imagens,
afrescos, mosaicos, pinturas, etc.) e ainda, a tortura, perseguiçã o e exílio dos
iconó filos, ou seja, aqueles que cultuam as está tuas e imagens de santos,
anjos e seres iluminados, por exemplo, os monges.
Os Concílios da Igreja
11 de outubro de 2013 Bíblia e Catequese Atualidade 0
Os sete primeiros Concílios ecumênicos detêm uma autoridade pró pria por
representarem a vida da Igreja una e indivisa do primeiro milênio.
Os Concílios Medievais
9) Lateranense I (1123) – Celebrado em Sã o Joã o de Latrã o. Este concílio
limitou o poder imperial na vida interna da Igreja e acentuou a centralizaçã o
da Igreja em Roma.
10) Lateranense II (1139) – Condenou Arnaldo de Bréscia e publicou os
decretos de reforma.
11) Lateranense III (1179) – Discutiu os procedimentos para a eleiçã o de
um Papa.
12) Lateranense IV (1215) – Condenou o maniqueísmo, a publicaçã o dos
decretos de reforma e instituiu o Tribunal da Inquisiçã o para o combate à
heresia. Foi o maior Concílio medieval e sinalizou o apogeu do poder papal.
13) Lyon I (1245) – Destronizou Frederico II, imperador insubmisso à
autoridade papal.
14) Lyon II (1274) – Buscou reunificar a Igreja oriental e ocidental, mas com
sucesso limitado. Procurou-se solucionar as questõ es disciplinares na vida
da Igreja e alargar a açã o reformadora dos papas. Cresce o poder pontifício.
15) Vienne (1311-1312) – Discutiu o problema da Ordem dos Templá rios,
vítimas de acusaçõ es injustas, a cobiça dos reis e a pobreza franciscana.
16) Constança (1414-1417) – Fim do grande Cisma do Ocidente, mas logo
tornado sem efeito, pois a Igreja passa a ser governada por dois – num
tempo três – papas.
17) Ferrara-Florença (1437-1439) – Buscouse alcançar a reunificaçã o com
a Igreja do Oriente, mas, devido aos condicionamentos políticos –
Constantinopla necessitava da ajuda militar do Ocidente contra os turcos –
nã o foi aceito pelo povo e pelo clero bizantino. Em 1453 Constantinopla caiu
nas mã os dos turcos, terminando o Império Romano do Oriente.
18) Lateranense V (1512-1517) – Debateu-se a reforma da Igreja, assolada
pela corrupçã o em Roma e em muitas dioceses e mosteiros. As decisõ es
sobre a reforma foram ignoradas porque atingiam privilégios da Cú ria
romana e o papa estava mais preocupado com a política eclesiá stica. O final
do Concílio coincide com o início da pregaçã o reformadora de Martinho
Lutero.
Os Concílios da Era Moderna
19) Trento (1545-1563) – Os bispos deram uma resposta satisfató ria e
possível à s questõ es teoló gicas suscitadas pela Reforma protestante. Foi o
grande Concílio que iniciou a Contra Reforma, isto é, a verdadeira reforma
da vida interna da Igreja, salientando-se a missã o espiritual e pastoral dos
bispos e padres. Marcou a fisionomia da Igreja até nossos dias.
20) Vaticano I (1869-1870) – Convocado por Pio IX em meio aos ataques do
racionalismo,positivismo e socialismo, na iminência da conquista de Roma
que pô s fim aos Estados Pontifícios, afirmou a origem divina da Revelaçã o e
sancionou a infalibilidade papal em questõ es de fé e de moral, centralizando
o catolicismo na pessoa do Papa.
21) Vaticano II (1962-1965) – Convocado por Joã o XXIII e concluído por
Paulo VI, procurou responder aos grandes desafios postos à vida da Igreja
pela modernidade. Eminentemente pastoral, o Vaticano II deu à Igreja um
novo modo de olhar o mundo (ser solidá ria), os outros cristã os (ecumênica),
as outras religiõ es (dialogante). Igreja Povo de Deus, servidora do mundo e
da humanidade. Deu um grande impulso na renovaçã o da vida interna da
Igreja, dos estudos bíblicos e da liturgia.
Para Refletir