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APOSTILA DE ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO.-mesclado
APOSTILA DE ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO.-mesclado
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INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 3
REFERÊNCIAS. .................................................................................................................. 32
ANEXO A.
INTRODUÇÃO.
ECUMENISMO CRISTÃO.
Conforme vimos, a partir das origens gregas e da prática cristã nos primeiros
séculos, firmou-se um modo de conceber as relações humanas como uma busca
pela harmonização da terra, da comunidade e da casa.
O mundo habitado, vivido na diversidade dos dons, como diz o Apóstolo
Paulo (1Cor 13), é expressão ecumênica. As relações de amizade, a familiaridade
com o estrangeiro, a hospitalidade e o reconhecimento do outro são vivências cristãs
em toda a Ásia Menor, bem expressas nas Cartas do Apóstolo Pedro.
Em uma disposição etimológica Ecumenismo é: O processo de busca pela
união apesar das diferenças.
O termo ecumênico provém da palavra grega οἰκουμένη (oikouméne),
significa mundo habitado.
Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da
unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade
entre as religiões.
CONCILIOS ECUMENICOS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
Não sem polêmicas, o concílio foi aberto por Cirilo de Alexandria, pois os
representantes da Igreja de Antioquia ainda não tinham chegado, assim como os
representantes do papa.
O Patriarca Nestório, apesar de ter recebido três convocações para
comparecer, nunca se apresentou em Éfeso, sabedor da animosidade que os
habitantes da cidade nutriam contra ele. De fato, o Imperador teve que colocar à sua
disposição uma escolta armada temendo por sua segurança.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
Deste concilio não chegaram até nós atas ou outras fontes, o que limita muito
as possibilidades de compreender seu desenrolar.
Sabemos que foi aberto em 18 de março de 1223 e foi encerrado no inicio de
abril após tratar do difícil tema do episcopado. O concílio foi presidido pelo Papa
Calixto II e estiveram presentes um número indefinido de prelados de todo o
Ocidente.
11
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
Também participaram todos os abades gerais das ordens Cister e Cluny, dos
beneditinos e dos premonstratenses. Também não faltaram os Grão-Mestres do
Templo e dos Hospitalares.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
cerca de 150 bispos e por volta de 40 abades, além dos prelados. Na cerimônia,
como máxima autoridade civil, compareceu apenas o Delfim João II.
CONSEQUÊNCIAS.
O Concilio de Viena foi celebrado sob intensa pressão civil como a séculos
não se via, o que impediu que se desenvolvesse com toda a sua força e potencial.
Ademais, as três sessões que foram celebradas, simplesmente se aprovou o que
Clemente V já tinha apresentado precedentemente. As comissões e subcomissões,
por sua vez, trabalharam com mais liberdade e também com melhores resultados.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
Mesmo que Martinho V tenha aceitado a perda do poder do papado, ele não
deixou de trabalhar para restaurar a autoridade pontifícia, especialmente sua
vertente política e diplomática. Foi hábil e suficiente para manter as convocatórias de
concílios marcadas a Frequens, mas nãoa cessou de fortalecer e restaurar a Cúria
de Roma de modo que, tanto ele como seus sucessores, restauraram o papel do
papa como superior a conciliarismo.
As futuras bulas Dudum sacrum (1433), Moyses vir (1439), Etsi non
dubitamus (1441) recuperarão as prerrogativas apostólicas em detrimento das ideias
16
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
Os nomes dos pontífices (Paulo III, Júlio III, Marcelo II, Paulo IV e Pio IV),
assim como o do Imperador Carlos V (imperador desde 1519), já indicados, foram,
sem dúvida, protagonistas centrais do concilio. Da mesma forma que legados
pontifícios e teólogos como Reginaldo Pole, Crescêncio, Seripando, Simonneta,
18
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
O concilio foi aberto por Pio IX, que delegou a presidência do mesmo a
diversos cardeais. O grupo majoritário dos padres conciliares manifestou uma
atitude muito beligerante contra o liberalismo e com afã de dar o golpe definito noa
movimentos ideológicos que tinham combatido a Igreja com maior ou menor
intensidade durante o século XVIII (josefismo, galicismo, realismo e jurisdicionalismo
ilustrado).
