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INTRODUÇÃO GERAL
Ver como o Espírito Santo tem procurado guiar as pessoas através dos
séculos.
Ver como certas idéias novas que surgem e surgiram entre os ASD,
que nada mais são do que antigas soluções diversas vezes já apresentadas,
e não poucas vezes são heresias.
Ver o que as pessoas crêem sobre Cristo, e esclarecer problemas de
crença sobre a pessoa de Cristo.
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[b] Era visto como o Senhor do Céu, que aparecerá como Juiz dos
vivos e dos mortos.
Cristologia de Orígenes:
[1] O Logos, faz parte do mundo espiritual criado por Deus. O
Logos preexistiu eternamente de modo independente.
Disse: “Nunca houve tempo em que Ele não existisse”.
[c] O Modalismo nem faz juz à divindade de Jesus, pois diz que se
trata apenas de modo da revelação da divindade. Nem pode , ao
mesmo tempo, fazer justiça a usa humanidade, pois Jesus é um
modo de ser da divindade. Não se trata nem de outra pessoa divina
ou humana.
[2] O Filho não pode ser preexistente, sem começo, poios neste
caso seria irmão e não Filho de Deus. Houve um tempo em que
Ele não era, foi criado, quando Deus resolveu criar o homem, e
através dele, Filho, fomos criados.
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[3] O Filho veio a existir por um ato criador de Deus. para Ário,
Cristo é uma Criatura. Assim, o Filho tem começo. Houve um
tempo em que Ele não existia.
[3] Idolatria.
C – A Teologia e o Iluminismo
[e] Até esta época, a Igreja dirigia cada aspecto da vida do homem.
Toda universidade, sem exceção, na Europa, sempre começava
com a Teologia, que era a rainha das ciências. Neste período, se
alguém queria informação sobre qualquer questão, deveria primeiro
perguntar à Igreja, se fosse católico, ou à Bíblia, se fosse
protestante.
[b] Pelo fato do pecado ter acarretado uma separação entre Deus e
o homem, e com seus semelhantes, Deus enviou um Mediador
do homem na pessoa de Jesus, como portador do
conhecimento, cuja função é comunicar a consciência de Deus,
de modo vital e vitalizante. Esta consciência de Deus é comum
a todas as religiões, a despeito de suas diferenças doutrinárias.
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[1] Isto não significa que elas nunca possam ter diálogos entres
suas duas realidades.
[d] Para Ritschl, Jesus é divino porquê Ele pode fazer por nós
aquilo que só Deus poderia realizá-lo.
[b] Nesta época surge o Marxismo, que fez com que a Rússia
aumentasse de importância no cenário mundial.
[c] A Segunda edição desta sua obra (1922) foi reconhecida como o
início da nova escola teológica conhecida como Escola
Dialética, que em Barth é a busca mais profunda da verdade
com base no contraste fundamental entre eternidade e o tempo,
entre Deus e o homem. Para ele, neste contraste teológico, está
o tema da Bíblia. Contudo o divino implica a negação do
humano. Com isso ele nega a teologia natural, porque é
impossível o divino estar imanente na natureza humana.
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[a] Is 9:6 – Este verso faz parte de um contexto maior (vs. 2 e 7).
Ele ocupa o centro da mensagem. Esta perícope fala do fim de
uma era de sofrimento (trevas, região da sombra da morte,
jugo, vara que fere, opressor, botas de guerra e vestes
embebidas em sangue) e do início de uma nova era de
felicidade e paz ( resplandece grande luz, alegria, fim da
opressão e fim da guerra).
[1] Jo 8:23 – “Eu não sou deste mundo, eu sou de cima”. Nunca
ninguém fez tal declaração. Veio do reino superior.
[1] Jo 1:29 e 30. João Batista eram mais velho do que Jesus
seis meses. João, apesar disso, disse: “Porque já existia antes
de mim. Logo João Batista cria na preexistência de Cristo.
[e] Primogênito.
[4] Quando Deus diz: “Tu és Meu Filho, Eu hoje te gerei”, não é
uma referência à geração física por Deus em algum dia do
remoto passado. Não. Mas refere-se à coroação do rei, quando
o rei passa a ter uma nova relação com Deus, é neste
momento, da coroação, que ele é gerado por Deus.
[1] Jesus é Filho de Deus, não por uma causa genética, mas
porque Ele partilha da mesma natureza, da sua essência,
porque Ele é consubstancial com o Pai. Isto porque a idéia da
filiação envolve dizer que alguém partilha do caráter e atributos
do outro: filhos do trovão, filhos da iniqüidade, filhos da ira,
filhos da obediência. Do mesmo modo Cristo é Filho de Deus
porque é substancialmente igual ao Pai, assim como todo filho,
na natureza toda, o é.
