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Leciona a pagã doutrina trinitária que “Deus é um, mas, por um mistério, Deus
consiste em três Pessoas divinas e diferentes (o Pai, o Filho e o Espírito Santo),
cada qual inteiramente Deus. As três Pessoas são eternas e existem antes da
criação de todas as coisas; são três Pessoas distintas, com personalidades
distintas, trabalhando como uma”.
Surgiu a ideia da Trindade por meio dos cristãos (gentios), influenciados pelo
politeísmo da cultura greco-romana que refutava a existência de um único Ser
Supremo. Enquanto o povo de Israel foi fundado com bases no monoteísmo,
todas as demais nações sempre creram em várias divindades. Este paganismo
adentrou logo cedo no Cristianismo, que tentou conciliar dois pensamentos
totalmente opostos:
“... nem o Pai é o mesmo que o Filho, de forma que ambos sejam UM, e UM ou
OUTRO sejam ambos – uma opinião que os mais conceituados ‘monarquistas’
mantêm.” (Contra Práxeas, capítulo 10).
Interessante observar que Tertuliano reconhece que os monarquistas eram a
maioria dos crentes no século III:
No texto acima, fica claro que até o século III, quando Tertuliano escreveu a sua
obra, a maioria dos discípulos de Yahushua rejeitava a doutrina da Trindade,
que, de fato, somente começou a ser desenvolvida por Tertuliano.
“Ele [Práxeas] diz que o próprio Pai desceu até a virgem, foi Ele mesmo nascido
dela, Ele mesmo sofreu, de fato foi Ele mesmo Jesus Cristo.” (Contra Práxeas,
capítulo 1).
“Mas já que eles consideram os Dois [o Pai e o Filho] como sendo senão Um...”
(Contra Práxeas, capítulo 5).
Pensavam os antigos cristãos com toda propriedade que o ETERNO é um, uma
pessoa (prosopon), com três aspectos ou substâncias (hypostasis). Com os
Concílios do século IV, instituidores da pagã Doutrina da Trindade, houve uma
inversão da verdade em mentira: todos foram obrigados a crer, sob pena de
serem considerados hereges, que o ETERNO são três Pessoas (prosopa) com um
único aspecto ou substância (hypostasis). Infelizmente, o maligno e pagão
pensamento trinitário permanece até hoje no Cristianismo...