CONSEQUÊNCIAS.
CELEBRAÇÃO DO CONCILIO.
CONSEQUÊNCIAS.
São 340 igrejas que hoje fazem parte do CMI, nos cinco continentes:
protestantes, patriarcados ortodoxos e igrejas orientais, bem como muitas
pentecostais e igrejas africanas independentes.
Poucos anos após o final da Segunda Guerra Mundial, o CMI foi constituído
em uma Assembleia (Amsterdã, 1948) que contava com a presença de
organizações e igrejas evangélicas de diversas denominações. Os tempos eram de
extrema barbárie contra a humanidade e havia de ser dada uma resposta cristã a
este mundo sem coração, dividido por motivos de etnias, classes, nacionalismos e
fundamentalismos religiosos. Era preciso expressar, claramente, o compromisso dos
cristãos com a justiça, a paz e a integridade da criação.
As Conferências ou Assembleias Gerais do CMI, convocadas em intervalos
de aproximadamente sete anos, foram marcos importantes para o avanço do
movimento ecumênico:
1) Amsterdã (Holanda, 1948): 351 delegados de 147 igrejas de 44
países reuniram-se, com o tema A desordem do homem e o
desígnio de Deus. Foi o início do CMI. Dois anos depois, o
21
1
Para saber mais sobre a Celebração do Centenário da Semana de Oração pela Unidade dos
Cristãos, acesse a notícia da CONIC disponível em:
<http://www.conic.org.br/index.php?system=news&news_ id=689&action=read>. Acesso em: 27 fev.
2012.
25
DIÁLOGO E ALTERIDADE
2
Texto extraído do caderno “DIALOGO ECUMÊNICO E INTER-RELIGIOSO” Claretiano, COELHO,
Antonio Salvador. Batatais, 2014.
27
O diabólico e o simbólico
As palavras diabólico e simbólico estão, por vezes, desgastadas.
A primeira, enquanto dimensão do caos criativo, ficou obscurecida pela
condenação histórica e persistente de tudo o que, sendo novo, podia desestabilizar
as certezas tranquilizantes. Assim, foram cerceadas as vertentes utópicas e
anuladas as capacidades críticas e as divergências criativas.
A segunda, enquanto dimensão harmônica e agregadora e convocação à
religação, foi perdendo seu potencial para a arrogância instrumental que desprezou
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Para Boff, a dimensão águia aponta para a busca de horizontes mais amplos,
enquanto a dimensão galinha nos remete ao cotidiano da vida. Ambas são
importantes para a completude do humano.
Além dessa abordagem, uma análise das raízes gregas desses termos pode
nos ajudar a compreender a dinâmica do nosso tempo e a urgência do diálogo.
Um dos maiores profetas brasileiros do diálogo foi Dom Hélder Câmara, que
certa vez afirmou:
Eu tenho fome e sede de paz. Dessa paz do Cristo que se apoia na
justiça. Eu tenho fome e sede de diálogo e é por isso que eu corro
por todos os lados de onde me acenam à procura do que pode
aproximar os homens em nome do essencial [...].
E falar em nome daqueles que são impedidos de fazê-lo (apud
BEOZZO, 2009, p. 3).
Para ele, a melhor maneira de ajudar os outros é lhes provar que são
capazes; é apoiar o voo sem tomar o lugar das asas; é ajudar a redescobrir a
dimensão águia que mora em cada um, é lutar pela dignidade do outro, pela
qualificação de seu projeto sem assimilação anulatória: "não são os pobres que
devem compartilhar minha esperança. Sou eu quem tenho que compartilhar a deles.