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Alguns ASD pensam que sim outros não. No meu curso teológico tive
representantes das duas linhas: Bruno Steinweg, Elias Gomez e Dean
Davis.
[1] Por causa destes textos muitos vêem base bíblica para
ensinar a natureza humana de Cristo com tendência para o
pecado.
[a] 2Co 5:21. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado
por nós”.
[c] Jo 14:30 – “... aí vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem
em mim”. Satanás nada tinha em Jesus em relação ao pecado,
nem como ato, como origem, ou suas consequências na natureza
humana. Aceitamos que nada temos que ver com a culpa do
pecado de Adão. Contudo, não podemos deixar de reconhecer que
nossa propensão para o pecado, é uma conseqüência do pecado
na natureza do homem. É a fonte de onde começa o ato
pecaminoso. É a nossa irresistível vontade de pecar.
[1] Quando Cristo diz que não conheceu, não há, e nada tem
nele do pecado e seu originador, Ele está se referindo à
natureza, inclinação ou propensão ao pecado e não só ao ato
pecaminoso.
[2] Sendo que Ele veio como segundo Adão, Ele veio para lutar
contra na natureza moral em que Adão caiu, ou seja, natureza
sem propensão ao pecado. A comparação é feita com Adão, e
não com Moisés, Elias, Abraão ou qualquer outro, mas com
Adão. Ele é o segundo Adão.
[e] A Bíblia não está falando de duas idéias incongruentes entre si.
Mas de verdades que se completam e explicam. A ênfase na
natureza humana, não é para falar de Cristo como um homem com
propensão ao pecado, mas que recebeu uma natureza humana
real, enfraquecida pela lei da hereditariedade por 4000 anos. E que
apesar dessa desvantagem, sua natureza moral sem tendência
para o pecado, e sem poder contar com o perdão, saiu vitoriosa,
usando os mesmos recursos que nós precisamos para lutar contra
o pecado: o estudo da Escritura, a comunhão com Deus e o
testemunho. Sendo que o homem conta com a grande vantagem
de ter direito ao perdão.
D – As Tentações
[a] Pecado pode ser errar o alvo de Deus para sua vida. (
aJmartiva) ou ( aJmarthma).
[1] Ofensa.
[a] 1Pe 2:20-22 – Cristo é nosso exemplo não por ter sofrido, mas
porque sofreu sendo tentado. E assim, pode socorrer aos que
são tentados. Em Cristo a tentação é singular, porque o seu
sofrimento na tentação é vicário e messiânico.
[1] Para que a tentação seja real, o pecado tem que ser uma
possibilidade. Só na encruzilhada da opção e da decisão
livre é que a tentação tem sentido.
[c] Ele era um Ser santo (1Pe 3:18). Cristo é o Santo de Deus, Lc
1:35 e Jo 6:69, e como tal o pecado lhe era mais ofensivo e
agressivo do que ao pecador.
[e]Cristo foi “tentado em todas as coisas como nós” significa que foi
tentado na mesma base de toda tentação: confio em Deus
realmente, para esperar só nele, ou sou independente? A base
da tentação é a mesma: confiar em Deus ou em mim? Deus é o
Primeiro em todas as circunstâncias da minha vida? Esta é a
base da tentação. Foi neste ponto de rebeldia contra Deus, de
independência, falta de confiança que Adão foi tentado, nós e
Cristo. É neste sentido que Cristo foi tentado em tudo como
nós, a um nível muito mais intenso quanto mais intensa foi a
sua reação para não pecar.
1 Idem., p. 113.
73
1 Ibid., p. 113.
2 Teologia do Novo Testamento, Op. Cit., p. 148.
3 Idem., p. 162.
74
1
Loc Cit.
2
Leonhard Goppelt, Teologia do Novo Testamento, (Petrópolis, RJ: Editora
Sinoda/Vozes, 1976), p. 174.
75
“Se formos a Deus em fé, Ele nos receberá e nos dará força para
alcançarmos a perfeição...” MM, 1974, p. 283.
E – A Divindade de Cristo
Deus – Jo 1:1
Deus conosco – Mt 1:23
O Grande Deus – Tt 2:13
Deus bendito – Rm 9:5
Filho de Deus (cerca de 40 vezes)
O Verdadeiro Deus – 1Jo 5:20
Senhor (usado continuamente)
Senhor da Glória – 1Co 2:8
Rei da Glória – Sl 24:8-10
Maravilhoso – Is 9:6
Pai da Eternidade – Is 9:6
Verbo de Deus _ AP 19:13
Emanuel – Mt 1:23
Rei dos reis, Senhor dos senhores – Ap 19:16
[c] Jr 31:31 cf Hb 8 e 10