Eu aprendi muito daqueles que são chamados pobres, mas que são ricos do espírito
do Senhor".
[...] Toda religião deve voltar-se para sua própria tradição, para
oferecer à cultura dos humanos as riquezas até agora conservadas
em redomas fechadas. Nessa operação, alguns dados serão
modificados, outros enriquecidos com as contribuições de culturas
diferentes, outros ainda serão oferecidos em sua integridade às
outras religiões. Nenhuma religião pode renunciar a essa tarefa
universal porque todas parecem hoje invadidas por uma nostalgia de
projetos vislumbrados no passado e nunca realizados. Muitos
interpretam
31
REFERÊNCIAS.
ABADÍAS, David. Breve História dos Concilios Ecumênicos. Trad. Renato Adriano
Pezenti. Rio de Janeiro: Vozes, 2019.
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia de Referências Thompson. Compilada por Frank
Charles Thompson. 4ª Ed. E.U.A: Editora Vida, 1995.
KASPER, W. Que todos sejam um: o chamado à unidade hoje. São Paulo: Loyola,
2008.
ANEXO A.
3
Artigo extraído da Revista De Magistro de Filosofia.2018
43
RESUMO
Este artigo foi realizado para apresentar alguns aspectos sobre o ecumenismo
que é a relação da Igreja com os cristãos e alguns aspectos sobre o diálogo
inter-religioso. Baseado nos documentos do Concílio Vaticano II e nos
documentos do Magistério da Igreja o trabalho busca revelar os benefícios e os
malefícios do diálogo iniciado há muitos anos e hoje em dia está sendo cada
vez mais intensificado. A pesquisa resultou da combinação dos pensamentos
de vários autores e certa ênfase sobre os progressos ecumênicos no Brasil
através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A ênfase maior será no
ecumenismo e como consequência foi tratado o diálogo inter-religioso.
Palavras-chave: ecumenismo, diálogo inter-religioso, unidade, cristãos,
religiões.
INTRODUÇÃO
“Para que todos sejam um”(Jo 17, 11). Este é o apelo de Jesus na
Oração Sacerdotal, um fortíssimo chamado à unidade.
14
Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica de Anápolis; pós-graduado em
Docência Universitária pela Faculdade Católica de Anápolis; pós-graduando em Liturgia; pós-graduando
em Filosofia Clínica na Faculdade Católica de Anápolis; docente nas áreas de Filosofia e Teologia na
Faculdade Católica de Anápolis.
De Magistro de Filosofia – ano XI no. 23 – 2018
44
caminho muito árduo e desafiador para todos os cristãos de boa vontade que
tentam corresponder ao apelo de Jesus Cristo.
ECUMENISMO
ASPECTOS PRELIMINARES
Seu significado inicial era casa, habitação, ou seja, aqueles que faziam
parte da mesma Igreja, da mesma casa, por isso os Concílios foram chamados
ecumênicos, não porque tinham outros membros de outras igrejas, mas porque
reuniam todos da mesma Igreja. Ao longo dos anos o termo foi tomando novo
significado, passando de apenas geográfico para cultural-religioso e até político.
Não iremos inserir a evolução do conceito mas apenas o que significa nos dias
atuais. Eicher (2005) faz uma completa consideração sobre a evolução do
conceito ecumenismo.
Por isso, nas seitas onde o Batismo não é válido, nem podemos dizer
que há um diálogo ecumênico, pois falta o fundamento, e nós cristãos somos
unidos por meio dele, seja os que estão em comunhão com a Igreja, seja os
que não possuem a comunhão plena, mas mesmo assim todos os batizados
possuem certa comunhão com a Igreja, mesmo se não admitem ou não
aceitam.
e, desde a sua publicação, tem sido um guia para a ação ecumênica da Igreja
Católica e com base nele é que foram desenvolvidos todos os documentos
posteriores. De fato, a riqueza deste documento é muito grande e foi um marco
muito positivo para o desenvolvimento do diálogo ecumênico nos últimos anos.
O segundo capítulo trata do tema na prática. O que deve ser feito para
a renovação: conversão do coração, oração, conhecimento, formação e uma
verdadeira cooperação. Através destes pontos é que deve manifestar-se a
ação ecumênica da própria Igreja. Nos últimos anos tem-se feito muito
progresso nestes pontos, de forma especial no que concerne à oração. É
MAGISTÉRIO DA IGREJA
As Igrejas Orientais
A primeira separação que houve na Igreja foi no século V; por causa da
doutrina, os nestorianos e os monofisitas saíram da comunhão da Igreja, são
os chamados, de acordo com Bettencourt, heterodoxos.
O protestantismo tradicional
Apesar de existirem algumas seitas de cunho protestante ou que
popularmente são chamadas de 'igrejas protestantes”, é preciso caracterizar o
protestantismo tradicional separadamente, por causa das Igrejas cristãs que
são nelas incluídas e com as quais é possível fazer um diálogo ecumênico.
Sobre as Igrejas tradicionais podemos dizer que:
Alguns exemplos destas seitas nos dias atuais, podemos dizer que são
as igrejas pentecostais e neopentecostais como: Assembleia de Deus,
Congregação Cristã no Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja
Universal do Reino de Deus, Árvore da Vida, Adhonep, dentre outras várias,
até milhares de denominações, como falam BETTENCOURT e AQUINO.
15
Tradução nossa. Original: Las sectas fundamentalistas son grupos religiosos que insisten en que solo la
fe en Jesu Cristo salva y que la única base de la fe es la Sagrada Escritura, interpretada de manera
personal y fundamentalista, por lo tanto con exclusión de la Iglesia, y la insistencia en la proximidad del
fin del mundo y del juicio próximo.
De Magistro de Filosofia – ano XI no. 23 – 2018
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O ECUMENISMO NO BRASIL
O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
A Igreja procura unir a todos, pois Deus criou todos nós para sermos
irmãos, por isso ninguém é discriminado por ela. Importante é salientar que o
diálogo é guiado pelo amor à verdade, isto quer dizer que a Igreja não
comunga dos erros dos outros e não vela estes erros, mas quando se fala em
diálogo o que interessa é aquilo que une as religiões.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AQUINO, Filipe. Falsas doutrinas: seitas & religiões. São Paulo: Cléofas,2005.
BETTENCOURT, Estêvão Tavares. Crenças, religiões, igrejas & seitas: quem
são?. Santo André: Ed. O mensageiro de Santo Antônio,1999.
_____, Estêvão Tavares. Diálogo Ecumênico: temas controvertidos. Rio de
Janeiro: Edições Lumen Christi,1986.
BIBLIA SAGRADA. Tradução da CNBB, Edições CNBB e Editora Canção
Nova, Brasília: 2007.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. São Paulo: Editora Vozes e Edições
Loyola, 1993.
CONFERÊNCIA NACIONAL DO ESPICOPADO LATINO AMERICANO.
Documento de Aparecida. São Paulo: Edições CNBB-Paulus-Paulinas, 2007.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Guia ecumênico. São
Paulo: Paulus, 2003.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Texto Base da
Campanha da Fraternidade 2006. São Paulo: Editora Salesiana, 2006.
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Declaração Dominus
Iesus.<http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_c
on_cfaith_doc_20000806_dominus-iesus_po.html>, acesso em 20 de março
2015.
CONSEJO EPISCOPAL LANTINOAMERICANO. Conferencias Generales Del
Episcopado Latinoamericano, Rio de Janeiro, Medellin, Puebla, Santo
Domingo, Bogotá. CELAM, 1994.
CONSELHOS NACIONAL DAS IGREJAS CRISTÃS DO BRASIL. Texto Base
da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010. Brasília: Edições CNBB,
2010.
De Magistro de Filosofia – ano XI no. 23 – 2018
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